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Uma startup da Rússia está a vender clones robôs de pessoas reais
O desenvolvimento das técnicas de fabrico dos materiais, combinado com a mais apurada robótica, pode surpreender o comum mortal. Assim, não é de estranhar que estejam a ser vendidos robôs com a aparência de quem o cliente quiser. Segundo a empresa russa Promobot, os compradores podem personalizar os androides autónomos, para que estes se pareçam com qualquer pessoa na Terra.
Depois dos robôs sexuais fabricados e vendidos nos Estados Unidos, chegam os clones robôs feitos na Rússia.
Robôs clones da Rússia podem oferecer a Imortalidade digital?
A startup russa Promobot revelou recentemente o que chama de o primeiro androide autónomo do mundo. Assemelha-se muito a uma pessoa real e pode servir em vários segmentos dos serviços. Assim, a marca apresenta o Robo-C que tem a opção de se parecer com qualquer pessoa.
Segundo a descrição da empresa, este robô vem equipado com um sistema de inteligência artificial que possui mais de 100.000 módulos de fala. Além disso, este pode operar em casa, desempenhar funções domésticas, como, por exemplo, leitor das notícias do mundo, gestor de dispositivos inteligentes ou dando voz a comandos que tenha ao seu serviço. No fundo, estamos perante um altifalante inteligente antropomórfico.
Sophia, uma androide feminina da Hanson Robotics Jeniece Pettitt CNBC
Além das tarefas domésticas, este robô também pode ter tarefas no local de trabalho. Conforme referem os seus responsáveis, este clone pode executar ações como responder às perguntas dos clientes, dar indicações nos aeroportos, bancos e museus, entre outras coisas.
As tarefas podem ainda incluir receber pagamentos e executar outras funções.
Todos agora serão capazes de encomendar um robô com qualquer aparência - para uso profissional ou pessoal.
Explicou Aleksei Iuzhakov, presidente do Conselho de Administração da Promobot, num comunicado.
Robô está equipado com Inteligência Artificial
De acordo com o site da startup, o Robo-C da Promobot não pode andar, mas o seu pescoço e tronco têm três graus de liberdade de movimento. O seu rosto tem 18 partes móveis, que permitem ao robô produzir 600 micro expressões, e a sua IA possui 100 mil módulos de fala.
O momento chave no desenvolvimento [do Robo-C] é a digitalização da personalidade e a criação de uma aparência individual. Como resultado, a imortalidade digital, que podemos oferecer aos nossos clientes.
Referiu à CNBC o co-fundador do Promobot, Oleg Kivokurtsev.
O preço dos robôs vai dos 20.000 dólares até aos 50.000 dólares, dependendo das opções e aparência personalizada.
Mais de 10 encomendas já foram feitas de várias partes do mundo
A empresa da Rússia disse à cadeia de TV americana que tem já vários pedidos do Robo-Cs. Nesse sentido, estão já em produção quatro robôs clones. Um dos robôs será colocado num centro de serviços do governo, onde desempenhará várias funções, incluindo exames de passaporte. Outro será um clone de Albert Einstein para uma exposição de robôs.
Os dois últimos, de acordo com a história da CNBC, serão clones robôs do pai e da mãe numa família do Oriente Médio, que quer os robôs com o propósito bizarro de "cumprimentar os convidados".
Este artigo tem mais de um ano
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A Robótica,junto com a Cibertrónica,e fazendo uso da Inteligência Artificial vão dar cabo do mundo,vocês vão ver.Um dia as máquinas mandarão.Já prevejo este infeliz futuro há muito.
Tu e os produtores/realizadores de Hollywood, em particular dos Terminator.
Fantástico profeta!
Ricardo Farinha, ele tem razão, ou pelo menos é isso que filósofos (que integram equipa com cientistas) andam a discutir.
Nem são as alterações climáticas que representam perigo para a Humanidade (esse fenómeno já está previsto pelo Homem e nunca na vida eliminaria a civilização porque esta já adquiriu o conhecimento suficiente para contornar esse problema, além disso, adquiriu a consciência de que se pode extinguir, primeiro passo para não se extinguir a si própria).
Mas o verdadeiro problema está, como Sandokan disse, na robótica e IA.
Só lhe faltou referir a biotecnologia. Quando estas áreas estiverem superdesenvolvidas, sim, a espécie humana estará ameaçada…Nanotecnologia, biotecnologia…inteligência artificial, são um perigo.
E o que extinguirá a raça humana será algo imprevisível, que quando o Homem perceber já é tarde demais…manipulações genéticas que se podem descontrolar, inteligência artificial que, sim, pode um dia “autonomizar-se” de nós.