Brinquedos sexuais podem trazer riscos para a saúde
Cientistas alertam para o facto de a maioria dos brinquedos sexuais no mercado não ter sido devidamente avaliados quanto aos riscos para a saúde. Segundo a investigação, os materiais usados podem ser tóxicos ou receberem regulamentação desajustada, como a que regulamenta os brinquedos infantis.
Brinquedos sexuais podem danificar o fígado, os rins, os pulmões...
Os vibradores e as esferas, feitos de plástico, silicone, borracha ou látex, são concebidos para interagir com algumas das membranas mais sensíveis do corpo humano, e estes tecidos podem absorver rapidamente substâncias químicas.
No entanto, em experiências recentes na Universidade de Duke, os investigadores descobriram que quatro brinquedos sexuais diferentes, incluindo brinquedos anais, missangas, vibradores duplos e vibradores externos, libertam fragmentos de nanoplástico quando são friccionados e raspados mecanicamente.
Além disso, verificou-se que todos estes brinquedos sexuais continham ftalatos, um grupo de substâncias químicas muito utilizadas que podem ser prejudiciais para a saúde humana. Em concentrações suficientemente elevadas, são conhecidos por danificar o fígado, os rins, os pulmões e até o sistema reprodutor.
A concentração de ftalatos encontrada na atual análise excede os regulamentos dos EUA e as normas da UE para brinquedos de criança. Não se sabe o que estes químicos estão a fazer à saúde dos adultos.
Regulamentação não pormenoriza uso em zonas íntimas
Embora os estudos demonstrem que as crianças pequenas podem absorver ftalatos quando colocam objetos na boca, não é claro se os adultos também podem absorver estes químicos quando utilizam brinquedos sexuais em tecidos permeáveis.
O tipo de abrasão mecânica recriada na experiência atual não é necessariamente equivalente à forma como os brinquedos sexuais são utilizados no quarto de dormir. Mas os resultados representam o pior cenário possível que precisa de ser investigado mais aprofundadamente. Especialmente porque muitos produtos de brinquedos sexuais afirmam ser seguros quando não foi efetuada qualquer investigação nesse sentido.
Um brinquedo sexual do estudo, por exemplo, foi incorretamente anunciado como "sem ftalatos", embora não o fosse. Outro brinquedo foi embalado e vendido como uma "prenda de brincadeira que não se destina a uma utilização segura". No entanto, do outro lado da caixa, também afirmava ser "seguro para o corpo".
Afirmar que um produto sexual específico é "seguro" cria uma falsa sensação de segurança para os consumidores e impede-os de fazer escolhas informadas. A toxicidade potencial dos brinquedos sexuais "não é suficientemente compreendida, comunicada ou gerida", afirmam os autores do estudo.
Vibradores são cada vez mais o "melhor amigo delas e deles"
Atualmente, os vibradores são utilizados por quase 50% dos homens heterossexuais nos EUA e mais de 50% das mulheres heterossexuais. Entre a comunidade LGBTQ, estas taxas são ainda mais elevadas. Cerca de 71% das mulheres lésbicas nos EUA dizem usar brinquedos sexuais, enquanto quase 80% das mulheres bissexuais e dos homens gays ou bissexuais dizem o mesmo.
À medida que a procura destes produtos aumenta, cientistas e ativistas preocupados apelam aos reguladores governamentais para que abordem diretamente os potenciais riscos para a saúde dos brinquedos sexuais e para que apliquem transparência e regulamentos rigorosos aos produtos íntimos.
Atualmente, a Comissão de Segurança dos Produtos de Consumo dos EUA não impõe requisitos de rotulagem nem invoca normas de materiais para os brinquedos sexuais.
Embora seja muito cedo para dizer quão perigosos são estes produtos químicos, o facto de não terem sido testados quanto à segurança das partes mais íntimas do nosso corpo é preocupante.
Alguns dos ftalatos identificados nas nossas experiências foram observados em simultâneo com complicações graves de fertilidade ou perda de fertilidade em roedores em concentrações elevadas. Embora a causalidade possa não ter sido demonstrada, a correlação é suficientemente preocupante para justificar uma investigação mais aprofundada.
Escrevem os autores do estudo.
Este artigo tem mais de um ano
Dantes rezava-se a São Gonçalo de Amarante.
“… Que eu já tenho as unhas gastas de coçar onde sabeis, de coçar onde sabeis”
É claro que os produtos naturais são sempre mais saudáveis.
Nem consigo imaginar a cara de milhares de OFs a ler esta noticia
achas que a maioria dos fumadores fica impressionado com as mensagens nos maços?
já agora não é só no OF que se usa isto, milhões têm destes em casa para uso privado
Claro e muitas vezes em casal. Mas é fácil perceber as marcas com e sem qualidade
As normas na Europa são mais apertadas.
O que vale a que a Vibrolandia traz a confiança necessária a este tipo de questões.
Olhando para fisiologia humana, o relatos correlacionam a realidade, pois não é fácil induzir o organismo a realizar algo incapaz para resto da vida.
Agora tudo faz mal!! Não tarda nada ainda vão dizer que beber agua faz mal à saúde.
@Vítor M. para quando um artigo a falar da água que tu bebes tem nanoplásticos? Para quando um artigo a falar que o ar que tu respiras tem nanoplásaticos? Para quando um artigo a falar que a fotossíntese das plantas liberta nanoplásticos?
Isso não passou ao lado:
– https://bit.ly/3KFaJgp
– https://bit.ly/3DSUetp
E há mais, estes foram os que encontrei e que me lembro
Ótimo. Muito obrigado. É só para que as pessoas fiquem bem esclarecidas que os nanoplásticos estão e todo lado, caso contrário as pessoas serão levadas a pensar que SÓ os “brinquedos sexuais” os têm. O que não é exposto e devidamente esclarecido, pelos 6 Engenheiros que publicaram o estudo, dado que o estudo só se refere aos respetivos aparelhos e utensílios de cariz sexual, é que os mesmos componentes, ou uma boa parte deles, são também utilizados por aparelhos ou utensílios utilizados em ambiente hospitalar, não só na amarica de onde é devido o estudo, mas sim também na Europa.
Essa parte do ambiente hospitalar… fiquei curioso!
Vítor M. não te vou dar a cana, nem tão pouco ensinar a pescar. Basta pesquisar por empresas que desenvolvem e produzem utensílios e produtos para ambiente hospitalar, algumas dessas empresas desenvolvem e produzem, ou mandam produzir, os “brinquedos sexuais”. Os “brinquedos sexuais” não são somente produzidos na RPC ou América, também são produzidos na Europa, onde o segmento Luxo tem um exponencial muito elevado.
O tema é bom, afinal deveria haver “outros cuidados”.
“investigadores descobriram que quatro brinquedos sexuais diferentes, incluindo brinquedos anais, missangas, vibradores duplos e vibradores externos, libertam fragmentos de nanoplástico quando são friccionados e raspados mecanicamente.”
Botem lubrificante…. 😀
Este artigo fez-me lembrar um episodio durante o meu curso tecnico profisional nos anos 90…
Tive um prof de mecânica que um dia na aula a falar the lubrificação e desgaste mecânico se saiu com uma piada engraçada, virou-se para a turma (só de rapazes) e disse a meio da explicalção de conceito de atrito :
“pá, sem atrito não há prazer” fez com que a turma se escangalhasse a rir… “mas cuidado com a fricção em excesso por isso devem lubrificar as superficies” partiu a loiça toda!
Mias tarde ao explicar as consequências de aqucimento e mudanças de temepratutura em materias para constrrucção mecânica anida meteu mais outra bucha:
“vocês sabem o que é que não dilata com a temperatura?” ficamos todos a olhar uns pros outros sem resposta, e ele vira-se e dizÇ
“As gajas pá!”
Pronto partiu o resto da loiça!
Moral da história usem lubrifantes e se puderem presevativos nos briquedos, evitam chativces com fricções indejadas, expanssões termicvas e agora até microplásticos! 😀
Cabeças vazia esses produtos são testados em animais, por isso é tóxico literalmente acabando com o planeta!