Você tem carregado o seu smartphone de forma errada
É verdade que as baterias são más, pois os telefones têm evoluído muito e as baterias muito pouco. Sim, todos sabemos disso, quase nem se aguentam para um dia inteiro de funcionamento!
Mas em parte também a culpa é nossa, porque andamos sempre a carregar os nossos smartphones de forma errada.
Muitos utilizadores têm a ideia que carregar os telefones aos poucos "vicia" e mais vale carregar quando estiver quase morto e carregar tudo de uma vez, que faz melhor à saúde da bateria. Ora, essa ideia não poderia estar mais errada.
Quem o diz é um site de uma empresa canadiana especializada em baterias, a Cadex. Esta empresa no seu site tem uma área dedicada a explicar alguns fenómenos que muitas vezes desconhecemos e que os 35 anos de experiência da empresa no ramo permitem trazer a público.
A área chama-se Universidade das Baterias e detalha, por exemplo, como as baterias de iões de lítio nos nossos smartphones são sensíveis às suas próprias versões de "stress". E, tal como acontece com os seres humanos, o aumento de stress pode prejudicar a longevidade da própria bateria.
Se quiser ter a sua bateria todo o dia a fornecer energia ao smartphone sem qualquer problema e sem qualquer reserva para poder usar o que precisar, vai ter de mudar alguns hábitos, segundo os especialistas.
Desligue o telefone da tomada quando estiver totalmente carregado
De acordo com o que é descrito no site, deixar o smartphone ligado à energia e já com a carga completa provoca um stress enorme nos compostos químicos no interior da bateria. Isto porque o sistema do equipamento está permanentemente, aos pingos, a tentar colocar a carga nos 100%, sempre, sempre, sempre...
Isso provoca uma altíssima tensão nos compostos internos desgastando os a própria bateria em si, pelo tal stress.
Quem não deixa todos os dias isso acontecer?
Claro que há sempre uma discordância empírica sobre o tema. Para esclarecer melhor o utilizador sobre este assunto, a empresa deixou alguns detalhes científicos que explicam o porquê e as razões para "desligar da energia a bateria quando esta está totalmente carregada". Um exemplo simpático é dado desta forma:
Será como relaxar os músculos após um exercício extenuante. Também de sentiria muito infeliz se conseguisse trabalhar sem parar horas e horas.
A par deste problema, existem controladores de carga mais inteligentes que, com auxílio do sensor de carga, apenas é encaminhada carga para a bateria no caso de a capacidade ser inferior a determinado valor, tipicamente 95%. Se no seu dispositivo, quando ligado continuamente ao carregador, a bateria se mantém muitas horas com 100%, então provavelmente encontra-se sob o stress descrito anteriormente.
Carregar ou não carregar até aos 100%?
De acordo com os dados dos fabricantes de baterias e com os dados recolhidos da utilização de baterias modernas que usamos nos smartphones, as baterias de iões de lítio não precisam de ser totalmente carregadas. Aliás, nem é desejável fazê-lo. Na verdade, segundo afirmam, é melhor não carregar totalmente, porque manter a bateria em alta tensão nos 100% (que é o que acontece na maioria das vezes quando colocamos os dispositivos a carregar) cria stress desnecessário.
Parece contraditório? Sim, de facto parece, então se estamos a tentar manter o nosso smartphone carregado para um dia, não o devemos carregar todo e usar até acabar? Afina parece que o melhor é carregar sempre que possamos, aos poucos, à medida que tenhamos uma tomada à disposição.
Li-ion does not need to be fully charged as is the case with lead acid, nor is it desirable to do so. In fact, it is better not to fully charge because a high voltage stresses the battery. Choosing a lower voltage threshold, or eliminating the saturation charge altogether, prolongs battery life but this reduces the runtime. To achieve maximum runtimes, most chargers for consumer products go for maximum capacity; extended service life is perceived less important.
Referem os responsáveis da Cadex
Ligue o telefone à energia sempre que puder
Parece que afinal as baterias dos smartphones são mais felizes se forem carregadas ao poucos do que carregadas até à carga máxima. São mais felizes se forem carregadas ainda com pouca energia do que quando estão sem carga nenhuma.
O ideal, segundo se pode ler nos estudos da Universidade da Bateria, é que o melhor cenário para aumentar a longevidade da bateria seria carregar quando esta perde 10% da sua carga. Obviamente que isso não é possível nem prático, assim, a sugestão é que a carregue sempre que possa. Está correcto carregar várias vezes ao dia.
Esse comportamento não só optimiza o desempenho da bateria como também dá ao seu smartphone energia para ser usado muito mais tempo. Faz sentido!
Mas há mais. O facto de carregar várias vezes ao dia permite-lhe usar recursos que consomem mais a energia das baterias, como o GPS e todas as apps que recorrem à georreferenciação. A antena do GPS é a campeã a drenar as baterias e se tiver o hábito de carregar em pequenos períodos por dia, pode usar o GPS porque vai conseguir recarregar a carga que acabou de perder.
Leia também: Bateria inchada? Saiba porquê e como proceder
Manter a bateria fresca
Este é outro dos factores que dá anos de vida às baterias. Este componente nos smartphones é muito sensíveis ao calor. De tal forma que nos dispositivos da Apple, a determinada temperatura estes já nem funcionam. Mesmo ao carregar, a Apple sugeria que nunca o fizessem com o dispositivo exposto ao sol ou a temperaturas elevadas, dada a sensibilidade deste processo.
As baterias com o calor sofrem um desgaste terrível. Nunca, em caso algum, deixe o seu smartphone dentro do carro ao sol, junto a uma janela exposto à incidência directa do sol. Este é outro factor que ajuda a que uma bateria tenha uma vida muito menos saudável.
Este artigo tem mais de um ano
E quanto aos carregadores? Faz diferença carregar um telemóvel com um carregador de voltagem diferente do carregador original? Ou simplesmente carrega mais lentamente?
Não querias dizer corrente em vez de voltagem?
Antes tinha cuidado com a forma como carregava, carregador utilizado, deixei-me disso, só evito deixar ir a zeros e é raro deixar ir aos 100, de resto sem stress, qualquer carregador serve, a maior parte do tempo ate é carregado por usb, liga desliga liga desliga, esta igual como comprei ao fim de 2 anos..
As baterias não são más, os telemóveis é que são autênticos mamoes
Both.
Mais corrente é o caso mais usual (e depois o telemóvel regula qual a amperagem máxima a ser usada durante a carga), contudo a Qualcomm já tem à muito o modo de QuickCharge o qual também usa voltagens superiores para carregar x% da bateria em menos tempo.
Há grande debate quanto a este último, alguns argumentam que mais voltagem é prejudicial para a bateria (tipo um “overclock” à carga) enquanto que outros argumentam que o QuickCharge faz parte da especificação do telemóvel logo o fabricante tem de meter uma bateria que já tem está desenhada para ser usada naquele modo.
A verdade é que não confio muito nos fabricantes (longevidade é um contra-senso aos seus interesses), pelo que evito o QuickCharge — mas uso carregadores de amperagem superior, já que as baterias até são de capacidade elevada e estas gostam de ser carregadas a receber boa percentagem da sua capacidade.
O meu terminal tem QuickCharge 2.0 e a bateria aquece BASTANTE mais con este método, daí não acreditar que a longevidade se mantenha Vs carregamento normal.
Eu por norma carrego à velocidade “lenta” durante a noite, e só no caso de precisar urgentemente de carga ligo a função.
Comprei um carregador AUKEY com 3 usb (1 QuickCharge, 2 carregamento inteligente com carga adaptável), e é fantástico: carrega mais rápido que o original (em modo lento) e a bateria aquece menos! Em QuickCharge parece-me igual.
O meu HTC One M9 não aquece quando está a carregar no carregador Quick Charge 2.0 15W (que por acaso é da marca HTC). E o curioso é que o telemóvel até aquece quando me ponho a jogar Fallout Shelter por largos minutos.
o problema dos carregamentos rápidos deriva do aquecimento que, como o texto refere embora de outro modo, degrada as baterias
“Voltagem” não existe e corrente é medida em amperes… portanto se a unidade de medida é volts, estamos a falar de tensão.
caro Perdro, amperes tambem não existem.
Mas sim Amper (sem plural)
Isto porque é o nome de uma pessoa e sempre que é o nome da pessoa que descobiu não se escreve no plural
Muito bem!
Não amigo Miguel. Conectar um carregador que consegue fornecer mais corrente que o original não irá prejudicar pois, nesse caso quem vai determinar o fluxo de corrente é a outros bateria.
O que poderá prejudicar é conectar um carregador de maior voltagem.
Excelente resposta!
Pensei que estava implícito na minha pergunta que é descabido usar um carregador com tensão diferente, daí ter pensado que a dúvida do Fábio estaria no fornecimento de corrente. Mea culpa. 🙂
Voltagem diferente? Fazer diferença é dizer pouco, acho que vais fazer pipocas ai em casa.
Corrente? Faz diferença, mas há limites aceitaveis. Consegues na maioria dos cenarios carregar a 1C, ou seja, ao equivalente da capacidade da bateria. A bateria tem 1500mah? Podes usar um carregador de 1500mah. Quer dizer que carregas a bateria em cerca de uma hora, sem causar grandes stress, e a temperatura não deverá subir muito.
As tecnologias de carregadores e baterias semi-inteligentes hoje em dia são diferentes, mas este é o caso onde é aconselhavel desligar quando chegas aso 100%.
Idealmente uma carga lenta é preferivel, especialmente quanto atinges o 100% onde é bom ter sistemas que façam o “trickle charge” (um máximode 10% de capacidade de bateria) que é essencialmente para tentar manter a bateria ao nível mas não continuar a carregar (perder carga até de preferencia).
A voltagem diferente faz parte da especificação de muitos telemóveis, google “Qualcomm QuickCharge”.
Quase 100% dos dispositivos actuais só recarrega se a bateria baixar dos 95%, por isso se estiver conectado sempre nos 100% não vai provocar qualquer dano.
Há até laptop que podes definir 60% como bateria máxima se planeia ter sempre ligado à corrente.
Não confundas as pessoas: o que aqui se pergunta é sobre o uso de um carregador que pode fornecer corrente de valor diferente do carregador original.
Sobre tensões, tem de ser a mesma do carregador original, que no caso dos tlm’s são 5 V.
Se tiveres uma bateria (telemóvel para ser mais simples) que pode ser carregado com 800 ma a 5V (tensão de todos os carregadores de tlm e portas USB), podes usar um carregador que pode fornecer corrente muito superior. O que acontece é que está subaproveitado.
O circuito de carga do tlm/bateria é quem dita a corrente máxima de carga, e não o carregador.
Neste momento tenho o meu tlm que aceita uma corrente de carga de 1600 mA a carregar pelo portátil com 400 mA.
É raro aparecer alguém que sabe o que está a dizer. Parabéns.
Por favor não digam Brasileirismo. Voltagem não existe na língua de Camões. Em Português deve-se dizer tensão. Tive um professore de Electronica que chumbava alunos que lhe viessem falar de Voltagem…..
E com razão.
E “professore” existe língua de Camões?
E esse professor também deveria chumbar quem escrevesse professore…
o priberam não diz isso
http://www.priberam.pt/DLPO/voltagem
lol… voltagem não existe tal como cavalagem (de um carro) não existe!!
Se a unidade de medida é volts, então falamos de tensão;
Se a unidade de medidas são cavalos, falamos de potência;
Amperes… corrente…
etc.
O termo correcto é Tensão, com unidade de medida Volt e representado por “V”. Tal como NÃO se deve dizer amperagem, mas sim Corrente, apesar de a unidade de medida ser o Ampere, representado por A.
Toda a informação técnica portuguesa, de Portugal, electrotécnica tem sempre TENSÃO.
E se ainda tem dúvidas, veja o IPQ por ex.
http://www1.ipq.pt/pt/metrologia/selectmagnetismo/Pages/Electricidade-e-Magnetismo.aspx
Um dicionário geral não é uma fonte de informação credível para termos técnicos. Para isso existem os chamados dicionários técnicos.
+1
e tu ao dizeres “Brasileirismo” estás a ter muito respeito pelo português de Camões
Segundo o grande dicionário da língua portuguesa o termo ‘voltagem’ está correto, acho que esses professores (cuja área de estudo presumo que seja a física) se deveriam manter pela física e não pela Língua Portuguesa. Porém alguns especialistas da área não aceitam o termo e realmente preferem “tensão”, mas isso é problema deles. Não há qualquer tipo de problema com a palavra voltagem. Se quiserem mando digitalizações dos dicionários que cá tenho em casa.
Nota: Ao contrário de voltagem, cavalagem não aparece em nenhum dicionário da língua portuguesa.
E se querem falar sobre a língua de camões, consultem dicionários, não professores de física.
Mas quando Camões inventou o português usava-se a voltagem para a percentagem de homens que voltam com menos um olho da guerra. E tensão era a força das cordas quando estavam a fazer rapel.
Agora a sério não se pode mesmo alterar o português ? Basta alguem clicar com o botão direito e adicionar ao dicionário…
+1 , no meu temos não tinha hipótese hehe
Eles tem “todos” a mesma voltagem. A norma USB define uma voltagem standard (5V, com toleracia +/- 0.25V). O que acontece é haver carregadores que disponibilizam uma corrente máxima de saída diferente. Uma fonte de alimentação (tensão) tem uma tensão fixa e corrente variável (com um valor máximo). Quem define a corrente é a carga. Neste caso a carga é o nosso telemóvel. O circuito de carregamento da bateria vai puxar uma determinada corrente. Se por exemplo eu usar o meu carregador num iPAD pro, este vai tentar puxar uma corrente maxima que o carregador não consegue debitar e então vai carregar mais devariiiiiiiiiiinho. Se tentar usar o carregador do iPAD pro no meu 4S, o iphone vai puxar uma determinada corrente. O carregador não vai dar mais só porque pode.
Já agora a tecnica de só carregar quando baixa dos 95% chama-se histerese. Imaginemos um termostato que controla a temperatura de uma casa. Se tivermos um controlo linear e se por exemplo definirmos uma temperatura de 21 º, este vai estar continuamente a aquecer até atingir os 21º. Quando ultrapassar desliga, a temperatura vai começar a diminuir e então quando passar os 21º ele volta a ligar. Se em alternativa tivermos um controlo por histerese, podemos evitar este liga/ desliga continuo. Na histerese temos o conceito de janela. A janela não é mais que um intervalo sobre a variavel que estamos a controlar. Imaginemos que definimos uma janela de 2º, isso significa que vamos ter um intervalo de +/- 1º, ou seja 20º e 22º. O nosso termostato vai conitnuar ligado até atingir o limite superior (22) e então desliga. Quando a temperatura estiver a descer (e o nosso termostato estiver desligado) ele só vai ligar aos 21º e só voltará a desligar quando atingir os 22º novamente.
No caso das baterias, após ultrapassar os 95% só volta a ligar quando atingir os 95%, mas não desliga quando volta a ultrapassar esse valor, apenas quando atinge os 100% e desliga.
A tensão do carregador (voltagem como lhe chamou) tem de ser sempre a mesma do carregador original. Actualmente são quase todos 5V (por isso é consegue carregar numa porta USB por exemplo).
Em termos de corrente, pode usar um carregador com a corrente que quiser visto que é o telemóvel que define a corrente que vai “puxar” do carregador. O que vai acontecer é que um carregador com corrente máxima de 0.5A vai carregar mais lentamente o telemóvel do que um de 1.5A.
Cara depende, vou dar um exemplo se vc usa um carregador de 10 w ele carrega mais rápido porém vc sempre deve usar 10w evitar ficar trocando.
Se não puder carregar com o original, tente algum que forneça tensão e corrente iguais ao que o carregador informa, mas, se mesmo assim não conseguir, dê preferência para tensão igual.
Respondendo a tua questão a tensão (volts) convém ser a exacta, e a corrente (amperes) não tem mal se for superior porque o equipamento só vai consumir o que precisar 😉
Obrigado por acrescentar; na verdade eu falei de corrente semelhante à fornecida pelo carregador original pois, se o carregador o outro carregador tiver corrente menor, levará mais tempo para carregar e, dependendo do aparelho, nem aceita esse carregador. Um amigo tinha um celular (Motorola, se não me engano) que não aceitava se e corrente fosse muito abaixo da fornecida pelo carregador original.
Por isso eu falei em corrente igual.
Não sei que peritos são esses mas prova provada que mesmo ligado à corrente os aparelhos não estão sempre a carregar:
http://imgur.com/0pYQfPG
Segundo o estudo eles carregar nao carregam, mas assim que chegam aos 100% começa a tentar carregar mas nao conseguem e é isso que stressa a bateria
PC SONY e Lenovo tem um software Windows para isso. Eu no meu se carrego aos 100% e activo o software, ele descarrega até aos 60% e depois usa a corrente da tomada.
Isso não prova nada, um multímetro entre o carregador e a porta USB talvez.
Quando muito permite descrever melhor qual é o problema de deixar sempre ligado, que é o controlador de carga do dispositivo “pensar” que já cortou a carga (como aparece nessa imagem) mas na realidade estar deixar passar carga (ainda que esporadicamente) para a bateria, sobrecarregando-a.
É mais prevenção contra equipamentos mal-desenhados/defeituosos que outra coisa.
Olha que estás errado… O equipamento pode é ter um programa em que é possível definir o carregamento máximo. No meu portátil, que tenho quase sempre ligado à electricidade, tenho definido o carregamento máximo a 80%. Quando chega a este valor ele para de carregar.
Os aparelhos ligados à corrente não estão sempre a carregar, até que explodiriam, mas o que acontece é que quando chegam a 100% da carga, eles param de carrega, quando descem a 99% começam a carregar e por aí fora.
Como diz e muito bem no artigo, a bateria está em esforço ao manter-se sempre na tensão máxima.
Os próprios dispositivos hoje já vão ao encontro do que é dito no artigo. Mas já agora, esse dispositivo não consegue carregar a bateria até aos 100% porque razão? Tem de haver uma razão, porque todos eles estão “programados” para o fazer. A não ser que haja algum problema ou uma especificação activa.
Podes especificar?
Vitor, os próprios MacBooks e iPhones têm esse ‘problema’, chegam aos 90 e tal por cento e deixam de carregar..
David, sei sim. O meu Macbook Pro não passa dos 98% (mesmo sendo de 2011). Alias, já falamos nisso. Isso prova, mais uma vez o que se falou no artigo. É citado em vários artigos no site dedicado a outros tipos de baterias, comportamentos de dispositivos Apple, principalmente por causa do calor.
Oh Vitor, vais ter de começar a desligar da corrente, e nao o deixar sp la, …kekekeek ! 98 ou 100, eles dizem que entra em stress..!
Isto ha tantos artigos sobre baterias, tantos estudos ( inclusive apresentados aqui), que se formos a ver bem, ate se contradizem !
Filtrando, chega-se ao ideal…mas os “ideiais”, sao quase sp, dificeis de atingir !
Ate ha laptops recentes, que ja nao deixam retirar a bateria !
Bem qq dia, temos de por a despertar, a meio da noite, so para ir retirar td dos carregadores, senao de manha, ta tudo, mais stressado, que nos !!! Começamos a fazer uma escala de turnos, hj levanto eu, amanha a nina, depois o filhote…! Ou entao, treinar o cao pa puxar os fios, pode eh de manha, tar esticado, com um stress de voltagem.
É como o calor, de facto, ta provado…eh o pior inimigo; mas depois estamos as vezes, com eles na mao, ou em cima das pernas, ou mantas (agora no inverno), tempos infinitos, quase ate queimar !
Os portáteis recentes, como é referido, trazem sistemas que fazem o tal bypass, permitindo manter a bateria acima dos 95% sem receber qualquer carga, se o computador está ligado à corrente, por forma a não criar o tal efeito de stress. O que não acontece nos smartphones por exemplo (embora que já há uma ou outra marca que já consegue gerir isso). Alias, já falamos nesse assunto em artigos anteriores dedicados às baterias dos portáteis.
O meu portátil neste momento diz que tenho carga a 98% e, apesar de estar ligado à corrente, apresenta a indicação “Not charging”.
Bateria a ficar gasta.
O mesmo acontece no meu portátil (HP EliteBook 8440p) “96% available (plugged in, not charging)”
O meu ASUS ora fica nos 98% ora nos 100%. Tem é mau feitio.
O meu lenovo recomenda que a bateria nao deve estar sempre nos 100%. Isto para quem usa o portatil sempre ligado à corrente. Entao, existe um software que impede que a bateria seja carregada quando esta está acima dos 65%. Modo conservação, chamam-lhe eles
Pois, sei que há, esse desconhecia, mas lá está, isso vem apenas provar que de facto o stress é real e as marcas começam a proteger as baterias contra esse desgaste.
É mesmo assim, só carrega até os 70% ou 80%, a partir daí faz ciclos de carga e descarga até chegar aos 100%.
Quando chega aos 100% para de carregar e só recomeça a carga quando chega aí aos 95%.
O artigo orienta errado: “Desligue o telefone da tomada quando estiver totalmente carregado”.
Isso é desnecessário já que os dipositivos são inteligentes o suficente para não continuar carregando.
Não leste bem o artigo.
Mesmo
Realmente… porra!
Então me indique qual parte não li. Ou está muito mau escrito.
O parágrafo ainda termina dizendo:
“Se no seu dispositivo, quando ligado continuamente ao carregador, a bateria se mantém muitas horas com 100%, então provavelmente encontra-se sob o stress descrito anteriormente.”
O que entra em contradição com a oração que vem imediatamente antes disso:
“Existem controladores de carga mais inteligentes que, com auxílio do sensor de carga, apenas é encaminhada carga para a bateria no caso de a capacidade ser inferior a determinado valor, tipicamente 95%”
A energia será transferida via bypass, ele não vai consumir da bateria nem carregá-la. Pode ficar meses em 100% nessa condição.
Não, está bem explicito. No caso dos controladores de carga inteligentes, as baterias não estão sob stress, pois como o equipamento está permanentemente ligado à corrente mas com auxílio do sensor de carga, a energia será transferida via bypass (quer dizer que não passa pela bateria quando esta está “carregada”, logo se esta está acima dos 95% ou até nos 100% a máquina pode ficar a funcionar e a bateria pode ficar meses sem receber qualquer energia até esta descer dos 95%.
Onde já se vê este comportamento (desde há algum tempo) é nos portáteis.
“quase nem se aguentam para um dia inteiro de funcionamento”? Eu deixei de ter esse problema assim que troquei de iPhone p/ Lumia…
passaste de cavalo pra burro digamos…
THL 5000, dura e dura…
Sinceramente acho que ficar dependente das tecnologias é má aposta: eu carrego quase sempre durante a noite enquanto durmo independentemente da carga estar a 10 ou 50% (já no tempo dos nokia de teclado) e as baterias sempre me duraram com muito boa carga uns 3 anos, depois começam a perder vitalidade, daí optar por terminais com bateria removível facilmente.
Em todo o caso os terminais e laptop quando atingem os 100% (ou os 0% que na realidade são uns 5 – 10%) cortam a corrente de carga ou o funcionamento. O problema é a qualidade das baterias que não tem aumentando, ou muito pouco significativamente, de forma a forçar a troca de terminais.
Isto parece me publicidade gratuita ao galaxy s6, bateria fraca mas que se carrega num apice. Basicamente carreguem o tlm sempre que podem, um fds fora de casa é impensavel..
Se eu vendesse baterias dizia o mesmo
Não comento a tua ilação, é tua apenas. Mas a título de curiosidade, vai dar uma leitura naqueles artigos que lá têm, aquilo não é propaganda, tem informação que vai muito mais além do que a empresa (fabricante) produz.
E como o saber não ocupa lugar, ficamos com mais dados que podemos gerir como entendermos. Não será por isso que vais mudar hábitos, mas pelo menos ficas com mais conhecimento. Basta é querer, claro.
Esta notícia também está engraçada. Fabricam baterias que nem um dia aguentam e depois ainda vêm tentar convencer as pessoas de que elas é que são as culpadas por as baterias não durarem nada. Afinal, andámos este tempo todo enganados, havia um segredo bem escondido que só agora veio a público sobre a arte de carregar devidamente uma bateria de lítio. A solução passa por andar o dia todo com um olho colado às percentagens da bateria do smartphone, do portátil, do tablet, etc., para não as deixar descer abaixo de x ou subir acima de y, e aplicar truques e mais truquezinhos que nunca ninguém efectivamente terá vida para pôr em prática, logo também nunca ninguém irá comprovar os resultados dessas técnicas de carregamento avançadas.
Confirma-se ! Tenho um Motorola Moto G com mais de dois anos e a bateria dura para dois dias. Nunca desligo a conexão de dados, nem wi-fi, só gps.
O mesmo com o portátil Toshiba, com o ecoutily ativado o portatil está sempre ligado à corrente e não aceita carga acima de 80%. Eficaz
Durar 2 dias ou 6 horas é muito relativo.
Tudo depende da utilização que fazes.
Principalmente do ecrã, que na minha opinião, é de longe o que chupa mais bateria.
Isto se não ligares a antena GPS, claro!
continuo a não acreditar muito nestes estudos. sou muito minucioso no que toca a baterias e todos os telemóveis, tablets e portáteis faço a carga completa e a descarga quase completa e nunca tive problemas.
o meu portátil tem 3 anos e uso regularmente e o meu nexus 7 tem 2 anos e está perfeito da bateria.
E o que me faz provar que eu é que estou correto, vejo a minha namorada com um iPhone 5c que não tem qualquer cuidado com a bateria e carrega em qualquer sitio, incluindo no carro, e aquilo não dura nada, mesmo nada.
acaba de carregar e está a 100% e passado 1h está a 80%.
por estas e por outras continuo a fazer as cargas completas com receio do pior. o meu telemóvel é um z3 compact e a bateria dura sempre 2 dias..
Que treta de pseudo “Peritos”. Não sabem que após a carga estar completa os equipamentos faze um by-pass deixando de carregar mais e apenas alimentando o equipamento.
Mais uma (não) noticia do pplware
Vá lá…mais alguém que sabe da coisa. (Não estou a ser irónico)
A própria bateria tem controlo de carga para não carregar indefinidamente. Sendo uma LiPo, se não tivesse estas protecções, teríamos baterias a “inchar” e rebentar a torto e a direito.
Não vi ninguém a dizer que após os 100 continua a carregar, só tu…
O artigo diz:
“Desligue o telefone da tomada quando estiver totalmente carregado
De acordo com o que é descrito no site, deixar o smartphone ligado à energia e já com a carga completa provoca um stress enorme nos compostos químicos no interior da bateria. Isto porque o sistema do equipamento está permanentemente, aos pingos, a tentar colocar a carga nos 100%, sempre, sempre, sempre…”
o que é dito é que o equipamento carrega até aos 100% e para. quando a cargar descer para os 99% recomeça a recarregar até aos 100 and so on. daí estar em stress permanente.
É isso que diz: “Se no seu dispositivo, quando ligado continuamente ao carregador, a bateria se mantém muitas horas com 100%, então provavelmente encontra-se sob o stress descrito anteriormente.”
Depois de 100%, a maioria dos dispositivos quando ligados no carregador passam a usar a energia do carregador e param de enviar energia para a bateria.
O artigo ainda indica que o saudável é ele descarregar, até 95% antes de carregarregar denovo.
“Existem controladores de carga mais inteligentes que, com auxílio do sensor de carga, apenas é encaminhada carga para a bateria no caso de a capacidade ser inferior a determinado valor, tipicamente 95%”
E depois há estes chico esperto que se acham mais sabichões que os verdadeiros peritos.
Mesmo quando a bateria chega ao 100%, não deixa de ser alimentada. Isto porque se a quiser manter nos 100% de carga, é necessário “verificar” constantemente o seu estado de carga e retificar pequenas perdas dielétricas que vão acontecendo naturalmente. São estes os efeitos de “stress”, referidos no artigo, que levam a um desgaste da bateria.
Amigo, se o dispositivo está carregado e ligado na tomada, ele não usa a bateria, muito menos continua carregando, pois sabe que ela não descarregou por não estar sendo usada.
Carregue a bateria 100%, tire do celular e deixe na gaveta, pra ver se ela descarrega sem uso. É o que acontece quando o dispositivo tá na tomada.
Já aprendias a ler…
Acho que não percebeu o que é dito. Quando chega aos 100% ele deixa de carregar, o problema é que ao deixar de carregar passa a usar bateria…. Ora ao gastar essa bateria nem que seja em 0.01%, como este ligado à corrente, vai voltar a carregar até aos 100% e inicia assim um ciclo que só tem fim quando é desligado da corrente…
Este pelo menos é o meu entender do que li no artigo.
Hmm… sim, só que não! Ainda há muito equipamento por ai fora que não faz isso que acabaste de descrever. O que acontece nesses equipamentos, é que a bateria chega a 100%, deixa de carregar e a bateria começa a descarregar. Havendo uma flutuação na carga, ele volta a carregar de novo, daí o tal “stress”. Muito boa noticia na minha opinião… mas claro, não quero insultar a tua infinita sabedoria! Nem sei que estás aqui a fazer, já que és tão sábio.
o único que me lembro, que pára de carregar aos 100%, é o BlackBerry. grandes máquinas.
já é mais que sabido que o que rebenta com as baterias “li-po” são descargas abaixo dos 10% da sua capacidade e cargas sem parar depois de as mesmas carregarem totalmente…
Sempre pensei que ao chegar aos 100% deixava de carregar. O meu tem bateria dessas… vou é começar a ter cuidado.
Sempre pensei que as baterias tem um ciclo de vida e quantas mais vezes for carregada e descarregada mais ciclos gasta por isso na minha opiniao e deixar carregar ate ao maximo e descarregar ate ao minimo para gastar o menor numero de ciclos possiveis. E nao me venham dizer que deixar a bateria chegar ao zero nao e bom porque estraga e pode morrer por tar a 0%………. o software e que diz que ta a 0% mas na realidade nao está mesmo para nao acontecer isso.
Esta notícia também está engraçada. Fabricam baterias que nem um dia aguentam e depois ainda vêm tentar convencer as pessoas de que elas é que são as culpadas por as baterias não durarem nada. Afinal, andámos este tempo todo enganados, havia um segredo bem escondido que só agora veio a público sobre a arte de carregar devidamente uma bateria de lítio. A solução passa por andar o dia todo com um olho colado às percentagens da bateria do smartphone, do portátil, do tablet, etc., para não as deixar descer abaixo de x ou subir acima de y, e aplicar truques e mais truquezinhos que nunca ninguém efectivamente terá vida para pôr em prática, logo também nunca ninguém irá comprovar os resultados dessas técnicas de carregamento avançadas.
É aconselhável reiniciar o smartphone depois de totalmente carregado?
O meu smartphone BQ, quando está a carregar e chega aos 90%, o led passa de vermelho para verde. Normalmente não deixo chegar aos 100%, tenho sempre feito carregamentos parciais e a bateria têm-se aguentado bem.
tambem, e ja faço isso há tempos. desde sempre achei q tinha mais logica, porque assim nao precisava d ficar sempre a desligar e a ligar o telemovel (por causa da descarga d bateria) e isso aumentava a eficiencia
Esse video é feito por voces ou é freebooting ?
http://batteryuniversity.com/ como refere no artigo.
por acaso já há algum tempo que tenho bons hábitos de carregamento, desde que instalei o Battery Doctor…..e funciona a minha bateria aguenta ainda um bom bocado.
E como sabemos se o nosso Smartphone esta equipado com esse dispositivo de corte de carregamento automático quando chega a 100% ?
No meu caso Samsung S6 Edge
Tanks
Eu já pesquisei sobre o assunto anteriormente e posso dizer que não bate muito certo com o que aqui diz.
No que pesquisei devemos carregar a bateria quando chega aos 35% e uma vez por mês descarregar totalmente. Depois sobre o facto de por exemplo no nosso pc tirar a bateria ou deixar ficar eu tenho a minha opinião.
O que vocês preferem, deixar a bateria sobre stress ou perder o pc? É bem mais provável haver falhas de energias ou picos de tençao eletricas que danifiquem o pc se não tiver a bateria. As baterias são dos componentes mais baratos. Elas não servem só para fornecer energia também têm a função de proteger o pc em caso de falha de luz etc.
Não acho que seja importante preocuparmo-nos com as baterias. Usem-nas da melhor forma mas não deixem de as poupar se tiverem de por o vosso pc em risco.
É o mesmo de comprar uns pneus novos de alta gama e troca-los cada vez que começa a chuver por os mais baratos e poucos fiáveis. Os pneus assim como a bateria têm a funcão de proteger.
Stress é ter de comprar um pc novo por ter tirado a bateria e ter havido uma descarga eletrica… isso é que é stress 🙂
Baterias, chuva, pneus… confesso que não percebi. Alias, misturas conceitos. Mas o que tem a ver as falhas de energia com o que foi tratado no artigo?
Até pode ter, eu é que não estou a ver e nos artigos, nos muitos artigos deixados pelos investigadores que largaram lá os testes, não vi uma relação directa, pelo menos com o stress citado no artigo.
Julgo que na ótica do David uma das formas de evitar que a bateria se mantenha nos extremos de carga seria retirar do pc depois de carregada. Acho que foi isso que percebi 🙂 mas não é o tema central…
Acho que é fácil e acessível pesquisar sobre o assunto, mas mais importante é perceber. Pelo que vejo nas respostas, ainda há muita gente que não percebeu alguns conceitos.
Vitor de facto a minha resposta é mais dirigida aos computadores que penso fazer mais sentido a discussão – porque provavelmente as baterias em média são mais caras e os utilizadores ficam mais tempo com um pc do que um smartphone.
Comentei este artigo mais no sentido de alertar o uso da bateria no pc. Li um comentário seu que dizia que os computadores quando carregados a 100% deixam de fornecer energia ás baterias. Também já tinha lido isso e é uma mais valia. Só não sei se essa tecnologia se aplica a todos os computadores.
Gostei de ler o artigo é sempre bom aprender. Como disse penso que na maioria dos casos as pessoas não se importam tanto com as baterias dos smartphones porque entretanto vem outro capaz de fazer torradas. Então acho que é interessante para nós que gostamos de tecnologia.
cmp
Sim, isso é verdade, isto hoje trocar de telefone é banal. Nos portáteis e como foi referido, desde há uns anos que os fabricantes implementaram o tal bypass, para quando as baterias estão carregadas, não estarem permanentemente a receber energia. Inclusive, como sabes, dantes até se podia remover a bateria.
Mas hoje é diferente e é tudo feito no interior das máquinas. Assim como está a ter o mesmo procedimento nos smartphones, está igualmente o mesmo processo a ser aplicado nesse dispositivo. Mas claro, quem é que hoje dá conta que a bateria tem menos capacidade? A velocidade com que se troca de telefone nem permite tal coisa.
Veja
boa noite. é só para dizer que tudo o que foi dito em relação ao carregamento das baterias é pura mentira.
eu tenho um xpéria arc s com mais ou menos 5 anos com a mesma bateria, e na maioria das vezes fica a carregar durante toda a noite. a duração da carga da bateria depende do uso, mas posso dizer que em média dura 3 a 4 dias. estamos a falar de uma bateria com 5 anos e com carregamentos stressantes como os senhores descrevem.
portanto isto dos carregamentos das baterias é muito irelevante. desculpem lá qualquer coisa mas esta é a minha opinião.
Não há nada para desculpar, estas discussões servem para partilhar conhecimentos. Eu gosto de ser corrigido quando estou errado.
Neste ponto estás completamente errado, basta fazer uma análise do estado da arte. Eu também tenho um HTC HD2 com… Sei lá, 5 anos… Cuja bateria parece que viu o último dos samurais ou o braveheart, mas um caso não é significativo.
Tanta coisa para depois trocarem de tlm todos os anos.
eu apenas uso uma das portas usb2 do router para carregar o tlm lentamente a 190ma (segundo a app Ampere), assim aproveito energia gasta para ter o router ligado e aproveito para carregar coisas com coluna bluetooth e outros dispositivos de baixo consumo.
Se pedes 190 mA extra ao router para carregar o telemóvel são mais 190 mA que o router pede à rede elétrica… Não estás a usar energia que de outra forma iria ser desperdiçada. Evitas é ter de andar com mais carregadores.
Bem, se não deixar a bateria carregar + do que 100% é bom p/ vida útil do mesmo, pq não colocaram um aviso sonoro quando a bateria atingir os 100%? Resolveria o problema pelo menos de quem ouvi. Rsrsrs
O led de notificações do meu tlm muda de cor, o teu não?
Quais as app para Android, que recomendam para o controle de carga inteligente que, com auxílio do sensor de carga, apenas é encaminhada carga para a bateria no caso de a capacidade ser inferior a determinado valor, tipicamente 95%.
Tenho um One Plus 2 64GB, será que este já só carrega se a bateria baixar dos 95% ou atingindo os 100%, contínua sempre a manter no nível máximo?
O problema do artigo é não especificar a tecnologia da bateria. Daí não haver consenso nas respostas. Baterias com diferentes tecnologias tem comportamentos e boas práticas diferentes.
Diz sim senhor. iões de lítio. 😉
Então o artigo está completamente desfazado da realidade atual dos smartphones. Porque o último telemóvel com baterias de Li-Ion já foi.. sei lá bem..
Diz-me então qual foi o último telefone com esse tipo de baterias, estou curioso.
É difícil responder com toda a certeza a essa pergunta, mas há já muitos anos que as baterias de Li-Ion foram substituídas pelas Li-Po. Por várias razões, uma delas o ciclo de cargas que causam o tal “viciar” da bateria. Apesar destas terem uma maior densidade de energia, têm muitas desvantagens face às que atualmente são usadas na maioria dos dispositivos electrónicos, as Li-Po.
Que estás a dizer? 😀
Queria corrigir uma coisa coisa, as Li-Po é que têm maior densidade comparadas com as Li-Ion.
Vá corrige tudo, diz lá, que tecnologia usam as baterias actuais, ora vê lá bem 😉 vê se não tens ainda baterias Li-ion. Por exemplo, o Galaxy S6 traz Li-Ion, o OnePlus 2 Traz Li-Po… por isso, as duas estão no mercado.
Sim tens razao, fui procurar melhor e de facto a Samsung até há bem pouco tempo manteve-se fiel às Li-Ion, mas pelos vistos o Edge+ já vem com Li-Po.
O Samsung Galaxy S6 edge+ traz um bateria de 3000 mAh Li-Ion, ou estou errado?
Sim o Edge+é Li-Ion o S6+ é que é Li-Po.
Ambas são de iões de lítio, o que difere é o eletrólito, mas os cuidados a ter são os mesmos. Tanta informação na net… Essa discussão sobre Li-Ion vs. Li-Po não acrescenta muito ao tema… Mas venham mais opiniões 😀
Os processos químicos, como alias diz na fonte que usamos para o artigo, sofrem do mesmo stress, embora as mais recentes, as Li-Po tendem a não “explodir”, dito em grosso modo.
Sim, julgo que posso ter sido mal interpretado: O artigo está bom e correto. O que quis dizer foi: sejam Li-Ion ou Li-Po, para o utilizador final, os cuidados a ter são os mesmos. Julgo que pela discussão com o Tiago algumas pessoas podem ter ficado com a sensação que são baterias “totalmente” diferentes. 🙂
“De acordo com o que é descrito no site, deixar o smartphone ligado à energia e já com a carga completa provoca um stress enorme nos compostos químicos no interior da bateria. Isto porque o sistema do equipamento está permanentemente, aos pingos, a tentar colocar a carga nos 100%, sempre, sempre, sempre…”
Estamos a falar que tipo de baterias e de que tipo de telemoveis?
Quando o carregamento acaba, o software do tlm desliga o carregamento, logo o tlm deixa de ficar a carregar quando a carga acaba.. (ok, tvz nem todos os tlms teem esse controlo ou essa feature, mas quase de certeza que todos os smartphones de marca mais ou menos conhecida, têm)
“Aliás, nem é desejável fazê-lo. Na verdade, segundo afirmam, é melhor não carregar totalmente, porque manter a bateria em alta tensão nos 100% (que é o que acontece na maioria das vezes quando colocamos os dispositivos a carregar) cria stress desnecessário.”
E como se desliga o tlm quando está a 98%? 95%? ou a 80%?.. tb ja foi informado por algumas marcas de tlm, que o 100% às vezes nem é o 100%…ha marcas que dão como terminada a carga do tlm um pouco antes de chegar aos 100% (logo tb cortam o carregamento um pouco antes de obter-se a carga total da bateria).
(os exemplos sao infelizes e despropositados, ha maneira de conseguir para todas e quaisquer situações)
Vitor, a ideia que o fabricante de baterias está a sugerir, a Cadex, é que as pessoas carreguem mais vezes a bateria mesmo que seja por períodos curtos de tempo, por forma a não dar uma carga completa todos os dias e ter o smartphone ligado uma noite inteira para que ele ligue até aos 100%, desligue aos 100%, a bateria perde e ele volta a ligar aos 98% para a levar aos 100% e volta a desligar, ela perde mais um pouco e a betaria volta a ser carregada.
Isto é o tipo de stress que ao longo dos anos de utilização vão degradando a própria bateria, segundo quem faz as baterias.
Sempre ouvi dizer que quanto mais se carrega a bateria menos ciclos de vida ela tem…
No texto diz isso mesmo, porque um ciclo não é quando a energia é ligada, está lá a explicar o que provoca um ciclo.
A informação é de uma empresa especializada no fabrico de baterias.