Sony prevê que em 2050 os habitantes de Tóquio viverão em cápsulas flutuantes no mar
Uma das consequências das alterações climáticas sobre a qual o mundo tem vindo a ser alertado prende-se com a preocupante subida do nível da água do mar. Com os olhos postos nos problemas do futuro, a Sony desenvolveu um projeto - “One Day, 2050” - que, num dos capítulos, prevê essa subida e a forma como os seres humanos viverão, em Tóquio, nesse ano.
Imagina-se a viver no mar, numa cápsula flutuante?
Num dos capítulos do seu novo projeto chamado “One Day, 2050” a Sony prevê o futuro e a forma como os seres humanos viverão, em Tóquio. Esse estado perspetivado pela empresa vai ao encontro das consequências das alterações climáticas que o mundo já vivencia hoje e que, com o tempo, tenderão a piorar.
Altamente associado ao derretimento dos glaciares, o aumento do nível da água do mar poderá encontrar como solução as casas flutuantes desenvolvidas pela Sony. Estando o projeto desenhado para 2050, poderá assemelhar-se a um cenário futurista – afinal, a Sony concretizou o projeto em colaboração com escritores de ficção científica.
Conforme revelou a Sony, num comunicado de imprensa, “com ‘2050’, ‘Tóquio’ e ‘romance’ como palavras-chave que definem o tema abrangente, designers e escritores de ficção científica da Sony realizaram workshops para explorar a vida, habitats, sentidos e bem-estar em 2050 - e o seu esforço criativo resultou numa série de protótipos de design e pequenas histórias de ficção científica”.
Mais do que isso, revelou que “cada protótipo de design apresenta uma ideia para um serviço ou produto que é relevante para o envio de mensagens relacionadas com cada tema”.
No protótipo “Habitat”, as comunidades preveem-se nómadas, instaladas no mar, coexistindo com a natureza. Tendo em conta o aumento do nível da água do mar, as cidades costeiras serão substituídas por habitações flutuantes, albergando as vítimas das alterações climáticas que perderam as suas casas.
De acordo com a Sony, as cápsulas flutuantes terão uma estrutura dupla que garantirá estabilidade, mesmo durante as tempestades. Por um lado, o seu exterior é desenhado para quebrar ondas, reduzindo o impacto. Por outro, o interior albergará as áreas habitáveis.
O projeto das cápsulas flutuantes da Sony garante três níveis, para que seja possível estar acima e abaixo do nível da água, garantindo ligação entre todos através de escadas. Além disso, as cápsulas contam com jatos para se deslocarem na água, baterias e depósitos de energia autónomos, painéis nos seus telhados, e filtros para limpar a água enquanto flutuam.
Por se tratar de um projeto concetual, não foram revelados mais detalhes sobre o possível habitat do futuro projetado no “One Day, 2050” da Sony.
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Que espetaculo, ia adorar. Que 2050 chegue!
Muito antes disso, devido à subida das águas do Tejo(? mar(?), já em 2030 a Baixa de Lisboa vai ficar alagada e muitos vão viver em cápsulas ou jangadas, no Tejo e no Mar da Palha, brincando com os golfinhos e/ou lutando contra os tubarões.
Brave New World!
O futuro será muito diferente.Quem me dera a mim chegar a 2050,daqui a quase 30 anos.Se chegar já estarei velho e sem forças,infelizmente.Estas novas gerações e as vindouras é que viverão esse tempo.Oxalá,nessa altura,o mundo seja diferente para muito melhor.
Não há esperança, se as mudanças com o covid foram para pior, imagina daqui a 30 anos. Tem de haver uma enorme mudança de mentalidade mas as pessoas estão cada vez mais individualistas e egoístas.
É óbvio que nunca acontecerá.
O mar é um ambiente hostil. Hostil aos materiais, sal, humidade, instabilidade (ondas, enjoos) e climático (tempestades).
Todos os sonhos se desmoronam na primeira tempestade de outono.
Nunca de sabe pode ser um dia a tecnologia e engenharia esteja de tal forma avancada de forma a ser possivel criar estruturas que consigam flutuar no mar.
AhHa! Navios 🙂
“Navegar é preciso; viver não é preciso”
Mas eu já vivi, e durante meio ano numa dessas estruturas, não no mar, mas num pequeno porto ao longo de um canal, e com bastante satisfação e renda baixa.
Uma pessoa habitua-se às “vibrações e flutuações” de viver num barco; a casa parece “viver” e quando alguma vez o barco encalhava tinha a sensação que o barco estava “morto”
É uma experiência aconselhável.
Casas barco em canais e rios existe muito por essa Europa. E na asia é algo bastante comum.
O exemplo extremo sao as casas flutuantes no canadá onde algumas são verdadeiras vivendas algumas com 2 pisos.
No mar se for num porto de abrigo não será muito mais dificil.
IKAROS, os neardentais provavelmente tmb n imaginariamos, que a especie humana viajasse ao espaço e vê só aonde chegamos! E mais, a nossa especie tmb conseguiu feitos ainda maiores tais como a criação do tik tok (NOOOOOOOOOOOOOOOT)
*os neardentais provavelmente tmb n imaginariam
Parece que ainda há pessoas com interesse em manter os pés na terra (ou na água) e a tentar desenvolver formas para nos adaptarmos em vez de andarem com a cabeça no espaço
Deve enjoar um pouco 😀
Casas que mergulhassem é que era de mérito, longe das tempestades à superfície.
Esta gente ainda pensa que sobrevive a um waterworld .
Na década de 70 do século passado já o Jacque Fresco tinha ideias destas ou até mais avançadas. Nada de novo. Concretizar é mais devagar do que imaginar.