Portugal vai ter mais cabos submarinos internacionais de comunicação
Nas comunicações transoceânicas, grande parte dos dados entre Continentes, passa por cabos submarinos sendo que as ligações por satélite são usadas normalmente num segundo plano, especialmente pela questão da fiabilidade e largura de banda.
Os cabos submarinos têm um impacto até 500 milhões euros para Portugal e há informações que nos próximos três anos o nosso país venha a ter mais infraestruturas.
Cabos submarinos: Equiano da Google, 2África do Facebook, e Medusa da AFR-IX
O secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes, disse recentemente que, nos próximos três anos, está prevista a amarração de mais cabos submarinos internacionais em Portugal, e defendeu a necessidade de simplificar os procedimentos.
Segundo o governante...
A seguir ao [cabo submarino] EllaLink, há mais cabos submarinos internacionais a preparar a sua instalação em Portugal, nos próximos três anos: Equiano, da Google, 2África, do Facebook, e Medusa, da AFR-IX
Também estamos muito satisfeitos com os investimentos já assumidos para a instalação de Data Centers em Portugal, principalmente, o maior Data Center da Europa, alimentado por energia renovável, que será construído em Sines nos próximos anos, conhecido por Start Campus
De acordo com Hugo Santos Mendes, para manter esta tendência de investimentos, o Governo tem “de continuar a melhorar a competitividade” do país na área do digital.
Segundo um relatório, 59% dos cabos submarinos estão nas mãos de empresas privadas, enquanto “apenas” 20% desses cabos são estatais ou geridos pelos governos dos diferentes países. E é justamente esta percentagem que pode mudar nos próximos anos, uma vez que é crescente o interesse dos poderes de controlo e gestão destes cabos.
Há sites na internet que disponibilizam informações sobre latência, instalação dos próprios cabos, informações sobre quais os cabos mais distantes, como por exemplo o “SeaMeWe-3” que liga a Alemanha à Coreia do Sul numa distância de 35.000 Kms - veja aqui.
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Este artigo tem mais de um ano
É o tipo de investimento que faz sentido, tanto para entidades privadas como públicas.
Como tudo o que seja aproveitamento sustentável da nossa costa…
Impacto de 500 milhões? Gostava de saber como ele foi dar com esse número. Mas o que um par de cabos submarinos vai fazer para a economia portuguesa?
Por ti as coisas ainda funcionavam a sinais de fumo 😀
Vais ter de mudar o nick para “Marreta”…e bater com força na própria cabeça!
Vamos lá reduzir a velocidade ou acabar com a Internet uns dias e podemos ter uma ideia do impacto.
Empregos directos e indirectos através de construção e aquisições de bens e serviços, captação de investimento estrangeiro para serviços online, datacenter e cloud.
Não perceber isso é não perceber como funciona a economia nem o que envolvem as ligações submarinas intercontinentais.
“o “SeaMeWe-3” que liga a Alemanha à Coreia do Sul numa distância de 35.000 Kms”
Não é a Bélgica à Coreia do Sul? No mapa o ponto de partida é Bélgica, não Alemanha.
O ponto de amarração inicial é em Norden (Alemanha) depois segue para Ostend (Bélgica)…a “amarração” final é em Okinawa (Japão)!
E no entanto só existe 1 cabo submarino que liga os Açores ao continente Português que pertence ao MEO…
Os Açores ou a Madeira poderiam funcionar como hub de conexão entre vários cabos.
Existem 2 cabos que ligam os açores ao continente, sendo que um deles passa pela Madeira.
https://www.anacom.pt/streaming/Anel_CAM_Workshop_CEF2_versao_completa.pdf?contentId=1495884&field=ATTACHED_FILE
Dentro de pouco tempo a Madeira terá mais um cabo com ligação ao continete.
Atualmente está ou deveria estar em construção um novo cabo submarino, propriedade da IP Telecom para substituir o que é atualmente detido pela Meo (que foi construido quando esta era uma empresa pública)
E que hoje ainda chora porque não ganha aquilo que quer naquele cabo.
Depois digam que não precisam de submarinos…
Não precisam… há os navios que colocam os cabos e que fazem a sua reparação.
Os submarinos não conseguiriam fazer reparações… eu assumi que ele estivesse a falar de protecção