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Itália avança para a 2.ª fase do seu “sistema nacional de satélites”

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Max says:

    Está a avançar … quer dizer, já passou para a fase da conversa. Acabando a fase da conversa com a indústria italiana é possível que a primeira ministra, tal como foi falado inicialmente, vá entregar tudo ou a maior parte ao seu amigo Musk.
    Ainda hoje, o Corriere Della Sera, tem um artigo, “Starlink e o contrato de 1,5 mil milhões com a Itália: que informações confidenciais daríamos a Musk” e que diz: “uma proposta de contrato de 1,5 mil milhões está sobre a mesa do Palazzo Chigi há meses e, se fosse aceite, abriria o acesso à Starlink ao mercado europeu de telecomunicações militares.” Um artigo muito detalhado sobre o uso da Starlink pelos governos, que já representa 28% das suas receitas.
    https://www.corriere.it/dataroom-milena-gabanelli/starlink-e-il-contratto-da-1-5-miliardi-con-l-italia-quali-informazioni-riservate-consegneremmo-a-musk/b3a97ad0-f2cf-488d-857d-1be207ec0xlk.shtml

  2. Rui says:

    Eutelsat > Starlink

  3. Ivo says:

    Com base no comentário apresentado, parece evidente que o serviço de satélite desenvolvido pela Starlink, empresa de Elon Musk, para o governo italiano, é um exemplo de um sistema inovador e tecnologicamente sofisticado, com potencial para oferecer soluções de elevada qualidade no âmbito das telecomunicações, incluindo o mercado europeu de telecomunicações militares. Contudo, surgem algumas preocupações legítimas relativas à “independência” tecnológica associada a este tipo de parceria.
    Se considerarmos que os satélites Starlink estão sob o controlo de uma entidade privada americana, há sempre o risco de o governo italiano, ainda que beneficiando de um serviço eficiente e avançado, poder tornar-se dependente da infraestrutura tecnológica norte-americana. Este cenário levanta questões importantes sobre soberania tecnológica, uma vez que, em última instância, os administradores da infraestrutura (neste caso, uma empresa sediada nos EUA) têm o poder de desativar o serviço (“carregar no botão ‘off'”) ou de aceder a informações sensíveis transmitidas através desses satélites.
    Como qualquer decisão estratégica que envolve tecnologia crítica, é crucial que o governo italiano analise cuidadosamente os possíveis riscos de segurança e dependência a longo prazo, garantindo que o acesso e o controlo sobre os dados permaneçam protegidos e alinhados com os interesses nacionais. A aposta em serviços tecnologicamente avançados é importante, mas deve ser equilibrada com medidas que assegurem a autonomia e segurança digital do país.

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