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Atenção: brinquedos sexuais podem ser pirateados e revelar informações
O governo britânico adverte que os brinquedos sexuais telecomandados podem ser pirateados e prejudicar os utilizadores. Segundo os britânicos, as sexnologias, como vibradores remotos, bullet, ovos vibradores, varinhas mágicas, etc., podem ser "hackeados".
Atenção às sexnologias com ligação remota
O governo britânico alertou para o facto de os brinquedos sexuais que utilizam Bluetooth poderem ser alvo de pirataria informática por parte de terceiros mal-intencionados. Estes vibradores são concebidos para permitir que um dispositivo seja utilizado num local enquanto é controlado por alguém noutro local.
Segundo uma investigação do Ministério da Ciência, Inovação e Tecnologia, os ciberataques podem também causar danos físicos, como o sobreaquecimento do aparelho.
Informações dos utilizadores podem se roubadas
Os danos também podem ser causados pela divulgação de informações pessoais sensíveis, como nomes, orientação sexual ou de género, listas de parceiros sexuais, informações sobre a utilização do dispositivo ou fotografias e vídeos íntimos. Estas informações podem ser acessíveis através das aplicações que controlam os dispositivos, diz a investigação.
A combinação de brinquedos sexuais e tecnologias tem múltiplas vulnerabilidades que demonstram uma “clara capacidade de infligir danos físicos e psicológicos a consumidores inconscientes”, diz a investigação.
As vulnerabilidades incluem a conetividade Bluetooth que liga o dispositivo a uma aplicação complementar.
A investigação acrescentou:
Os brinquedos sexuais ou ‘sexnologias’, a combinação de sexo e tecnologias, têm múltiplas vulnerabilidades e superfícies de ataque, demonstrando uma clara capacidade de infligir danos físicos e psicológicos a consumidores inconscientes.
As principais vulnerabilidades técnicas incluem a sua conetividade BLE [Bluetooth de baixa energia] que liga uma aplicação complementar ao dispositivo inteligente.
Muitas vezes, estas ligações não são encriptadas, o que as torna mais vulneráveis a ataques e/ou interceções de terceiros mal-intencionados.
As preocupações futuras giram em torno da realidade virtual e dos robots sexuais movidos a inteligência artificial, de acordo com a investigação.
As preocupações futuras com a sexologia giram cada vez mais em torno das capacidades da RV e dos robôs sexuais alimentados por IA, equipados com câmaras, microfones e análise de voz por IA, que terão de ser protegidos contra danos físicos e potenciais danos psicológicos.
Segundo afirma o documento.
Os brinquedos sexuais conectados, as femtech, diferentes aplicações, dispositivos e sensores que visam melhorar a saúde das mulheres, e os brinquedos inteligentes para crianças, estão entre os dispositivos que estão “sub-regulamentados e, por conseguinte, sub-seguros” e “recolhem dados excecionalmente sensíveis e, por conseguinte, representam um elevado risco de danos para os utilizadores, incluindo danos psicológicos”, acrescenta a investigação.
As vulnerabilidades dos brinquedos inteligentes para crianças incluem o emparelhamento de dispositivos sem autenticação, o que significa que qualquer pessoa num raio de ação com um dispositivo Bluetooth pode emparelhar um brinquedo para acionar um microfone ou uma câmara, afirma.
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Se deixarem de usar dispositivos inteligentes a coisa acaba! Quando digo inteligentes digo os que requerem acesso a internet ou bluetooth mesmo sendo opcional.
Se usarem um “dumb router ou phone” é igual, aplica-se as restantes coisa(s). As pessoas é que não entenderam que o risco é maior quando se esta ligado a internet?
Aprendam e saibam que o perigo é muito maior, mesmo que venha da TEMU, Shein (sim existe brinquedos lá desses), essas Apps que instalam dos chinocas e outros, são duvidosas e possivelmente não só recolhem dados pessoais vossos dentro da App como os vendem a empresas de marketing e big data. E ainda talvez vós roubem os contactos com as permissões que dão.
Aprendam a usar “Dumb Things” ísto aplica-se a routers, telemóveis se quiserem evitar mal maiores. Não previne a 100%, mas dificulta o processo. Um bom exemplo é um dumb router, menos chatices e menos “hackers e outras técnicas usadas por espiões” 😉
Todo e qualquer aparelho electrónico é suscetível de ser hackeado. Quer seja presencialmente ou remotamente no caso dos que têm acesso á internet.
No ano passada (há dois anos?) comprei um purificador de ar que daria para emparelhar com o telemóvel e monitorizar/programar através de app. Li e reli e não dizia grande coisa. Mas em promoção ficava mais barato que um “igual” sem funções smart, acabei por mandar vir. Qual não foi o meu espanto quando recebi e li no manual que afinal não se liga ao telemóvel. Liga-se ao wifi, enviada dados não sei para onde e podemos aceder a esse portal com uma app no telemóvel. Além disso, a certificação wifi não era das melhores. Estive quase para devolver e ficar com um dumb, mas ainda assim o preço compensava. Nunca o liguei a nada. Fica em modo burro que acaba por fazer o mesmo e só tenho de me lembrar de ativar o modo noite (trabalha mais lentamente e faz menos barulho).
Literalmente, ficam com a dita a arder ahaha.
Varinhas mágicas? Ovos vibradores? Bullet?
Que raio é isto?
Só conheço as varinhas mágicas e algo me diz que não são as que estou a pensar…