Oukitel C17 Pro junta-se à concorrência e apresenta câmara tripla e ecrã perfurado
Assistimos com regularidade à chegada de novos smartphones ao mercado. Muitos são inovadores em aspetos específicos e outros são apenas uma mera evolução àquilo que a marca já disponibilizava. No entanto, seguir as tendências é uma das práticas mais comuns e é o que vemos no novo Oukitel C17 Pro.
Ecrã "edge-to-edge", três câmaras na traseira e uma câmara frontal a perfurar o ecrã. Estes são assim os principais fatores que distinguem desde logo este novo smartphone. Mas descubra mais.
Se as grandes marcas se inspiram umas às outras, imagine-se quanto não se inspiram as marcas mais pequenas nas maiores. Temos exemplos claros de modelos que, em termos de design, são idênticos a outros. No entanto, existem depois aqueles que vão pegar em várias tendências e criam a sua própria imagem, tudo isto a um preço bastante acessível.
A moda da câmara tripla
O novo Oukitel C17 Pro apresenta-se então com base neste conceito. Na sua traseira inclui o já conhecido módulo de três câmaras. Neste caso, estando perante um modelo de entrada de gama, a câmara principal tem um sensor Sony de 13 MP. Além deste sensor, conta então com um outro para auxiliar nas fotografias em modo retrato e ainda com uma câmara de grande angular.
Outra das tendências é o ecrã perfurado. A Samsung foi, sem dúvida, a que propagou esta tendência com os seus S10, ainda que estes não tenham sido os primeiros smartphones a integrá-la. No caso do Oukitel, a câmara integrada no ecrã é de 5 MP e está posicionada no canto superior esquerdo.
O ecrã perfurado do smartphone Oukitel C17 Pro
A marca anuncia assim que o ecrã deverá ocupar 90% de todo o painel frontal. Bem sabemos que poderá não ser bem assim, mas cá estaremos para comprovar esta afirmação em breve.
Este ecrã é de 6,35" com uma resolução HD+, o que já se esperava, considerando que o seu preço ronda os 130 €, já anunciados.
O processador que equipa este novo Oukitel ainda não foi anunciado, mas certamente será um MediaTek. Sabe-se, no entanto, que será um octa-core a 2.0 GHz. Além disso, terá 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno, o que é excelente para a gama.
A marca refere que o smartphone deverá chegar ao mercado já no próximo mês de agosto… e parece que vai haver passatempo!
Fique atento ao site da Oukitel, a quem agradecemos o apoio pela disponibilização da informação.
Este artigo tem mais de um ano
O ecrã perfurado certamente fica muito menor que o enorme “notch” utilizado em alguns outros dispositivos, mas acho que a localização da câmera poderia ser movida para a parte inferior do ecrã. Não vejo problema algum em virar o telemóvel para fazer uma “selfie’ e a localização inferior faria a câmera praticamente desaparecer, já que é uma área com muito menor visualização do que a parte de cima.
Algumas tecnologias até poderão ter um aspeto mais agradável. No entanto, dado que existem patentes e custam dinheiro, as marcas usam o melhor compromisso. A Apple lançou no iPhone X o dito notch porque não tinha onde colocar os vários sensores e tecnologias True Depth e Face ID. Outras marcas foram atrás e, sem essa necessidade, ensaiaram o aspeto, para ambicionar algo mais na categoria marketing. Outras marcas, tentaram algo diferente, mas nunca conseguiram de todo ter um ecrã “infinito” e os sensores frontais. Maior ou menos, há sempre ali algo. Outros ainda fizeram mais “arrojado”, colocaram uma câmara pop up (seguramente não trará muitos adeptos dada a tecnologia pouco robusta).
Agora, estudar, desenvolver e patentear, para posteriormente comercializar, custa muito dinheiro e faz os produtos encarecerem. Por outro lado, as limitações de “criação” técnica obrigam a pagar royalties pelas tecnologias de terceiros, o que também aumenta o preço de custo de produção. A questão da câmara na parte inferior não faz sentido no modelo atual de mercado, dada a forma como hoje se utiliza o equipamento.
a questao da camara na parte inferior faz tanto sentido como fazer um buraco no ecra na parte superior ou fazer um granda “notch” porque os coitados nao tinham dinheiro para pagar royalites ou o preco do aparelho ia “disparar” por causa deles. Sao tudo solucoes temporarias para quando conseguirem desenvolver a camera por baixo do ecra. ja faltou mais. De todas elas o sistema pop-up é o menos introsivo e o que mais me agrada. o meu ia estar 100% fechado que nao faco selfies, a questao da robustes é falsa questao 99% dos casos. Seja como for, aguardo o pixel 4, se nao vier com buracos provavalmente é o meu proximo aparelho. Prefiro 100x bordas superiores e inferiores do que buracos no ecra. Senao aguento mais 1 ano que pro ano ja devem aparecer aparelhos sem bordas e sem buracos sejam eles em cima ou em baixo.
Viva joão. Não é bem assim, porque em termos de robustez ter um mecanismo que se destaca no corpo do smartphone, com as pancadas, quedas e lixo… pode ser problemático em muitas mãos. Depois mesmo com questão de certificação para suportar submersão, é outro problema agravado. Depois, pode não parecer, mas ter uma câmara debaixo de um ecrã que tem LEDS não é algo que seja assim muito funcional 😉 até porque as câmaras querem liberdade de imagem por questões de foco, questões de luminosidade, brilho e outros pormenores que afetam a qualidade da foto e vídeo. Por alguma razão algumas tecnologias não resultaram. Uma dela é ter em baixo a câmara, como algumas marcas ainda tentaram.
O Pixel 4, provavelmente terá os buracos e o mamarracho atrás com várias câmaras. Não tendo, a Google terá de ter em cima o velho método a barra por cima do ecrã. Em vez de um notch ou de um “furinho”, terá uma monocelha de fora a fora.
claro que se esperares, algumas tecnologias podem aparecer, mas duvido que tão cedo, de forma transversal, apareça algo por baixo do ecrã que seja o que estás a falar. mas nunca se sabe 😉
Simplesmente não consigo imaginar por que não faria sentido a câmara na parte inferior do ecrã. Sua afirmação ficou vaga e mesmo tentando entender qual seria o motivo não consigo nem imaginar. O que se estaria perdendo com a câmara na parte inferior? Qual a dificuldade de virar o aparelho na hora de fazer uma foto o filmagem? Se for feita na horizontal então, aí é que não muda nada mesmo. Portanto gostaria que explicasse melhor a sua afirmação, que desse um motivo, pois fiquei curioso sobre o que motivaria essa “falta de sentido” que citastes.
Eu acho que a câmara por trás do ecã é o futuro. Telas transparentes são uma realidade e deixar uma pequena área da tela transparente durante a foto ou filmagem não é impossível. Acredito que a dificuldade atual seja por uma questão de patente (como dissestes), custo ou pela transparência ser insuficiente para a câmara, no entanto acho que trata-se de uma dificuldade passageira.
Por fim, concordo com o joão no que se refere às bordas. Não vejo nenhum problema em bordas superiores ou inferiores mais grossas. Mas esse conceito da parte frontal totalmente ocupada pelo ecrã virou uma moda um tanto irracional, já que se for por questão de estética acho que “notch” e buracos na tela são infinitamente mais feios que uma borda superior e inferior um pouco mais grossa.
Há vários contras. Mas mais que estes que certamente temos a perceção (e tenho vários), há outros que de forma técnica levam a que as marcas não usem, se fosse melhor, já tinham usado, e quem já usou não deixaria de utilizar.
Sobre o futuro… bom, há anos a Microsoft fez um vídeo fantástico e “era previsível” que essa realidade em 2019 já existisse. Aqui https://www.youtube.com/watch?v=t5X2PxtvMsU está aquilo que segundo a empresa poderia estar disponível em 5 ou 10 anos. O vídeo e o conceito nele existente data de 2009. 10 anos volvidos, ainda estamos longe dessa realidade em grande parte do que foi ali apresentado, principalmente em termos estruturais (porque em termos de software e programação, temos já o necessário).
Por isso é que há muitos “degraus” ainda para serem subidos na natural evolução tecnológica. Além disso, há os custos e os proveitos (é essencialmente o foco principal das empresas: gerar lucros).
Assim, se vires o vídeo, o que dizes é uma visão até ultrapassada, mas poderá chegar antes de outras filosofias que foram pensadass há 10 anos.
Cuidado quando dizes mamarracho atrás, está para sair outro com tal mamarracho e quero ver o que dizes dele.
Que é um mamarracho tal como é o que tenho em uso atualmente. Não obstante, continua a usar, em conjunto com vários outros dispositivos e o seu conjunto, para mim, é a melhor experiência de utilização 😉 por isso, não sendo tudo perfeito, gosto até com estas imperfeições. Uso, porque a tecnologia é para se usar.
Cump 😉
A câmara principal é de 13 MP? Não, assim não vão longe!
por 130 euros querias uma 48Mp, ecra OLED 120Hz, UFS3.0 e que tirasse cafes certo?
O meu smartphone tem uma de 12Mp, aposto que tira melhores foto que o teu.
Mesmo os mais recentes sensores da sony, de 48 MP,fazem pixel binning para 12MP (sendo a utilidade deste método dúbia). Para que queres mais que 13MP?
Se um telemóvel tiver 48Mp e outro 13Mp, poder ser melhor o de 13 do que o 48.
Não interesse os Mp que tem mas sim a qualidade da lente.
Exactamente como se fosse o processador.
Existem processadores quad cores melhores que octa cores, o que realmente interessa é o que está por trás e não pelo nome.