Kaby Lake – A sétima geração de processadores Intel

A Intel apresentou ao mercado a sétima geração de processadores Core. A empresa irá, ainda este ano, colocar no mercado os novos CPUs fabricados com arquitectura de 14 nanómetros.

A empresa promete que este processador, produzido em parceria com outras empresas, serão os chips mais rápidos e versáteis alguma vez criados pela empresa.

Kaby Lake... o novo produto da Intel

A Intel apresentou os novos chips de 4.5 watt e 15 watt, dual-core e baseados na arquitectura “Kaby Lake”. Estes serão esperados em dispositivos como portáteis, computadores de secretária e tablets 2 em 1. Processadores que iremos ver já em muitos dos novos dispositivos que vão ser revelados ao público já na próxima semana, na IFA, que acontecerá como é habitual de 2 a 7 de Setembro, no Expocenter, em Berlim, Alemanha.

Segundo as informações veiculadas pela Intel, a sétima geração de processadores Core potencia uma melhoria de, no mínimo, 12% em relação às gerações anteriores. Um ganho significativo que está também patente no consumo de energia, que é, pelo menos, 20% menor.

Segundo Karen Regis, directora de marketing mobile da empresa, esta geração de processadores traz aos dispositivos um novo conceito de funcionamento. Adapta-se às necessidades de cada utilizador, gerindo os recursos de forma a não comprometer o desempenho. Vai também trabalhar em conjunto com os vários sensores que cada vez mais são utilizados nos dispositivos móveis e "observam" o comportamento do dispositivo para fazer uma gestão melhorada do consumo de energia.

Com esta nova arquitectura, a Intel sente-se à vontade para arriscar dizer que com estes novos processadores o ganho poderá ser até 70% face a equipamentos colocados no mercado há 5 anos atrás. Esta nova tecnologia permite renderizar vídeoscom resolução 4K sete vez mais rápido e sem comprometer a qualidade de reprodução, mesmo quando o utilizador recorre a conteúdos via streaming.

Linha de oferta da 7ª geração Intel Core:

4.5 watt Y series (max 16GB RAM)

• 1 GHz Core m3-7Y30 (2.6 GHz turbo, 300/900 MHz Intel HD 615 graphics)
• 1.2 GHz Core i5-7Y54 (3.2 GHz turbo, 300/950 MHz Intel HD 615 graphics)
• 1.3 GHz Core i7-7Y75 (3.6 GHz turbo, 300/1050 MHz Intel HD 615 graphics)

15 watt U series (max 32GB RAM)

• 2.4 GHz Core i3-7100U (300 MHz/1GHz Intel HD 620 graphics)
• 2.5 GHz Core i5-7200U(3.1 GHz turbo, 300/1000 MHz Intel HD 620 graphics)
• 2.7 GHz Core i7-7500U (3.5 GHz turbo, 300/1050 MHz Intel HD 620 graphics)

Curiosamente, o preço não é tão diferente para as diferentes classes de chips, assim como o desempenho máximo também deve ser semelhante... as principais diferenças entre os chips Y e os chips da série U é a velocidade base de relógio. Os chips de série U terão uma velocidade base de relógio que é cerca de duas vezes superior ao dos seus homólogos série Y, o que significa, mesmo quando não está a trabalhar em plena capacidade, estes serão igualmente mais rápidos.

Enquanto isso, os chips da série Y são de baixo consumo e serão capazes de oferecer uma maior duração da bateria nalgumas situações.

Isso ajuda a explicar a mudança na nomenclatura: A Intel e seus parceiros de hardware não querem que o utilizadores pense que os chips Core M/Y-series sejam os baratos e de menor performance face aos seus primos os processadores i/U-series. Em vez disso, a empresa simplesmente desenhou uma série para caber em espaços mais apertados em que o alto consumo de energia poderá fazer os chips aquecerem em demasia.

Pese o facto de haver constantemente uma nuvem negra sobre o mercado dos PCs, a Intel tem uma visão diferente e continua a apostar neste mercado que poderá ser reabilitado de 8 a 18 meses, deixando assim uma porta aberta para melhorar a oferta.

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