Amazon proíbe venda de 1 milhão de produtos que prometem curar o Covid-19
A Amazon deu um passo importante na defesa dos seus clientes. A loja online proibiu e barrou a venda de um milhão de produtos por estes alegarem falsamente curar ou prevenir o Coronavírus.
A notícia foi dada nesta quinta-feita e agora a Amazon.com junta-se ao Facebook no combate pela desinformação acerca do vírus.
A luta contra o Coronavírus está por todo o lado, seja na doença em si, o COVID-19, seja na proteção das pessoas contra práticas falsas e desinformação. Nesse sentido, esta semana o Facebook anunciou medidas mais apertadas e vai proibir todos os anúncios que prometam curar ou prevenir o Coronavírus.
Lamentavelmente, as últimas notícias dão conta que a epidemia já matou 2800 pessoas e infetou mais de 82 mil.
Amazon proíbe venda de 1 milhão de produtos que prometem curar o COVID-19
A Amazon.com junta-se também ao combate com mão pesada e proíbe a venda de um milhão de produtos na sua loja. Os produtos barrados prometiam, falsamente, curar ou prevenir o Coronavírus o que, consequentemente, poderia trazer problemas aos clientes.
Esta decisão, agora anunciada pela empresa, tem já sido posta em prática ao longo das últimas semanas.
Para além dos produtos, a Amazon removeu também dezenas de milhares de contratos com comerciantes, uma vez que se verificou prática ilegal nos preços. Assim, a plataforma analisou minuciosamente todos os produtos à venda relacionados com a saúde.
Preço das máscaras aumenta à medida que os casos surgem
Infelizmente há sempre quem se aproveite das 'desgraças' para obter algum lucro extra. Por exemplo, a Itália iniciou uma investigação após perceber que os preços do gel desinfetante e das máscaras de higiene aumentaram exponencialmente na Internet, após o vírus se propagar com maior intensidade no país.
Segundo a Reuters, ainda nesta quinta-feita um comerciante vendia um conjunto de 10 máscaras por 128 dólares, ou seja, cerca de 116 euros. Por sua vez, o El País indica que há quem esteja a vender máscaras a 1000 € pela Internet.
Quando se deu o surto, também a Alibaba denunciou 7 lojas que vendiam máscaras sem qualidade ou com preços inflacionados. Além destas, também os respiradores surgem com preços mais elevados do que o habitual.
A Amazon obriga a que as informações sobre os produtos sejam precisas, podendo retirar anúncios que prejudiquem a confiança do cliente.
Em comunicado, um porta-voz da Amazon afirma que:
Não há espaço a inflação de preços na Amazon.
A empresa explicou ainda que registou e analisou os picos de preços assim como falsas alegações, através de revisões automáticas e manuais.
Leia também:
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Reuters
Neste artigo: Amazon, coronavírus, Covid-19, mascaras, venda online
É tudo negocio
Reparei nisso ha 1 semana.. Packs de 50 mascaras que normalmente custam em 3 a 4 euros, a venda por 50 e 60 euros na Amazon.
E cá em Portugal vai ser igual ou pior. Está tudo esgotado à meses (e coitados dos que realmente precisam e se calhar vão ficar sem acesso as mesmas, porque nos hospitais ja se sabe deve ser tudo a ”desviar” o stock pago com os nossos impostos para levarem para casa, nas farmacias o que chegar fica para os farmacêuticos e amigos e por isso há meses que não temos em Portugal nem iremos ter máscaras tão depressa.
Faz uma pesquisa rápida pelo OLX e já vez pessoal a vender máscaras por preços exorbitantes.
O que falta são aquelas series do MacGyver na TV!!
Quais mascaras de hospital qual que!! Um paninho de cozinha florido a volta da boca e já esta!!
Note que a contribuir para isso, muitos chineses a viver em Portugal enviaram para China muitas máscaras. O que é natural, visto que por lá começou o problema e depressa as máscaras se esgotaram. Tentaram assim ajudar os familiares. Nem tudo foram compras de portugueses.
Mas nada disto é propriamente proibido e a Amazon é uma empresa fortemente capitalista.
Se há falta mascaras, por exemplo, devia ser o Estado a prevenir-se e encomendar muitas para distribuição gratuita ou de baixo preço.
…. não esquecer que toda a ação do Estado implica gasto de recursos derivados de Impostos e que até pode encomendar, mas com a procura não sei se o produtor privado os entrega.
Não esquecer que Portugal é um pais democrático apoiado num sistema económico neo-liberal ao contrario da China, uma ditadura apoiada num sistema económico comunista.