Projeto Loon da Google poderá estar prestes a morrer
A Google um dia sonhou com um projeto especial. Chamava-se Loon e na sua génese tinha balões no céu, bem altos colocados na estratosfera, a cerca de 20 km de altitude, para fornecer Internet. Com vários, queria criar redes sem fios para transmitir sinal a qualquer parte do planeta, principalmente a áreas rurais e remotas. Contudo, o sonho parece estar a acabar.
Apesar de o projeto ser possível e ter interessados, o CEO da Google deu já o alerta, se os investidores não avançarem, o projeto morre.
Projeto Loon da Google queria levar internet a qualquer parte do mundo
Existem interessados, mas poucos, no projeto. Algumas empresas já mostraram querer fazer parte e recentemente o investidor japonês SoftBank, associou-se. Além disso, várias empresas de telecomunicações de todo o mundo também se interessaram pelo conceito.
Na verdade, existem outras entidade, mas não há muita informação ao público. O facto de haver poucas notícias espetaculares sobre o projeto nos últimos meses deve-se principalmente à situação atual. No momento, as partes envolvidas estão a fazer um lobby pouco empolgante, conforme reportado pela revista ITNews.
Há uma urgência em ter os investidores que foram recentemente associados a trabalhar com mais afinco. Há pouco empenho, está a demorar muito tempo entre o dizer que se faz... e o fazer.
Nesse sentido, o próprio CEO da Google, Sundar Pichai? referiu recentemente que os projetos que não têm um bom progresso e apenas consomem dinheiro são encerrados a curto prazo. Foi dado como exemplo o projeto Makani, que consistia em ter no ar uns planadores com pequenas eólicas a gerar energia constantemente. A Google encerrou o projeto.
Parceiros de primeira classe
São necessários investidores e ao que parece eles até existem. Os mais recentes interessados no Projeto Loon, que desejam colocar equipamentos de rádio móvel em balões e cobrir regiões difíceis, incluem grandes empresas como China Telecom, Deutsche Telekom, Telefonica e Bharti Airtel.
Além destas, também estão envolvidos os fornecedores de equipamentos de rede, como a Nokia e Ericsson, bem como o grupo de aviação Airbus.
Nesse sentido, todas estas empresas esperam que o objetivo comum no momento seja conseguido: obter aprovações das entidades reguladoras para o uso da tecnologia em diferentes regiões.
Entre outras coisas, é necessário um certo grau de padronização, com o qual as autoridades responsáveis podem garantir que o equipamento irá mover-se sempre dentro de uma certa estrutura devidamente especificada. Tudo isso depende das empresas envolvidas. Mas o mercado dos satélites está a crescer!
A Google já vê vantagens no Loon face aos satélites
Basicamente, há um grande interesse no conceito. Já foram assinados acordos de cooperação com operadoras móveis locais no Quénia e no Peru. Acima de tudo, eles contam com as possibilidades que o Project Loon oferece para cobertura de banda larga.
A tecnologia tem vantagens sobre as ligações de satélite, dado que as latências são muito menores. Isto porque os balões de rádio operam a uma altura de cerca de 20 quilómetros, enquanto os satélites de comunicação clássicos ocupam órbitas com mais de mil quilómetros de altitude.
Portanto, daqui em adiante a questão poderá ter a ver com quem está para investir e em que mercado quer apostar. Será nos balões ou nos satélites?
Este artigo tem mais de um ano
Com a concorrencia dos satelites da tesla isto não é redundante?
Pois aqui poderá haver uma colisão de tecnologias.
Ha muitos sobre o Brazil e Peru (https://www.flightradar24.com/-5.78,-63.66/5) não conseguem é estar quietos num só sitio 🙂
Problema, continua a ser centralizado. E deixa de andar no PTCHAN.
https://killedbygoogle.com
Os balões-télites são usados desde a segunda guerra. Aliás são os únicos “satélites” que realmente existem. Aquí no Brasil já cairam vários que logo são substituídos.
pena parecia uma boa ideia , mas pensando melhor tinha tudo para não resultar