Bateria dura há cerca de 175 anos
Um dos problemas que têm vindo cada vez mais a ser discutido é a capacidade das baterias, principalmente numa altura em que os dispositivos móveis, sejam eles smartphones, tablets, entre outros estão a entrar no mercado com uma força massiva.
Mas e se vos dissessem que foi encontrada uma bateria que dura pelo menos há 175 anos? Acreditam?
Comparando com as baterias que são utilizadas actualmente nos dispositivos móveis, é um bocadinho difícil de acreditar, mas a verdade é que esta bateria existe.
Por volta de 1840, dois fabricantes ingleses, a Walkin e a Hill decidiram fabricar um sino que ao que tudo indica é alimentado através de uma bateria e que, depois de ser comprado pela Oxford University, continua nos dias de hoje a tocar sem ter sido trocada a sua fonte de alimentação, o que fez com que entrasse para o Livro dos Recordes do Guiness como a bateria mais durável do mundo.
Este sino foi denominado de Oxford Electric Bell e o seu badalo oscila constante e rapidamente, tendo a equipa do Laboratory at Oxford University afirmado que este sino já tocou 10 mil milhões de vezes e o objectivo do laboratório é tentar perceber como é que é possível as suas baterias, denominadas de “Dry Pile”, que é uma das primeiras baterias eléctricas a serem desenvolvidas, terem durado já 175 anos.
As Dry Piles, para quem não sabe, foram criadas por volta do ano 1800 e utilizam discos alternados de prata, zinco, enxofre e outras materiais, o que é necessário para gerar baixas correntes de electricidade.
Actualmente, estes investigadores gostariam de verificar como é que esta bateria está construída, contudo, eles não a pretendem abrir pois receiam que a sua abertura possa acabar com as possibilidades de verificar qual o seu tempo de vida, uma vez que a bateria ainda continua a funcionar. Mas, mesmo produzindo baixa corrente eléctrica, será possível que esta experiência venha a melhorar as baterias como as conhecemos hoje? Será possível construir baterias para dispositivos móveis, a partir deste conceito?
São tudo questões que neste momento ficarão ainda por responder, mas quem sabe um dia, todas estas dúvidas sejam desfeitas.
Este artigo tem mais de um ano
Dúvido que traga algum progresso ás baterias actuais.
Do que pude entender do processo de funcionamento da campainha é que o o batente quando toca numa delas é carregado com energia e quando carregado vai para a outra campainha. É fantástico a bateria ainda não se ter degradado ou consumido totalmente ao longo deste tempo, mas na realidade a campainha é que é extremamente eficiente. Em vez de usar energia para mover o pêndulo para bater nas campainhas, simplesmente dá uma carga ao pêndulo para que a física trate do resto.
Boa tarde,
Existe uma confusão,que apesar de desculpavel, deve ser esclarecida.
O dispositivo não é uma bateria mas uma pilha. Uma bateria de telemovel ‘armazena’ energia electrica que é fornecida por uma fonte externa. A pilha gera corrente electrica a partir de uma reaccão quimica e não precisa de uma fonte externa de electricidade.
Não é muito dificil conceber uma pilha que dure muito tempo, basta juntar material suficente para que reaçção quimica seja alimentada muito tempo.
Uma coisa destas podia funcionar num telemovel, mas não seria recarregavel…
Muito bom post.
Se durasse 175 anos, não precisava de ser recarregavel. 🙂
a pilha dura porque o consumo é mínimo, e mesmo assim já não dá a corrente inicial.
Boa tarde,
Caro Jorge, não sei se realmente existe alguma confusão, porque, pelos vistos não sabem como foi feita esta “bateria”. A definição original de bateria é um conjunto de pilhas.
http://www.lexico.pt/bateria/
As pilhas podem ser recarregaveis ou não, assim como as baterias. Claro que, com a evolução tecnológica a sua definição é mais abrangente e claramente menos associado a pilhas.
Cumprimentos
sabem que tipo de pilha é, só não têm a certeza é como é que foi feita! Estas pilhas não são recarregáveis
Boa tarde Pedro,
Existe confusão. Pela constituição e funcionamento se percebe que é uma pilha: um gerador de energia electrica a partir de uma reacção quimica.
Uma bateria é um acumulador de energia electrica. As pilhas recarregaveis não são pilhas mas sim baterias…
Se quer aprender mesmo vá a:https://pt.wikipedia.org/wiki/Pilha.
Nem todo o que se encontra por ai está correcto…
vou ter frequencia de fisica e pelo meu estudo confirmo esta afirmação.
Quase todas as baterias tb funcionam por reacções químicas redox. São contudo construídas para que as reacções possam ser reversíveis minimizando a degradação da estrutura.
A bateria é em grande medida uma curiosidade! Os princípios são conhecidos e não seria uma bateria a ser usada em dispositivos móveis, não só pela corrente e voltagem que fornece mas por não ser recarregável.
O interesse será mais em saber o que se passou com a bateria passados estes anos todos e como manteve a integridade
O meu Nokia 3310 a bateria já dura à 15 anos .. ade lá chegar 🙂
Dura há quinze anos 😛
Tenho de verificar se a do meu 3310 ainda tem carga 😀
“há de”*
Ou há-de, dependendo do acordo ortográfico. (http://www.flip.pt/Duvidas-Linguisticas/Duvida-Linguistica.aspx?DID=828)
Sim, “há-de” ou “há de”, agora “ade” é que não!
Já vi escrever hade… 😀
Mas ainda assim, nenhuma das formas lhe altera a fonética… loool
Com o novo acordo, tanto faz. Quem sabe escreve com o actual, quem é nabo escreve de qq maneira e diz que é o novo. Sendo assim, a forma correcta é “há-de”, a forma para os burros, ou seja, os que escrevem com o novo acordo é “há de” ou qq coisa vagamente parecida.
Não é possível ver o video 🙁
Feito. Já está disponível.
Tem som mas não dá video (aparece um rectângulo preto)
também ver um vídeo em que a publicidade é quase metade do tempo…
só mesmo no sapo…
Se clicares na publicidade, ele abre um novo tab e o video fica imediatamente disponível na tab original.
A obsolescência programada, criada na década de 1920, faz parte de uma estratégia de mercado que visa garantir um consumo constante através da insatisfação, de forma que os produtos que satisfazem as necessidades daqueles que os compram parem de funcionar ou tornem-se obsoletos num curto espaço de tempo, tendo que ser obrigatoriamente substituídos de tempos em tempos por outros produtos mais modernos. (Fonte: http://pt.wikipedia.org)
Se gostaram desta história da bateria, pesquisem pela lâmpada de Livermore, que está acesa há 112 anos…
Também gostei deste vídeo que fala sobre essa “morte programada” dos produtos: https://vimeo.com/41811867
Foi exactamente isso que eu pensei. 🙂
Isto não tem nada a ver com obsolescência programada!
Este género de pilha é ainda usado nalgumas aplicações, mas não é indicado para muitos dispositivos!!
Deixem-se de tretas. Atendendo à idade, aquela bateria já não gera eletrões, aquilo gera mas é ELETROSSAUROS…
lol
E por falar em baterias… http://www.popularmechanics.com/science/energy/a14945/flexible-aluminum-battery-charges-in-one-minute/ ou então numa versão em Português, http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4496567&page=-1 .
Cumprimentos.
onde posso comprar uma, preciso para o meu telemovel.
E porque não sem pilha e/ou bateria?
Tesla comprovou que é possível transmitir energia…
É melhor estar calado senão ainda lhe queimam o laboratório… Pois… Já aconteceu 🙁
A transmissão de energia dessa forma é bastante ineficiente, isto é, gasta-se muito mais energia do que aquela que é realmente usada.
Pois, pelo o que nos é dado a conhecer.
Mas mais uma vez Tesla desenvolveu alguns geradores que geram energia elétrica muito eficientes (aliás foi ele que inventou/descobriu a corrente AC…).
Até existem alguns investigadores que julgam que estruturas como as famosas pirâmides do Egito serviriam para gerar energia (e mais uma vez Tesla fez uma torre que tinha características idênticas e gerou energia, tanto foi que queimou vários aparelhos e geradores das redondezas)
Se calhar não é assim tão ineficiente…
não dizes coisa com coisa!
Ineficiente é tu andares a gastar energia a ver parvoíces em vez de ires aprender com um livro sério de Fisíca.
http://www.megacurioso.com.br/misterios/36250-bateria-de-bagda-misteriosa-pilha-milenar-intriga-arqueologos-ate-hoje.htm
Exacto, ainda em 2013 houve esta noticia:
“Espanhol é ameaçado de morte por inventar lâmpada que dura 100 anos”
“Benito Muros faz parte de um movimento chamado Sem Obsolescência Programada, que procura desenvolver produtos que não caduquem”
“O espanhol chegou a apresentar um recado à polícia que dizia: “senhor Muros, você não pode colocar seus sistemas
de iluminação no mercado. Você e sua família serão aniquilados””
certo é que ainda sepode comprar a lampada em iwop.es por 33,88 € e c/ garantia de 10 anos.
Nem mais.
Estamos tão habituados a produtos com “morte programada” que quando algum produto sai desse esquema, ficamos admirados…
E agora, de certeza que pouca gente acredita na “obsolescência programada”, porque, tal como dizia Mark Twain: É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que elas foram enganadas.
Sabemos que a morte programada das coisas, principalmente dos nossos objectos electrónicos, existe, só não queremos é acreditar nisso (não me perguntem é o porquê que não sei), e já que estamos numa de citações deixo aqui mais esta do
Sir Winston Churchill:
– “Os homens tropeçam por vezes na verdade, mas a maior parte torna a levantar-se e continua depressa o seu caminho, como se nada tivesse acontecido.”
Existe também uma lâmpada num quartel de bombeiros acesa há mais de uma centena de anos também.
É porque ninguém sabe onde é o interruptor!
Os termos bateria e pilha têm em português um significado algo confuso, entre autores que tentam seguir a tradição dos termos em português e autores que seguem a tradição anglo-saxónica.
Porque as pessoas que trabalham nestas coisas têm de estar preparadas para ler e perceber todos os textos eu costumo designar um dispositivo como o indicado no post como “pilha” ou “bateria (primária)”.
Para perceber a questão é necessário perceber que as correntes podem ser muito fracas, conto apenas um exemplo. Numa célebre experiência uma corrente mantinha uma agulha magnética desviada. Depois os experimentadores reiraram a bateria e a agulha continuou desvida. Durante anos.
Em ciência temos de ter precisão nos termos, enquanto na linguagem corrente não tanto. Eu imagino que essa confusão se deveu ao fato de quando as “pilhas” recarregáveis foram introduzidas no mercado, serem de formato igual ás pilhas comuns. Acho que este post e debate, foram do melhor, pelo menos para mim que não sou da área. Talvez porque é domingo.
Essa morte programada nao funciona no meu MACbook white… Estou a quase 1 década somente carregando o laptop, nunca formatei, nunca travou, nunca me deixou na mao. Se for para comprar um computador que nao se precisa instalar ou atualizar anti-virus, porque o mesmo nao existe para meu mac, desfragmentar disco, e reinstalar navegar, formatar sistema operacional…Durar 1 década? E o suficiente para dizer que valeu o investimento. Quem disse que nao ira perdurar por mais 50 anos?
Se calhar também tem uma pilha atómica!