Trump recua no último minuto sobre a sua escolha para liderar a NASA
A NASA, agência espacial norte-americana, enfrenta um período de incerteza na sua liderança. Uma decisão de última hora do Presidente Donald Trump alterou drasticamente os planos para a nomeação do seu próximo administrador.
Anúncio surpresa na liderança da NASA...
A NASA vê-se perante a missão de encontrar um novo líder para a agência, na sequência de uma reviravolta dramática por parte do Presidente Donald Trump. Numa publicação na plataforma Truth Social, o presidente retirou a sua nomeação de Jared Isaacman para o cargo de administrador da NASA.
Conforme noticiado inicialmente pelo Semafor, este recuo surge escassos dias antes de Isaacman se apresentar perante o Senado dos EUA para a sua audiência de confirmação.
Trump detalhou na sua publicação que anunciará em breve outro nomeado, alguém que esteja mais alinhado com a missão presidencial e que irá "colocar a América em primeiro lugar no espaço." Liz Huston, porta-voz da Casa Branca, afirmou em comunicado ser "essencial que o próximo líder da NASA esteja em total alinhamento com a agenda 'America First' do Presidente Trump".
Segundo o The New York Times, fontes não identificadas atribuem a retirada da nomeação a doações anteriores de Isaacman a "democratas proeminentes".
O perfil de Jared Isaacman
Além do seu papel como CEO da empresa de processamento de pagamentos Shift4, Isaacman tem-se destacado no mundo das viagens espaciais comerciais.
O empresário multimilionário já viajou até ao espaço duas vezes, tendo inclusivamente assumido o comando da missão Polaris Dawn, operada pela SpaceX, que realizou a primeira caminhada espacial comercial.
Isaacman era conhecido como um aliado próximo de Elon Musk, CEO da SpaceX, que recentemente deixou o seu papel de conselheiro do presidente na Casa Branca.
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Já tem acontecido, antes da audição no Senado, Trump retirar o candidato, por considerar que não tem condições para passar. Mas neste caso, já tinha sido feita a audição, a aprovação estava assegurada, faltava só a votação de confirmação, esta semana, a seguir às ferias do Senado.
De modos que das duas três:
– Trump, apesar das aparências, está tão enxofrado com Musk (por causa das notícias sobre as drogas, que pode ter tomado também enquanto trabalhava para a administração?) que foi Musk e foi o amigo
– Os que pressionaram Trump para correr com Musk da administração também conseguiram que Musk corresse com Isaacman. É a tese de Laura Loomer, de extrema direita e com grande influência em Trump.
– Trump é que sabe e decide tudo, não gosta de ser contrariado e Musk e Isaacman entraram em conflito com ele e foram postos fora.
Quanto a causa ser Isaacman ter anteriormente financiado democratas proeminentes, não me parece fazer qualquer sentido. O mesmo fez Musk. Trump gosta de apresentar os ex-apoiantes de democratas (e ainda mais os políticos ex-democratas) que converteu.
Acima: Os que pressionaram Trump a correr com Musk também pressionaram Trump (não Musk) a correr com Isacman. O que escreveu a Newesweek (31/05/2025): “A ativista de extrema-direita Laura Loomer, que provou ter um relacionamento próximo com Trump, escreveu no X que os insiders de Washington, D.C., têm trabalhado para convencer o presidente a desligar Isaacman “antes de seu voto de confirmação como retaliação por causa de sua amizade com Elon Musk.” “Se assim for, isso sugeriria que há um golpe coordenado em Isaacman num esforço para prejudicar os laços entre o presidente Trump e Elon Musk antes das eleições de meio de mandato de 2026, mesmo que os dois tenham realizado uma reunião do Salão Oval e uma conferência de imprensa ontem, onde [POTUS] elogiou Elon por sua generosidade, seu trabalho na [DOGE] e até mesmo deu a Elon uma chave para a Casa Branca”, escreveu Loome”-
Não estava aprovada.
Segundo avança, um jornal de DC, 5 senadores iriam votar contra. Com os 48 democratas. a nomeação iria falhar. O que iria obrigar a novas audições e novos apuramentos. Trump não terá conseguido convencer 3, dos 5, a voltar atrás, só tinha uma hipótese: retirar a nomeação.
Assim pode usar, legislação, para apresentar um novo candidato, que marque, as audições, para daqui a 2 semanas.
Qual jornal?
narrativas de esquerda!!
Segundo avança, um jornal de DC, 5 senadores iriam votar contra. Com os 48 democratas. a nomeação iria falhar. O que iria obrigar a novas audições e novos apuramentos. Trump não terá conseguido convencer 3, dos 5, a voltar atrás, só tinha uma hipótese: retirar a nomeação.
Assim pode apresentar novo candidato, que marque, as audições, para daqui a 2 semanas, ao mesmo tempo que tenta ter apoio, no nome escolhido.
Jared Isaacman, foi preso por acusações de fraude em 2010 e enfrentou processos judiciais em dois Estados por emitir US$2 milhões em cheques sem fundo para cassinos, de acordo com registros do governo e processos judiciais.