Comissão Europeia quer avançar com o projeto do hyperloop, mas as dúvidas permanecem
Pode ser ainda um conceito de ficção científica, mas o hyperloop está cada vez mais próximo de se tornar realidade. A Comissão Europeia quer mesmo desenvolver esta tecnologia de transporte, mesmo com algumas vozes discordantes que se levantam.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, atribuiu ao novo comissário dos transportes, o grego Apostolos Tzitzikostas, a tarefa de desenvolver o hyperloop, uma tecnologia de transporte de ponta. No entanto, um teste recente desta tecnologia revela que ainda há muito a fazer antes de se tornar o próximo modo de transporte de alta velocidade.
O hyperloop é um sistema revolucionário no qual uma cápsula é impulsionada através de um tubo selado e sem ar. As cápsulas podem atingir velocidades superiores às dos aviões, até 700 quilómetros por hora, sendo considerado um sistema mais eficiente, em termos energéticos, do que os comboios.
Estas características são possíveis graças à quase ausência de atrito, uma vez que a tecnologia se baseia num vácuo dentro do tubo e em ímanes que permitem a levitação das cápsulas.
Estratégia do Hyperloop
Apostolos Tzitzikostas deve propor "uma estratégia para a promoção e desenvolvimento de tecnologias de ponta, como o hyperloop", conforme escrito na carta de missão de von der Leyen. O plano deve incluir um cronograma e uma estratégia de investimento.
Refira-se que a Hardt Hyperloop, a empresa mais avançada do setor, completou recentemente o seu primeiro teste bem-sucedido, com a cápsula a percorrer 90 metros num tubo de 420 metros em Veendam, nos Países Baixos. Esta infraestrutura faz parte do Hyperloop Development Programme (HDP), uma parceria público-privada financiada pela Comissão Europeia.
Apesar de este teste marcar um avanço significativo, apenas componentes individuais da tecnologia foram testados. A velocidade do veículo foi inferior a 30 quilómetros por hora, muito aquém das velocidades previstas para o futuro.
Outros testes, realizados em Lausanne, conseguiram atingir velocidades até 100 quilómetros por hora. O teste em Veendam foi realizado em condições atmosféricas normais, ou seja, o tubo não continha um vácuo, o que é necessário para que o hyperloop atinja o seu potencial máximo.
Hyperloop é o futuro?
Segundo alguns especialistas, a tecnologia do hyperloop será certificada e demonstrada até 2030. Promete ser uma solução rápida e eficiente em termos de energia, consumindo dez vezes menos energia do que automóveis ou aviões.
Além disso, os custos operacionais e de investimento deverão ser inferiores aos do sistema ferroviário.
Contudo, o desenvolvimento de uma rede de hyperloop exigirá um investimento significativo, que pode competir com fundos destinados ao setor ferroviário.
Mas nem todos estão convencidos da viabilidade do hyperloop. Philip Amaral, Diretor de Políticas e Desenvolvimento da Federação Europeia de Ciclistas, classificou o hyperloop como "um conceito tecnológico morto”.
Apesar disso, os especialistas defendem que o hyperloop precisa de ser visto como uma solução política, e não como ficção científica.
Só se for uma linha de 300 metros para a próxima exposição universa. Nem para TGV a ligar todos os países da Europa há dinheiro, quanto mais para isto.
Porque omitem na notícia, quem teve a ideia e lançou o conceito do Hyperloop?
Novamente… não vem ao caso. Mas se viesse teria de se falar no Vactrain, conceito que Musk copiou para apresentar do Hyperloop. Ele não teve a ideia da sua cabeça, alegas copiou uma já existente. Como todas as outras, refira-se.
Como todas as outras? Para ti Vítor, o Musk não passa de um copista?
Empresário.
Pode sempre colocar a imagem do Musk num altar lá em casa!
O Musk apresenta ideias que já tinham sido inventadas mas com probabilidade de serem rentáveis, é essa a diferença!!!!
Não foi o Musk que inventou o carro eléctrico, que até já tem mais de 100 anos, mas foi ele que criou a primeira empresa que produz carros eléctricos e consegue alguma rentabilidade, mas se bem me lembro esteve várias vezes para ser despedido pelos investidores da Tesla!!!!
Também não foi o Musk que inventou o foguetão que vai ao Espaço e regressa. Isso já existe à muitas décadas, mas foi o primeiro que criou a Spacex privada e torná-la rentável nas mãos de um empresário. Mas se bem me lembro do que o próprio Musk afirmou, a Spacex teve de aproveitar o que tinha para conseguir o primeiro sucesso, depois de vários lançamentos mal sucedidos!!!!!!
E já agora que falamos do Hyperloop, o que aconteceu com o projecto do Musk? Encerrou, não foi?
Já agora o que me diz do seu “Santo” Musk, quando desligou o sinal de GPS do seu sistema de internet na Ucrãnia?
E o que tem a dizer sobre a arrogãncia de tentar impor a sua vontade sobre os próprios Estados? O último caso é o do Brasil!?
The Boring Company é muito rentável…
O Musk copia o trabalho dos outros e mesmo assim não tem consegue ter lucro.
Aquilo que toda a gente sabe não é notícia. O mais importante é que a ideia não vai servir para nada.
concordo plenamente, um viva aos genios que pensaram nisto no seculo 18…
Que tal citar quem começou o hyperloop? Estão com vergonha de falar no Musk?
Não vem ao caso, mas se viesse, se fosse importante neste caso ir à história, seria então o conceito Vactrain. Musk só copiou o conceito e apresentou um novo nome.
Eu falei quem começou, meteu mãos à obra e não quem fez um desenho, porque desenhos à muitos.
Desenhos 😉 mas o de Musk começou por algum lado, não foi ele que tirou da cartola. E faliu já. Portanto, continuamos no ponto de partida. Sem nada desenvolvido.
Enquanto não se resolver o problema da ultrapassagem nem isto nem comboios têm futuro.
Os comboios não precisam de fazer ultrapassagens. Basta haver caminho livre para avançar. Coisa que não existe para os carros no trânsito de Lisboa ou Porto, e não só. Aí eles só servem para se entupirem uns aos outros.
Muito mais pessoas livres nos carros que nos pobre comboios, presos a uma linha e completamente dependentes de uma companhia e um sindicato.
Lá vem mais um gastar imenso dinheiro “pro bolso” pra depois chegar a conclusão que não é possivel
+1
A empresa dos EUA que mais investiu e avançou no hyperloop, a Virgin Hyperloop, faliu no final do ano passado. Não há nenhuma comprovação que o hyperloop tenha viabilidade como meio de transporte em larga escala. Isso não quer dizer que que não mereça que continuem os estudos e ensaios.
Achei graça foi em cada site que falava disto lá vinha, como no post: o “Diretor de Políticas e Desenvolvimento” (será o organizador de eventos?) da “Federação Europeia de Ciclistas” diz que é “um conceito tecnológico morto”. Mas será porque estudou o assunto o prefere que o dinheiro seja gasto em pistas para ciclistas?
Um especialista de ciclistas a falar do que não sabe e publicam os disparates. Isto e como perguntar ao Ronaldo o que acha do modelo socio economico dos paises arabes
Se isto é para transportar burgueses , os burgueses que o paguem. Ou querem viver à pala?
E se calhar não tem espaço para levar bicicletas!
O dinheiro da UE para investir em transportes deve ser para ciclovias! É ver o que diz o Diretor de Políticas e Desenvolvimento dos Ciclistas!.
Os utilizadores disto – se alguma vez vir a luz do dia – não precisam do guito da UE para nada. E as ciclovias saem praticamente de borla, não pesam nos cofres da UE. É só sacar aos carros os poucos metros quadrados necessários.
Não há? Claro que há. O Musk desistiu.
E é cientificamente impossivel, sem contar que é altamente perigoso!
É impossível retirar o oxigénio de dentro do tubo e como seria a dilatação???
Uma avaria, um fogo, um acidente dentro do tubo?
levitar o comboio com ar!!! pois afinal passou a andar em cima de iman, que já existe chama se maglev…
A virgin está falida, a virgin galatic tb está na mesma situação.
Mas em termos de conceito não funciona para grandes extensões devido à expansão térmica e garantir a manutenção do vácuo parcial
Se nao transportar mais de 900 passageiros como o ICE4 (13 carruagens), nao vale a pena investir nisto.
A afirmação de que o hyperloop é mais eficiente energeticamente do que o comboio carece de demonstração, sendo que a comparação deve ser feita para o mesmo número de passageiros-km transportados no mesmo período e com os mesmos critérios de traçado. Construindo um tubo envolvente do comboio assente em carris e gerando um depressão à frente do comboio (aliás a ideia do tube do metro de Londres no séc.XIX)a energia específica será menor por não exigir sustentação magnética da recarga dos ímans que vão perdendo o seu magnetismo. Impõe-se fazer o estudo teórico.