NASA terá um processador 100x mais rápido que os atuais computadores espaciais
Se olharmos para o mundo tecnológico que exitia há alguns anos, constatamos que as diferenças são extremamente evidentes. E essa é mesmo a lei deste setor que está em constante evolução.
Como tal, dados recentes mostram que a NASA pretende ter um processador capaz de ser 100 vezes mais rápido do que aquilo que os atuais computadores espaciais conseguem oferecer. Vamos então conhecer melhor este projeto de 50 milhões de dólares.
NASA investe em processador espacial 100x mais rápido
A NASA anunciou oficialmente a realização de um contrato de 50 milhões de dólares, com a empresa Microchip Technology Inc, sediada na cidade de Chandler, no Arizona, EUA, para apostar num processador da próxima geração a ser utilizado no espaço. A Microchip é uma empresa que se dedica ao fabrico de microcontroladores embutidos e sistemas de 32 bits baseados na arquitetura Arm e vai agora focar-se no desenvolvimento do processador HPSC (High-Performance Spaceflight Computing) ao longo dos próximos três anos.
De acordo com as informações divulgadas, é esperado que este novo e poderoso processador ofereça pelo menos 100 vezes mais do que a capacidade dos atuais computadores para voos espaciais. Mas no mundo espacial o foco nem é tanto a modernidade e a rapidez, mas sim essencialmente a segurança e a confiabilidade. Por exemplo, a cápsula reutilizável Orion da NASA usa um computador de voo Honeywell que foi originalmente construído para ser usado em aviões Boing 787 e cujo sistema já tinha 12 anos quando foi lançado em 2014.
Segundo Wesley Powell, técnico principal da NASA no âmbito da tecnologia aviónica avançada:
Os nossos computadores atuais para voos espaciais foram desenvolvidos há quase 30 anos.
Embora tenham servido bem às missões anteriores, as futuras missões da NASA exigem recursos e confiabilidade de computação a bordo significativamente maiores. O novo processador de computação fornecerá os avanços necessários em desempenho, tolerância a falhas e flexibilidade para responder a essas futuras necessidades de missão.
A Microchip foi fundada em 1989 e não é uma empresa sonante no mundo tecnológico. Mas conta com uma vasta experiência espcialmente a nível espacial e será uma força muito importante para a NASA. Babak Samimi, vice-presidente do setor de negócios e comunicações da Microchip adianta que "estamos satisfeitos que a NASA tenha escolhido a Microchip como parceira para desenvolver a plataforma de processador de computação qualificado para o espaço da próxima geração".
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Depois de 20 anos a usar o venerável RAD750 nas missões espaciais mais criticas, é bom saber que existe um sucessor.
So vi na imagem microship….
Muito bom que seja, aquela empresa devia de fechar portas para o utilizador comum.
Pode ser top, mas programar aquilo com o software deles é caótico.
Atrevo me a dizer que o software deles de programação deve srr usado 6% em casos reais para o comum dos mortais…
Pode sair um codigo com bugs e perfeito mas uma linha de codigo num programa compatível é 10 caracteres no de marca propria o mesmo codigo é 300 caracteres e nao cometas erros se nao….
a microchip fabrica ARM’s? pensei que a maioria dos processadores deles eram mips
de facto tem os SAM.. nunca tinha ouvido falar desses processadores… mas como o Imf diz software da treta… o mplabx e um editor de texto que ocupa pelo menos 4g de ram.. e quase de certeza tem leaks de memoria, o que e estranho para um software java. e o harmony e como programar para windows, todo o controlo de timing que ganhas por estar a usar um microcontrolador perdes por estar a usar um “sistema operativo” em cima…