PC-in-a-dongle Intel está a chegar ao mercado, por 150 dólares
O mercado dos desktops está a sofrer uma mudança radical. Abandonando os modelos mais tradicionais, surgem agora novos equipamentos, de dimensões muito mais reduzidas, mas com as mesmas funções.
Vários fabricantes têm apresentado as suas propostas, mas agora a Intel, que já tinha mostrado a sua solução, prepara-se para chegar ao mercado com o seu PC-in-a-dongle, que custará apenas 150 dólares.
A proposta da Intel para este novo mercado chama-se Compute Stick foi apresentada em Janeiro deste ano. Esta máquina segue a mesma linha de várias ofertas que têm surgido e que concentram num equipamento de dimensões ultra reduzidas a capacidade computacional para substituir muitos computadores que hoje estão disponíveis.
Com uma interface HDMI, o Compute Stick dispensa qualquer equipamento especial para funcionar, bastando que seja a uma qualquer televisão. A Intel pretende vender o Compute Stick em dias versões, uma com Windows 8.1 e outra com Linux.
Este equipamento, na altura do seu lançamento, despertou o interesse de muitos consumidores, por ser uma alternativa mais aberta e mais corrente a outros equipamentos similares, que por norma estão equipados com Android.
O Compute Stick da Intel começou agora a ser apresentado em pré-venda em alguns sites de comercio electrónico, como a Amazon ou a Newegg e outras, com datas de venda a partir de 24 de Abril ou 6 de Maio.
Os preços estão coerentes com os que foram inicialmente anunciados, com o modelo com Windows 8.1 a ter um valor de 150 dólares (136 euros) e o Linux, que se diz vir com Ubuntu 14.04, a custar 100 dólares (91 euros).
O Compute Stick será comercializado em dos modelos diferentes, consoante o sistema operativo que estiver instalado. No caso da versão com Windows 8.1 será equipada com 2GB de Ram e 32GB de espaço de memória, e no caso da versão Linux terá apenas 1GB e 8GB de espaço de memória.
Em ambos os modelos, e para além da interface HDMI, o processador será um Intel Atom Baytrail e terá uma interface USB 3.0 e uma porta Micro USB port.
Depois da Google, em parceria com a ASUS ter apresentado o Chromebit, uma dongle de 100 dólares que permite ter acesso a um PC com ChromeOS, a Intel ataca agora este mercado com a sua oferta, ligeiramente mais cara que a concorrência.
O nome Intel e a sua reconhecida capacidade de criar equipamentos de topo, em qualquer uma das áreas de actuação, podem ser os elementos que vão dar ao Compute Stick a alavancagem que necessita.
A somar ao nome Intel vai haver a capacidade de ter um Windows a correr num dispositivo destes. E isto para a maioria dos utilizadores será o que vai fazer a verdadeira diferença.
Este artigo tem mais de um ano
Não percebi esta:-
“… A somar ao nome Intel vai haver a capacidade, diferenciadora, de ter um verdadeiro Windows a correr num dispositivo destes. ”
Será que os outros que já andam no mercado, o Windows 8.1 é pirata.
Num universo povoado de tantas ofertas com Android este é um dos poucos que tem Windows 8.1 a correr. É por isso uma razão diferenciadora.
Raspberry pi 2 que irá correr windows 10? Diferenciadora? Nã… Diferente, sim.
RT no raspberry.
E eu que pensava que a versão RT tinha sido abolida.
Desta forma passando apenas um sistema operativo transversal e não 3
Mobile
desktop
RT
Ainda a semana passada falei de uma aqui que foi para o mercado no Japão no passado dia 30. Pelo menios a mim parece-me um produto produto semelhante.
http://www.pc-koubou.jp/pc/picoretta.php?utm_source=pr&utm_medium=pr&utm_campaign=p150327p01
Não posso de forma alguma concordar com o primeiro paragrafo do texto:
“Abandonando os modelos mais tradicionais, surgem agora novos equipamentos, de dimensões muito mais reduzidas, mas com as mesmas funções.”
Estes equipamentos apesar de inovadores, estão longe de ter as mesmas capacidades de um desktop ou laptop. A sua utilização ainda é bastante limitada dada a sua performance, pode servir para a simples reprodução de multimedia, navegação web e realizacao de tarefas simples.
Considero também o desktop esta longe de desaparecer, o seu mercado apesar de menor é cada vez mais especializado para a reprodução de jogos e multimedia avançada.
Apesar disto estou bastante entusiasmado com a evolução destes dispositivos e estou mesmo a considerar adquirir um!
Não lhe falta uma ligação lan?
Só vejo uma utilização para este tipo de equipamentos: ver filmes através de streaming. Onde esta a porta lan neste pseudo computador?
Cumprimentos;
tudo bem que foi esquecido no artigo, mas um simples click no link do site da intel, poderias ler isto “…with built-in wireless connectivity…”
abraço
Wireless =! Lan port
Certo. Uma ligação wireless não é propriamente idêntica a uma ligação LAN.
Cumprimentos;
alem dos chineses já venderem disto à anos (com android), nao faz muito sentido comparar estes sticks aos pc tradicionais.. e também é uma questao de tempo até os smartphones com windows venham com usb type c e por consequência isto deixa de existir..
Os chineses já vendem ao tempo com o Z3735 em versões linux e Windows 8.1 com Bing, 2 USB, 1 micro USB, WiFi N.
E quando a periféricos, como usar isto? Vem com algum periférico ou tem que ser comprado à parte?
Do que se pode ver apenas precisas de um rato e de um teclado ligado a um hub USB.
O monitor é garantido pela interface HDMI que está nativa no equipamento.
A versão com Linux é $40 mais barata 😛 hehehehehe
não deixa de ser interessante o sentido de evolução da portabilidade. será que um dia teremos apenas monitores disponiveis em vários locais onde poderemos ligar o nosso PC portátil em stick de “baixa” capacidade e trabalhar em ambiente cloud? serão estes os verdadeiros portáteis sem questões de autonomia, peso, volume?