Veja como é a estação espacial que poderá substituir a ISS
Na órbita da Terra há 25 anos, a Estação Espacial Internacional (em inglês, ISS) mais do que consolidou o seu papel na exploração espacial. No entanto, como "não há bem que sempre dure", o tempo do laboratório no espaço está a terminar e a NASA já procura um substituto. Veja esta potencial estação espacial substituta.
Lançada em novembro de 1998, a ISS é um laboratório de microgravidade operado por cinco agências espaciais. Além da NASA, participam a Agência Espacial Canadiana, a Agência Espacial Europeia, a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão e a Corporação Espacial Estatal Russa.
Depois de 30 anos a ser palco do conhecimento espacial, a ISS abandonará a órbita da Terra, em 2030, com a SpaceX responsável pelo desenvolvimento de uma nave para desorbitá-la, de forma controlada, no final da sua vida útil.
Entretanto, uma vez que a exploração espacial não pode parar, a empresa californiana Vast Space revelou os seus planos para ocupar o lugar deixado pela ISS, revelando o projeto da sua estação espacial Haven-2.
Lugar da ISS no espaço é muito cobiçado
Segundo partilhou, a Vast Space está decidida a propor a sua estação espacial privada para a segunda fase do programa Commercial Low Earth Orbit Destinations da NASA (CLD), com planos para lançar o primeiro módulo da Haven-2 em 2028.
Nos últimos tempos, a Vast Space tem estado a trabalhar no Haven-1, que planeia lançar em 2025. A empresa afirma que o seu módulo único Haven-1 será a primeira estação espacial comercial do mundo, capaz de acolher missões de curta duração para um máximo de quatro astronautas de cada vez.
Interior da Haven-1 da Vast Space:
Apesar de não ter, ainda, a sua primeira estação no espaço, a Vast Space procura estabelecer um acordo com a NASA para a construção de outra estação como sucessora comercial da ISS.
O nosso foco nesta década é ganhar o contrato CLD da NASA e construir a sucessora da ISS. Para o conseguir, vamos primeiro demonstrar a nossa capacidade construindo e operando a primeira estação espacial comercial do mundo, a Haven-1.
Revelou Max Haot, diretor-executivo da Vast, num comunicado.
Com o fim da ISS já em mente, em 2021, a NASA criou o programa CLD, por forma a recriar o sucesso da ISS. Contudo, desta vez, a agência espacial procura adotar uma abordagem diferente: em vez de construir uma estação espacial, a NASA quer ser cliente, ajudando os seus parceiros comerciais a construir e operar uma estação espacial que ela possa usar.
Caso a NASA selecione a Vast Space para construir a Haven-2 como substituta comercial da ISS, a empresa planeia lançar o primeiro módulo a bordo de um foguetão SpaceX Falcon Heavy já em 2028.
Vast Space já tem tudo planeado
Após o lançamento do primeiro módulo, a Vast Space pretende construir e lançar três módulos adicionais ao longo de um período de dois anos.
O plano é que os primeiros quatro módulos sejam acoplados em fila, com a Vast Space a lançar um módulo central maior e quatro módulos Haven-2 adicionais entre 2030 e 2032, formando um "T".
O Haven-2 terá um laboratório para investigação em microgravidade no espaço, bem como uma janela em forma de cúpula, semelhante à que se encontra na ISS, um braço robótico, uma câmara de ar para apoiar a acoplagem de cargas úteis e outra câmara de ar para caminhadas espaciais. A Vast Space tenciona, também, dedicar um módulo inteiro a parceiros internacionais.
Para colocar o seu projeto de estação espacial em órbita, a Vast Space terá de competir com outras empresas que estão, também, a trabalhar na sua proposta. São elas a Axiom Space, a Blue Origin e a Northrop Grumman.
Meus amigos o futuro e colorido, viva os lgbt que vieram para ficar e em breve serao a forca mais popular do pais e do mundo. Um enorme aplauso a quem luta diariamente para conquistar os seus direitos
Cabem todos nestes novos módulos Haven-1 da Vast Space, para os mandarmos para la´?
Tens que meter mais tabaco..
Mas tens alguma coisa contra as pessoas normais?
Porque é que não lançam a ISS para bem longe, e vão envia-la para os nossos oceanos?
Acredito que seja um bom fogo de artifício a reentrada da ISS mas será mais lixo nos oceanos…
espionagem extraterrestre… não queremos nossa tecnologia nas mãos de aliens!
Porque não tem combustível suficiente para ir para longe e por isso tornar-se-ia lixo espacial e um perigo para futuras missões.
Por outro lado, aquando da reentrada na atmosfera a maior parte do material vai arder.
Corolário: Porque é um processo mais simples, económico e viável.
Percebido?
Combustível? Qual combustível e para quê???!!??
As sondas enviadas para o infinito usam combustível??
Dar-lhe um ‘toque’ para sair da actual orbita em direcção ao espaço profundo é sem qualquer sombra de duvida bem mais dispendioso e complicado do que lhe dar um toque para reentrar na atmosfera sem correr o risco de atingir zonas habitadas… só que não…
Precisavam de 8000 milhões, de motores Raptor 2, com algo como 6000000 milhões de litros de combustível. Algo como 5000 anos do consumo de Portugal.
Para mover algo da Terra para fora da órbita terrestre, tem de atingir 37500 kmh, para acelerarem a 41000kmh e escapar à órbita terrestre. A ISS voa a 26000 kmh. Para a fazer chegar a 41000kmh era preciso algo impossível de existir (além de poder demorar, entre, 4000 a 9800000 anos, pois a própria ISS não foi montada para suportar acelerações súbitas, sem ser danificada). Já bastou quando a Soyuz fez a ISS rodar 360 graus, inesperadamente. Provocou danos em 3 dos painéis solares, que ainda não estão reparados. .
O Manuel da Rocha já lhe deu a resposta.
Posso só tentar dar-lhe um modelo visual que o ajude a compreender.
Por exemplo, a Lua encontra-se a uma distância muitíssimo maior que a ISS, a ISS orbita a Terra a uma distância que oscila entre os 370km e os 460Km da Terra, a órbita da Lua encontra-se a 385 000 km da Terra (ou seja é quase como multiplicar por mil a distância da ISS à Terra) e mesmo assim, a força gravitacional da Terra sobre a Lua mantêm-na na sua órbita em torna da Terra e por sua vez a força gravitacional da Lua sobre a Terra origina as forças de maré sobre os nossos mares.
Em suma, tal como o Manuel da Rocha explicou, transportar a ISS para uma zona fora da esfera gravitacional da Terra implica quantidades de combustível que os tanques não têm (pois não foram construídos com esse fim), como os motores não têm potência suficiente para debitar para conseguirem ultrapassar a velocidade de escape da força gravitacional da Terra. E como através de tratado foi determinado que não se pode continuar a produzir lixo espacial, a única estratégia viável é provocar a reentratada de forma controlada, para uma órbita que conduza a ISS para uma zona que não seja habitada. O não fazerem nada não seria solução, pois ela acabaria por cair por si, desta vez em qualquer tipo de controle.
Por outro lado também, não é possível mantê-la no espaço e habitada, pois o seu tempo de vida, o seu prazo de expiração já foi largamente ultrapassado.
Proposta espectacular. Hotel espacial junto com os laboratórios da NASA, seria uma experiência que marcava uma vida.
Alguém sabe que linguagens de programação são utilizadas para (exemplo) cálculo de trajetoria e acopulagem dos módulos?
Assembly e Basic para os controlos.
Python para os cálculos.
O boneco é giro mas onde estão os radiadores de calor?
É que a ISS tem um conjunto de radiadores de calor *enormes* que fazem parte dum sistema complexo de gestão térmica
Depois do recente sucesso da Starship, todos os planos aeroespaciais terão que ser revistos, este projeto vai para o cemitério porque vai ser muito mais barato enviar enormes estações para órbita. Eu apostaria nos infláveis.