COVID-19: Plano de desconfinamento “falso” foi criado por jornalista
Com a pandemia passaram a circular vários documentos e informações falsas (as tais fake news) à escala nacional e mundial. No entanto, o alerta de hoje da DGS vai para um plano de desconfinamento que era falso.
Segundo se sabe, o cronista do “Observador” é o autor do falso plano de desconfinamento: “Foi partilhado num grupo fechado de amigos".
A notícia está a ser avançada pelo jornal Expresso que revela que o documento falso foi criado por um jornalista do Observador.
O Governo revelou ao início da tarde que o documento, que estava a ser partilhado nas redes sociais, é falso e será alvo de participação ao Ministério Público.
O jornalista do Observador reconheceu ao Expresso a autoria do ficheiro original e esclareceu que este foi “partilhado num grupo fechado de amigos”, tendo sido adulterado por terceiros, que se apropriaram “indevidamente” do ficheiro e colocaram o logótipo do Governo.
O ficheiro original “serviu de base para desenvolvermos uma proposta de plano para apresentar ao Governo”, acrescenta. “Foi partilhado num grupo fechado de amigos pouco passava da meia-noite para lhes pedir exatamente opiniões e sugestões de desenvolvimento. A nossa ideia foi preparar uma proposta com base no que está a acontecer noutros países e tendo em conta o que tem acontecido aqui em Portugal, para enviar ao governo e a todos os partidos com assento parlamentar e também ao Presidente da República”, acrescenta ainda. A opção pelo desenho em formato de tabela é justificada por ser “mais simples de partilhar com todas estas entidades que muito respeitamos”, revela o Expresso.
O jornalista do Observador apresenta “desde já”, as suas “desculpas”, alegando ter começado o trabalho “de forma inocente, ainda na base dos documentos de que facilmente se faz download da página do Governo”.
Pela “desinformação e falsas expectativas” que pode gerar, com “risco para a saúde pública”, a “falsificação será objeto de comunicação ao Ministério Público”.
Este artigo tem mais de um ano
Com o universitário a voltar apenas em maio, quero ver como é que vai ser nas aulas práticas!
Quando os Fake News partem de componentes de uma classe que se diz “defensora” da verdade e do direito á verdade e informação…penso que chegou o momento de termos o “direito” de colocar em dúvida pelo menos grande parte dessa mesma classe! Isso porque mais do que informar grande parte dos orgãos de comunicação social em Portugal estão “engajados” a interesses económicos (legítimos para uma informação livre) e a fazer ou continuar uma carreira política. Não esquecer que…em artigos no jornal “Público” em 2013 Carlos Macedo e Cunha(é o nome desse “jornalista”) assinava como militante do PSD!
Nem mais meu caro. A imprensa dita isenta é pouco ou mesmo inexistente. Há sempre um interesse claro ou mais obscuro por detrás da noticia. E depois pensar que esta gente ainda é paga para fazer isto. Como sempre, a classe jornalística alega sempre que faz o seu trabalho de forma isenta e imparcial.
Pá, façam um favor ao mundo e não sejam também pessoas das fake news: o tipo que inventou aquela treta escreve uma coluna de opinião para o Observador (dá para ver o tipo de gente que eles convidam para isso…) mas não é jornalista!
Não fomos nós que o dissemos, foi quem foi citado. Mas seja como for, o Governo insurgiu-se contra o que foi partilhado e disse que já entregou o caso ao ministério público. A questão maior é mesmo o timing ser muito sensível para estas partilhas que mexem com a vida das pessoas. E tantas vidas que já estão achincalhadas pela doença e pela pandemia.
Vítor, o título deste post é vosso. Para ser citação, teria que estar entre aspas. Se não as colocam, a responsabilidade é vossa.
Sim, e está correto.
Então, isto quer dizer que o país anda a reboque da imprensa, muito bem.
Always has been!
It’s just a prank, bro!
Os mesmos que dps veem criticar o facto de o pessoal sacar no telegram os jornais…sinceramente como jornalista devia ter vergonha e demitir-se!
Os comentários provam que não leram a noticia. Eu nem gosto do observador mas está explicado que alguém posteriormente, modificou o documento e partilhou como se fosse do governo, não foi o jornalista.
Não foi isso que escreveram:
“Usei o template [do plano de desconfinamento publicado a 30 de abril de 2020 pelo Governo] para começar o trabalho entre nós. Mandei num grupo fechado a um conjunto de amigos”, justifica.
Portanto, ali ele não diz que foi alguém que alterou, diz que usou o template e o logotipo governamental para os fins que quis. Depois como foi parar às redes sociais, se é um conjunto de amigos… não deve ser difícil de saber 😉
Como assim não diz? Isto é o que está na vossa notícia: “[…] e esclareceu que este foi “partilhado num grupo fechado de amigos”, tendo sido adulterado por terceiros, que se apropriaram “indevidamente” do ficheiro e colocaram o logótipo do Governo.”
As explicações vão-se sucedendo:
“Alguém se aproveitou indevidamente do facto de termos pegado naquele template”, diz ao Observador Carlos Macedo e Cunha. Questionado sobre o porquê de o ficheiro ser coincidente com o plano de desconfinamento apresentado em abril de 2020, o autor justifica que fez “download de vários planos” da Austrália, Nova Zelândia e usou o plano de desconfinamento do ano passado “enquanto versão pré-draft”. O objetivo era, afirma, fazer uma discussão mais alargada e enviar posteriormente os contributos para os “grupos parlamentares, Presidente da República e primeiro-ministro”.
Então, pelo que percebi, usou um template do ano passado e partilhou num grupo de amigos. Portanto, era um grupo de trabalho, certo? Se era um grupo de trabalho, alguém daquele grupo de trabalho fez as alterações que quis e meteu nas redes com logotipo e tudo, certo?
Então se ele diz que não foi ele, quem foi? 😉 vazou…
Vitor, nem vocês leem os vossos posts a 100%. Passo a citar: “O jornalista do Observador reconheceu ao Expresso a autoria do ficheiro original e esclareceu que este foi “partilhado num grupo fechado de amigos”, tendo sido adulterado por terceiros, que se apropriaram “indevidamente” do ficheiro e colocaram o logótipo do Governo.”
Ou seja, alguém se apropriou indevidamente do documento e meteram o logo do governo. Aliás, ele também disse que, apesar de ter usado inicialmente a mesma tabela com os logos do governo, o documento final que seria enviado à A.R. já não tinha esses mesmos logos.
Agora, se foi assim que realmente aconteceu, ou se são desculpas que este senhor inventou para se “limpar”, isso já são outros contos.
Leio pois, mas lemos tudo. Até porque há interpretações diferentes. No jornal onde escreve disse o que citei, não foi inventado. Portanto, as “justificações” agora podem ser o que entender.
Há responsabilidades que têm que ser assumidas em algum momento.
As pessoas não podem ser crianças toda a vida e pensar que podem fazer o que bem entenderem sem assumir as consequências.
Com coisas sérias não se brinca e … diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és.
Se tivesse pedido desculpas e assumido a autoria antes de se saber que tinha sido o autor, era diferente. Agora, vai ter mais cuidado com os amigos que arranja e com as brincadeiras que faz (se é que foi uma brincadeira).
Fake news no Observador é o pão nosso de cada dia.Está tudo dito.
Não é jornalista. É cronista!
Não é a mesma coisa.
Sim isso é relevante. Mentir é enganar as pessoas para está fine mas o título académico,
A moral foi-se. O países e o mundo estão lixados com F.
Nesta jornada do campeonato anda o planeta sensível e o Tuga olha para isto como uma brincadeira. Vale tudo até para ser engraçado com os contatinhos. Pobre não estuda, pobre tem de ser estudado.
Bye bye Observador…
Menos um para ler
O problema nem é novo . Já todos ouviram leram nos mais variados meios de comunicação e informação várias vezes notícias sobre os mesmos assuntos mas com valores diferentes. O que na minha modesta apreciação é gravíssimo pelas razões óbvias. Existe uma Autoridade que talvez tenha um papel a desempenhar, aliás como todas as outras. Basta estar atento para se entender o que passa na realidade porque no virtual tudo é e não é possível. Uma coisa é certa o pequeno será sempre mais pequeno e o trafulha sempre mais trafulha. Um virtual recheado e a realidade vazia.
A pergunta que se coloca é a seguinte ??? Está mal feito ?? Não é plausível ?? Não poderia ser o plano do governo ??
Eu só vejo uma proposta bem feita com uma ou duas correções como a das máscaras e mais nada . O uso do símbolo do governo está errado
A pergunta que se coloca é a seguinte ??? Está mal feito ?? Não é plausível ?? Não poderia ser o plano do governo ??
Eu só vejo uma proposta bem feita com uma ou duas correções como a das máscaras e mais nada . O uso do símbolo do governo está errado
Está, porque não há plano de desconfinamento. Está, porque é falso. Está, porque não se brinca com os mais incautos. Está, porque é só estúpido, brincar com coisas demasiado sérias. Tudo está mal !
Esta gente tem é de ir presa vários anos para aprenderem. Infelizmente, Portugal é um País (des)Governado por pessoas sem eles no sitio. Gente frouxa que só sabe sacar dinheiro através de multas e impostos injustos e muitos deles ilegais e se esconde atrás da PSP e GNR.
Eu sabia que isso era fake news pois o governo não sabe criar planos para desconfinar e muitos menos para tirar o país da miséria. Mas tenho a certeza que já tem um plano para o destino de uma parte substancial do dinheiro que virá de Bruxelas. Os boys já estão em fila.
Em 2021 e ainda não sabem que todos os documentos levam metadata, haahahhahahahah
Fernando Ulrich: “O país aguenta mais austeridade?… Ai aguenta, aguenta”
Para mim é óbvio que se pretendia que isto fosse um documento anónimo, depois de um ou dois dias, começava-se a levantar a hipótese de ter sido uma fuga do Ministério da Saúde.
O problema é que o autor é um info excluído, e não sabia a informação do autor, data de criação, etc, são colocadas automaticamente pelo Excel e são copiadas quando se gera o PDF.
Perante a gafe, a única coisa possível foi assumir a autoria e encontrar uma desculpa para o documento.
É a hipótese mais plausível
Aqui mostra a real vida de um jornalista de jornais e televisão. TOMA.
Como diria o nosso grande comentador Sousa Tavares, ativem a blockchain! Block à corrente! Block as fake news xDDDD
Resumindo, assinar o Jornal Observador é além de aceder a todos os seus conteúdos, também financiar um grupo que faz bypass ao seu público tentando influenciar pela calada as decisões políticas. Se uma das propostas deles fosse aceite e desse bronca, viriam a público pedir desculpa por terem sido os proponentes? Fica a pergunta.
Um dos princípios da imprensa é ser transparente e esta é uma forma de não o ser. Como leitor incomoda-me saber que um jornal (qualquer que seja) utiliza o sidewalk para veicular determinada informação em vez de o fazer na sua montra e com a sua assinatura, assumindo a informação e opiniões emitidas. A isto chama-se accountability algo que os Ingleses têm desde sempre e que o nacional porreirismo ainda não conseguiu atingir (Menção ao diretor José Manuel Fernandes, que tem defendido princípios mas deve mantê-los na sua própria casa ou perde toda a autoridade para os exigir a terceiros). Em terras de Sua Majestade por ter afirmado que se destinava a ser enviada para os altos órgãos de governo em vez de ser publicada era despedido liminarmente. Por cá continuará a fazer sketches falsificando templates oficiais, mas pela calada (ou seja à covarde) não vá a arma disparar para trás, podendo assim ficar caladinho ou pior, podendo criticar nessa altura certamente na primeira página do Pasquim.