Este robô topógrafo é capaz de traçar até 17 km por dia, 8 vezes mais rápido do que os humanos
CivDot, o robô topógrafo que pinta coordenadas, marca 3.000 pontos por dia em obras de construção e automatiza o processo de marcação com precisão de 8 mm. Esta é a nova vaga de tecnologias elétricas e autónomas.
Robô topógrafo em 7 pontos:
- Robôs topográficos automáticos
- Até 8 vezes mais rápidos do que humanos
- 3.000 pontos marcados por dia
- Precisão até 8 mm
- Funcionam a bateria, com 8 h de autonomia
- Operam com ficheiros CSV e marcam com tinta ou laser
- Complementam, mas ainda não substituem, os trabalhadores humanos
Civ Robotics: Automação na fase prévia à construção
A empresa Civ Robotics, sediada em São Francisco, desenvolveu um robô chamado CivDot, concebido para acelerar o processo de marcação topográfica em estaleiros de construção.
Ao contrário de outros robots focados na construção de paredes ou impressão de casas, o CivDot atua antes da colocação do primeiro tijolo: marca o terreno com precisão milimétrica, otimizando os tempos de preparação da obra.
Como funciona o CivDot?
Este robô opera de forma autónoma após receber um ficheiro CSV com as coordenadas do projeto.
Com base nesses dados, desloca-se pelo terreno, marcando pontos exatos com:
- Tinta em spray
- Luz laser
Uma pessoa acompanha o processo, adicionando marcadores físicos como bandeiras ou estacas, para complementar os sinais digitais do robô.
Desempenho e precisão
Os números falam por si:
- Até 3.000 pontos marcados por dia
- Cobertura de 27 km lineares
- Precisão até 8 mm
- Altura livre ao solo: 3 metros
- 8 horas de autonomia por carga
Em comparação, uma equipa humana típica marca entre 200 e 450 pontos por dia, tornando o CivDot até 8 vezes mais eficiente.
Além disso, o CivDot possui altifalantes integrados que anunciam as características de cada ponto marcado, facilitando a revisão e documentação em tempo real.
Comparação com outras tecnologias de automação na construção
O CivDot junta-se a uma nova geração de soluções robotizadas no setor da construção:
- O camião colocador de tijolos Hadrian X, que instala até 500 blocos por hora
- Impressoras 3D que constroem estruturas habitáveis em menos de 24 horas
- Robots que projetam argila estrutural a 10 m/s
Estas inovações não substituem por completo os trabalhadores, mas transformam radicalmente a velocidade, a eficiência e a segurança no trabalho.
Potencial desta tecnologia
A implementação de robôs como o CivDot visa não só acelerar processos, mas também reduzir o impacto ambiental da construção civil, um dos setores mais poluentes a nível global.
Como contribui?
- Minimiza erros, evitando novos trabalhos e desperdício de recursos
- Otimiza o uso de materiais, graças a uma melhor planificação
- Reduz a necessidade de maquinaria pesada nas fases iniciais
- Facilita projetos de energia renovável e urbanismo sustentável, com rápida instalação em zonas remotas
Em suma, tecnologias como as da Civ Robotics apontam para um futuro da construção mais inteligente, eficiente e alinhado com os objetivos globais de sustentabilidade.






















Impecável
Muito interessante …. A tecnologia do futuro complementada com a tecnologia da idade da pedra ( o velhinho martelo) 🙂
A última vez que fui ao Modelo já não vi lá a senhora da limpeza que trabalhava há anos, foi substituída por um robot que andava de lado para lado a limpar o chão e a secar. 🙁
Tinha 2 olhos redondos grandes no painel led para parecer simpático.
da ultima vez que vi já não existiam modelos
Fdx até pensei que estava parvo e que tinham mudado o nome, fui ao site continente ver só as lojas “Modelo” e dá apresenta 148 lojas.
Ficava mais barato com mão de obra barata estrangeira.
Atenção é as tempestades solares… No Ohio, foram 90000 milhões de dólares, à vida, nas plantações e regas, em 4 dias. É que a oscilação do sinal GPS, fez robots irem regar a 3km de distância, do local onde deviam estar, destruindo árvores e plantações.
Será que foi uma tempestade solar ou será que foi o software que não atualizou alguma coisa? Nos USA já andam às turras que chegue com a maquinaria agrícola. Então se for da John Deere estão lixados. Acho que já nem um pneu podem mudar sem ir à “marca” reprogramar porque o software bloqueia tudo.