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Estado pouparia 100 milhões/ano se optasse por Open Source

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Rodrigo Pedro says:

    Para alguns irem ao facebook serve perfeitamente

    • Paulo Jaime says:

      Amigo permita discordar de seu comentário , nota-se que não sabe do que fala ….
      Linux tem mais de 500 distribuições diferentes …. Microsoft vai entrar na 8ª….
      Caixa Mágica 18 por exemplo , distribuição Portuguesa baseada no Linux Ubuntu 12.04.1 LTS faz tudo o que o Windows faz e muito mais …. de borla …..
      Tem um centro de software com milhares de programas gratuitos que se instalam em poucos minutos .
      Autocad ? Photoshop ? Programs para imagem , audio e video profissional ? E não tens que te preocupar com limpezas e manutenção , desfragmentar discos ou preocupação com anti-vírus …..
      Linux é baseado em Unix , tal como o OSX da Apple …e é usado nas bolsas , aeroportos , aviões , centrais de mísseis balísticos , grandes multinacionais , comboios , navios , industria espacial e militar …. a nível de servidores quase ninguem usa windows , não falando nos tablets e Smartphones , com Android que é Linux…..
      não brinquemos com coisas sérias ….
      Windows além de caro , é instável e perigoso … só que as pessoas só se habituaram ao windows ….
      Linux é PEACE of Mind …. usar e esquecer …..

      • Cagamelo Voador says:

        Qualquer SO pode ser instável e perigoso. Não sou apologista de um ou outro SO, mas para o que é preciso fazer nestas organizações, admito que Open Source é mais barato, e serve perfeitamente, até porque a maior parte das pessoas, caso o PC esteja bem configurado, não tem acesso às componentes Core de um SO… por isso Open Source serve perfeitamente (e não por ser windows, ou os x, ou linux, ou whatever….).

      • Mário Cardoso says:

        Não percebi onde está a discordância de comentários!
        O que o amigo Rodrigo Pedro quis dizer é que para trabalho que os políticos fazem nos seus computadores (que é nenhum), tanto lhes faz ser Windows ou Linux.

      • Serva says:

        Paulo Jaime ,

        Curto e grosso , excelente o teu comentário , ainda existe infelizmente pessoas que estão muito mal informadas e depois dizem umas barbaridades como a do post que tu e muito bem respondeste , a Microsoft só tem uma vantagem que é para os Gamers de resto é mesmo um SO difícil de manter e muito instável como escreveste e bem .

        Aceita os meus sinceros cumprimentos

        Serva

        • António Pereira says:

          Windows tem uma vantagem, mas segundo o comentário anterior o Linux faz tudo?!

          Fiquei confuso …

          • Glink says:

            o windows tem jogos é a una vantagem apontada que é para os Gamers, e não por muito tempo, a valve esta a trazer o steam para linux

            e sim o linux faz tudo,
            espero que ja não esteja confuso…

        • Tretas says:

          Para quem não sabe…é difícil… Mas concerteza manter as 500 versões de Linux é mais fácil…As modas e os radicalismos andam de mão dadas por estas paragens!

      • Daniel says:

        Creio que o comentário do Rodrigo não ia tanto de encontro ás potencialidades do Linux mas sim ás funções de ALGUNS funcionários públicos.

        Concordo com esta mudança, embora duvide que isto vá avante devido aos interesses de alguns senhores.

        Quanto ao windows ser ou não instável, a meu ver se comparar-mos win XP ou win 7 com ubuntu ou outros do genero, parece-me que não ficam a dever um ao outro, tanto pode ser instável um como o outro (falo apenas pela minha experiência e conhecimento). A grande mais valia é mesmo a questão monetária a meu ver.

      • Samuel Gomes says:

        Ele estava mesmo era a referir-se a alguns políticos/função publica que pouco ou nada fazem e não às capacidades do SO em si…

        • Carlos says:

          Tens razão, os funcionários públicos não fazem nada.

          Já agora, se mal pergunto, quem são para ti os “funcionários públicos”?

          • Glink says:

            ele referia-se a ALGUNS, porque nem todos são trabalhadores, alia a maioria não o é…

          • Tretas says:

            O conhecimento do que é um Func. Público, defendido por alguns, pode ser equiparado ao que muitos aqui dizem quando falam de SO’s…ignorância total. O radicalismo é lixado…

      • Rui says:

        Sim, não brinquemos com coisas sérias… sérias demais! 1º quanto custa ao Estado essa mudança??? 300 empregos altamente qualificados custa quanto em ordenados por ano? E quais sãos os custos com o outsourcing? E com a gestão de mudança? E com, e com… Porventura os mesmos (ou mais) 100 milhões.

        Para se mudar (e haver razões para mudança) têm que se avaliar bem as realidades e ver o que isso verdadeiramente significa.

        O Estado é exímio em criar realidades duplicadas e custos multiplicados.

        Relembro o dinheiro que se gastou no Ministério da Justiça com um projecto Open Source ligado ao Caixa Mágica para os Tribunais… e que nunca nenhum profissional chegou a usar ou sequer ver (http://www.linius.pt/sections/home)

        Tenho sérias dúvidas nestas mudanças (que não são dúvidas necessariamente sobre a potencialidade do open source e de algumas vantagens).

        • K says:

          Instável? Qual foi o último Windows que usou? O 98?

        • Tretas says:

          Seria bom criarmos o grupo dos radicais anti-open source para equilibrarmos a balança. Este fundamentalismo anti Microsoft é tão premente que chega a ser doentio. Bastaler o documento que foi feito parao caso da tranquilidade para perceber que apenas se trata de uma patachada sem valor e rigor nenhum, que aproveita as modas das poupanças para vingar um conceito puramente académico. E quem quiser saber mais RTFM, comocostumavam dizer os “porreiraços” do linux, quando um gajo tinha um problema sério numa empresa, em vez de ajudarem… a memória é curta…mas não tanto…

      • Carlos says:

        “Linux tem mais de 500 distribuições diferentes”

        E é precisamente esse um dos problemas do Linux.

        Supõe que os tais hospitais da Dinamarca escolheram uma distribuição que daqui a um ano deixa de ter suporte porque quem a fez se aborreceu (e isso acontece, antes que alguém diga que não). Como é que fica?

        Do lado do Windows tens o XP que tem suporte garantido até 2014 e o 7 até 2020.

        Consegues perceber a diferença?

        • Serva says:

          Carlos ,

          O estado Português pode até mandar fazer uma distro Linux como se fosse ao alfaiate comprar um fato a medida é esse o significado de mais de 500 Distros o CERNE tem uma por exemplo .

          Sabes que ao nível Mundial todos os documentos são gravados no formato opensource e não no do da Microsoft , não imaginas ??? pois o código e aberto num caso e noutro está fechado as 7 chaves vez a diferença , no fundo estás mais aprisionado com uma aplicação SW que uma com código aberto que pode ser alterada ao seu belo prazer .

          Cumprimentos

          Serva

        • Glink says:

          e se os hopitais da Dinamarca fizeram uma distribuição própria?

          ja para não falar de que se um projecto for abandonado, a comunidade ou outra empresa poderá tomar conta…

          • Carlos says:

            “se um projecto for abandonado, a comunidade ou outra empresa poderá tomar conta”

            E se não tomar?

            “e se os hopitais da Dinamarca fizeram uma distribuição própria?”

            Isso talvez explique a relativamente pequena poupança que fizeram, pouco mais de 380 mil euros por hospital. Para teres uma ideia que quanto isso é, num hospital como o de Santa Maria isso é cerca de 0,08% do orçamento anual. Não é assim uma poupança tão grande, muito menos que justifique toda a disrupção que causa.

          • golias17 says:

            É esse tipo de pensamento que faz com que os cortes e poupanças sejam modem estão a ser qualquer poupança é boa independentemente do valor. Mas se acham que não ok.

            Se na nossa casa se nos pusermos a cortar despesas pequenas vai dar mais algum no final do mês. Imagina no estado que até torneios de golfe a antigos deputados.

            Os governos portugueses metem nojo.

            Comprimentos.

          • Glink says:

            ò carlos e se a MS se lembra de fechar, ou se a compram e descontinuam o Windows? e se o mundo acabar amanha?

            tens mais garantias no open source do que em empresas privadas pois se eles se lembrarem nada pode ser feito, mas em open source há forks e comunidades fantásticas e trabalhadoras…

          • Pedro Silva says:

            Sr Carlos. Uma poupança por muito pequena que seja é sempre justificável, mas acredito que há quem tenha muita preguiça ou não se queira dar ao trabalho para as fazer. Mas seja como for não nos podemos esquecer que os gestores, que por sinal são muito bem pagos, estão lá para as fazer. Caso não saiba, o trabalho do Gestor, é fazer com que a empresa chegue ao final do mês e tenha o máximo de receitas e o mínimo de despesas, sabendo que a diferença entre elas é o lucro/prejuízo. O sr diz que 380 mil é pouco e representa apenas 0.08% do orçamento do Santa Maria e que não vale apena. Sabe quantos doentes sem posses podiam tratar com esse dinheiro num ano? Se calhar não são assim tão poucos quanto isso. Pense nisso…

      • Carlos says:

        “a nível de servidores quase ninguem usa windows”

        Tens toda a razão.

        IDC: Windows dominates Linux in servers, not just the desktop – http://blogs.computerworld.com/15675/idc_windows_dominates_linux_in_servers_not_just_the_desktop (nota que estes números referem-se a instalações novas, não quota de mercado)

        Windows server market share approaching Unix – http://www.qqread.net/os/unix/j202011.html (este sim, refere-se a quota de mercado)

        • Pedro Pinto says:

          Isso dito assim não é verdade 🙂
          Há muitas instituições que têm servidores com Windows no seu parque informático….até porque facilita o conceito de dominio

          Pedro Pinto

        • Glink says:

          e os servidores das empresas tem de ser filtrados por servers untangle para que as viroses não os contagiem :/

          pois é completamente fiável o windows sem software extra para o proteger…

        • Linux Travolta says:

          Se pusessem metade dos “informaticos” que andam a fazer assistencia aos PC’s com windows (aka helpdesk) a desenvolver um Linux para melhor servir o nosso país, acredito que esse Linux rápidamente passava a ter muito mais vantagens que desvantagens em relação ao windows universal que compramos lá fora. Além da criação de postos de trabalho mais especialisados e possibilidade de vender trabalho e projectos para fora.

      • João Campos says:

        | faz tudo o que o Windows faz e muito mais

        Isto pura e simplesmente não é verdade. Há muitos programas exclusivos do Windows. O Software que usamos para a Contabilidade, só para dar um exemplo. E não é uma questão de haver ou não alternativas, que certamente que as há, mas este e muitos outros programas foram feitos especificamente para Windows. Infelizmente.

        • Serva says:

          João Capos ,

          Boa noite percebe uma coisa não é o Windows que faz é o software que está desenhado para a plataforma Windows são coisas distintas e é muito importante distinguir estas expressões que são ditas no nosso Português que é muito rico nas possibilidades de expressão , pura e simplesmente o que afirmas não tem pés nem cabeça .

          Cumprimentos

          Serva

      • Entubação Cósmica says:

        O que aconteceu aqui foi que o amigo Paulo Jaime não percebeu o comentário irónico do Rodrigo Pedro…Todos sabemos que metade dos palhaços que estão sentados naquela assembleia estão lá para passar o tempo…e se visse notícias via que muitos desses “mamões” que lá estão são apanhados em flagrante a passearem pelo facebook!

    • Manuel Moura says:

      Já por duas vezes criei um movimento no Portal do Governo alertando para os benefícios da utilização massiva do Open-Source em Portugal.
      Na segunda acabei por dar ordem de retirada da minha proposta porque houve um idiota (ou um conjunto de idiotas) que resolveu votar fraudulentamente em meia dúzia de movimentos (um deles o meu) subvertendo completamente a realidade das votações na altura.
      Lamentavelmente a equipa gestora do Portal não tratou o assunto como devia e fez-me perder a confiança no sistema levando-me à decisão acima referida.
      De qualquer forma continuo a apoiar acerrimamente a migração dos sistemas proprietários para o código aberto até porque a curva de aprendizagem dos sistemas open-source se alterou radicalmente (para muito melhor) nos últimos anos.

      • Serva says:

        Manuel Moura ,

        Existem muitos interesses é mais fácil ir aos bolsos da classe pobre e média através de impostos maciços que estão a mandar um País com 900 anos de história para o cano de esgoto do que ir ao bolso dos que fazem fugas de capitais e até têm depois amnistias como contrapartida de pequenas taxas , o que se passa no meu belo País é surreal , existem pessoas verdadeiramente a passar mal , a taxa de suicídios aumentou uma brutalidade as farmácias estão vazias , os reformados vêm-se na situação de optar entre comer ou comprar os medicamentos , é um desgoverno enorme , e ainda o que mais me irrita são o primeiro ministro o DR. RELVAS e o GASPAR que agora entrou no campo da sátira aonde vale tudo mesmo que o que ele esteja a dizer envie para a pobreza profunda mais uns milhares de Portugueses .

        Cumprimentos

        Serva

        • lmx says:

          Serva concordo plenamente…
          Só pelo teu comentario vejo que estas atento á realidade…
          caso de fuga ao fisco…Monte Branco

          muitos milhões teem entrado e saido e pagaram apenas 7.5%…e o mais grave…a nossa classe politica esta la muito bem representada…

          cmps

          • Serva says:

            LMX ,

            Boa tarde , nem mais por isso é que estes interesses não convém mexer muito , é uma vergonha para todos nós Portugueses , estive no estrangeiro , quando digo que sou Português as pessoas que não me conhecem de há muitos até me olham de lado , estes políticos são uma autentica palhaçada , mas vêm aos nossos bolsos todos os dia e ai de ti que não cumpras prazos os juros que te cobram são pornográficos , já quando este verão se atrasaram a devolver-me a quantia de IRS que todos os meses fica retida pelo estado , sendo que o dinheiro é meu já os juros foram nenhuns , não tinham dinheiro não pagaram , o cidadão não tem dinheiro vai penhoras e juros até mandar vir a mulher da fava rica , tudo está desequilibrado neste País a começar pela justiça , existe uma para os ricos e outra para o resto da manada .

            Aceita os meus sinceros cumprimentos

            Serva

    • Rodrigo Pedro says:

      Haja alguém que me tenha entendido… Sim referia-me ao trabalho dos politicos e não às potencialidades de cada SO. Eu conheço ambos e identifico as vantagens e desvantagens de cada um.

      • Jay says:

        É lamentável que por vezes o fanatismo seja de tal forma, que até parece “cegar” as pessoas!
        Neste caso em particular refiro-me ao Paulo Jaime que nem reparou que a critica era para os funcionários públicos e “afins”, e não pafa o software open source.

        Mas já agora deixo aqui a minha opinião sobre o assunto: sou um defensor do open source, de tal forma que uso sistemas Linux a nível particular. E como tal consigo ver as vantagens no nosso Estado investir mais no open source e menos em software proprietário (principalmente pelas questões financeiras apontadas no artigo).
        Agora dizer que o Windows não presta porque é instável e “perigoso”? É preciso ser-se muito fanático para proferir afirmações destas… Ou então não sabe o que está a dizer.

        O único problema do Windows é ser caro, porque de resto é um excelente SO e se falarmos do Windows 7, em nada fica atrás das principais distribuições Linux. Volto a dizer que uso Linux a título pessoal, porque gosto. Mas também uso Windows porque gosto.
        Eu não deixo que fanatismos me turvem a vista!

    • lmx says:

      Boas…
      deixa que te diga Rodrigo…se queres windows ou mac ou o que seja na tua maquina pessoal pagas do teu bolso…não me queiras obrigar a mim a ter que desembolsar dinheiro para termos um sistema que supostamente é publico, e que portanto não deve ser um sistema de esbanjamento e de empobrecimento do nosso pais…relegando os nossos profissionais para o desemprego…eu ate te dizia o que acho sobre isso, mas aqui não o faço!!

      cmps a todos

  2. Mário César says:

    Dúvido que o Lobbie da microsoft vá permitir tal coisa, se bem que já é um “sonho” meu de há já algum tempo. Para que optar por open source se podem ter os bolsos cheios?

    • mv says:

      o lobby da MSFT tb representa uns bons € de investimento em pt….

      • Glink says:

        o lobby representa um investimento nos bolsos dos políticos, e não em Portugal…

      • lmx says:

        os lobies da M$ deitam muitos engenheiros portugueses para o desemprego…pois como nos baseamos num sistema estrangeiro…além de empobrecer o pais, não cria postos de trabalho especializados!!!

        E a nivel de segurança é gravisso…perguntem a alemanha, frança, inglaterra, russia,etc se eles confiam os seus sistemas a Sistemas operativos extrangeiros…e depois fiquem admirados com a reposta …ou não.

        A tempos li um artigo que dizia que em media anualmente o estado gasta num aluno do ensino superior 10 mil euros ano…é uma média apenas(os EUA gastam cerca de 25 mil euros…).
        Mas este pessoal sai formado e não cria valor acrescentado…anda a brincar aos engenheiros com productos já feitos…nesse caso talvez não fosse boa ideia ter engenheiros…para quê??
        Claro que é preciso engenheiros para outras coisas , mas 50% do que é feito em Portugal ou mais até podia ser feito por pessoas apenas com especializações mais baratas e poderíamos colocar os Engenheiros, e por ai a fora, a criar valor acrescentado…que é isso que precisamos, e ao mesmo tempo guardando no Pais o dinheiro dos custos do software que faria circular a economia, em vez de o enviarmos para fora que é o que fazemos hoje…

        Com a politica actual, mata-mos a engenharia, não temos autonomia,logo também não exportamos, ficamos mais pobres, logo também não circula o dinheiro, pois como o mandamos para fora…simplesmente deixamos de o ter…e como não exportamos não conseguimos “gera-lo”!!

        cmps

    • rand says:

      O que é certo é que existem contratos que tem que ser cumpridos mas existe muito software abrangido por esses contratos que corre muito bem em WINE

      • lmx says:

        pois essa é outra…é que os contratos com algumas empresas são de certa forma ilegais…porque não passam num sistema imparcial de aprovação, porque esses mesmos contratos obrigam a VendorLockIn que é ilegal, mas que se torna legal pois é permitido pelos governantes…

        cmps

  3. Luís Miguel says:

    Não sei se pouparia… Suporte técnico, produtividade (bem esta última não é argumento… Falta de produtividade é o que … não falta)

    • Gonçalo says:

      Há muita falta de informação neste campo, eu também pensava que opensource é que era, até ver realmente como funciona o mercado e aposto que ainda vai custar mais caro! Só em suporte técnico e compatibilidade que os produtos microsoft tem incluido já no preço gastam mais de 100 Milhões 🙂 já para não falar nos problemas, mas só quem trabalha nesta àrea é que sabe! Aliás, já houve um país na Europa que tentou mudar e voltou atrás porque esta coisa do opensource a esta dimensão é uma fachada 🙂

      (com todo o respeito, opensource só para eu brincar em casa ou negócios pequenos. Vamos começar a ser realistas!)

      • nuno says:

        Goncalo, falta de informação parece que nao falta por ai, open source precisa de suporte tecnico como qualquer outro, a grande diferença é que esse valor pago era para gente portuguesa que paga impostos em portugal, windows alem de suporte precisa de licenças que vai para o exterior, dificil ver a diferença.

      • Serva says:

        Gonçalo ,

        Bom dia tens de fundamentar o que escreveste sobe pena de ser mais uma declaração de intenções do que outra coisa , significa que todos as empresas que já migraram para software open source são todos uns anormais a começar pelos cientistas do CERNE é isso que estás a afirmar ????

        Serva

        • KaPutnixZ says:

          Não comparem os conhecimentos informáticos e técnicos do pessoal do CERNE com 95% dos funcionários públicos..
          Isso é um erro tremendo..

          • Vouemigrarejavolto says:

            Erro tremendo são as barbaridades que por aqui se vomitam. Dizer que a administração publica se limita a políticos e à assembleia é um bom exemplo disso. Funcionários públicos são os professores dos nossos filhos, são os médicos e enfermeiros que os tratam na adversidade, por exemplo. Sao milhares de almas que dao o litro todos od dias para que nao haja lixo na rua ou que tenhamos agua nas torneiras. Gostaria de ver muitos destes críticos de bancada trabalhar na adm. Publica a ganhar 600 euros mês. Como se os maus funcionários estivessem todos na função publica. Ou nas empresas privadas não perdem tempo com facebook?

      • JN says:

        um exemplo entre muitos (até com maiores dimensões):
        indústria de pós produção cinematográfica – a Double Negative, Digital Domain, ILM, WETA Digital, entre muitas outras empresas, usam Linux. A Dneg tem 1000 funcionários a trabalhar com software de produção (desde a parte de conceito, desenvolvimento, 3D/CGI a composição digital). Estas empresas têm Linux exactamente para não terem custos desnecessários a nível de SO e mais importante, têm garantia que os softwares proprietários irão estar funcionais. Programas de topo como Autodesk Maya ou programas da Foundry, ex.: Nuke.

        Pessoalmente sou utilizador de OS X, no trabalho de Linux.

      • Paulo Jaime says:

        Bom Dia
        Permita-me discordar e peço-lhe que releia ( se é que leu ) a minha resposta ao 1º comentário , do Sr. Rodrigo Pedro .
        Como referi quase toda a actividade Aeroespacial , balística , bolsas , grandes multinacionais , bancos , telecomunicações móveis , aeroportos , comboios , aviões , etc etc e por aí fora , na sua maioria são geridos por Opensource Unix / Linux . Evidente que a nível de gestão de topo , também tem suporte técnico e nalguns casos pago . Mas tanto a nível de Sistema Operativo e a maioria dos programas que se podem usar nas mais variadas áreas ( Cientificas , Académicas , de lazer , artísticas , de produtividade , todo o software é gratuito . E depois a manutenção não se compara …… sabemos muito bem que na óptica do utilizador , a maioria nao sabe operar correctamente um computador , logo aí as frequentes chamadas de equipas técnicas externas ou não às empresas para corrigir erros , fazer manutenção do sistema , virus , limpezas , desfragmentações e os custos adicionais na compra de todos esses softwares que são pagos e nada baratos …. é tudo uma industria e não me surpreende que alguns dos comentários sejam feitos aqui porque de certa forma possam obter alguma conveniência . Conheço pequenos e grandes negócios geridos por Linux e com grande fiabilidade e segurança . coisa que o Windows além de vulnerável , é instável ….. É pouco provável encontrar servidor ou terminal Windows numa central nuclear ou lançamento de mísseis balísticos , ou gestão do tráfego aéreo , da sinalização transito rodoviário , ou até em Hollywood … esta é que é a realidade !!!! Usei 15 anos Windows e não sendo técnico T.I. faço tudo o que o windows faz e muito mais que isso e de borla e legal …..
        O resto são Lobbies do sistema financeiro e dos mercados .
        O resto é conversa para adormecer o povo , tal como os governos que dizem nao haver alternativas à situação do mundo , da Europa ou de Portugal …
        Veja-se o caso da Islandia …..

        • Serva says:

          Paulo Jaime ,

          Boa tarde , ao teu segundo excelente post , acrescento já agora a WEB que é toda assegurada por servidores Linux , ainda querem mais provas que a massificação a Microsoft não tem nada a ver com a sua fiabilidade , mas sim a circunstancias várias , mas sobretudo a uma pessoa que se chama Bill Gates que de parvo não tem nada , estes é que são os factos retratem-se e pensem só um bocadinho , existe muitas pessoas com o estigma que …..é pá é free não presta …. pois vejam mesmo na plataforma Windows quantas aplicações gratuitas não são a primeira escolha dos utilizadores .

          Mais uma vez os meus cumprimentos pela clareza como escreve Paulo Jaime .

          Serva

    • mv says:

      Sim é verdade.

      A questão do suporte é uma questão importante. E isso nunca custa 0.
      Há vários estudos que indicam que o TCO de produtos “free” acaba por ser na realidade mais elevado que o de software comercial.
      A decisão de usar software free ou software open source (que são coisas diferentes), não é uma decisão fácil nem evidente. Deve ser vista caso a caso e perceber qual o seu impacto.

      Uma questão diferente e essa sim já me parece evidente, é a forma como é feita a utilização das licenças e o número de licenças existentes.

      Em resumo parece-me que a decisão não deve ser “a partir de hoje é tudo open source”, deve analisada e tomada de acordo com cada necessidade.

    • Pedro MIranda says:

      Não percebo o teu ponto de vista

    • jponta says:

      Sublinho por baixo…
      Mas acho para aquilo que eles fazem (ir ao facebook e editar meia duzia de documentos (OpenOffice chega perfeitamente) e colocar no servidor) deve chegar e ainda sobrar!

      Abracos

    • R. Cardoso says:

      Trabalhei alguns anos numa empresa de desenvolvimento de software personalizado. Usavam sw open source na maioria dos projectos, e sw proprietário em alguns outros. Posso garantir que ao nível da produtividade, o open source é, pelo menos, tão eficaz, como o proprietário. Diria que até mais, na minha opinião, ao permitir a personalização a um nível que o sw proprietário não deixa. É uma questão de se conhecerem as aplicações/programas com que se trabalha.
      O problema verdadeiro aqui é a base sólida que a Microsoft tem em Portugal. Quantos protocolos foram assinados pelo Estado e instituições públicas com a Microsoft? Quantos parques tecnológicos foram abertos com apoios da MS? Quantas universidades têm parcerias com a MS? Enfim, gato que tem o rabo preso, não consegue fugir a quem o prende… Daí ver Universidades e Politécnicos a ensinarem C# em vez de Java, através de Visual Studio em vez de Eclipse ou Netbeans (meu preferido). Só existe um SW da MS para o qual não encontrei uma alternativa. Poderá surpreender alguns, mas trata-se do Publisher, pertencente ao Office. Se alguém souber de algum, indique-me por favor. De resto, Open Source sim, é urgente mudar e poupar.

      • Navyseal says:

        Scribus é a alternativa mais conhecida, existem outros menos conhecidos que podes explorar:

        Artstream
        PageStream
        Passepartout
        VivaDesigner

      • Serva says:

        Bom dia R. Cardoso ,

        Com os meus cumprimentos , é verdade o que dizes , mas numa altura em que os Portugueses através dos descontos para a segurança social também fizeram um acordo com o Estado Português e esse mesmo acordo pura e simplesmente não está a ser cumprido , eu pergunto , então são só as pessoas o chamado elo mais fraco que vê que os contratos com Estado não têm valor , será que somos nós cidadãos que temos que ser tratados como lixo ao ponto de o próprio sistema nacional de saúde provocar uma eutanásia involuntária por racionamento de medicamentos , vamos ter agora o SNS a fazer de Deus e de advogado do Diabo , eu penso que não os contratos com as empresas em altura de crise têm de ser obrigatoriamente revistos coisa que parece que este governo para além dos falhanços orçamentais e dos brutais aumentos de impostos ainda não conseguiu concretizar e parecia que estavam tão certos em campanha eleitoral aonde deveriam cortar .

        Cumprimentos

        Serva

        • R. Cardoso says:

          Pelo que entendi das suas palavras, concorda comigo! Quanto a quebrar contratos, há um problema. A MS não tem problemas em levar o Estado Português a tribunal, mas o Povo, esse, não o poderá fazer, pelo menos, indivíduo a indivíduo. Não há dinheiro para pão, quanto mais para custos judiciais! E o(s) Governo(s) sabe(m) disso.

        • Pedro MIranda says:

          Só o acordo para levarmos com nokias com windows phone é já de si um suicídio, o telemóvel não vende… A nokia tá em crise o windows (vá Microsoft) está a ter menos vendas e despejam aqui para este fim de mundo… enfim. Belo desastre em que estamos metidos

      • naodigo says:

        Sou eng informatico e posso dizer desde já que apesar da universidade onde me formei ter protocolos assinados com a MS uma grande parte da matéria lecionada era orientada a sistemas abertos.
        +
        Isso das universidades ensinarem C# em vez de java é mentira. As universidades ensinam TANTO C# como Java. E eu trabalhei tanto com Visual Studio para trabalhos como com Netbeans (tendo sidos os IDEs introduzidos durante as aulas).

        • Mário César says:

          Depende do estabelecimento de ensino. No meu caso aprendi C++/CLI (antes de mudarem para C#) e nunca ensinaram JAVA. É certo que eram mais as cadeiras voltadas para o Open Source.

          • Jorge says:

            Eu estudei na ESTG-IPLEIRIA e as linguagens\tecnologias que abordei ao longo do curso, e atenção passei sempre, foram: C,C#,Java,VB,php,javascript,html,asp,asm,sql,jsf,… poderei dizer que foi 50/50.

        • R. Cardoso says:

          Falei da experiência que tive, bem de muitas informações que recolhi acerca de outras universidades. Falei de forma genérica, existem sempre excepções. E ainda bem. Sim, poderia ter sido mais cauteloso e indicar que era genérico, mas não menti, pois passei por isso!

          • R. Cardoso says:

            Caro ‘naodigo’, já agora esclareça-me, por favor! Nessas universidades que refere, o formato dos documentos é livre, ou usam essencialmente DOCs e XLSs?

          • naodigo says:

            Compreendo.

            No que toca ao formato dos documentos (suponho que se refira a relatórios principalmente) já não era 50\50 nem tão pouco linear.

            Dependia de professor para professor.

            Alguns aceitavam desde documentos word, writer to open office e pdf. Já outros não eram assim tão flexíveis. Infelizmente neste caso variava.
            Nos casos menos flexíveis por acaso lembro me de ter 1 colega que uma vez contestou o facto de 1 professor não lhe aceitar o ficheiro em .odf . Não me recordo como acabou essa história mas pessoalmente sempre enviei em formato pdf sempre que possível para evitar confusões.

          • Glink says:

            uma Escola decente apenas aceita PDF que é um documento final e não editavel.

    • kekes says:

      Tambem me pergunto isso. A produtividade e o que eu qquestiono e she realmente poupariam ou nao. Mamoes ha em todo lado. E nao se ia deixar de dar a mama adoptando o open source.

      • R. Cardoso says:

        Pelo menos acabavam-se com os milhões de euros dos custos de licenciamento anual. Já não seria bom?

        • kekes says:

          E quanto gastarias noutras coisas? uhmmm pois simplesmente nao me fio nesse valores.

          • Mário César says:

            Mas actualmente, para além do custo do software, também se pagam “outras coisas”. Manutenção é ainda maior (virus, malwares e afins). Acredito que a “mão de obra” especializada em open source seja mais cara visto haver menos, mas isso mudaria quando o estado mudasse. Haveria mais empresas a fazer o mesmo serviço, logo o preço “deveria” baixar.

          • kekes says:

            O problema é que nunca se pedem esses serviços as empresas competitivas mas sim as que lhes dão garatias dos mais variados tipos e sendo assim não vão baixar os preços.

    • Shikai says:

      Concordo

      Na empresa onde trabalho tinhamos plataformas multimedia com LINUX e tivemos que mudar para Microsoft porque o suporte era dado por uma empresa externa e ficava mais caro do que a gestao interna.

      Open source nem sempre compensa.
      Acredito que o estado pouparia de forma directa… mas indirectamente acredito que só no suporte especializado e os custos da mudança seriam iguais a manter por exemplo o sistema Microsoft durante uns bons anos… sem esquecer que a nivel de suporte aos sistemas operativos simplesmente não existe nada como a Microsoft :p

      • R. Cardoso says:

        Em que te baseias para dares opiniões acerca de valores? Tens casos concretos de diferenças entre MS e outras empresas, no domínio da assistência, que queiras partilhar? É que não me parece que os custos anuais de licenciamento mais os custos de assistência fiquem mais baratos que dar formação ou contratar um técnico para o suporte de hardware/software Linux. Ou pagar inicialmente uma formação nessa área, a alguém dos quadros, reaproveitando alguém (em contra corrente à vaga de despedimentos…).

        • R. Cardoso says:

          Acrescento que existem várias empresas nacionais com know-how em formação em Linux e Open Source, que não me parece que pratiquem preços tão altos como a “grande” MS…

    • lmx says:

      não se trata apenas de poupar 100 milhoes,trata-se também de criar postos de trabalho qualificados para os investimentos que o estado faz no ensino superior, trata-se de trazer valor acrescentado ao pais, de autonomia, de fazer este dinheiro circular apenas dentro do nosso pais, e não o enviar para fora…
      Portugal esta num buraco enorme e os portugueses ainda não se aperceberam disso…
      a Nossa divida externa ja ultrapassa os 200 MIL MILHOES DE EUROS!!!
      É melhor começar a tocar a corneta, para a malta acordar!!!
      Já chega de empobrecimento, acho que esta na ora de começarmos de novo!!

      cmps

  4. Miguel Santos says:

    Pois, mas tal como no caso da Tranquilidade, estamos a comparar alhos com bugalhos. Este tipo de “estudos” pecam sempre por ser “short-sighted”… o que na verdade interessa no mundo do IT é uma coisa chamada TCO (Total Cost of Ownership). É bonito dizer que ao utilizar software livre se reduz a factura…obviamente que sim, se olharmos para os custos imediatos de aquisição de software. Já assisti a várias iniciativas deste género em vários países do mundo que mais cedo ou mais tarde vão abaixo porque se prova que afinal não é assim tão rentável, quando se olha para o que interessa que é o custo total ao longo do tempo de vida dos equipamentos e software.
    Uma das razões pela qual a Microsoft está tão enraizada no mundo business e nos governos, não é uma questão de lobby ou de Máfia como gostam muito de apregoar, mas sim pelo excelente nível de suporte técnico e a qualidade dos produtos (sim…eu disse qualidade, que heresia) que estão absolutamente preparados para o mundo empresarial. Questões como suporte, downtime, produtividade, interoperabilidade e formação dos utilizadores e quadros técnicos são temas que têm de ser contabilizados mas infelizmente olha-se sempre para isto numa perspectiva de “um é pago o outro é de graça”. As contas são mais complexas do que isso e pegando num pouco de sabedoria popular: “o barato sai caro”.

    • R. Cardoso says:

      Essa é a argumentação que há muito ouço, mas da qual continuo a discordar. Primeiro, porque se as universidades e até escolas secundárias, como já referi, não tivessem o rabo preso pela MS, ensinariam os alunos a usar SW livre. Eu usei, na Universidade, mas contra a corrente e por minha iniciativa. Só me dei bem, ganhei muito com isso, não perdi qualquer produtividade. E aprendi por mim, sem necessidade de formação externa (logo, sem custo financeiro). Não é difícil, basta querer…
      Protocolos existentes com a MS são uma espécie “legal” de lobbies ou máfia, sim! Basta pensar um pouco…
      Na maioria das aplicações e frameworks open source existem empresas por trás que prestam serviços técnicos pagos, para aquelas empresas que acham não terem capacidade interna para resolver eventuais questões que surjam. Mas, a experiência diz-me que, normalmente, os apoios das comunidades de utilizadores do Open Source é suficiente.
      Cada vez mais o software de gestão é criado em ambiente web based, logo basta haver um servidor a manter no ar a aplicação (servidores que são na sua maioria Linux, não Windows…), e os PCs clientes a acederem à aplicação via browser, como Firefox, Chrome, Opera, (…), e até Internet Explorer 8 ou 9. Excluí o IE 6 e até o 7, porque esses só dão dores de cabeça a quem programa web based. As suas falhas são mais que muitas (essencialmente o 6), apesar de serem produtos proprietários (lá se vai a tese do que aquilo que é proprietário é bom…). Com o SW web based e em Cloud, qualquer terminal Linux com um navegador web, será suficiente, não tem de se pagar para ter um Windows instalado…
      Os problemas para quem usa o OpenOffice ou LibreOffice, são, principalmente a sua fraca compatibilidade ao nível da apresentação visual dos trabalhos realizados. Isto porque os formatos livres de documentos, OD*, são (propositadamente, penso) mal “interpretados” pelos produtos MS. Mas se esses formatos livres fossem os usados pelos organismos públicos (Finanças, Seg Social, escolas em geral, Autarquias, etc.), esse problema não se punha!… Tão simples como isso.
      Quando poupar urge, porquê gastar milhões de euros em licenciamentos ANUAIS, quando o livre é mesmo LIVRE??!!!
      O que se poupa anualmente, não compensa uma pequena formação INICIAL, aos utilizadores menos experientes?

  5. BB says:

    Sem querer defender ninguem, o estado nao paga o mesmo que nos pagamos pelas licencas Microsoft e nesses 169milhoes a Microsoft nao estara sozinha de certeza.
    O custo de 300 colaboradores especializados tambem nao deve ser assim tao pouco quanto isso, se se falar num valor redondo de 1000€/mes sao 3,6 milhoes euros ao ano, so em vencimentos.

    • Pisca says:

      BB, consegue distinguir entre o que paga à Microsoft para ela ter lucros e distribuir dividentos, e o ter 300 pessoas com emprego a genhar dinheiro para subsistir e consumir nas suas necessidades básicas ?

      • BB says:

        Estou apenas a relacionar o titulo da noticia com a gestão ruinosa dos meus impostos que o estado faz questão de fazer e refazer.
        Obviamente que preferia ter 300 pessoas qualificadas a trabalhar e a pagar impostos. No entanto acusa-se aqui directamente a Microsoft sem saber sequer qual o peso da fatia nesses 169milhoes nem sequer contando com o retorno das dezenas de milhares de licenças que são anualmente atribuídas (indirectamente) gratuitamente aos estudantes universitários para os formar e virem um dia a ser um dos 300 colaboradores 😉

        • R. Cardoso says:

          Será que distribuir essas licenças aos estudantes universitários é mesmo bom? Ou será uma estratégia da MS, plantar para colher no futuro? Eu vejo é criar dependências aos produtos MS, para manter o ciclo vicioso que hoje existe! Que não atribuam essas licenças, pura e simplesmente! As alternativas existem, e é sobre elas que aqui estamos a falar precisamente! Distribuem MS Office gratuitamente, assim como Visual Studio, mas apenas ao nível académico! Quando os estudantes criam as suas empresas, ou vão trabalhar em empresas de outrém, vão dar preferência àquilo que usaram ao nível académico! Mais do mesmo! Mas aqui já não há ofertas de licenças!…

          • BB says:

            Claro que é um ciclo, que recomeça quando entras na vida profissional e precisas de garantir a tua sustentabilidade.
            Entre essa atitude da MS e a lavagem ao cérebro pro-linux que os profs de informática te dão na universidade venha o diabo e escolha.

        • lmx says:

          BB
          as licenças não são gratuitas, teem o objectivo de te ficiar, e alem disso quem paga sou eu tu, o manel da esquina todos nos contratos com o estado??
          Nem sequer penso que achas que é de borla??ou será mesmo que achas que empresas proprietarias te veem dar de borla??credo!!

          cmps

          • R. Cardoso says:

            O BB não leu os comentários todos, senão teria lido as minhas críticas às Universidades, e não referia lavagens ao cérebro pró-Linux… Existem lavagens sim, mas pró-MS…

  6. Dário says:

    Pois o problema do software é o mesmo problema de tudo neste país e em todos os países, é o lobby dos poderosos, e os dinheiros e vantagens que andam por baixo das mesas.

    Já agora, meio off-topic, alguém sabe pq é que só há 3 comentários, 4 com o meu, mas ali em cima diz “7 comentários”? Não é importante mas é curioso

  7. luis says:

    Não ia poupar não. Alguém iria mamar esse dinheiro para dar formação aos funcionários todos. Deixa estar como está. A próxima geração vai estar mais a vontade para mudar… sem formação.

    • Claudio says:

      Formação ? para jogar ao solitário é preciso formação ???

      Agora a sério só muda software, para ligar pc é igual só muda o aspecto do desktop e depois clicas no icone da aplicação usada para seja o que for…continuo sem perceber para quê formação…a unica confusão que possa existir é o desaparecimento do link do iExplorer…

    • R. Cardoso says:

      Formação? Essa tem muito que se lhe diga… Deram Magalhães aos miúdos, mas nunca foram necessários nas suas aulas… Tinham uma partição com Linux, que agradava inicialmente às crianças, mas depois ninguém os incentivava a usar. Voltavam ao Windows porque todos os irmãos usavam Windows e jogos “piratados”, que depressa infestavam os Magalhães com vírus e malware, que acabava por levar à formatação do disco, ou abandono do “brinquedo” (sim, porque material escolar é que não foi!…).
      Dão-se cursos no IEFP de formação em Windows e MS Office, não de Linux e OpenOffice…
      Não existem cursos para gestão documental digitalizada (como Alfresco CMS), o que levaria a poupança das empresas a outro patamar bem mais alto. Com este tipo de arquivo digital, pouparia-se em papel, tinteiros, impressoras, e, essencialmente em tempo de arquivo e pesquisa de documentos, pois estaria tudo à distância do “clique”. E não haveriam inundações, como a recente nos SEFs, a deitar por terra (ou à àgua) documentos em papel, com consequências inimagináveis. Nem filas de espera em hospitais, à espera que encontrassem e trouxessem os dossiers de um utente, como já me aconteceu… Nem tribunais, onde os juízes e outros perdem meses a saltar de arquivo em arquivo, em busca de documentos, para poderem chegar a veredictos finais! Depois dizem que a Justiça é lenta! Pois é, porque não tem os procedimentos que deveria ter, por inexistência de tecnologia que lhes permita ser céleres e ainda serem mais poupados!
      Enfim, lembro-me de tantos e tantos exemplos, que nem vale a pena enunciar…

      • Glink says:

        Concordo com tudo o que foi dito aqui.

        “O ser humano é o que acredita que é.” não sei se a frase é de alguém ou se acabei de a inventar, mas é o que eu acredito, e nós portugueses em conjunto acreditamos que nunca vamos longe, que não prestamos, que mudar só traz problemas e que é caro, que o que vem de fora é que é bom, etc…

        mas isso não é verdade, temos de começar a dar valor às nossas empresas e ao nosso potencial. temos visto alguns casos de sucesso a começar a aparecer, agora temos de nos inspirar neles para mudar o rumo do pais, se precisamos de começar por implementar soluções tecnológicas “made in” Portugal força nisso, temos de começar por algum lado.

        acabei por divagar um bocado, mas infelizmente para podermos implementar essas soluções tecnológicas nas instituições de relevo como R. Cardoso referiu é sempre preciso os nossos governantes mandarem e estamos presos às suas mentalidades e as pressões que recebem…

  8. Pisca says:

    E um bocadinho de historia sobre o assunto:

    A temática do open source já passou várias vezes pela Assembleia da República. Em Setembro de 2002, o BE apresentou o primeiro Projecto de Lei de utilização do software livre na AP, que entretanto foi chumbado. Na altura, o grupo contou com o apoio da ANSOL, Associação Portuguesa dedicada à defesa do Software Livre. Em 2004, foi a vez do PCP apresentar um conjunto de medidas sobre normas abertas, que resultou na aprovação de uma Resolução da AR que tinha como objectivos reduzir custos e dependência das multinacionais, abrir o código dos formatos de dados públicos e integrar o uso de software livre no ensino.

    O grupo do PCP voltou a lançar a discussão sobre a adopção de normas abertas, quando em 2007, apresentou o Projecto de Resolução com a iniciativa “Software Livre no Parlamento”. A proposta, que previa a disponibilização em formato aberto da informação e documentação publicada no site da Assembleia da República, permitindo aos deputados o acesso livre a todos os conteúdos, acabou por ser aprovada em Julho do mesmo ano. Em 2008, o partido comunista apresentou outro Projecto de Lei de adopção de normas abertas no Sistemas Informáticos do Estado, que serve de base à proposta apresentada em Setembro de 2010 e que estará em discussão na AR.

    Já em Julho deste ano, o BE manifestou preocupação com o assunto e defendeu a obrigatoriedade de utilização de software livre nos sistemas e equipamentos informáticos da AP, numa proposta que também estará em debate.

    A utilização de software livre no país conta com o apoio de duas associações ESOP e da ANSOL. Recentemente, a ESOP lançou um comunicado que revela o interesse de universidades e centros de investigação na implementação de normas abertas, como é o caso do Centro de Informática do Instituto Superior Técnico ou da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, entre outros.

    • lmx says:

      pois isso a gente ja sabe, mas e o que foi feito??
      isso é que era importante escrutinar.
      E quem ficou encarregado de fazer, tinha que colocar “a cabeça no cepo”!!

      cmps

  9. Serva says:

    Bom dia ,

    Estão a aguardar a moderação daí a discrepância o sistema conta que já existem ”N” comentários , mas como disse alguns aguardam a moderação .

    Quanto ao tema do artigo , é muito pertinente , o constante argumento da falta de produtividade e da assistência já foi largamente debatido e bem no artigo da Tranquilidade , passemos a frente , eu diria que a mudança até poderia ser progressiva e feita com inteligência , bastava começar por substituir o Office pelo Libre Office que as poupanças já seriam enormes e aqui não existia qualquer problema de produtividade , digam-me lá para quê que um professor de ensino secundário precisa do Office da Microsoft , ou na grande maioria dos Deptºs de estado , no Ministério das finanças que existissem algumas pessoas que o tivessem acho razoável agora em todos os organismos acho uma estupidez , veja-se o caso da Policia , para fazer uma participação qual a necessidade de ter o Office da Microsoft .

    Claro que o ideal seria fazer como existe na empresa Tranquilidade as aplicações estão em ambiente WEB logo se está instalado um Linux ou em Microsoft é completamente indiferente quando hoje o Linux atingiu uma estabilidade reconhecida por todos e necessita de maquinas com menos recursos isto também significaria uma poupança para o estado na renovação do seu parque de maquinas .

    Um outra questão que é muito pertinente prende-se com o poder produzir software em Portugal através de software com código livre que daria certamente um impulso a este sector que ainda por cima é de valor acrescentado alto , esta até seria uma mais valia que ultrapassaria em muito os ganhos com custos de licenças e blá , blá .

    Resumindo , ontem já era tarde para se tomar este tipo de medidas , numa altura em que se corta o fundo de desemprego para valores abaixo dos 400 € em que se pede tanta austeridade aos Portugueses quer nos impostos directos quer nos indirectos , esta medida seria a mais lógica para quem 3 dedos de testa .

    Nota : eu sei que existem por exemplo notas internas da PSP a dizerem para lavarem os carros com agua da chuva vejam ao ponto que isto chegou , por isso acho ridículo sequer hesitar em tomar estas medidas .

    Cumprimentos

    Serva

    • nuno says:

      Um outra questão que é muito pertinente prende-se com o poder produzir software em Portugal através de software com código livre que daria certamente um impulso a este sector que ainda por cima é de valor acrescentado alto , esta até seria uma mais valia que ultrapassaria em muito os ganhos com custos de licenças e blá , blá .

      Este é o verdadeiro problema, estamos sempre a espera do esta, e então nos não mudados para melhor porque, essas empresas recebiam o mesmo pelo que produziam com menos custos.

      • Serva says:

        Nuno ,

        Bom dia não compreendeste o que escrevi ao produzir software com código livre a medida , estas empresas certamente seriam reconhecidas quer internamente quer no exterior podendo ser até um factor de exportação de software made in Portugal , e como é evidente isso seria uma mais valia para a criação de emprego e para o reconhecimento do nosso País como tendo experiência reconhecida nesta área .

        Existe um conceito lato no sector empresarial Mundial que se chama ”MARCA” o que é que isto significa , por exemplo , mesmo que não seja verdade quando queres encontrar um produto de muito boa qualidade tentas primeiro empresas Alemãs , noutros sectores por exemplo nos mármores era a Itália até a pouco tempo no Design Itália e França o mesmo para a moda , no calçado e nos vinhos Portugal está a levantar a cabeça e a sua MARCA está a subir no ranking , até a poucos anos quando se pensava em vinhos de qualidade só se pensava em França , não sei se te esclareci , mas no fundo nesta área tecnológica até não íamos começar do zero , já existem muitas empresas algumas delas sediadas em Braga que já dão cartas , o que se pretende é que os políticos Portugueses definam uma estratégia para Portugal , a que está a ser seguida de transformar Portugal na China da Europa não me parece que tenha muito futuro .

        Aceita os meus sinceros cumprimentos

        Serva

    • kekes says:

      Não considero o OpenOffice uma alternativa viável. Usei linux diariamente e unicamente durante anos mas tive que mudar. Necessitava de productividade. Sempre que guardava um ficheiro perdia a configuração. A minha namorada só usa Linux e quando tem que escrever algum documento rouba-me o portátil pois esta farta de perder horas a reformatar coisas. Usou uma vez e disse que isso sim não dava dores de cabeça. O office da MS tem muitas coisas avançadas okay mas ao menos as básicas também faz bem e isso e fundamental.

      • Serva says:

        Kekes desculpa , a quanto tempo é que não fazes actualizações do Libre Office , não estamos a falar do Open Office que está praticamente descontinuado pela Oracle , o que escreves já não é verdade a muitos anos e com vantagens enormes para o Libre Office que te abre todos os documentos sem desformatar que venham nos formatos da suite da Microsoft , eu uso todos os dias por isso acredita que não é verdade o que escreveste , mais desde o Libre Office podes quardar o ficheiro que estavas em fazer em Write que é o equivalente do Word directamente para PDF , ou se preferires gravar o documento nos formatos da suite da Microsoft , diria que mais versatilidade é difícil , o que me podes ainda colocar é que ao nível de macros na folha de calculo não esteja ao nível de um Excell isso dou de barato , mas quantos utilizadores necessitam destas funções avançadas é disso que falo .

        Cumprimentos

        Serva

        • kekes says:

          É o habito, desculpa, queria dizer Libreoffice, que herdou quase todos os problemas do OpenOffice. Eu nao uso LibreOffice faz meio ano, quando desisti de problemas atrás de problemas.
          Falo de um simples documento Word, quando tens formatações rigidas para apresentar e precisas de portabilidade sofres IMENSO com o facto de sempre que fechas o documento e voltas a abrir esta desformatado. Eu testei guardar nos mais variados formatos pois concordo que nao leia perfeitamente .doc y .docx, mas quando não lê BEM .odf… acabou. Mesmo em PDF por vezes nao guardava como eu tinha guardado, coisa que o Word actualmente não tenho problemas, e mesmo assim necesito de poder editar os documentos facilmente nao posso guardar tudo em PDF.
          O que tu falas e usar o Word para tarefas basicas, ai concordo contigo mas para isso quase tens o bloco de notas.
          Lamentavelmente nao ha alternativas viaveis para o Office da MS que é super completo, super productivo e de super facil uso.
          Para ja nao falar das outras ferramentas alem do writer que é super complicado fazer coisas que fazes simplesmente no Office. Ha que ser productivo não regredir e ser menos productivo.

          • R. Cardoso says:

            Se as instituições públicas usassem, e solicitassem aos particulares e empresas, documentos em formatos livres, esses problemas de compatibilidade acabariam. Usariam todos o mesmo. De forma completamente legal! E o LibreOffice é muito fácil de usar. Diria até que os seus menus me parecem bem mais intuitivos que os dos novos MS Office (mas é a minha opinião).

          • Serva says:

            Kekes ,

            Experimenta agora o Libre Office faz o download da versão Windows são cerca de 160 MB instala e depois diz-me alguma coisa .

            Cumprimentos

            Serva

          • kekes says:

            Não preciso. Vi faz 1 semana como destruia todo o trabalho de uma tarde inteira no PC da minha namorada e ela usou os tais “formatos libres” e a versão mais recente.
            E em termos de facilidade o da MS é superior, ela tinha usado apenas o 2007 a muitos anos atrás e encontrou e fez coisas em metade do tempo no 2010 ficando super contente com o resultado que até disse que estava a pensar mudar de Linux e tudo.

            Eu adoro linux tenho um servidor domestico a correr-lo mas ha que dizer que para o dia a dia não ha melhor que Windows, so o tempo que poupo a fazer algumas coisas vale o dinheiro.

          • lmx says:

            kekes…tu es mesmo um homem azarado…até os pdfs que são documentos finais ficam alterados…é caso para dizer “e esta hein?!”
            não sei o que andas te a fazer mas dever ter “curtido no PC” a grande lol.

            cmps

  10. Miguel Ribeiro says:

    Se não estou em erro, o WordPress conta todos os comentários, ate os que aguardam por moderação

  11. nuno says:

    Ora aqui está um assunto que nos afeta a todos diretamente.

    Isto é um pequeno exemplo das verdadeiras gorduras do estado que ninguém tem coragem de falar.

    Estes valores arrisco-me a dizer que ficam aquem da realidade, porque se o estado tivesse a coragem de mudar para open source, alem do valor diretamente poupado em licenças, incentivava as empresas a fazer o mesmo.

    E não venham com qualquer tipo de desculpa, porque todos ficavamos a ganhar, mesmo os produtores de software e os técnicos de assistência informática, porque a produção e alteração e assistência tinha que ser dada.

    Se temos uma opção grátis equivalente ou mesmo melhor gratis é preciso coragem para dar o passo.

    Só quem não paga impostos é que não ou ganha diretamente com este tipo de contratos é que não quer mudar.

    Cumprimentos a todos.

    • Serva says:

      Nuno ,

      O problema é que estes nossos governantes quando se fala em cortar gorduras do estado estão é de facto a falar em despedir pessoas criando novos encargos para o estado com subsídios de desemprego e pondo em causa a estabilidade da segurança social Portuguesa , ora o que se falava na altura da campanha eleitoral era uma coisa completamente diferente essas gorduras implicavam a reestruturação do estado como um todo e a redução de pessoal só deveria ser uma pequena parte desta reestruturação , infelizmente temos os governantes que temos .

      Serva

    • Ryan says:

      Um implementação destas acho que ia dar emprego a “muitos amigos”

      • R. Cardoso says:

        Tal como está, já vais dando emprego a “muitos amigos” também! E alguns deles, que nem de Portugal são… Mas já pensaste nos custos de licenciamento anual que se poupariam? Esses não vão para amigos nenhuns…

  12. Paulo Jaime says:

    Bom Dia
    De 13 comentários anunciados acima , só consigo ver na página 5 …
    Ontem postei comentário ( em resposta ao ao Sr. Rodrigo Pedro , que se encontra ainda publicado acima em 1º) que gostaria de mostrar a um amigo e não consigo aceder … Alguém me explica como fazer ?
    Me parece que o retiraram por enaltecer as possibilidades e qualidades do Linux e a sua gratuicidade …..
    Não quero ser levado a pensar que o pplware esteja a praticar censura em favorecimento de grupos económicos ou visões restrictas do Mundo informáctico….
    Obrigado
    Paulo Silva

    • Claudio says:

      Mania da perseguição ? sabes que quem modera este site também vai à casa de banho. almoçar, dormir,…..e o teu comentário já está visivel 😉

  13. Paulo Jaime says:

    As minhas desculpas ao pplware …. efectivamente na visionava o meu comentário resposta ao Sr. Rodrigo Pedro ( 1º comentário )
    Ao enviar alerta e crítica ao pplware , acabou por aparecer vários comentários ocultos , incluindo o meu …..
    Pretendo por isso reparar a injustiça do meu comentário ….
    Atentamente
    Paulo Jaime Silva

  14. Pedro Lopes says:

    Pelo menos esses milhões não iam para fora, ficavam cá!
    Se para o governo a economia nacional fosse importante, a alteração para Software Open Source iria criar novas oportuninades de negocio, e o dinheirinho ficava cá.

  15. Ricardo says:

    Nem tudo opensource nem tudo pago. penso que deve ser encontrado um ponto de equilibrio e que a longo prazo deve retornar o investimento feito. O grande problema no estado não em cortar com este tipo de coisas, mas sim em tornarem mais produtivos. Não se percebe porque motivo qualquer assunto que um cidadão tenha de tratar com o estado demore tanto tempo. Para alem, disso o nosso grande problema e que a justiça não funciona, não me venham com tretas que é preciso pagar mais impostos. O que é preciso e colocar a justiça a funcionar e condenar e obrigar a pagar 10 vezes o que roubaram ao pais.

    Se a nossa justiça funciona-se a nossa classe politica já tinha sido extinta, e teriamos uma verdadeira democrácia, em vez destas “ditadura”, imposta pelos politicos portugueses e pela união Europeia.

    • Pisca says:

      Importa-se de explicar como ????

    • lmx says:

      pois é sabes que o maior roubo ao estado português que do meu ponto de vista se chama traição á pátria e que deveria ser julgado com pena de morte pela gravidade é o BPN…10 mil milhoes de euros…não vejo os infractores presosvejo sim uma cor da nossa praça politica envolvida e com desejos gritantes de abafar o caso…é a minha opinião, mas eles também não nos provam o contrario!!!10 mil milhoes de euros…muito individuo anda a viver as nossas custas num caso descarado.

      cmps

      • Serva says:

        LMX ,

        Boa tarde e já agora a criarem a miséria aos nossos cidadãos que ficam com cada vez menos dinheiro ao fim do mês para organizarem a sua vida e fazer face aos custos fixos de uma família normal , casa , agua , gás , electricidade , saúde e alimentação é o básico para quem tem filhos há que acrescentar custos dos manuais escolares mais o custo dos transportes que eu também deveria ter incluído como o básico .

        Este caso do BPN é algo muito escabroso com contornos mafiosos e que já custou aos contribuintes Portugueses o custo de 8 pontes sobre o rio tejo , o que se vê são cortes na saúde no ensino , nos subsídios de desemprego e abonos de família , cortes nas pensões , baixa de salários , diminuição dos escalões de IRS , e depois para contrastar com tudo isto , tudo está a subir de preço desde o pão aos transportes , electricidade e Agua bens essenciais , não escrevo mais nada porque não é o local apropriado , mas a que ter uma grande cara de pau para se estar a governar da forma mais repugnante possível , fazendo-me lembrar uma qualquer ditadura aonde as pessoas não contam , é o que todos estamos a sentir .

        Cumprimentos

        Serva

        • lmx says:

          Serva
          completamente de acordo.
          É animalesco pensar que temos um governo que tem a lata de oferecer soluções á crise como cortar nas necessidades básicas, coisa que deveria ser até proibido colocar este tipo de cortes como opção,eles são animais, mas supostamente pertenceriam a Raça Humana, neste caso não.
          Eles que criaram esta situação poderiam resolve-la cortando nos seus salários milionário…

          cmps

  16. Rui Pt. says:

    Já tinha lido nformações sobre esse estudo, mas esqueceram-se de um pormenor importante no meido de tanta poupança e emprego:

    Com quantos tachos isso acabaria? E isso sim, é o cerne da questão. 😉

  17. Nelson N. says:

    Sou a favor do OpenSource, em ambientes empresariais em que se possa utilizar o sistema linux, e em digamos “ambiente controlado”, isto quer dizer que tem uma equipa técnica presente. o Caso da Tranquilidade, é um ambiente controlado.

    Eu não acho que o Estado tenha um ambiente controlado, e mudar para Linux, seria um enorme prejuizo, nao pelo software em si, mas pelas horas e horas de formação, e desenvolvimento. No entanto, devido á falta de melhores soluções ao Office, as pessoas não mudam. O uso do Office prende-se mais pela retro-compatibilidade e estar em “sintonia” entre departamentos. Só pelo facto do Excel (exemplo)ter passado a ser salvo em .xlsx por defeito, tiveram que fazer actualizações. Isto não é problema de software, mas sim de Mentalidades. Existe este “monopolio” de formatos, assim que o OpenOffice ganhar mais popularidade, a MS Office, acaba por lançar um novo formato e volta tudo a estaca zero.OpenSource sim, mas em ambientes controlados.

    • Serva says:

      Nelson N.

      Estás a ver é nestes pequenos pormenores que eu por vezes fico surpreendido , passar um atestado de incompetência a toda a gente , quando na verdade com o Libre Office até pode ficar predefinido qual o formato em que estes ficheiros são salvos , para quem mud por exemplo do Office XP para o 2007 foi um salto enorme na forma de interagir e não vi que esse factor tenha criado qualquer problema de produtividade persistente , talvez perturbações de 1 semana ou nem isso , não vejo que seja por aí que nos deveremos posicionar , vou dar um exemplo a multinacional Americana Lincoln Electric uso em todo o mundo o Libre Office e sabes uma coisa hoje são praticamente os únicos a fabricar eléctrodos no Mundo , nos últimos anos têm vindo a fazer aquisições de empresas ao ponto de quase não existir concorrência e diz-me tu sff aonde é que esta empresa perde competitividade , pelo contrario pouca uns milhões em centenas e e centenas de postos de trabalho por esse Mundo fora , hoje tens alternativas muito credíveis até para o Outlook que nalguns casos com a restrição do tamanho do PST acaba por estoirar e lá ficas sem os emails de anos , as pessoas tendem a esquecer que nenhum software mesmo a suite da Microsoft que considero a melhor aplicação que a Microsoft produz é perfeita longe disso , mesmo no office 2003 lembro-me muitas vezes de erros no Word e depois das tentativas de recuperação do documento que nem sempre eram bem sucedidas , portanto há que acalmar as aguas e definir uma estratégia para Portugal e se essa estratégia passar pelas áreas tecnológicas tanto melhor , temos gente muito capaz não nos subestimemos esse também é um dos nossos males não nos sabemos vender , quem conhece as praias do Sul de Espanha que todos os anos recebem só em 15 dias mais turistas que o Algarve recebe numa época de verão completa e faz a comparação das praias é de arrancar os cabelos como é que somos tão inaptos a vender a nossa MARCA , e quem diz este sector diz outros sectores o que foi feito no Golfe pode ser clonado para muitas e muitas áreas é só pararem as cunhas para os boys ocuparem os lugares que dã alguns € e colocar nesses lugares pessoas inteligentes e que tenham uma visão do futuro , as empresas e os Países numa economia como a que temos actualmente têm de pensar a 10 anos é o que faz a Siemmens já tem tudo estruturado para os próximos 10 anos , em vez de se andar a fazer reuniões com powerpoints da treta nas empresas façam-nos mas para compreender as tendências qual será o rumo do nosso País e aonde queremos estar daqui a 10 anos é disso que se trata , e como é evidente aqui não falo só no tema deste artigo mas já era um principio .

      Aceitem os meus sinceros cumprimentos

      Serva

    • R. Cardoso says:

      Como tu mesmo disseste, Nelson N., mesmo em produtos MS acaba sempre por haver necessidade de efectuar upgrades de versões, devido aos avanços tecnológicos, quer em hardware, quer em software. Muitas vezes pela própria necessidade de substituição de material obsoleto, como computadores antigos. Ora, isto leva a despesas na aquisição dos novos produtos de licença proprietária (paga), fora os já tantas vezes referidos custos de licenciamento anual… Tudo isto seria evitado… Na migração do VB6 para o Dot Net vai uma longa distância e uma enorme dor de cabeça, por exemplo. Diferenças na execução de macros Excel (VBA), levam a resultados inesperados quando se muda de versão… Problemas de compatibilidade existem, mesmo entre produtos MS!

  18. Ricardo Vieira says:

    Ora bem, criaria 300 novos empregos… mas quanto destruiria?

    E vocês pensam que pelo facto se o software ser gratuito e opensource que não custa dinheiro também?

    Mais uma noticia para encher chouriços!

    • Vítor M. says:

      Estás errado, se fosse para encher chouriços tu não comentavas, esta notícia não seria tão importante para ti que te levasse a comentar.

      tens a tua razão, pois o software “gratuito” tem custos de produção e de implementação e ninguém trabalha de borla para o estado e mais, como já foi referidos, o facto de retirar algumas empresas da esfera nacional, traria mais desvantagens (directamente mais desemprego e indirectamente menos apoios a instituições terceiras) que lucros.

      Mas há um limite e esse limite deve ser monitorizado, no entanto, como temos visto, existem a gravitar em volta do erário público, muitas empresas parasitas que ao longo dos anos vemos que fizeram, trabalhos inúteis. Em muitos casos justificava-se a aplicação de muito software gratuito/open source.

      É sempre bom levantar a questão, pensa nisso!

      • Ryan says:

        Tenho de concordar que há um limite. O limite intolerável de nos irem aos bolsos constantemente quando os negócios são feitos para serem mediáticos em vez de serem feitos para beneficiar o Estado e os Portugueses.

    • Ivo Ferreira says:

      Sabes que o windows e office não são produzidos em Portugal não sabes? mas o linux pode ser (ou não)dependendo da escolha da distribuição, logo, aqui já podemos sair a ganhar, quanto ao suporte, provavelmente não haveria assim tanta criação de emprego, ia haver a transição das equipas de suporte de windows para linux.

      Nos post anteriores falam também da formação necessária… mas que raio, sabem que também dão formação dos programas da microsoft ou acham que nas licenças incluem a formação?! É óbvio que a mudança sai cara, se calhar no primeiro ano em custos directos 200 milhões não chegam mas no 2º ou no 3º ano já estaremos a forrar dinheiro.

      Agora o que acontece é que ainda assim um gasto de 200 milhões ou mais nas empresas Portuguesas fica mais barato do que 100 milhões numa estrangeira, mais ainda se considerarmos o potencial para exportar software ao aumentarmos a procura interna.

  19. Eduardo Silva says:

    Que avance. Eu já migrei para Linux há muito tempo, embora na empresa onde trabalhe impere o XP, que é bem capaz de ter em todo o país 2000 a 3000 terminais, pagando 7000€ de licenças anuais, o que dá a módica quantia de 14 000 000 a 21 000 000 de euros anuais. Isto só para a Microsoft e Oracle.
    Com o meu Linux em casa, consigo abrir o mail exchange da minha empresa, tanto no browser como no thunderbird.

  20. David says:

    Não percebo porque tem que ser um ou outro, a ler estes comentários dá ideia que não trabalham na area. porque não ter um ambiente misto? nao gasto licenciamento com webservers, app servers, mas no que toca a exchange e AD fico com o windows. sou administrador de uma empresa com 500 utilizadores e para mim não é tão linear a escolha de um ou outro. há que balancear, pensar, investigar e tomar a melhores opções para a organização em questão. acho que se trocasse o office 2010 pelo openoffice a productividade caía nos 1ºs meses, mas o backend é diferente, o utilizador final não nota e continua tudo a dar 100% a trabalhar naquilo que conhece.

  21. Ryan says:

    Por uma questão filosófico-romântica eu diria que apostar no OpenSource é de apoiar. No momento em que o Estado não sabe onde há-de cair morto diria que é preciso demasiada cautela e ver se todo o processo é viável.
    Há variáveis a ter em conta. Não só o software, como referido, tem de ser pago a quem o produz como a sua implementação. E na implementação as horas de treinos que terão de ser, etc etc Tudo isto requer mais custos.
    A ideia do OpenSource parece ser boa quando uma instituição aparece de raiz. Acredito que talvez algum dinheiro possa ser poupado ao implementar um sistema em Linux. E as compatibilidades com aplicações que só tem versões para Windows? Tudo muito bonito “porque é barato ou grátis” mas na pratica verão que afinal para uma instituição chamada Estado as coisas serão um pouco diferentes.

    • Serva says:

      O Libre Office não é pago a ninguém é fazeres o download que existem versões para as 3 plataformas Microsoft , Mac e Linux e por favor não falem mais no Open Office que está praticamente descontinuado , a comunidade que desenvolvia o Open incompatibilizou-se com a Oracle e está a desenvolver desde então o Libre Office .

      Cumprimentos

      Serva

  22. Rui Costa says:

    Continuo a ver, sempre que se fala de mudanças para Open Source os mais diversos disparates.
    Fala-se aqui na criação de 300 empregos, eu discordo, poderia até ser perda de empregos. Alguém se esqueceu que muitas das instituições que necessitariam de um técnico de Linux são as mesmas que hoje já têm um técnico a dar suporte em Windows. A curto prazo, durante a transição poderiam até criar mais um emprego, mantendo os dois técnicos mas a longo prazo voltariam a necessitar apenas de um.

    Alguém disse “para quê que um professor de ensino secundário precisa do Office da Microsoft”. Notoriamente não conhece o ensino secundário nem o que se lecciona no ensino secundário e, mesmo não sendo professor, posso afirmar que em diversos casos os professores precisam mesmo deste Office. Mas mesmo que não precisassem, tendo em conta que a maioria dos professores executa grande parte do seu trabalho de computador em casa, com equipamentos seus e software adquirido por eles ou pirata, então esse software não entra nas contas do Estado.

    Alguém deu a entender também que tendo em conta o pouco que os funcionários públicos fazem não necessitam do Office da MS. Mais uma vez estamos a generalizar e mais uma vez se revela o total desconhecimento do que é a função pública. Funcionários públicos há muitos, professores, engenheiros civis, técnicos de informática, programadores, economistas, contabilistas – podia continuar a lista – e nem todos executam apenas funções genéricas ou de atendimento ao balcão e nem todos trabalham ao mesmo ritmo. A maior parte do tempo desperdiçado pelos funcionários públicos deriva dos próprios processos, que ora não estão bem definidos ora são demasiado burocráticos, da falta de formação e outras tantas questões que regra geral em nada estão relacionadas com trabalhar pouco ou trabalhar devagar.

    Mais uma vez, isto teria de ser uma transição progressiva e baseada num planeamento muito bem elaborado. Alguém contabilizou por exemplo o custo da migração para plataformas não Windows das “mil e uma” aplicações que o estado tem e para as quais não existem alternativas dado estarmos a falar de soluções desenvolvidas à medida para esta ou aquela instituição? Claro, poderiam ser substituídas por outras soluções, também desenvolvidas à medida, em plataforma Web por exemplo, mas isso também tem custos e bem altos.

    Resumindo, até eu que sou a favor da adopção sempre que possível de software free e/ou open source, considero este estudo da Lusa no mínimo superficial.
    Quando o nosso “querido estado” decidir abraçar esta causa terá de o fazer com muita cautela. Possivelmente terá de actuar instituição a instituição, eventualmente começando pelos equipamentos/postos de trabalho de funções mais genéricas e sempre com análises fundamentadas do software necessário para o desempenho das funções. Mais uma vez, até eu estou a ser superficial, dada a dimensão e a complexidade desta transição.

    • Glink says:

      é obvio que uma transição desta dimensão tinha de ser muito bem estudada, planeada e executada, ja para não dizer que a implementação não era de um dia para o outro tinha de ser executada ao longo de um determinado tempo.

    • Serva says:

      Rui Costa ,

      Bom dia , fui eu que falei nos professores do ensino secundário e com isto não quis de forma alguma desprezar o trabalho destes técnicos que tanto têm sido mal tratados , a minha questão é outra o que é que fazes no secundário com o Office que não possas fazer com o Libre Office é essa a questão que coloco , como é evidente existem áreas diferenciadas que dependem de aplicações que só correm em plataforma Windows e esses teriam de ser mantidos , o que eu defendo como disse já é de uma verdadeira reestruturação do sector publico para que recursos financeiros não sejam consumidos aonde mais falta fazem , como por exemplo nas refeições escolares , é disto que falo .

      Depois só mais um apontamento , isto para o comentário acerca dos postos de trabalho no sector do help desk , tal como está escrito dá-me a sensação que esperava que este argumento viesse de todos os lados menos de alguém que está ligado a área tecnológica , deixa-me dizer-te que apesar de tudo não fico muito surpreendido por referencias que tenho de aonde trabalho enfim parece-me muita preguiça mental , mas quem sou eu para opinar , alguém do sector que se pronuncie .

      Cumprimentos

      Serva

      • Rui Costa says:

        Serva, quanto ao MS Office nas escolas é simples, existem duas questões a ponderar, os computadores da área administrativa e os das salas de aula, salas de estudo e bibliotecas. Isto incluia alterar o programa de ensino para que os alunos aprendessem a trabalhar com mais do que um Office. Os professores de informática com certeza habituavam-se a trabalhar com o Office que tivessem de leccionar aos alunos.

        Os restantes professores, continuo a dizer, não entram nas contas porque usam MS Office que compraram do seu bolso ou então pirata.

        Não percebi a parte do helpdesk, a sério, fiquei “a ver navios”.

        • R. Cardoso says:

          Já pensaste que os professores que referes, só “compraram” MS Office, para os seus computadores pessoais, porque genericamente é isso que observam nas instituições, é o que lhes foi ensinado nas suas formações enquanto docentes (para progressão de carreira, quando isso era moda), é com isso que criam os documentos que sabem que os outros conseguem ler? Parte, senão a maioria, desses professores até deve desconhecer a existência de alternativas… Facto que deixava de ser assim, quando as instituições públicas, por decreto, passassem elas próprias a usar formatos livres, a aconselhar que lhes entregassem, pelos particulares, documentos também em formatos livres (apesar de todos poderem ser abertos com LibreOffice).

      • Carlos says:

        “minha questão é outra o que é que fazes no (…) com o Office que não possas fazer com o Libre Office”

        Se tu te ofereceres para converter os milhares de ficheiros em formato .doc, .xls e .ppt para os formatos nativos do Libre Office e corrigir todos os erros de conversão de graça, tudo bem. Ou garantes, com um contrato que te obrigue a pagar os eventuais prejuízos, que não vai haver nenhum problema?

        • R. Cardoso says:

          O que já está feito, faz parte do arquivo, logo não deverá ser alterado. Pode ficar em PDF, por exemplo, onde nada muda, visualmente. Para alterações, as poucas que sejam necessárias, haverá sempre algum PC (diferente de serem todos os PCs), que possa efectuar a alteração com o MS Office. Ou nesses poucos casos, alterar a formatação com o LibreOffice, quando se tratarem de documentos relativamente pequenos.
          A questão é obter vantagens financeiras e até de compatibilidade, em definir que NOVOS documentos, a partir de uma determinada data, tenham de ser criados em formatos livres! Nesta perspectiva, para além das vantagens financeiras muitas vezes referidas, resolveria-se de vez o problema de quem opta por trabalhar com Sistemas Operativos diferentes do Windows, que não têm MS Office instalado, enquanto que o LibreOffice existe para todas as plataformas!

    • R. Cardoso says:

      Rui Costa, não é necessário haver despedimentos, na minha opinião. Uma formação inicial, nesta fase de mudança, permitiria aos técnicos de Windows adaptarem-se ao Linux. E até gerava movimento económico no país, pois existem empresas nacionais que estão capazes de dar essa formação. O custo dessa formação será menor e único, ao passo que o custo com licenças é constante…
      Noutros comentários, referi que um grande problema das instituições públicas é, não os seus funcionários, que podem aprender e, em muitos casos, que “suam a camisola” pelo seu trabalho, mas sim das tecnologias que têm à disposição, como a falta da gestão documental digitalizada, que também já referi noutro comentário.
      A compatibilidade dos documentos existentes é um problema menor, porque a gravação em PDF para posterior consulta é fácil, e porque o SW open source tem, normalmente, opções de leitura/escrita desses documentos. A pior das hipóteses seria a formatação não ficar exactamente igual, mas não creio que daí advenham problemas substanciais. Se necessário poderia ser rapidamente ajustado já com o SW Open Source. Mas nos arquivos nem é necessário, normalmente.
      E acho que a questão de se efectuar a mudança lentamente, por fases, instituição a instituição, é o PIOR que se pode fazer, pois leva a incompatibilidades entre os formatos usados nessas instituições!… A abordagem que defendo é estabelecer uma data a partir da qual, sem falta, todas as instituições públicas teriam de gravar os documentos com formato livre (OD*), como é possível com o LibreOffice ou OpenOffice. Isso evitaria os problemas de compatibilidade, entre instituições, entre estas e os particulares (que passariam legalmente a usar as mesmas ferramentas, sem necessidade de recorrer a “piratarias” para terem produtos Office instalados). Por exemplo, decretar que a partir de 01/01/2013 todos os novos documentos teriam de ser criados como OD*, não como DOC/DOCX ou XLS/XLSX. Esse seria o primeiro grande passo, que permitiria uma compatibilidade entre todos os intervenientes!

      • Rui Costa says:

        Eu não disse uma transição lentamente, instituição a instituição, expliquei-me mal. Uma transição progressiva, definindo o que poderia ser já migrado e o que teria de ser em fases posteriores.

        Quando digo instituição a instituição, digo analisando o que é possível migrar em cada uma delas e deixando a cada uma algum espaço de manobra.

        Das vezes que tem tentado efectuar migrações desta dimensão no estado, apesar de todos os prazos e de todas as ordens/instruções, sempre que se define uma data definitiva, o processo acaba a arrastar-se e a gerar enormes problemas.

        O estado tem muitas instituições, muito diferentes, com níveis de utilização de software muito díspares e com níveis de manutenção muito díspares.

        • R. Cardoso says:

          OK, compreendo até um certo ponto. Mas não é possível que a partir de uma data específica, todos os novos documentos passem a ser em formato livre? Quem sabe trabalhar com MS Office, dificilmente não aprenderá rapidamente a trabalhar com LibreOffice. Quem já tem dificuldades com o primeiro, também as terá com o segundo!
          Mas o importante é saber-se que a partir da data estabelecida, novos documentos, só como OD*! Seja ela qual for a data, que se entenda por de razoável aplicação…

    • Tiago Chaves says:

      Respondendo ao Sr Rui Costa,

      Eu tive o prazer de tomar a administração de sistemas informáticos de um Agrupamento de Escolas com bastantes escolas, quando lá cheguei deparei-me com um servidor bastante antigo baseado em Windows Server 2000 com active directory e uma total falta de respeito pelo factor “Licença” com isto quero dizer que as licenças dos equipamentos era mentira… quando as mesmas foram solicitadas ao Ministério a resposta foi curta “Não há licenças a escola tem que as adquirir”.
      Então após uma extensa reunião com a direcção decidiu-se aplicar programas open source para optimizar o hardware já existente e evitar os custos de licenciamento que a escola não tinha condições de suportar. Isto falamos em 2007 ainda com Open Office ( que serviu com distinção), foi decretado que todos os documentos em utilização nas escolas adoptassem formatos open. Usando o Open source implementaram-se vpn para interligar as várias escolas, implementou-se distribuições de Linux, uma intranet do agrupamento, uma página de informação para encarregados de educação, um sistema POS para a cafetaria. Tudo isto aproveitando equipamentos que estavam dados como obsoletos minimizando a aquisição de novos equipamentos.
      O resultado de toda esta mudança nos primeiros 3 meses encontrou bastante resistência da parte dos utilizadores, no entanto passado esse período de adaptação o número de pedidos de assistência diminui drasticamente e a produtividade aumentou bastante.
      Se em 2007 foi possível implementar um projecto desta natureza numa comunidade de utilizadores com nível de conhecimento muito baixo, tiro que desde que exista determinação na equipa de gestão da mudança de plataformas tudo se consegue. Esta foi a minha experiência num organismo público com necessidades muito variadas.
      Concordo plenamente com o artigo e digo mais basta ver o exemplo do Brasil a nível da implementação de software livre nos organismos do Estado.
      Aliás no projecto que referi muita inspiração foi retirada dos modelos implementados nesse país.

      Atentamente

      • R. Cardoso says:

        Excelentes exemplos!

      • Rui Costa says:

        Tiago Chaves, esse é um excelente exemplo e eu felizmente também conheço alguns. Já fui professor de Informática, a minha mulher é professora de Informática e por isso tenho acompanhado o que se faz nesta área no ensino.

        Quando alguém questionou o facto dos professores precisarem do Office da MS eu apenas salientei que pode acontecer.
        Vou dar um exemplo.

        Vamos supor que o Min. Educação decide que a partir de 2015 as escolas deverão escolher qual o SO e qual o Office que irão leccionar.
        Agora vamos tomar como exemplo uma escola, que já tem Windows e Office nas máquinas, tem as suas verbas no limite e dá a escolher aos professores de informática qual o software a leccionar.

        Considerações que muitos destes professores irão fazer:
        – A escola não tem verbas para contratar um técnico de informática logo teremos de ser nós a fazer a migração e a manutenção do sistema;
        – A escola atribuiu a dois professores 2 horas por semana a cada um para a manutenção e alteração dos sistemas, o que notoriamente é insuficiente;
        – Na escola não temos condições nem tempo para efectuar a devida aprendizagem quer para manutenção dos sistemas quer para leccionar os mesmos aos alunos;
        – Num raio de 100 ou mais quilómetros não temos qualquer entidade que dê formação em outros SO’s ou Office’s que não o da MS, mesmo que exista teremos de ser nós a pagar do nosso bolso a formação e as viagens e apenas se tivermos a sorte de a formação ser em regime nocturno;
        – Não existem manuais escolares dedicados a outros Office’s que os alunos possam adquirir e nós também não temos tempo de os criar, além de que as escolas são obrigadas a indicar os manuais escolares, já existentes, que serão seguidos;
        – Na Secretaria e na Biblioteca não é possível alterar o SO de 70% dos computadores porque neles correm as aplicações A, B, C e D que apenas funcionam em Windows;
        – Não temos tempo para investigar pois o tempo que nos sobra já é insuficiente para preparar aulas, testes, trabalhos, avaliar e produzir milhentos relatórios;
        – Existem programas curriculares que estão completamente virados para as aplicações do MS Office logo terei sempre de o leccionar e como tal manter o mesmo instalado quer no meu PC quer nos PC’s das salas de aula;
        – Sabemos que o “outro Office” também dá para “fazer isto” mas não temos formação nem tempo nem condições para investigar como;

        Bom, a lista é longa até demais e isto é o que irá acontecer na maioria das escolas.

        Entenda-se que eu não estou aqui a torcer por ninguém nem por lado nenhum. Trabalhei com Linux e desenvolvi para o mesmo muitos anos e foi muito bom, fiquei adepto do Linux para sempre e sou o primeiro a dizer, desde há muito, que o estado pode e deve optar por software free e/ou open source sempre que possível.

        Mas quem apoia esta mudança, incluindo eu, quando começa a generalizar corre o risco de perder a credibilidade e ver as suas ideias postas de lado.

        Dou um último exemplo, a minha mulher, para poder leccionar correctamente aos alunos teve de aprender nos últimos 4 anos, por sua conta, porque já tirou a licenciatura há muitos anos: Dreamweaver, PhotoShop, animação 3D (não me recordo de qual o software), edição de audio, edição de vídeo, Flash, PHP, HTML, CSS, Javascript, MySQL, criação e manutenção de redes informáticas (na prática), paginação e edição gráfica (Adobe InDesign)…
        Alguém acha que com um ritmo destes, seja um professor ou qualquer outro profissional, não necessita de manter o MS Office que sempre conheceu e com o qual já tem produtividade máxima?

        Mudança sim, precisamos e muito, mas com prudência, um excelente planeamento, acautelando todas as necessidades e com uma gestão de projecto excepcional.

        • R. Cardoso says:

          Rui Costa, compreendo que a vida não é fácil para ninguém, não só para professores. A tua esposa deu o exemplo que quando é necessário e a vontade existe, tudo se aprende. E olha que migrar de MS Office para LibreOffice é extremamente simples. Aliás, os ícones dos botões são extremamente parecidos, logo intuitivos.
          O que consideras produtividade máxima? Criar textos, fichas de trabalho e testes, e uma ou outra folha de cálculo, atrevo-me a dizer que é quase igual em ambas as suites. Até as funções nas folhas de cálculo são genericamente comuns. O meu filho de 12 anos usa LibreOffice, para textos e para apresentações do tipo PowerPoint (Impress), sem ter tido necessidade de obter formação externa ou de manuais.
          Os problemas apenas existem quando falamos de produtividade ao nível do uso de VBA (macros no MS Office), que é um pouco diferente das macros no LibreOffice. Mas raro deve ser o professor que as usa, imagino.
          O grande problema é mesmo o dos formatações que cada suite interpreta dos documentos, criando visualizações dos documentos algo diferentes. Mas esse problema deixaria de existir, se o formato de gravação passasse a ser o livre, por todas as instituições públicas, e por consequência, pelas empresas e particulares.

          • Rui Costa says:

            O caso mais grave será mesmo a completa falta de tempo dos professores de informática. Além de darem aulas como todos os outros, incluindo o mesmo número de horas muitas vezes, ainda têm de fazer a manutenção dos sistemas.
            Pior quase todo o material que preparam para os alunos é material prático que demora tempo a ser produzido e tem de sair perfeito para não perder a credibilidade perante alunos que trabalham com computadores desde crianças.
            Junte-se o facto de quase todo o currículo escolar estar preparado para MS, não existindo formações, manuais escolares e outros apoios para outros sistemas.

          • Serva says:

            Boa tarde ,

            Se o problema é os manuais eles estão em formato PDF disponíveis para download , Rui Costa , eu percebo tudo o que dizes só não percebo é aonde é que existe esse bicho de 7 cabeças para usar o Libre Office , olha digo-te mais , és capaz de teres mais alterações no modus operandi do Office 2013 do que tens com o Libre Office .

            Cumprimentos

            Serva

        • Tiago Chaves says:

          Compreendo a sua posição perfeitamente, aliás o Rui toca no ponto fulcral. Um professor TIC está na escola para ensinar como qualquer outro professor, não faz sentido nenhum ser encarregado de manutenção de um sistema informático, entendo perfeitamente a falta de tempo que menciona a minha mãe também é professora e só digo que quem diz que os professores não tem trabalho em casa é porque não contacta com a realidade, é preparar aulas, testes, reuniões e tudo isso fora do horário de trabalho. Aproveitando o tema da educação, os programas de TI em Portugal não me parecem adequados, onde andam as programações mais básicas? Por isso aplaudo as iniciativas como O Raspberry PI tentam introduzir algo que há muito se perdeu. Em relação aos manuais todos os programas open source hoje em dia tem manuais bastante compreensivos e inclusivé existem comunidades internacionais para o ensino de TI.
          As empresas que vendem as aplicações para a gestão e uso nas escolas só tem que ajudar na migração. A ultima vez que tive contacto com esses programas eles baseavam-se num sistema de licenciamento idêntico à Microsoft e o suporte técnico era algo patético, tempos de resposta, análises de anomalias entre outros. Houve um tempo em que o ministério disponibilizava um programa gratuito para as escolas poderem usar, curiosamente deixou de estar disponível e as escolas passaram a ter que comprar programas para fazer o mesmo que anteriormente faziam gratuitamente. Conheço casos de Agrupamentos em que existem contratos de assistência com várias empresas mas mesmo assim ainda conseguem distribuir tarefas de manutenção aos professores TIC.
          Os professores de TI a nível nacional deveriam organizar-se e parar com estas politicas que apenas causam conflitos e sistemas informáticos ao nível do 3 mundo.
          Um técnico, administrador de sistemas não é o mesmo que um professor de TI deveria ser marcada esta diferença. Não que os professores não possam fazer um trabalho competente, mas não é essa a sua função.

          Atentamente

          • R. Cardoso says:

            Apesar de concordar convosco de que estes problemas de atribuição de responsabilidades e competências existem nas escolas, como, aliás, em quase todas as instituições, lembro-vos que o que está aqui em discussão é a adopção do Open Source. E o que referistes irá manter-se ou não, mas nada terá a ver com o tipo de SW instalado.
            Como já foi dito pelo Serva, manuais de LibreOffice (por exemplo) existem aos montes, mais ou menos aprofundados. E neste caso específico, transitar de MS Office para LibreOffice é tão simples que nem requer uso de manuais (na minha opinião), e é mesmo uma questão de vontade. Aliás, tal como eu já havia referido num outro comentário e o Serva voltou a salientar, deverá ser mais intuitivo o interface do LibreOffice que o dos MS Office. Na minha opinião, a partir da versão 2007 estes são uma confusão e adulteração do que é expectável na interface de uma aplicação. Ou memorizamos, pela prática, onde estão os botões e opções de menu que pretendemos, ou andamos “às aranhas” até os encontrar. Tudo menos intuitivos…

  23. nuno says:

    Este é o verdadeiro assunto, que todos deveria preocupar, atrás destas coisas temos os carros dados ao políticos cartões de credito, etc.

    Quem paga, todos nos.

    Depois ainda temos os que defendem software SO pago, valha-me deus.

    Desemprego em portugal com a alteração para SO livre, algum iluminado que me diga como, porque não concordo.

  24. Jorge says:

    Eu pergunto-me onde vivem muitos dos comentadores deste tópico? Eu estou diretamente ligado ao mundo da informática e digo para mim software bom é aquele que funciona(funciona=fiabilidade, performance…), se querem mudar para outro software seja ele qual for, existem sempre custos e a poupança não exite no imediato. Acredito com esta alteração poderá ser benéfica, mas não para já pois antes dos custos começarem a baixar primeiro vão aumentar, ora com a situação atual do país…não obrigado, não sou de acordo. Em tempos tentei mudar para o open office acreditem ou não foi um mês de inferno e consequentemente tivemos que retroceder. A formação das pessoas é muito limitada, temos que ver que existem muitas que têm 40 e 50 anos e mais que simplesmente não conseguem fazer aquilo que o meu filho de 4 anos. Este comentário vale o que vale, não pretende alterar opiniões nem criar conflitos mas apenas o manifesto de uma vontade. TRATEM DOS QUE PASSAM DIFICULDADES E DEIXEM-SE DE mrds..

    • Rui Costa says:

      Concordo plenamente na parte em que diz “existem sempre custos e a poupança não existe no imediato”. Os custos iniciais estão sempre lá e a poupança vem a médio ou longo prazo.

      Concordo também quando diz muitas pessoas têm uma formação limitada e que muitas vezes não conseguem o mesmo que um miúdo de 4 anos. Mas por vezes também é verdade que é mais uma questão de motivação. Muitas dessas pessoas sabem ver um filme no computador, instalar codecs, organizar os seus filmes/músicas com o explorador, aprenderam sozinhas a utilizar os portais das finanças e do cidadão, mas, quando chega a hora de no local de trabalho aprenderam a trabalhar com uma aplicação, mesmo que seja muito simples…
      Quando não há motivação nem incentivos à mudança…

      Seria necessário explicar muito bem a todos, nomeadamente utilizadores, o porquê e a necessidade da mudança, como seria feita, os contratempos que iriam encontrar e que benefícios traria, quer para nós cidadãos e contribuintes quer para eles próprios utilizadores.

      • Jorge says:

        Rui, isso que dizes também é verdade e chateia-me bastante saber que conseguem fazer coisas “complicadíssimas” em casa e depois no trabalho é o que é. Mas a motivação certa é difícil de encontrar, repara, a mentalidade é um pouco assim… eu não me vou estar a chatear para o estado ter mais dinheiro para encher os bolsos aos meus superiores. Quer queiramos ou não é assim que se pensa. É exatamente a mesma coisa quando se fala na fuga ao IVA, cada vez me retiram mais dinheiro, se eu puder dar 100 euros em vez de 123 por alguma coisa não penso 2 vezes, mas se eu visse que os 23 euros eram bem aplicados (não nos bolsos de alguém) então o caso mudaria de figura. Só acho que não é oportuno fazer a mudança na atual conjuntura

        • R. Cardoso says:

          Concordei com o que disse o Rui Costa. Já relativamente à actual conjuntura que referes, Jorge, devo dizer que discordo. Nunca Portugal precisou tanto de poupar como hoje, desde que me lembro. E se o Estado exigir a mudanças nas suas instituições, poupando com isso, também as empresas privadas e os particulares se adaptarão aos novos requisitos, quando acedem a serviços públicos, como Finanças ou Segurança Social, passando também a usar formatos livres. Por consequência, toda a Economia nacional ganhará com essa mudança!

  25. Serva says:

    Bom dia ,

    Hoje acaba por não fazer muito sentido estar a trabalhar em ambiente exchange , cada vez mais o IMAP vai imperar , deste que mudamos na nossa empresa para a smartcloud e adoptamos o protocolo IMAP que os emails no meu Blackberry chegam antes de entrar no Outlook , é o que digo o que era verdade ontem , hoje já pode não ser ou será assim assim , por isso não se pode simplesmente ver este tema como tabu , existe uma alternativa que pode ser total ou parcial há que estudar e ver quais os prós e quais os contras , mas isto é o BABA da estratégia de qualquer empresa analisar factos e o mesmo tem de ser exportado para o nosso País , os pcs que estão na Assembleia da Republica devem ter o Office , e para quê ??? por acaso vão fazer algum orçamento de estado com estes pcs , vão recebendo uns emails e vão a Internet , provavelmente ao Facebook que está na moda a começar pelo nosso Presidente da Republica enfim ….. são desperdícios desnecessários assim como outros , exemplo o excessivo valor atribuído por dinheiros públicos para a compra de carros dos grupos parlamentares é um autentico escândalo .

    Cumprimentos

    Serva

    • BlendIt says:

      É isso vamos mudar para linux. Gastar mais dinheiro em técnicos, desenvolvimento, manutenção. Por os utilizadores à rasca sem saberem o que fazer. Diminuir a fiabilidade que temos com o windows.
      Mas em contrapartida recebemos e-mails mais rápido….
      Parece que vocês se esquecem que os utilizadores, maioritariamente, não percebem nada de computadores. Se lhes mudas um icon de sitio é o fim da vida como a conhecem. 😐

      • Ivo Ferreira says:

        -Gastar mais dinheiro em técnicos? não me parece que os técnicos da microsoft sejam mais baratos que os das outras empresas… hmmm espera, lembrei agora há empresas que dão assistência linux e windows e ao mesmo preço, imagina lá!!

        -Desenvolvimento, vai gastar mais inicialmente pois terão que refazer alguns programas próprios para serem compatíveis, mas o dinheiro das licenças mais que pagam essas mudanças iniciais

        Fiabilidade, falas daquela fiabilidade do windows que faz com que em metade do tempo os serviços do estado estão sem sistema? O linux dá várias voltas ao windows neste requisito, e as maiores e mais importantes empresas já o provaram.

        Quem não tem capacidade ou na maioria das vezes vontade de aprender que dê o lugar a quem consegue, não falta pessoas capacitadas e que também precisam de emprego…

        Por se tentar adaptar o sistema (não apenas o informático) ás pessoas mais incultas é que os serviços do estado estão uma lástima, todos os anos os serviços têm mudanças e muitos funcionários públicos não conseguem acompanhar o ritmo das mudanças, sinal claro que não servem para a função que desempenham, mas continuam lá anos e anos com falta de produtividade, a fazer erros, a dar más informações, etc… quem tem que tratar habitualmente de problemas nos serviços do estado sabe bem o que pass…

        Isto não é uma critica aos funcionários públicos, é uma critica aos maus funcionários públicos.

      • R. Cardoso says:

        Concordo com o Ivo Ferreira. E acrescento-te duas questões (corrijam-me se estiver enganado):
        1- Porque será que a Google também usa uma versão personalizada de Linux (salvo erro, com base em Ubuntu)?
        2- Porque será a base do Android tão parecida com Linux e não com Windows?
        Achas que escolheram Linux pela sua falta de fiabilidade? 😉

  26. Paulo Bastos says:

    Sou a favor da instalação de software open source, alias quanto mais institutos, empresas e afins instalarem, mais programas serão compatíveis, o problema é o lobby da Microsoft.

  27. João says:

    Estes 100 milhoes de poupança refere-se apenas às licensas ou ao conjunto de medidas?
    O cenário repete-se em licensas de outras áreas, CAD, FEM, mas o investimento e tempo necessário para formação de pessoal é, sem dúvida, muito superior à poupança

  28. The Man says:

    Isto é tudo muito relativo, mas há uma grande verdade no mundo empresarial, uma mudança de paradigma que não recente mas cada vez mais está implementado em todo lado, que são as aplicações WEB.

    Cada vez mais as soluções fornecidas pelas software houses são soluções WEB e desta forma fazem com que não haja necessidades de SO’s ou configurações especificas.

    Uma companhia de seguros que trabalhe exclusivamente com ERP’s, CRM’s e companhia via WEB não precisa de facto de ter um windows. A menos que use tecnologia microsoft e ai sim os servidores ou alojamento tem de ser microsoft.

    • R. Cardoso says:

      “A menos que use tecnologia microsoft e ai sim os servidores ou alojamento tem de ser microsoft.”. Exacto, e é esse ciclo vicioso, bem caro para os cofres do Estado, que gostaria de ver alterado.
      E se não é possível alterar rapidamente as aplicações que estão feitas com ASP, por exemplo, pode-se decretar que as novas sejam em JSP/Java, por exemplo. A curto prazo, pelo menos, a alteração do formato de gravação dos documentos criados pelas instituições públicas, para formatos livres (OD*). Só isto já permitiria poupanças enormes em licenciamentos e em aproveitamento de hardware mais antigo.

  29. Serva says:

    Bom dia ,

    E isto são poupanças anuais estimadas se ainda acrescentar-mos o maior ciclo de vida das maquinas o valor será certamente bem mais elevado .

    Cumprimentos

    Serva

  30. Nuno Gonçalves says:

    Pah se for so para aceder a net justifica-se Linux, agora aceder a outras cenas que só da com IE, ai desculpem mas ai compensa pagar pelas licenças e lembrem-se que a mto funcionario a usar o Microsoft Office, ainda nenhum open source xega-lhe aos calcanhares.

    • R. Cardoso says:

      “outras cenas que só da com IE”. A que te referes? Será que querias dizer Windows? Se era IE mesmo, o exemplo é fraco, pois é dos piores browsers, ao nível de compatibilidades, principalmente as versões IE6 e 7. Tem dificuldades com Javascript, Ajax, já nem falando de HTML5… E efectuar upgrade CUSTA dinheiro, quando obriga a mudar de versão do próprio Sistema Operativo! Já com Firefox ou Chrome, entre outros, queres um upgrade, fazes e pronto! Tudo legal!

  31. BlendIt says:

    Para quem frequenta o PPlware é fácil dizer ai e tal muda do windows para linux….
    Digam isso a pessoas que não percebem muito de informática e que toda a vida trabalharam com windows e MS office (que são a maior parte).
    Digam o que disserem a curva de aprendizagem do linux é altíssima e já que temos algo fácil de usar, para que complicar? Sim porque qualquer problema que aparece no linux é preciso investigar a origem da vida em marte para descobrir o que raio se passa. 🙂
    Depois esses 100Milhões de poupança é treta, o que iam poupar em licenças, iam gastar em técnicos, produção do software e manutenção.
    E lembrem-se, quando se vê uma noticia que uma empresa virou para opensource, nesse momento outras 10 viraram para windows. 🙂

    • R. Cardoso says:

      Usas Linux? Olha que o meu filho de 12 anos usa Ubuntu… A minha mulher, que entende muito pouco de informática, também usa Ubuntu… Um amigo meu, que mal sabe ligar o portátil, usa Ubuntu… Uma amiga, que trabalha numa instituição pública e desconhecia a existência do Ubuntu, hoje usa-o a nível particular… A minha irmã, também o usa… São pessoas que não estão ligadas profissionalmente à Informática, com mais ou menos habilitações literárias, mas que todas optaram por usar o Ubuntu, depois de eu as ter aconselhado! E já vai com anos, nalguns casos!…
      Nota que para essas pessoas que tu referiste, o uso de um PC baseia-se em navegar na Internet e, eventualmente, escrever um ou outro documento no Word ou PowerPoint. E nesses casos, migrar para Linux e LibreOffice é até bem simples! Mas já agora, para usares LibreOffice não precisas de migrar para Linux!…
      Indica-me, por favor, onde leste essa informação de que empresas migraram de Linux para Windows, nessa escala de 10 para 1 do inverso.

      • Manuel Moura says:

        Meu caro. É verdade o que afirmas. A minha mulher detesta computadores mas fiquei surpreendido há semanas atrás com a facilidade com que “entrou” no Ubuntu logo que lhe disponibilizei uma conta na minha máquina portátil onde já só uso GNU/Linux, em exclusivo, desde há 5 anos.

        • lmx says:

          boas..
          concordo plenamente, é muito mais simples do que windows!
          A minha ja nem usa windows lol…então para ligar a net e navegar aquilo é para crianças de 2,5- 3 anos 🙂

          cmps

      • Serva says:

        @R. Cardoso

        Bom dia , com os meus cumprimentos , o que dizes é de facto real , as pessoas na sua grande maioria não sabem da existência do Linux e isso cria de seguida resistências enormes , a minha mulher que também de informática não pesca nada ou quase nada , mas que usa diariamente o seu Pc do trabalho para oder desempenhar a sua função , ontem para não ligar o portátil dela entrou num Linux que não é de todo dos mais fáceis (Netrunner 4.1) e na maior desenrascou-se e foi obrigada a digitalizar documentos , usar o email anexar docs etc , porque se tratava de enviar elementos para um seguro automóvel e foi a primeira vez que ela trabalhou com esta distribuição , já usou outras do meu portátil , por isso digo não façam um bicho de 7 cabeças do Linux , até porque que vai utilizar não será quem vai instalar o que quer que seja no SO , mas isto já se passa no Windows da mesma forma , concluo pelo método empírico que para usar na óptica do utilizador o Linux até é mais fácil que o Windows , mas quem não seja para saber aonde estão guardados os documentos que estão todos alojados na nossa pasta home e quem tem KDE com um simples filtro encontramos logo o que pretendemos , parem de afirmar que o Linux isto que o Linux aquilo , o que é mais difícil é a configuração que terá de ser feita pelos deptºs de TI nas empresas o resto são favas contadas .

        Cumprimentos

        Serva

    • antonio says:

      deves perceber muito de informática mas de economia n percebes nada

    • Manuel Moura says:

      Meu caro. A curva de aprendizagem é, agora, completamente diferente do que era há 5 ou 10 anos atrás.
      Experimente instalar e utilizar o Ubuntu 10.04LTS Desktop e vai ficar incrivelmente surpreendido tenha ou não conhecimentos de informática!

      • Manuel Moura says:

        Rectificação: Ubuntu 12.04LTS

        • R. Cardoso says:

          Há pouco esqueci-me de referir que até o meu filho mais novo, de 4 anos, liga o PC, entra na sua conta do Ubuntu 12.04LTS, entra em jogos Linux (gratuitos), navega na Net, e em programas educativos que o Ubuntu tem nos repositórios.
          Note-se que até instalar aplicações, como esses jogos e ferramentas educativas (desde o ensino básico ao superior), é extremamente simples. Para instalar uma aplicação, basta um clique no programa Centro de Software Ubuntu! Simplesmente isso!…

    • ZiLOG says:

      @BlendIt
      “Para quem frequenta o PPlware é fácil dizer ai e tal muda do windows para linux….
      Digam isso a pessoas que não percebem muito de informática e que toda a vida trabalharam com windows e MS office (que são a maior parte).”

      Eu trabalhei 13 anos na mesma area. Fiquei desempregado e fui obrigado a aprender uma profissão de novo. Não me digas que há uma diferença assim tão grande do Windows para o Linux ou do Office para o LibreOffice.

      • lmx says:

        concordo plenamente com o teu comentário… a malta fala de “barriga cheia” nem sei bem porque pois a maioria deles também lhes sai do bolso, mas prontos…

        cmps

  32. Preto says:

    Já alguem pensou no que se gastaria, com a formação do utilizador. E como dar a volta à cabeça de todos os utilizadores e a sua resistência…
    Aumentando a procura n passara a software pago??

    Nuno Preto

    • Ivo Ferreira says:

      Repara, a maioria do software do estado é software próprio, se esse software for migrado para linux, a única diferença seria mesmo iniciar sessão no linux e clickar no icon para abrir o programa, tudo o resto seria igual.

      Onde é preciso dias de formação aqui?

    • R. Cardoso says:

      Não passaria a SW pago, pela simples razão que sendo o código fonte livre, haveria sempre alguma comunidade a criar um fork e continuar o desenvolvimento como Open Source. Veja-se que apenas porque algo não estava bem aceite pelos programadores relativamente à Oracle, do OpenOffice surgiu o LibreOffice, compatível com o primeiro. Neste caso, o OpenOffice continuou até a ser livre, à mesma.

    • Glink says:

      meu nem formação ha para Windows, porque raio é preciso para linux visto que é mais fácil de operar?

    • lmx says:

      é ilegal fechar código que seja livre… pelo menos fechar código dos outros…
      No mundo do software livre existem muito mais pessoas a partilhar código que no windows, mas tremendamente mais pessoas…não podes te aproveitar desse código e fecha-lo, apenas o podes fazer com o teu código, mas acho que existem restrições…mesmo assim a comunidade faria sempre uma cópia e continuaria dai para a frente.
      Ao usares código livre em aplicações proprietárias és obrigado a libertar o código fonte das alterações que fizes-te no software livre…
      O software livre é património da humanidade!!

      cmps

      cmps

  33. nmlembro says:

    Sinceramente, concordo com quase todos os argumentos que foram ditos anteriormente, tanto a defender uma plataforma como outra, neste momento uso 4 SO, ubuntu, debian, windows 7 e 8, e sabem o que acho… O que impede a utilização universal do linux é o mesmo que alguns acham o seu ponto forte, a linha de comandos, querem colocar pessoas com reduzida experiência informática a utilizar linha de comandos? Para produtividade ao nível gráfico continuam a existir graves problemas com os drivers das placas gráficas. O linux esta-se a tornar um bom SO disso não restam duvidas nenhumas, mas enquanto não existir uma aposta forte das empresas de software (como a valve) e de hardware o sistema nunca será tão intuitivo como o da microsoft.

    • R. Cardoso says:

      Dei vários exemplos de pessoas (até de 4 anos), que usam Ubuntu, sem qualquer problema. Para utilizadores não avançados, nem sequer existe a necessidade de usar consola! O que é disponibilizado ao nível gráfico é mais que suficiente. Bastante completo até.

    • Glink says:

      o windows tambem tem consola, e ninguém a usa, porque raio è preciso usa-la no linux?

      • Serva says:

        Glink ,

        Hoje de facto , não necessitas de usar a consola em Linux , tudo pode ser feito em modo gráfico e as instalações de programas são extremamente simples e sem reboots .

        Já algum tempo que ando ara escrever isto e vou até demonstrar no meu próximo tutorial , sabem que quando abrimos várias aplicações em simultâneo se elas estiveram reduzidas e não ocuparem toda a área do nosso ecrã a segunda aplicação vai abrir no espaço que encontra livre , sabiam que independentemente do PC aonde instalamos um SO Linux se decidirmos retirar esse HDD e portar para outra maquina completamente diferente que não é preciso fazer nada e que o sistema arranca normalmente , façam lá isso com Windows que é só ecrãs azuis e não arranca ponto , é por estas e por outras que muitos de nós aqui escrevemos que o Windows é instável porque de facto é assim , é extremamente sensível até com drives proprietárias , quantas e quantas não dão problemas , agora com o W8 pensam que todos os vosso periféricos vão trabalhar sem problemas ??? …. um cheira-me que não , só estou a espera que saia o W8 definitivo para poder instalar num pc de teste que recebe a internet por uma pen N , as que instalei até agora não reconheciam a minha pen que é uma D-Link e cujo controlador é dos mais usados ou seja o Ralink .

        Cumprimentos

        Serva

        • Glink says:

          pois mas as pessoas pensam que nós inventamos coisas, que usamos como arma de arremesso defeitos que já não existem no windows, quando nós sabemos que não…

          eu preciso de comprar um PC novo, o meu mais dia menos dia morre, e tenciono iniciar um canal no youtube, para mostrar que até um moço de 5 anos consegue fazer tudo em linux… vou possivelmente fazer isso no kubuntu pela semelhança com o windows e para experimentar como deve de ser o KDE 😛

    • Serva says:

      Que problemas é que falas nas placas gráficas é que eu tenho 7 anos e uso de Linux e ainda não tive grandes dores de cabeça com drives para as mesmas , houve uma altura em que as ATI não eram bem suportadas , mas lembrem-se que quem tinha boards da Intel as gráficas da ATI que passaram a chamar-se AMD também não tinham suporte , ainda hoje estas placas são mais ou menos problemáticas com windows dependendo muito da marca de boards e do seu chip .

      Cumprimentos

      Serva

  34. antonio says:

    parece-me pelos comentarios que há aqui muita gente que não paga impostos.

  35. Manuel Moura says:

    Já por duas vezes criei um movimento no Portal do Governo alertando para os benefícios da utilização massiva do open-source em Portugal.
    Na segunda acabei por dar ordem de retirada da minha proposta porque houve um idiota (ou um conjunto de idiotas) que resolveu votar fraudulentamente em meia dúzia de movimentos (um deles o meu) subvertendo completamente a realidade das votações na altura.
    Lamentavelmente a equipa gestora do Portal não tratou o assunto como devia e fez-me perder a confiança no sistema levando-me à decisão acima referida.
    De qualquer forma continuo a apoiar acerrimamente a migração dos sistemas proprietários para o código aberto até porque a curva de aprendizagem dos sistemas open-source se alterou radicalmente (para muito melhor) nos últimos anos.
    MMoura – Téc. TI

    • antonino says:

      precisamos é de pessoas como tu, vamos a isso não desistas, se for preciso faz três vezes.

      • R. Cardoso says:

        Concordo! E se necessário, pede para colocarem aqui no Pplware essa notícia. Não se devem importar, visto estar relacionado com Tecnologia e, acima de tudo, com o futuro de Portugal! Se eu souber de algum movimento desse género, terá o meu apoio.

        • R. Cardoso says:

          Pergunto aos moderadores se podemos indicar aqui o n/ e-mail, para casos como este que o Manuel Moura referiu. Pois gostaria que ele me contactasse caso colocasse algum novo movimento, ou até alguma petição acerca de algo idêntico. Isto se ele não puder colocar a notícia aqui no Pplware, como notícia (não como comentário, que pode passar despercebido). Aliás, este tipo de acções, poderia ser uma cobertura adicional a terem em conta, em futuras notícias neste blogue.

          • Manuel Moura says:

            Caro R. Cardoso.
            A tua observação e a dinâmica da discussão neste fórum fez-me repensar a minha posição sobre a iniciativa do Governo “O meu movimento” pelo que informo que já voltei a submeter a minha proposta. Julgo que deverá estar disponível no Portal do Governo dentro de 24 horas. Abraço.

        • Serva says:

          E o meu também , façamos girar uma petição online .

          Cumprimentos

          Serva

  36. DJLinux says:

    Boa tarde,

    Porque que as pessoas estão mais habituadas em Office da M$ do que qualquer outro? (Sim não existe só Libre Office como alternativa) Simplesmente porque durante anos só se ouve falar em Office da M$. Ou seja, se aos poucos começarem a mudar para Libre Office, que é o que mais se discute aqui, as pessoas vão se habituando também. Não digo em mudar tudo de uma vez só e deixar os “políticos” ainda mais as “aranhas” do que já andam, mas se em 100 computadores em 30 ou 40 fizerem essas mudanças, as pessoas vão se acostumando e ao fim de algum tempo já não notam praticamente diferença nenhuma.

    Eu pessoalmente só uso Gnumeric e AbiWord que é mais do que suficiente, para mim, claro.

  37. dsantacruz says:

    Boa tarde,

    é tudo uma questão de hábito!

    Aconselhei pessoas que nunca usaram ubuntu na vida delas e a reacção foi a mesma em todas: é muito mais simples que o Windows!

    Quanto á questão da linha de comandos sim perder-se-ia algum tempo com formação mas nada do outro mundo, que eu saiba tambem se investe em formação microsoft, e a longo prazo recuperar-se-ia o investimento feito em formação pelo lado da poupança de custos.

    A verdadeira razão do estado não mudar ( e mal ) é o facto de ter n contratos com a microsoft onde gasta rios de dinheiro, dinheiro esse que sai do bolso de todos nós e também por termos políticos incompetentes e corruptos.

    Se por outro lado haver a ideia que a mudança traria altos custos ao bolso dos contribuintes devido a haver derrapagens orçamentais ( desvios para não dizer roubos) terei de concordar mas novamente a longo prazo mesmo com esses desvios ( que infelizmente todos nos ja estamos erradamente habituados ) a poupança seria evidente.

    Custa-me a mim e a todos que o Estado tome decisões erradas a toda a hora e que sejamos coniventes com elas. O Open Source já provou ser a melhor ferramenta informatica existente só o Estado Português “teima” em não ver isso.

    Cumprimentos.

    • Serva says:

      dsantacruz ,

      Boa tarde para usarem Linux na óptica do utilizador os mesmos nem saberiam que existe tal coisa é essa a questão , nós aqui é que amamos as tecnologia e vamos muitas vezes pelos caminhos mais difíceis para uns mais fáceis para outros , como é óbvio refiro-me a linha de comandos .

      Cumprimentos

      SERVA

  38. Internauta says:

    Imagine-se agora um programa Office, por exemplo, em cada computador de uma instituição, como por exemplo o IEFP! O IEFP tem centros de emprego espalhador por todo o país, faça-se uma pequena ideia do dinheiro gasto, ano após, com as licenças do software instalados! Mas como os nossos governantes são uns craques, o que lhes importa isso?

    • lmx says:

      acho que nem é boa ideia imaginar isso…eu tento não imaginar porque fico muito desconfortável em saber onde andamos a gastar o pouquíssimo dinheiro que temos…

      cmps

  39. FXX says:

    E quantos empregos destruía?

  40. pixar says:

    Pensemos assim:
    Os países ricos como a Alemanha, França, Dinamarca e afins investiram no códigos abertos e em formatos livres.
    Nós, os pobres, quase na bancarrota, que não somos nada burros, achamos que investir em códigos abertos nos vai sair mais caro e, por isso, continuamos a pagar “cheios de felizes” a empresas estrangeiras que nos levam o couro e o cabelo (bem, algum deve ficar por cá).
    Nem sei como entramos em crise…

  41. brucetuga says:

    Como informático já há muito tempo que não entro em guerras MS vs. Linux. Continuo a afirmar que ambos têm os seus pontos fortes e fracos e podem ser usados de forma igual. Inclusive para a aqueles que dizem que é tudo muito dificil, a Apple está com um nível de vendas considerável e o SO nem sequer é MS ou Linux. Agora ao nível das licenças, efectivamente é um custo tremendo que nós (Estado) pagamos.
    Para o office, uma boa solução era a existência de determinadas máquinas com o Office que podessem ser acedidas de modo a converter formatos. Isso requeria alguma formação ou automatismos por parte dos IT’s existentes. Não vejo um custo assim tão elevado. De resto, um Libre Office ou algo do género funcionava perfeitamente para o comum dos mortais. E a poupança era brutal.
    Quanto a assistência técnica, é verdade que pode ser mais cara porque as empresas escolhidas pelo Estado também são quase sempre as mesmas: são os “amigos” que nos lesam a todos.
    Como sempre, na minha opinião, o melhor dos dois mundos pode ser usado e não vejo grandes dificuldades como dizem. É tudo uma questão de hábito.

  42. Rui Costa says:

    Vou deixar aqui alguns pontos, com os quais, alguns irão concordar e outros discordar mas da experiência que tenho e do que tenho lido têm a sua ponta de verdade.
    A favor da mudança:
    1- Na grande maioria dos casos é possível mudar para software free ou pelo menos mais barato;
    2- Regra geral a adopção de distribuições Linux, devidamente seleccionadas, permite manter o mesmo equipamento mais tempo, reduzindo os custos de hardware;
    3- As distribuições Linux são hoje muito mais “user friendly” do que há 10 anos rivalizando com o Windows;
    4- O software open source consegue hoje em dia satisfazer a grande maioria das necessidades dos utilizadores/sistemas;
    5- A maior parte das soluções desenvolvidas à medida, com ferramentas proprietárias, podem ser substituídas ou complementadas por outras desenvolvidas com ferramentas open source;
    6- Em muitos casos nem se coloca a questão do suporte por parte de quem desenvolveu o software porque esperar por esse suporte, por vezes algum tempo, e eventualmente pagar o mesmo sai mais caro do que procurar uma solução na internet e aplicar a mesma ou contratar o serviço a um técnico que se possa deslocar rapidamente – o tempo também é dinheiro;
    7- Muitos dos colaboradores, quando devidamente instruídos e motivados, passam de opositores à mudança a apoiantes em poucos meses;
    8- Nos últimos anos, com o evoluir do software open source e com o maior conhecimento sobre este as transições para estas plataformas têm sido cada vez melhor sucedidas;

    Problemas da mudança:
    1- Quando não é possível mudar todo o sistema é necessário equacionar como as várias partes se irão integrar, se vale a pena mudar apenas uma parte e ponderar bem as todas implicações;
    2- A adopção de distribuições Linux, dependendo dos casos, poderá exigir temporariamente a contratação de pessoal/serviços especializados e formação;
    3- O facto de as distribuições de Linux rivalizarem em usabilidade com o Windows não descarta a necessidade de formação nem a existência de um período de adaptação, variando o custo da formação e o tempo de adaptação caso a caso;
    4- Sendo a maioria das necessidades dos utilizadores/sistemas satisfeitas por software open source é necessário garantir que entre as não satisfeitas não consta nenhuma essencial ou altamente desmotivadora;
    5- Desenvolver novas soluções à medida, pode ser necessário por questões de integração ou para evitar problemas de incompatibilidade com as novas plataformas mas pode custar tanto ou mais do que a poupança obtida no resto do sistema;
    6- A não existência de suporte ao se adoptar sistemas não proprietários pode, em alguns casos, ser fatal;
    7- Converter os colaboradores opositores em opositores poderá exigir um esforço considerável em formação, preparação da mudança e exigirá uma boa gestão de recursos humanos e a criação antecipadamente de um ambiente de trabalho propício à mudança;
    8- Os exemplos de sucesso de transições são já muitos, mas quase todos têm por trás um trabalho longo e minucioso de preparação, planeamento, muito rigor na execução e um grande envolvimento de todas as áreas afectadas. Quando maior a organização e quanto maior a mudança maior será o esforço de preparação e o rigor de execução necessários;
    9- Uma transição mal planeada/executada ou realizada num ambiente não propício pode estar condenada ao fracasso e eventualmente provocar até um acréscimo dos custos e uma diminuição da performance relativamente ao sistema antigo.

    Aceitam-se críticas e comentários.

    • Rui Costa says:

      Só agora vi bem, peço desculpa pelo “testamento”. E por hoje acabou-se, ou ainda perco o comboio, literalmente.

    • Serva says:

      Rui Costa ,

      Quanto ao planeamento totalmente de acordo , quanto a questão da motivação , qual é a melhor motivação neste momento é manter os postos de trabalho , em relação ao custo de aplicações feitas a medida esse custo seria único enquanto que os custos que falamos se repetem todos os santos anos , por último de referir que existe sempre custos de apoio que suponha pelo que li da Lusa não estão contabilizados nestes custos é mais que evidente que seja qual for o SO vai ser sempre necessário suporte técnico , no restante concordo no fundamental com o que escreves , só para finalizar o estudo da Lusa também não leva em linha de conta a compra de hardware que com Linux também seria mais baixo pela maior longevidade e consumo de recursos que o Windows implica .

      Aceita os meus sinceros cumprimentos

      Serva

  43. Filipe Rodrigues says:

    Não precisa pensar muito, opções como esta são muito bem-vindas.

  44. draco954pt says:

    Do meu ponto de vista seria uma sábia decisão mudar para o linux, digo isso porque de modo geral é mais barato e mais seguro, e nesta momento da nossa economia 100 milhoes/ano fariam uma grande diferença.

    Os 100 milhões é apenas o custo do licenciamento do windows, ou está incluido algum outro software para solucionar problemas inerentes do sistema?

  45. João says:

    Voces estão fora deste mundo quando falam destes sistemas open source

  46. Redin says:

    É tudo uma questão de atitude. Até que esta mude, nunca vai ser possível no nosso país fazer tal mudança.
    Não deixa de ser uma ideia possível, mas no contexto atual, é uma miragem e uma utopia.

  47. Gonçalo says:

    Espero que o levantamento não tenha sido remetido para mais uma comissão para verter dinheiro.
    Quanto há estabilidade windows vs linux poupem-me existe uma certa anarquia no open source e um problema a serio num linux não se resolve trivialmente. Tirando a apple que vende um produto controlado e caro o linux para usar carece de formação e há pessoas que não querem usar um novo OS só porque é melhor se o velho serve.
    Uso ubuntu windows e mais dois linux em maquinas distintas e reconheço falhas de UI em todos. Quanto ao poupar se o OS não vier com gastos superfulos e sobretaxados em hardware. Tudo para fedora ubuntu caixa mágica por mim.

  48. Gonçalo says:

    Espero que o levantamento não tenha sido remetido para mais uma comissão para verter dinheiro.
    Quanto há estabilidade windows vs linux poupem-me existe uma certa anarquia no open source e um problema a serio num linux não se resolve trivialmente. Tirando a apple que vende um produto controlado e caro o linux para usar carece de formação e há pessoas
    que não querem usar um novo OS só porque é melhor se o velho serve.

    Uso ubuntu windows e mais dois linux em maquinas distintas e reconheço falhas de UI em todos. Quanto ao poupar se o OS não vier com gastos superfulos e sobretaxados em hardware. Tudo para fedora ubuntu caixa mágica por mim.

    Por fim cuidado que linux adiciona gastos com software se usarem programa x e não ouver para linux outros programas dinheiro para comprar formar pessoas etc.

  49. L. Mata says:

    O licenciamento vende-se por retalhistas em Portugal que ficam com uma margem de lucro cá para pagar aos seus funcionários cá. As empresas que prestam assistencia cá têm portugueses a trabalhar. Logo alguém me explica como iria gerar mais emprego? Os empregos que se iria ganhar com a passagem para linux iria potenciar a perca de emprego dos actuais prestadores de serviços. E para além disso perdia-se a receita do IVA e do IRC fruto da margem de lucro da venda de licenciamento.

    Poupava-se 100m. Porreiro. Mas também se poderia poupar esses 100 milhoes se por exemplo se descesse o iva da restauração (que vai mandar este ano muita gente para o desemrpego), ou se se acabasse com as explorações das scut que estão a dar prejuizo, etc. Têm por acaso noção do que são 100 milhoes no orçamento do estado? É uma gota num oceano do desperdício, a começar pelas autarquias que continuam a esbanjar dinheiro que nos sai do bolso com o IMI.

    • Glink says:

      Os retalhistas IMPORTAM software, a maior parte desse dinheiro é enviado para outro pais, com o software livre não só não importamos, como criamos o nosso próprio software e ainda acresce a possibilidade de EXPORTAR!!! é preciso fazer um desenho para que as pessoas entendam?? mas se uma empresa da apoio técnico em Portugal ao Windows se mudarmos para GNU/Linux e a empresa quiser manter-se, tem que se adaptar, caso contrario fecha, e eventualmente aparecerão empresas que darão apoio técnico em Linux…

      Eu não gosto do sistema monetário em que vivemos, mas neste aspecto as leis da oferta/procura funcionariam lindamente…

      • L. Mata says:

        mas vais exportar opensource criado em Portugal para fora a que preço pá? É opensource. Não custa dinheiro. vais exportar serviços? A que preço? E de que forma?

        Queres que eu te diga que apoio tens em Portugal em Linux? De cromos freelancers, porque poucas são as empresas que tenham equipas profissionais espcializadas nestes sistemas. E as que têem fazem-se pagar mesmo MUITO bem por isso. Windows tens aos pontapés, e por existirem muito mais empresas a faze-lo o preço do serviço também é muito mais barato, compensando largamente o preço do licenciamento. O windows pro custa 100 e picos eutros. basta necessitares de 2 ou 3 horas de assistência técnica Linux e esse preço já se foi embora. Eu sei porque já necessitei contratar alguem para um projecto e instalar 10 postos de trabalho com Ubuntu, custou o mesmo que custaria comprar as licenças com os computadores que já vinham pre-instaladas nos computadores.

        Cobraram 2 horas por computador para instalar o Ubuntu, configurar ligações de terminar remoto, rede, e segurança. Ficou por 123 euros por computador com IVA e por especial favor porque o preço era originalmente de 70 euros hora + IVA.

        Resta dizer que não voltamos a cometer a mesma idiotisse. Agora fazemos nós.

        Defender OS só por defender, normalmente faz-nos parecer um bodinho alucinados se não soubermos do que estamos a falar.

        • Glink says:

          Não sei se sabes como as coisas funcionam, mas pelo que dizes não sabes…

          o exportar não é o produto,mas sim a mão de obra, empresas como a Canonical empregam gente de todo o mundo, não compraram o produto mas sim, contrataram o produtor…

          se vais pedir a outros para fazer um trabalho vai sempre custar-te mais caro do que fazeres tu mesmo o serviço, não sei de que te queixas, mais é óbvio que mão de obra especializada é cara neste momento pois é rara, aumentando a procura aumenta também a oferta, depois vem a concorrência e depois temos a baixa de preços devido à concorrência…

          leis do mercado, oferta/procura, pesquisa la no google…

  50. R!cardo says:

    O problema não é substituir o Windows por Linux, mas assim para onde ia esse dinheiro que supostamente iam poupar… 😉

  51. ElectroescadaS says:

    Uma pergunta apenas para não ler os 239 comentários.

    Open Source é gratuito não é? Se assim for onde é que o Estado vai “gamar” os 23% de IVA? Aos 300 funcionários?

  52. Serva says:

    R!cardo ,

    No fundo é isso que dizes , mas tem de ser falar em Linux porque existem muitas resistências na sua grande maioria por desconhecimento .

    Cumprimentos

    Serva

  53. R. Cardoso says:

    Com notícias de destaque como:
    http://expresso.sapo.pt/o-windows-como-nunca-o-viu=f762460
    http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=2849474
    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=598235&tm=6&layout=122&visual=61

    Alguém acha mesmo que alguma coisa vai mudar no Estado? Portugal é um cliente seguro da MS. E nenhum argumento aqui colocado vai alterar isso! Portugal não tem dinheiro, mas gosta de ir às compras!…

    • R. Cardoso says:

      Aliás, já coloquei um comentário no Facebook da RTP à “notícia” deles, bem como um link para esta notícia daqui. Porque esta é realmente serviço público, não publicidade gratuita à Microsoft…

  54. ACS says:

    Só faço uma pergunta. Se um pc der berro ou nao funcionar direito depois de instalado o opensource a quem é que o estado pede explicações ou processa?
    O windows é caro sim senhora mas não se esqueçam que há suporte de qualidad ee na hora além que tem uma cara par aprocessar em casa de merda. Não é facil ao estado investir em opensource, sim investir porque apesar de ser de borla há que pagar as pessoas para colocarem e dar formação não há nenhuma cara para proocessar. tirando uma ou outro distribuição linux que oferecem suporte e uma cara mas essas também são pagas e ainda não tem a confiança do mercado,

    • R. Cardoso says:

      Como já foi várias vezes referido em comentários, existe suporte aos produtos Open Source, para quem o desejar. Quer suporte por empresas estrangeiras, quer nacionais. E neste último caso, era a economia portuguesa que saía a ganhar… Seja como for, a comunidade Open Source é diversificada e, regra geral, dá uma boa assistência a quem precisa, masmo para quem não tem contratos de assistência.
      Para além do que disse antes, custos de licenciamento são uma coisa, contratos de assistência são outra.
      E com bons técnicos nas instituições, assim como backups regulares e metódicos, não dá que preocupar muito, parece-me…

  55. R. Cardoso says:

    Amigos do Open Source, leiam e votem no movimento do Manuel Moura, que já aqui deixou alguns comentários:

    http://www.portugal.gov.pt/pt/o-meu-movimento/ver-movimentos.aspx?m=1693

    Não há muito tempo, pois o prazo para votos está a terminar. Votos com força!

  56. camt says:

    Esta polémica já é bastante antiga e seria interessante fazer recordar os tempos do programa E-Escola com as facilidades dadas na altura para a aquisição dos portáteis e os SO dados â escolha. Ora se bem me recordo apenas o Magalhães tinha de origem 2 sistemas instalados e na compra dos outros podiamos escolher o SO, isso porque alguém fez finca pé para que tal acontecesse, apesar da grande oferta de 300 lincenças dadas na altura pela M$ ao estado Português, sim foram 300. Esta polémica vinda denunciada num livro que possivelmente ninguém leu o “Linux para PCs – Caixa Mágica, a distribuição de Linux portuguesa” de Paulo Trezentos.
    Ora as aulas de TIC eram dadas só com o Win porque os professores pouca experiência tinham com o Linux e sempre trabalharam ao longo da sua formação com o Win (e seus derivados) e o desinteresse dos alunos, afinal de contas os jogos e as redes sociais corriam todos em Win e no C.M. nãos sabiam como correr os jogos da moda ou utiliar os programas de conversação e queixavam que era difícil de usar pois não conheciam os incons de atalho, eu falo com conhecimento de causa.
    Durante alguns anos trabalhei na zona centro do país e conheci um engenheiro informático que teve a ideia de instalar um linux num computador da biblioteca para poupar dineiro à câmera (pagavam na altura se não estou em erro 300Eu de licensa por cada e tinham pelo menos 12 para uso público) foi obrigado a tirar o Linux porque simplesmente niguèm pegava na máquina alegando que não sabiam usar o sistema e que era dificil pois não conheciam nada.
    As pessoas querem é coisas fáceis, carregar num botão e pronto já está, não querem saber o que é que foi necessário para lá chegar é por isso que as empresas a assistencia quase têem trabalho e muitas vezes por problemas que facilmente podem ser resolvidos.

    • camt says:

      Peço desculpa por alguns erros na ortografia escrevi isto após 25h de trabalho (Faço turnos)
      Cumps

    • R. Cardoso says:

      Acredito que há ainda poucos anos atrás, fosse difícil alguém que só conviveu com Windows, se adaptasse com facilidade ao Linux. Mas actualmente, com distros como Ubuntu 12.04LTS ou já a 12.10, essa adaptação é extremamente fácil.
      Instaleu o 12.04LTS a um miúdo, há cerca de 2 meses. Após 15 min de breves explicações, ele ficou apto a trabalhar com o sistema. Perguntei-lhe mais tarde se gostou, e disse-me que o achava rapidíssimo relativamente ao Windows (devido ao malware que este acumulou e problemas de registos que já conhecemos…). Era o Ubuntu que ele usava desde que o instalei, por sua opção…
      Instalar jogos e outros programas é muito mais fácil com o Centro Software Ubuntu (que já faz parte das distros referidas), pois basta um clique no programa que se escolheu! No Windows é necessário pesquisar na Net, efectuar download, e correr o executável (vários cliques, portanto). Encontrar programas no Ubuntu, com o Unity (Dash) é canja. Que mais se pode querer?

      • R. Cardoso says:

        Acrescento que ao nível dos jogos da moda, que referes, hoje em dia, grande parte deles são jogados via web, no Facebook, por exemplo. Logo, em termos de desempenho, há ganhos em jogar através de Linux, pois não padece dos problemas de malware e de registos inválidos do Windows, que tantas vezes levam os utilizadores a queixarem-se da lentidão do seu Windows…
        Para os jogos e outras aplicações que não são web based, tudo é uma questão de força do mercado. Por exemplo, até há bem pouco tempo atrás, o célebre TomTom, para navegação por GPS, só existia para Windows smartphones (tinha abandonado já o Symbian). Agora já lançaram a versão para Android. Porquê? Observaram o ganho da fatia de mercado deste tipo de SO nos smartphones! Se o Linux ganhar mercado, e a adopção deste é para isso relevante, as aplicações irão surgir com naturalidade, até porque são oportunidades de negócio a explorar… Mas, relembro, com a Cloud e as aplicações web based, essa questão de incompatibilidades já quase não se põe. E o Wine e PlayOnLinux até dão uma ajuda nos restantes casos… 😉

  57. L. Mata says:

    Façam um teste.

    Contactem uma empresa de serviços e digam que querem comprar um computador portatil, sem windows, mas com linux.

    Peçam depois preço do mesmo portatil com windows a outra entidade.

    Quanto vale uma aposta que a primeira emrpesa vai dar orçamento mais caro?

    Razão? Simples. Vão-vos cobrar umas horitas para configurar o computador. Os que vos instalarem o sistema sem cobrar nada por isso, é de desconfiar. Com margens de lucro abaixo dos 5% nos portateis, se alguem vos fornecer o portatil pre-instalado com Ubuntu por exemplo, e se não vos cobrarem nada por isso, ou estão desesperados ou já sabem que vos vão vender umas horitas de poio mais tarde ou mais cedo.

    Sabendo que um windows pro pre-instalado fica por uns 100 e tal euros (neste momento custa uns 70 em promoção) basta duas horinhas de assistencia tecnica apenas de Linux para essa “margem de lucro por usar OS” se esfume.

    • Pedro Silva says:

      É normal o computador não sair mais barato. Isto devido ao acordo que os fabricantes têm com a Microsoft. As maquinas quando vão para a loja já levam o preço do Windows incluído, logicamente, na loja também te o cobram. Mesmo que não o queiras, tens de o pagar e tens uma licença. O facto de sair mais caro, não é por ser Linux, é pelo trabalho de formatar a máquina, etc. Se fores a uma loja e pedires para te formatarem e instalarem o PC, seja com Linux ou Windows, vão-te cobrar por isso.
      Mas acho que esta discussão já foi desvirtuada, o que interessa aqui é se o Estado consegue ter os requisitos obrigatórios por menos dinheiro e não se o Linux é melhor que o Windows ou vice-versa. Se eles pouparem uns trocos com a mudança de sistemas, só têm que o fazer. É a obrigação deles. Se alguém aqui estiver a dever um cêntimo que seja eles não vão perdoar (há mais do que casos desses documentados), sendo assim, porque carga de água podem eles perdoar nas poupanças internas?

    • Manuel Moura says:

      Caros. Experimentem colocar, no V/ leitor, um CD do Ubuntu 12.04 LTS (ou o mais actual 12.11). Seleccionem a opção de instalação em português e sigam os passos sugeridos pela “rapaziada” da Canonical.
      Podem até dar-se ao luxo de não “pescar” nada de informática (claro que não convém ser dos que ainda acha que o leitor de CD´s nos PC´s serve apenas como suporte das chávenas de café…) e depois digam-me se tiveram alguma dificuldade em formatar a V/ máquina e obterem um sistema operativo 100% funcional.
      Depois, tendo acesso à Internet, é só seleccionarem o software extra que necessitam (office, programas de digitalização, conversão, de maipulação de imagem e vídeo, apoio à gestão financeira caseira, etc, etc, etc,).
      É verdade! Esqueçam a linha de comandos se não necessitarem dela ou não a souberem utilizar… O rato do Ubuntu vai-vos parecer tão ou bem mais poderoso que o rato do Windos. Garanto.

  58. Tretas says:

    E que taldeixarem também de comprar Iphones e Androides Samsungs caríssimos e Ipad’s e andar com um telemóvel barato que dê apenas para falar? e que tal deixar de usar Cisco e começar a utilizar outras marcas ou equipamentosmais básicos. E que tal deixar de usar Vmware por outro mais barato ou opensource. E que taldeixar de comprar blades, servidores, etc… À HP, Dell, IBM,.E que tal trablharmos de borla e recebermos em géneros???E que tal passarem a comprar Kyas em vez de BM’sou Mercedes?

    • R. Cardoso says:

      Engraçado “Tretas”, tanto quanto me é possível, já faço essas escolhas! Porque não? Poupamos dinheiro, não? Isso é mau, para ti?

    • Manuel Moura says:

      Na minha modesta opinião a questão deve ser colocada ao contrário porque não se trata de baixar a qualidade, poupando, mas sim, pelo contrário, aumentar drasticamente a qualidade do software reduzindo, paralela e brutalmente, os custos de aquisição com o mesmo (dou, inclusivamente, de barato a mais valia que advém para um negócio de maior dimensão a possibilidade que ganhamos de adaptar o software às nossas necessidades em tempo útil).
      Quem duvidar do que acabei de escrever é porque ou nunca experimentou software open-source na vida ou já o tentou há mais de um ano!!!

      • R. Cardoso says:

        Concordo totalmente. E quando se vêem artigos como este ‘https://pplware.sapo.pt/tutoriais/como-fechar-aplicacoes-na-interface-metro/’, em que os utilizadores nem sabem como encerrar uma aplicação no Win8, só posso achar graça… Parece que facilidade de utilização não é nada que interesse aos produtos MS, se nos lembrarmos também da migração MS Office 2003 para 2007, que nada teve de intuitivo…

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