Uber regista queda trimestral de 1,8 mil milhões de dólares
A Uber foi mais uma das empresas prejudicadas pela pandemia da COVID-19. Isto, porque, com os clientes em casa e toda a restauração fechada, viu o seu público escassear. Assim, era previsível que a sua receita não fosse animadora.
Contudo, mesmo depois do desconfinamento, os resultados não são bons e a empresa está a sofrer um enorme abanão.
COVID-19 prejudicou a receita da Uber
A Uber perdeu, nos últimos seis meses, cerca de 1,8 mil milhões de dólares, tendo as receitas líquidas caído 29%, em comparação com o segundo trimestre de 2019. Ainda que as receitas da Uber Eats tenham crescido 162%, ao longo dos anos, esse valor não foi suficientemente relevante para compensar a queda.
A contabilização bruta da Uber, ou seja, a quantidade de dinheiro recolhido pela empresa antes de pagar aos motoristas, caiu 73%, de ano para ano. Ainda assim, representa uma ligeira melhoria, uma vez que no primeiro trimestre o setor caiu 80%, sendo óbvio o impacto da pandemia nas economias da empresa.
Contrariamente à queda no setor de transporte, na contabilização bruta no setor das entregas, a Uber Eats cresceu 113%, ao longo do ano. Isto, porque a empresa assistiu a uma crescente e regular procura pelo serviço de entrega ao domicílio.
“A crise da COVID transformou o serviço de entrega de um luxo para uma utilidade.”
Disse a CEO da Uber, Dara Khosrowshahi.
Problemas financeiros (anteriores à pandemia) da Uber
Apesar de não ter sido risonho, o segundo trimestre conseguiu superar o primeiro, que registou um prejuízo de 2,9 mil milhões de dólares.
A recuperação está claramente dependente da situação de saúde pública em qualquer área.
Explicou Khosrowshahi.
Além dos serviços que já detém, a Uber está a expandir as suas áreas de atuação, ou seja, está a explorar novas opções de entrega de alimentos, apostando na variedade e no maior alcance. Nesse sentido, tendo a COVID-19 prejudicado o negócio original, a empresa está a apostar no serviço de entrega de mercearia, na América Latina e no Canadá.
Apesar dos evidentes problemas provocados pela pandemia, a crise da Uber não é de agora. Por isso, os investidores têm exercido pressão sobre a empresa, para encontrar formas de registar lucros e de conter as despesas. Recorde-se que a Uber teve de despedir cerca de mil trabalhadores, no ano passado.
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Tenho uma dúvida… Alguma vez a UBER deu lucro?
A ela própria ou aos motoristas?
Não creio que seja 100% a pandemia e sim falta de administração. Exemplo no gerênciamento em relação a liberar entregas de comida a Uber drive pagando uma taxa de 2 euros a mais teve uma compensação aos motoristas de viaturas que ficaram sem viagem já que teve um aumento de pedidos de comida. Outra coisa é perder mais de 35% de faturamento dos maiores clientes McDonald’s para concorrente. Nos altos e baixos só sei que uma grande lição tiveram uber driver esta separado de Uber eats e foi isso que teve um aumento no faturamento. Só sei que a categoria foi uma das mais exposta como outras nessa pandemia e não tivemos nenhum apoio. É sim não esquecer a data de pagamento dos impostos
Ela perdeu esse dinheiro todo ou deixou de ganhar? São duas coisas diferentes…
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Como uma empresa de transportes que não tem gastos com veículos, combustíveis, manutenção e reparação, seguros dos veículos, nem mesmo gastos salariais pode ter prejuízo? Absurdo… Mentira, história mau contada.