Amazon permitirá aos concessionários vender automóveis no seu site, e começa pela Hyundai
No próximo ano, a Amazon vai permitir que os concessionários de automóveis vendam carros através do seu site, a começar pela construtora sul-coreana Hyundai, informou a empresa.
A empresa tem vindo a entrar lentamente no negócio da compra de automóveis ao longo dos anos, lançando showrooms digitais no seu site para que os compradores pesquisem e comparem veículos, mas não os comprem diretamente através da Amazon. Os consumidores também podem comprar produtos para automóveis, como peças de substituição, através do seu website.
A partir de 2024, a Amazon permitirá que os compradores comprem um carro novo online e depois o levantem ou mandem entregar pelo concessionário local. Os consumidores poderão procurar veículos disponíveis na sua área, fazer uma seleção e, em seguida, fazer o check-out na Amazon utilizando o seu método de pagamento e financiamento preferido.
A nova funcionalidade irá criar outra forma de os concessionários darem a conhecer a sua seleção e oferecerem comodidade aos seus clientes.
Disse a empresa.
O CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que a parceria com a Hyundai vai mudar a facilidade com que os clientes podem comprar veículos online. Como parte do acordo, a Hyundai também incluirá o assistente de voz Alexa da Amazon nos seus carros a partir de 2025.
Ações de concessionários de automóveis caíram na sequência do anúncio. As ações destas empresas fecharam na quinta-feira com uma queda entre 5% e 6%.
Comprar carros pela Amazon? Parece mentira
Com a mudança, os compradores poderão comprar carros na Amazon, mas o concessionário continua a ser o vendedor final. Os fabricantes de automóveis tradicionais, como a Hyundai, têm relações complexas com os concessionários devido a leis que tornam difícil ou ilegal contorná-los e vender veículos novos diretamente aos consumidores.
A Tesla e outras empresas de veículos elétricos em fase de arranque, como a Rivian, desenvolveram soluções alternativas para vender veículos diretamente online aos consumidores. Essas soluções incluem originar a venda em locais que não proíbem a prática ou tomar medidas legais para combater essas leis.
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