Solar Orbiter: nunca o homem viu o Sol de tão perto e com tanta tecnologia
Em fevereiro, a Agência Espacial Europeia e a NASA, lançaram a Solar Orbiter. Esta é uma sonda desenvolvida em colaboração para estudar o Sol com métodos totalmente novos. Após este lançamento bem-sucedido, a nave fez agora a sua primeira aproximação à nossa estrela, com o controlo da missão a preparar-se para testar os instrumentos a bordo. Esta tecnologia irá mostrar o nosso Sol como nunca o vimos.
A tecnologia transportada irá ver mais do que alguma vez o homem viu o Sol.
Primeiro foi a Parker Solar Probe da NASA e agora a Solar Orbiter da ESA
De facto, o Sol é cada vez mais um motivo de estudo, é a fonte de vida do planeta Terra e ainda é imensamente desconhecido. A Parker Solar Probe da NASA, lançada em 2018, voa mais perto do Sol do que o Solar Orbiter. Contudo, o objetivo das missões são bem diferentes.
A primeira sonda a ir ter com a estrela viajará pela sua atmosfera. Tem como missão estudar as origens das partículas solares de alta energia e perceber como os ventos solares ganham velocidade. Por outro lado, a Solar Orbiter sondará os mistérios do Sol ao obter perspetivas sem precedentes nas suas regiões polares.
Vénus vai dar uma mão à sonda da ESA
Sim, este caminho até ao Sol será incomum. A sonda será auxiliada pela gravidade de Vénus para elevar a sua órbita ao longo do tempo. Com isto, a tecnologia da nave irá ver o Sol de latitudes cada vez mais altas. Eventualmente, isto irá elevar a nave a um caminho orbital que lhe permitirá estudar os polos do Sol, movendo-se para latitudes até 34 graus.
Tal proeza só deverá acontecer muito mais tarde na década, mas hoje estabelece o primeiro marco real da Orbiter Solar nesta viagem. O controlo da missão confirmou que, no dia 15 de junho, a sonda fez a sua primeira aproximação ao Sol, chegando a cerca de 77 milhões de km da superfície, cerca de metade da distância da Terra ao Sol.
Após este primeiro voo, a equipa prepara-se para testar os 10 instrumentos a bordo da Solar Orbiter. Conforme refere a agência espacial, estão incluídos detetores de partículas de energia, magnetómetros, um analisador de plasma solar do vento, um espectrómetro/telescópio de raios-X, um dispositivo de imagem espectral e um gerador de imagens heliosférico.
Estas ferramentas são projetadas para investigar como o Sol cria a sua heliosfera através da geração de ventos solares e, na próxima semana, dará à equipa a oportunidade de os fazer passar pelos seus ritmos.
Nunca tiramos fotografias do Sol a uma distância mais próxima do que esta. Houve grandes planos de resolução, por exemplo, usados pelo Telescópio Solar Daniel K. Inouye, no Havai, no início deste ano. Mas da Terra, com a atmosfera entre o telescópio e o Sol, só se pode ver uma pequena parte do espectro solar que se pode ver do espaço.
Referiu o cientista da ESA, Daniel Muller, do projeto Solar Orbiter.
Os mais modernos equipamentos para filmar o Sol
Esta nave carrega telescópios únicos. Por exemplo, a tecnologia de imagem que a sonda Parker Solar Probe transporta não permite captar imagem direta do Sol. Assim, as imagens recolhidas pela equipa da Solar Orbiter, que serão captadas durante a próxima semana, deverão oferecer uma perspetiva fascinante e única.
Pela primeira vez, poderemos reunir as imagens de todos os nossos telescópios e ver como eles produzem dados complementares das várias partes do Sol, incluindo a superfície, a atmosfera exterior, a coroa e a heliosfera mais ampla à sua volta.
Concluiu o cientista da Agência Espacial Europeia.
Portanto, tendo em conta a distância da Terra à nave espacial, espera-se que leve cerca de uma semana para que estas imagens sejam descarregadas no nosso planeta. A equipa começará então a trabalhar no processamento destes dados na esperança de os divulgar ao público em meados de julho.
Entretanto, a Solar Orbiter da ESA continuará nesta fase de cruzeiro da sua missão até novembro de 2021. Em seguida, embarcará na sua principal fase científica que a levará até cerca de 42 milhões de km da superfície.
Este artigo tem mais de um ano
aproveitando o tema da navegação, com o simpático empurraõzinho gravitacional de vénus, dado á sonda solar:
https://en.wikipedia.org/wiki/Eratosthenes
Eratosthenes of Cyrene ;
c. 276 BC[note 1] – c. 195/194 BC)[note 2]
was a Greek polymath: a mathematician, geographer, poet, astronomer, and music theorist.
Measurement of the Earth’s circumference:
The measure of Earth’s circumference is the most famous among the results obtained by Eratosthenes,[11] who estimated that the meridian has a length of 252,000 stadia, with an error on the real value between −2.4% and +0.8% (assuming a value for the stadion between 155 and 160 metres).[2] Eratosthenes described his technique in a book entitled On the measure of the Earth, which has not been preserved.
Cleomedes’ simplified version:
Measure of Earth’s circumference according to Cleomedes’ simplified version, based on the wrong assumption that Syene is on the Tropic of Cancer and on the same meridian as Alexandria
Eratosthenes’ method to calculate the Earth’s circumference has been lost; what has been preserved is the simplified version described by Cleomedes to popularise the discovery.[12]
Cristovão Colombo – era Genovês , nada de confusões – quando chegou ás caraíbas pensava que estava na índia das especiarias. o homem não sabia mesmo fazer contas.
até os portugas num segredo bem guardado – é possivel tal coisa ? – sabiam que para chegar à índia das especiarias e dadas as dimensões da esfera da terra tinham de navegar para Leste. e até porque havia terras lá para ocidente que provavelmente barravam a passagem.
John Cabot de bristol em 1497 chegou à terra nova.
Os vikings também mil anos antes chegaram ao Canadá.
Outra coisa, os Guarani do brasil não estavam perdidos, nem os povos
caribenhos, nem Aztecas, nem Maias, nem Sioux/Lakota, nem Apaches,
Comanches ou Pawnee. Os Inut nas terras frigidas dos ursos polares, estavam em casa.
Afinal o que é que os navegadores europeus descobriram , que já estava mais do habitado e perfeitamente conhecido – descobriram a casa dos vizinhos .
Expandiram o mundo conhecido até então. Até essa altura era desconhecido, apesar de Erik, o Vermelho, viking ter lá chegado centenas de anos antes, tal não importa que as civilizações tivessem o conhecimento dos seus relatos, portanto, para eles era um mundo desconhecido.