PplWare Mobile

Qual a dimensão do bullying e do cyberbullying nas escolas portuguesas?

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Ambush says:

    O Bullying sempre existiu e quem nasceu antes do ano 2000, viveu e sabe como funciona o Bullying, não existia câmaras, sempre existiu Bullying e dependendo da zona.

    A diferença é que hoje há smartphones que podem gravar e captar todos os momentos e redes sociais que por si só aumentam a violência ainda mais, devido as influências, seguidores, fama. E o Auge de parecer “Premium” em tudo seja em Vestuário, Fotos e Selfies.

    O Bullying ao contrário do que se diz, não se resolve com conversas. Resolve-se com defesa! Exatamente. Se alguém der um soco noutra pessoa, essa pessoa deve se proteger e defender também. Ao fugir, ao demonstrar medo, ansiedade e pânico só estão alimentar ainda mais os “bad boys”. Quando apanham no pêlo, já mudam de figura e bem dado…

    Por tanto, esse paradigma “Ahh e tal, o Bullying resolve-se a conversa, numa conversa, não é preciso violência nem bater” mentira! Mentira, mentira! Existe casos que pode resolver em casos simples, outros casos mais complexos nem sempre é possível.

    Ninguem esta a apelar a violência, mas a defesa pessoal é importante. Não podemos instigar a uma pessoa a se rebaixar e permitir que lhe batam, espanquem e depois conversem normalmente! Como se a vitima tivesse a obrigação de ter uma conversa com alguém que lhe bateu consequentemente… É para rir?

    • David Guerreiro says:

      Nem sempre é possível, visto que existe bullying em grupo. Um jovem pode saber defender, mas se for um grupo de 4 ou 5 está tramado. E sim, concordo, o bullying sempre existiu desde sempre. Recordo-me perfeitamente dos meus tempos de escola, e existia bastante bullying. Um dos grandes problemas sempre foi e continua a ser, as escolas encobrem tudo. Muitas das vezes há conhecimento, e nada fazem. Depois porque quase sempre são menores de idade em idade escolar, não há quase consequeências. Eu acho que deveriam começar a existir consequências como ser transferido de escola (e não a criança atacada, como sucede hoje) e reprovar. Cada situação reprovava logo e tinha de repetir o ano. Os pais por mais abrutalhados que sejam, certamente não iam achar muita piada a ter um filho de reprova constantemente, e metiam-no na linha num instante.

      • rdfhjk says:

        Exatamente, discordo de recorrer à violência pois em casos como os referidos (de haver um grupo contra apenas um) mostrar algum acto de violência poderá acabar mal para a vítima e como tal acredito que criar maneiras de castigar/punir quem pratica o bullying é de longe das melhores maneiras que poderá fazer com que os números caiam. Porque normalmente é sempre a vítima que acaba por sair da escola e tem que atrasar a sua vida por cause algo que nunca deveria ter acontecido. Contudo relembrar que o bullying não é apenas físico, eu próprio (por fruto da imaturidade e estupidez da idade) já pratiquei bullying sem recorrer à violência, gozar, discriminar e isolar pessoas por certos comportamentos e personalidades que sejam “mais” diferentes do considerado “normal” pode e mexe muito com as pessoas em causa e anos mais tarde é que me apercebi disso…

      • Hugo says:

        Transferir de escola, se bem me lembro, só fortalecia o status de “bad boy”.
        Entendo os pontos de vista mas temos de ser realistas e assumir que o assunto do bullying e de as crianças serem altamente cruéis é extremamente complexo. Se não o fosse haveria já, certamente, uma solução consensual.
        Depende de inúmeros fatores e acredito que em alguns casos uma conversa séria seja suficiente e que noutros uma valente sova seja o único “remédio”. Dito isto e olhando para qualquer um caso prático nem eu nem ninguém saberá qual aplicar de forma eficaz. Acredito que começar por tentar a conversa seja sempre a melhor opção mas lá está, a vítima não deve conversas a ninguém, muito menos quando não surtem qualquer efeito.
        Conclusão: é complicado 😀

        • David Guerreiro says:

          A “conversa séria” normalmente não resolve, o que sucede a seguir são represálias por ter denunciado o bullying. Ser mudado de escola acarreta chatices, pois se calhar estava numa escola a 500m de casa e vai passar a estar a 3km. E se reprovar logo o ano, ainda mais chatices. Aqui o objetivo também passa por pressionar os pais a manterem o menor sob controlo, pois há imensos pais que simplesmente ignoram ou até incentivam esse tipo de atitudes dos filhos, normalmente pais que também o fizeram.

        • Ambush says:

          «Depende de inúmeros fatores e acredito que em alguns casos uma conversa séria seja suficiente»

          Estas tu com o teu filho com os olhos inchados e a sangrar do nariz ou com hematomas, numa sala a conversar com um Bullying.

          Boa pai! Daqui a pedaços estão os dois a se abraçar e quem praticou tais actos a rir-se da barbaridade, futilidade que fazem aumentar ainda mais o seu ego.

          Boa Hugo! É assim mesmo! E para os restantes que falam de ataque em Grupo, sim têm razão. Nesse caso, existe a opção de forma mágica de apanhar 1 por 1 na rua, mas dar tempo ao tempo e não fazer tudo de uma vez.

          Não é recorrer a violência, é tratar os valentões e quem pratica o Bullying da maneira correta, o assunto fica logo tratado assim que apanham uma valente sova, garanto-te.

          • Hugo says:

            Não, tu é que estás certo LOL
            Tua espancavas os bullys do teu filhos, os pais dele espancavam-te a ti, os teus pais a eles e por aí diante até se extinguir a raça humana LOLOL dente por dente
            Não podes tomar as dores dos outros nestes assuntos, já basta quando nos toca e ficamos a ferver com isso.
            Apanhas um por um até ao dia em que és tu o apanhado. Evitar a violência é mais vezes sinal de inteligência do que cobardia.

  2. X says:

    Os jovens vitimas de bullying deviam de processar o estado por não os proteger, na escola parece ser o unico sitio onde não há lei.

    • Mr. Y says:

      Onde não há lei? Está a decorrer, neste momento, um caso onde a que fez bullying está a correr o risco de uma pena de 25 anos. Tudo bem que era violência extrema, por ser sexual, mas até acho a pena pesada demais.

      • X says:

        E os outros muitos casos que os bullies sairam impunes enquanto as vitimas ainda sofrem hoje maselas? pois… o estado tem que ser obrigado a proteger os miudos ou paga bem, é como os abusos da igreja.

    • David Guerreiro says:

      Os pais sim. Pois deixam os filhos à guarda do Estado que não cumpre as suas responsabilidades de manter as crianças seguras.

  3. maxapadajajajaja says:

    Há bullying físico e depois há o bullying pscicológico que é ouvir “porcaria” o dia inteiro. imaginem um “preto” na escola ter de ouvir piadas racistas de professores com 50 ou mais anos quando vai á casa de banho e pass apela sala de professores e estes estão a rir à gargalhadacom uma piada/anedota racista.

    Quem diz “pretos”, diz “homossexuais” ou qualquer outra “minoria” sujeita a piadas e anedotas por malta com mais de 55 anos vá… Os putos vêm isto em casae depois fazem o memso na escola aos colegas. Sempre foi assim, o exemplo (ou falta dele) começa em casa.

    Então? Afinal o blullying já não é assim tão mau,porque se bullyinh psicológico inclui piadas racistas e homofóbicas então isso de bullying NÃO EXISTE para a sociedade tuga e sim, não somos um país racista nem homofóbico. Ai de quem que diga o contrário pelos canais oficiais.

    • David Guerreiro says:

      Nem sempre é em casa. O que não falta por aí são pais exemplares e os filhos são as maiores bestas. Não podemos culpar os pais de tudo. Há pessoas que realmente têm a maldade dentro delas. O problema é que como não há consequências, o incentivo é para manter as atitudes.

  4. futuro sem remorsos esquecidos says:

    hoje em dia o bullying é diferente do antigamente é controlado por associações de pais e dirigentes de escolas, com misturas de objectivos, e o que sai para fora é uma verdade ou mentira bem controlada e ensaiada. A escola pública já não é uma instituição credível e de boas práticas, não passa de uma gang com muita fome de vantagens. dito por um professor com muita experiência “Hoje em dia um MUITO BOM ALUNO NÃO PRECISA DE ESTUDAR” e o mau aluno é o vítima do sistema corrupto em que vivemos.

    • David Guerreiro says:

      Sempre foi, os diretores das escolas sempre encobriram, e continuam a fazê-lo. Infelizmente muitos daqueles que dirigem escolas públicas não estão lá por competência mas pelo tacho. E para evitar confusão, empurram para debaixo do tapete. E ainda para mais as escolas pouco podem fazer.

  5. 2 dedos de testa says:

    Muita conversa e a resposta é somente, a dimensão é demasiada, basta 1 caso, já é demais.

    e n adianta suspender os meninos, é preciso ir à causa, os papás relaxados que põem os me I os frente ao ecrã pra poder beber umas jolas entre outras coisas.

    Educar é fdd, só é fácil qnd se faz tal cm diz a letra da Chuva Dissolvente.

    Tudo o resto é conversa da treta , falsas desculpas

  6. Joao M. says:

    Bullying é um tema complicado.
    Por um lado condenamos o bullying por causa do dano fisico e pesicolgógico que causa nas vitimas. Por outro lado a malta queixa-se que se criam “safe places”, culturas woke em que não se pode ofender ninguém nem com piadas racistas ou sexistas, etc..

    No meio disto tudo acho que o maior problema está no cyberbullying, isto é, antigamente uma pessoas era vitima de bullying e, no limite, isso ficava na memória das pessoas. Hoje em dia fica gravado ad-eternum na internet porque algumas bestas decidem gravar e colocar online. Acho que é aqui que o maior problema reside – não no bullying em si mas no facto de as coisas agora ficarem gravadas para a posteridade.
    Fico chocado quando se vê moças que partilham fotos privadas e depois vêem essas fotos espalhadas para todos verem. Isto antigamente era bullying com boatos, agora são imagens e videos que vão durar uma eternidade e sabe-se lá a que mão vão parar.

    O bullying em si só desaparece numa sociedade perfeita em que ninguém ofende ninguém. O bullying pode ser minimizado com uma boa educação e consequencias; no entanto não será erradicado enquanto existirem pessoas a lidar com pessoas. O problema nem sempre começa em casa (quantos filhos de mais fantasticos não são bullyies e os pais não fazem a minima ideia? – os vossos pais sabem tudo o que faziam quando eram miudos? claro que não).

    Quanto às escolas.. elas são apenas mais um local onde um jovem sofre bullying. Agora com a internet, nem é preciso sair de casa para ser vitima de bullying. Além disso, se o bullying é feito fora da escola, a escola vai responsabilizar o bullie? “há mas são ambos alunos da mesma escola” – porreiro, mas se for cyberbullying, até podem estar em cidades diferentes. Vamos incorporar medidas criminais a menores? e se for algo em grupo? Por exemplo, uma imagem privada partilhada num grupo online, quem é o culpado? Quem partilha ou quem se riu e participou na humilhação?

    por isso, de novo, o tema é complexo e, curiosamente, toca num outro tópico que muitos também são contra – a cultura de cancelamento, monitorização de discurso de ódio, safe-places, etc… que, na pratica, é eliminar bullies (e, vamos ser sérios, humuristas que “gozam com quem trabalha” são bullies mas nós rimos também porque não somos as vitimas directas”

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.