Google poderá recorrer à Garmin para o seu serviço de mensagens por satélite
Tal como a Apple, a Huawei ou até a Samsung, a Google também está a trabalhar num serviço de comunicação por satélite. No serviço de Mensagens, a Google poderá ter a Garmin como parceiro importante para esta comunicação.
A Google confirmou em setembro de 2022 que o Android 14 traria suporte oficial para ligações via satélite, um recurso que ganhou destaque com a Apple e com o lançamento da série iPhone. A Qualcomm já estará a trabalhar no suporte de tal recurso e agora há mais novidades.
Recentemente, novas evidências mostraram que a app Mensagens da Google, usada para RCS em dispositivos Android, está a receber suporte para comunicações via satélite. Tal informação começou a ser divulgada com uma captura de ecrã no início deste mês que mostrava na interface de utilizador a aparência das mensagens de satélite na app, que é, basicamente, apenas uma mensagem a informar que a pessoa está a usar um serviço de satélite para mensagens.
Esta semana, Neil Rahmouni no Twitter/X descobriu mais informações, com strings encontradas na Mensagens do Google que mostram uma informação que parece surgir quando as mensagens via satélite chegam ao fim.
Looks like Google Messages may use Garmin Response for the Satellite Emergency SOS
If true it could mean that Emergency Satellite messages would be available in 150+ countries👀https://t.co/egVqM6JaJV
(1st screen is a mockup, 2nd are the translations found in Google Messages) pic.twitter.com/Rza9BUxJwJ
— Neïl Rahmouni 🐢 (@neil_rahmouni) August 28, 2023
A mensagem menciona "Garmin Response", sugerindo que o Google Mensagens irá, de alguma forma, usar o serviço da Garmin para lidar com SOS de emergência via satélite. A rede da Garmin é usada para dispositivos "inReach" e é capaz de se comunicar com satélites para monitorizar um dispositivo, bem como notificar equipas de emergência.
Numa página de suporte, a Garmin refere que apoia 150 países, o que talvez também se aplicasse a esta nova parceria com o Google.
Este artigo tem mais de um ano