Spotify junta-se à vaga de despedimentos em tecnológicas
As grandes empresas de tecnologia tem estado, uma por uma, a anunciar despedimentos de grande escala em várias divisões dos seus negócios. Google, Amazon, Microsoft são três dos grandes que vão dispensar milhares de funcionários.
O Spotify junta-se a este rol de demissões e vai despedir-se de 6% da sua força de trabalho.
A empresa Spotify anunciou que tem nos seus planos a demissão de 6% dos seus funcionários. Isto significa que são demitidas perto de 600 pessoas. Atualmente, emprega cerca de 9800 funcionários, um número de setembro de 2022, e prevê gastar cerca de 35 milhões a 45 milhões de euros em indemnizações relacionadas com esta medida.
A empresa que lidera os serviços de streaming de música e que é tão contestada pelos artistas e produtores pelas comissões pagas, junta-se assim à onda de despedimentos que assola as empresas de tecnologia.
Uma das baixas anunciadas é a da diretora de conteúdos e comercial do Spotify, Dawn Ostroff, com base nos reajustes que estão a ser feitos. Depois do anúncio de reestruturação da empresa, as ações tiveram um impacto imediato na pré-venda de mercado de 3,5%.
Também o Spotify está a ser vítima da diminuição da receita em publicidade e de toda a conjuntura socio-económica mundial, que também está a levar empresas como a Google, Microsoft e Amazon a dispensar os seus trabalhadores neste início do ano.
Uma onda de demissões sem fim à vista
A Alphabet, empresa que controla a gigante das pesquisas Google, está prestes a demitir cerca de 12.000 funcionários numa infinidade de divisões com efeito imediato. Do lado da Microsoft serão dispensados 11 mil funcionários que a própria empresa já veio lamentar, mas afirmar que são necessárias.
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Mais 600 pessoas a ficar sem trabalho,infelizmente.É o que eu digo,isto é como uma bola de neve e vai sempre aumentando.Este ano de 2023 vai ser péssimo a todos os níveis.Vai prepassar todos os níveis da sociedade,ninguém estará a salvo.
vai ser 2009 outra vez, nada de novo, tudo ciclico.
Quem está na área de TI com bons conhecimentos técnicos, experiência em boas empresas e um bom ordenado, garanto que não tem falta de trabalho.
Existe muita oferta de trabalho tanto cá como lá fora, por isso muitas dessas pessoas não vão ficar desempregadas muito tempo.
As vezes a empresa despedir até que não é mau, as vezes abre as portas para um maior crescimento.
saíram informações sobre 2022 sobre quem trocou de trabalho que em média aumentou o seu salário em 16% e quem manteve ficou-se nos 4% de aumentos.
existem áreas como IT onde até é possível mudar de emprego e ver aumentos de 50%.
só fica no mesmo sitio alguem mal pago quando é comodista.
Começou com espertalhão sul africano, e claro foi uma bola de neve.
Mas como protesto amanhã cancelo a minha assinatura e só regresso quando tiver a promo 3 messes por 1 eur. Vou subscrever o observador, vale a pena são pros
Virou moda…
É aproveitar que as outras estão a despedir para também despedir na minha empresa… é só mais uma.
Parece os automóveis quando uma grande marca anuncia um regresso às oficinas para corrigir um problema grave de repente todas as outras com problemas graves aproveitam e dizem também aos seus clientes o mesmo… aproveitando que já não as únicas a fazê-lo.
Sucedem-se os posts da vaga de despedimentos das tecnológicas.
Convinha dizer qual é total de pessoal para se perceber a proporção dos despedimentos. Aqui vai (dados de hoje do Google Finance):.
– Amazon: 1.554.000. Vai de despedir 18.000 pessoas (1,16%)
– Microsoft: 221.000. Vai despedir 10.000 pessoas (4,5%)
– Alphabet (Google): 186.724 (6,4%)
– Apple: 164.000 Despediu contratadores e em 2023 vai congelar contratações
– Spotify: 6.617 (um anão ao pé da outras). Vai despedir 600 pessoas (9,1%).
Comparando com há uma ano atrás, as grandes tecnológicas perderam grande parte do valor de mercado, o que traduz, numas mais do que outras, quebras significativas do volume de negócios. Face a isso surgem as restaurações e fecho de áreas de negócio menos rentáveis ou que dão prejuízo, com os consequentes despedimentos, por mais trágico que seja para os atingidos, pelo menos temporariamente.
Ainda assim, pela proporção dos despedimentos, não há uma catástrofe nas grandes tecnológicas a ler como o sinal para os restantes setores.
Agora, isto reforça um ambiente de pré-crise que não é justificado. Em Portugal, a taxa desemprego está fixa nos 6%, considerado pleno emprego – com baixas remunerações. E ao nível da Europa as previsões é que não haja recessão em 2023 (três trimestres seguidos de quebra do PIB). Sem dúvida quediminuirá a taxa de crescimento, mas continuará a ser positivo. Animem-se por*ra.
… restaurações => reestruturações (coisas do corretor automático).