WindFloat Atlantic: Parque eólico flutuante já está a funcionar em Portugal
Lembram-se do WindFloat Atlantic, o primeiro parque eólico flutuante da Europa Continental que se encontra em Portugal? Segundo informações da EDP, este parque único está já totalmente operacional e a fornecer energia limpa à rede elétrica de Portugal.
As três unidades começam agora a injetar na rede elétrica nacional a energia produzida pelas suas turbinas de 8,4 MW, as maiores do mundo já instaladas numa plataforma flutuante.
Depois de ligado o cabo de alimentação que percorre os 20 quilómetros de distância que separam o parque eólico da estação instalada em Viana do Castelo, a construção do parque está completa, revela o comunicado da EDP.
WindFloat Atlantic tem capacidade total instalada de 25 MW
Dado que pode situar-se em águas muito profundas, o WindFloat é capaz de aceder a recursos energéticos em áreas marítimas muito vastas, respondendo a desafios sociais de relevo, como a transição para a energia limpa, a segurança da energia e as alterações climáticas. Ao mesmo tempo postos de trabalho, crescimento económico e oportunidades de investimento sustentável.
O WindFloat Atlantic tem uma capacidade total instalada de 25 MW e é o primeiro parque eólico flutuante semi-submersível do mundo. O equipamento vai ser capas de gerar energia suficiente para abastecer o equivalente a 60.000 utilizadores por ano, o que representa uma poupança de quase 1,1 milhões de toneladas de CO2.
Segundo a EDP, as vantagens desta tecnologia são, entre outras, o facto de a montagem ser feita em terra, de não ser necessário um navio de transporte específico para o seu reboque e de não depender de operações offshore complexas, associadas à instalação das estruturas fixas tradicionais. Estes fatores contribuem para reduzir as despesas associadas ao ciclo de vida e os riscos.
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Muito bom, faltou dizer que foi montado em Espanha e viajou até Viana do Castelo. A Escócia também já tem turbinas destas a funcionar.
Mas não temos material deste a ser feito em Portugal?
@terra ano30 Falso, esta foi montada em Portugal. Na Escócia têm outro tipo de turbina. Perdeste uma oportunidade de ficar calado.
Mas que mania de se acharem que são os maiores, tem-se visto.
Já agora a Escócia está a meses de atingir 100% energia verde e só vai atrasar, por culpa do Covid-19. Deve ser dos países da Europa que mais investe e se preocupa em mudar e sendo ele produtor de Petróleo. Nesta matéria Portugal devia seguir o exemplo, já que por causa de uma gravurinhas no fundo do rio deixaram de fazer a barragem em Foz Côa . Já para não falar que daqui a 10 anos vão querer água de reserva e não têm mas isso é outra estória.
A culpa é das gravuras no Vale do Coa. Obrigado anos 30 (do século passado)!
“Duas das plataformas foram fabricadas nos estaleiros de Setúbal. A ASM Industries, o maior produtor português de torres eólicas e fundações offshore, foi a empresa escolhida para fabricar e fornecer as duas plataformas. Já a terceira plataforma foi fabricada nos estaleiros de Avilés e Ferrol, em Espanha.” https://noctula.pt/projeto-windfloat-atlantic-primeiro-parque-eolico-maritimo-em-portugal/
E não, não são como as da Escócia porque estas são as turbinas maiores do mundo, como se lê no texto da notícia. Porque será que há portugueses que, sempre que outros portugueses constroem e produzem, correm a tentar denegrir e menosprezar? Deixo à reflexão.
“Depois de te ao cabo de alimentação”, falta ali qualquer coisa, não falta?
Quanto custaram as 3 eólicas? No site da EDP só falam no custo do projecto que andará pelos 100 milhões de euros (60 + 29,9 + 6): https://www.edp.com/pt-pt/inovacao/windfloat (capítulo fase de pré-comercialização)
Custos de investimento vs Despesa? Quem custeará o prejuízo?
Será prejuízo ou investimento? Será que investir nestas tecnologias não nos dará num futuro a médio prazo um retorno importante quer em emprego, quer em energia produzida?
Há vergonha de dizer que estão em Viana do Castelo? É que não tem k ser tudo lá para Marrocos (Lisboa)
O objetivo é expandir
Vergonha? Orgulho meu caro. E por isso está bem presente neste e nos artigos do mesmo tema.
@Pirata das cabernas Portugal só não progride mais por causa de pessoas com mentalidade pobre como a sua.
Trabalhasses tu tanto como eu para saberes o quanto eu ajudo isto a andar… Não sou dono de bancos.
Parabéns aos investidores, mas hoje havia mais uma boa notícia 😉 https://www.publico.pt/2020/07/29/local/noticia/ilha-berlenga-troca-diesel-energia-solar-tornase-100-sustentavel-1926212
As pessoas têm de ter noção que para já, este tipo de tecnologia não é rentável, mas é fundamental a sua implementação e investigação.
É importante para estudar da melhor forma, o impacto deste tipo de eólicas, tipo de plataformas, em ambiente agressivo, pois não são eólicas de offshore tradicional (as offshore estão praticamente pregadas ao fundo do mar, em zonas menos profundas, mais calmas, como as que existem no UK, Países Baixos, Escandinávia, etc), estas são plataformas que boiam e estão presas com uma “âncora”, em zonas mais fundas.
Cada máquina destas ficou em cerca de 25-28M€. Offshore normal faz-se por 1/3 desse valor. Onshore é muito mais barato, quase 1/8 do valor (ou +).
O custo da manutenção deste tipo de parques tem um grande impacto. Subestações, PTs no fundo do mar, aluguer de navios, helicópteros, por aí. A probabilidade de ser rentável é muito baixo, ou quase nulo.
Há um artigo no NYTimes que explica muito bem isto, e este projecto em especifico.
A Vestas é forte no Onshore.
A Siemens Gamesa é forte no offshore tradicional.
Digamos que para a EDP e parceiros, é uma boa montra de auto-promoção. Aliás, é o objectivo disto.