Mais uma! Yahoo vai despedir 20% da sua força de trabalho
Têm sido meses difíceis para os consumidores, mas também para as empresas. Uma a uma, vamos tomando conhecimento de novos cortes e reformulações na estratégia de negócio. Desta vez, a notícia chega da Yahoo, que anunciou o despedimento de 20% da sua força de trabalho, bem como a reorganização da estratégia publicitária.
O mundo está a viver uma altura complicada e não é apenas o bolso dos consumidores que está a pedir socorro. Afinal, as gigantes tecnológicas estão também a mostrar sinais de contenção, anunciando cortes e reformulações na abordagem. Neste caso, contudo, a mudança não está relacionada com os desafios económicos.
Recentemente, a Yahoo anunciou que vai despedir 20% da sua força de trabalho, dispensando 1.600 funcionários. De acordo com o Axios, esta reformulação faz parte de um plano de reestruturação promovido pelo CEO, Jim Lanzone. No final do dia de ontem (quinta-feira, 10 de fevereiro), a empresa terá dispensado 12% da sua mão-de-obra (1.000 funcionários). Os restantes 600 serão despedidos ao longo de um período de seis meses, que terá início no segundo semestre deste ano.
Contrariamente à tendência que temos vindo a conhecer, o CEO da Yahoo explicou, durante uma entrevista, que os despedimentos não estão relacionados com os desafios económicos. Por sua vez, estão a acontecer, na sequência de algumas mudanças estratégicas na área da publicidade. Segundo executivo, esta já não é rentável e está a sugar os recursos da empresa.
Embora a Yahoo tenha trabalhado as suas propostas de publicidade digital, de forma a impulsionar o seu negócio a ponto de competir com gigantes como a Google a Meta, a verdade é que os esforços estão a começar a esgotar-se. Por isso, o CEO explicou que, quando plano de despedimentos chegar ao fim, a Yahoo terá perdido 50% dos seus funcionários e, assim, conseguirá jogar ofensivamente em negócios que lhe dão, efetivamente, retorno.
A par dos cortes e do encerramento da plataforma Gemini, o executivo pretende investir numa outra chamada Yahoo Advertising, que permitirá que os clientes comprem anúncios para serem exibidos numa enorme rede de websites de terceiros e, dessa forma, gerar "milhares de milhões em receitas". No futuro, o objetivo passará por reforçar esta proposta através, possivelmente, da compra de outras empresas.
Este artigo tem mais de um ano
Infelizmente continua esta catadupa de despedimentos por todo o mundo.Mas é que é mesmo por todo o mundo.Isto tão cedo não vai melhorar,bem pelo contrário.Tem é tendência a agudizar-se muito mais.
A Yahoo é um gigante tecnológico? Há que tempos que é um anão.
Nenhum dos gigantes chegou a quotas de 20% dos despedimentos. A Disney, que é notícia de hoje, anda á volta dos 3%.
Ainda existe?
Ridículo é ver em rodapé na Sic Notícias ” Twitter desped 7000 desde que Musk chegou”, fazem manchete do que menos despediu só porque estava na narrativa actual do lixo media
O Twitter tem atualmente 7.500 empregados. Dizes que despediu 7.000 desde que Musk chegou – e achas pouco?!
Com estes números despediu quase metade!
A Amazon despediu 18.000 mas representou 1,3% dos empregados.
Não tem que se olhar só para o número de despedidos, mas também para a %.
Há um pessoal admirador de Musk e Trump que inventa qualquer coisa …
É… ficou com 500 funcionários…
Bem em relacao a yahoo confesso que pensava que ja nem existia. Bom tudo serve para continuarem com esta onda de informacao 1000 despedimentos ali, 3000 acola, e preciso e criarem um clima de medo as pessoas pensando que vai chegar a sua vez. Esta comunicacao social de facto tem um poder incrivel, mas so tem poder em relacao as pessoas de forma negativa nunca positiva. Podiam mudar o panorama actual ou nao ? Fazerem as pessoas mais felizes com noticias boas, nao so negativas. Afinal nem so de pao vive o Homem certo.
Importa as notícias serem factuais, a comunicação social não existe para por paninhos quentes, existe para relatar factos. Quem se incomoda com isso faz como muita boa gente que conheço, não vê ou lê noticias.
Vamos ver quando essas mesmas empresas voltarem a contratar se vai ser notícia
São pagos para serem assim