Reino Unido quer um míssil hipersónico até 2030 para acompanhar China e Rússia
Embora os planos estejam, ainda, numa fase inicial, o Reino Unido quer desenvolver um míssil hipersónico até 2030 para acompanhar os desenvolvimentos da Rússia e da China.
De acordo com um relatório citado pelo Sky News, a Grã-Bretanha planeia equipar as suas forças armadas com um míssil de cruzeiro hipersónico desenvolvido internamente até ao final da década. Por estar numa fase inicial, não é claro se o país planeia lançá-lo da terra, mar ou ar.
Segundo o The Sunday Telegraph, os chefes militares britânicos estão sob pressão para alcançar e acompanhar os esforços da China, Rússia e Estados Unidos da América (EUA) no desenvolvimento de uma arma capaz de voar a velocidades superiores a Mach 5 - cinco vezes a velocidade do som.
Afinal, os EUA, a Rússia e a China são os principais intervenientes na corrida às armas hipersónicas, ainda que outros países, como a Coreia do Norte, afirmem ter dispositivos em testes.
Um porta-voz do Ministério da Defesa não quis comentar em pormenor o desenvolvimento da capacidade britânica em matéria de mísseis hipersónicos, invocando a segurança nacional, mas confirmou que estavam a ser estudadas "tecnologias hipersónicas para desenvolver ainda mais as capacidades avançadas da soberania britânica".
O mesmo departamento revelou querer que o míssil hipersónico seja projetado e construído no Reino Unido e que entre ao serviço até 2030.
A notícia surge depois de o primeiro-ministro Rishi Sunak se ter comprometido a gastar 2,5% do produto interno bruto na defesa até 2030. Aliás, o desenvolvimento de capacidades hipersónicas faz parte do segundo pilar do AUKUS - um pacto de defesa e segurança entre o Reino Unido, a Austrália e os EUA.
Imagem: Politico
Neste artigo: míssil hipersónico, reino unido
A Europa anda a dormir….Alemanha, Franca, Italia, Inglaterra, Holanda, Suecia, Polonia tem dinheiro suficiente para acabar de vez com a russia e a china mas em vez disso ainda os alimentam….quem criou a china foi o ocidente! Nao mandassem para la a producao toda…o sri lanka, o camboja, o vietname também produzem para nos e nao sao inimigos
Enquanto se portam sem reclamar de baixos salários e más condições de trabalho são países excelentes. Quando ganham vida própria e decidem por si o que fazer na vida são maus, vândalos, terroristas e por aí fora.
Estamos a viver o reverso da medalha do colonialismo. Aguenta-te
“Alemanha, Franca, Italia, Inglaterra, Holanda, Suecia, Polonia tem dinheiro suficiente para acabar de vez com a russia e a china mas em vez disso ainda os alimentam”
Campeão, respira, senta-te e volta a estudar que bem precisas!
Respeito a sua opinião, mas gostaria de esclarecer alguns pontos. Primeiro, a ideia de que a Europa ‘anda a dormir’ é uma simplificação excessiva da realidade geopolítica e econômica. Alemanha, França, Itália, Inglaterra, Holanda, Suécia e Polônia, entre outros, têm economias fortes, mas isso não significa que eles têm recursos ilimitados ou a capacidade de ‘acabar de vez’ com a Rússia e a China, no sentido econômico. Quanto ao sentido de acabar com estes dois países militarmente – também é impossível, pois ambos têm armas nucleares. Caso contrário, os americanos já teriam entrado diretamente na guerra contra os russos; não precisariam de se esconder atrás da cortina para travar uma guerra por procuração. Além disso, a cooperação e o comércio internacionais são fundamentais para a economia global.
Em segundo lugar, a afirmação de que o Ocidente ‘criou’ a China também é imprecisa. A China tem uma história rica e complexa que remonta a milhares de anos. Embora o comércio e a globalização tenham desempenhado um papel na modernização da China, é incorreto atribuir o seu crescimento e desenvolvimento unicamente ao Ocidente. A ideia de que o Ocidente ‘criou’ a China é redutora. A modernização da China não depende unicamente do Ocidente, pois isso seria ver o mundo como se o Ocidente fosse o dono de tudo. E muitas vezes, a palavra ‘Ocidente’ refere-se apenas ao mundo Anglo-Saxónico, excluindo outros.
Finalmente, concordo que outros países, como o Sri Lanka, o Camboja e o Vietnã, também são importantes parceiros comerciais. No entanto, cada país tem a sua própria relação única com o resto do mundo, e não é útil rotular alguns como ‘amigos’ e outros como ‘inimigos’. Se quiser rotular a China como o ‘inimigo’ do mundo ocidental (anglo-saxónico), questione-se: quando é que a China travou uma guerra, por iniciativa própria, nos últimos 40 anos? Deve-se lembrar que a China, o Vietnã e o Camboja são países comunistas.
O camarada está se a esquecer do Grande Salto Adiante…aquilo é que foi comunismo do bem!
Talvez tenha interpretado mal a minha intenção. Não estou a defender o comunismo. No entanto, o atual presidente do país (que representa o farol da ‘democracia’ seletiva) afirmou (há uns dias atrás) durante uma conferência de imprensa que o Vietnã é o ‘nosso grande aliado na Ásia’. Estamos juntos para enfrentar um país comunista, que é a China. No entanto, ele talvez tenha esquecido que o Vietnã também é um país comunista. Não acha que é ridículo?
Eu acrescentaria o seguinte: nós é que criamos este problema com a China há muitos séculos atrás. E isto agravou-se quando no início do século XX 8 países decidiram subjugar a China mais uma vez. Quais são esses países? EUA, Itália Inglaterra, Alemanha, França e mais três que não me recordo. Este evento não esta muito divulgado no entanto o ministro dos negócios estrangeiros chinês, quando foi confrontado com a posição da China na guerra da Ucrânia pelos EUA, respondeu indicando que a China não tinha esquecido essa invasão.
O problema do Ocidente nisto tudo é a sua arrogância. É um bloco social, e político com cara de pau (como falam os brasileiros) porque fez e faz tanta porcaria e depois vem dar lições de moral a outros países. Exemplos desse mau comportamento atualmente é a Inglaterra. Recentemente vim a saber que a primeira guerra mundial teve contornos relacionados com o caminho de ferro que a Alemanha queria criar desde Berlim até Bagdade, Iraque. Isto não está referenciado nos nossos livros de história. Seja a guerra na China no início do século XX como a situação do caminho de ferro que a Alemanha queria criar. A situação na Palestina tem também o dedo de Inglaterra. São situações que se tivéssemos a informação completa e correta teríamos outra opinião sobre o nosso Ocidente.
Não conhecia essa estória do caminho de ferro de Berlim a Bagdad.
Ainda assim acho que é um erro associar um evento único como a causa de uma guerra.
As alianças e os interesses vão mudando, não é uma coisa estática. Um exemplo muito simples e que é consensual foi o apoio inicial de Staline a Hitler e que depois foi totalmente o oposto.
“tem dinheiro suficiente para acabar de vez com a russia e a china”
Era para rir????
Provavelmente é a Rússia e a China que tem dinheiro para acabar com Europa, só não acabam porque a Europa farta-lhes de dar dinheiro aos 2 países.
E voltando ao assunto do artigo, que tal desenvolverem também a defesa contra este tipo de armas uma vez que o mais moderno dos Patriots parece mesmo assim ineficaz, ou eficaz mas a uma taxa muito reduzida? Aquela bateria laser que os Israelitas tinham quase pronta e que abate os hipersónicos como tordos, pelo menos no papel, e que estava em fase final de testes, por exemplo?
O Reino Unido nem consegue manter os espaços públicos limpos, e falam em mísseis hipersónicos. Nem dão conta do básico, para o qual a conversa é sempre a mesma de que não há dinheiro, mas depois para mísseis já arranjam milhares de milhões se necessário.
Irá a tempo?