Sam Altman mais perto de ler mentes e de forma menos invasiva do que a Neuralink
Com vários negócios em cima da mesa, Sam Altman, o diretor-executivo da OpenAI, parece estar a reunir esforços para rivalizar com a Neuralink, de Elon Musk, procurando ler o cérebro das pessoas de forma menos invasiva.
Conforme avançado pela imprensa internacional, Sam Altman terá convidado o premiado engenheiro biomolecular Mikhail Shapiro para se juntar à sua Merge Labs. Focada no design e fabrico de implantes cerebrais, a empresa procura fazer concorrência direta à Neuralink, de Elon Musk.
Embora o papel de Shapiro ainda não seja claro, sabe-se que o seu laboratório de engenharia, na Caltech, teria sido pioneiro em vários avanços na tecnologia biomolecular, especialmente no sentido de técnicas não invasivas para imagens e controlo neural.
Especificamente, o engenheiro ter-se-ia concentrado no uso de ultrassom para interagir com o cérebro humano sem a necessidade de cirurgia de crânio aberto.
Anteriormente, conforme citado, Shapiro partilhou que a sua "missão é desenvolver formas menos invasivas de interagir com os neurónios do cérebro e outras células do corpo".

Mikhail Shapiro, engenheiro biomolecular. Fonte: Vilcek Foundation
Um concorrente da Neuralink menos invasivo
A abordagem de Shapiro contrasta com a da Neuralink, uma vez que esta última, de Elon Musk, utiliza chips e fios implantados cirurgicamente para criar uma ligação direta de banda larga.
Aliás, Sam Altman já partilhou que não gosta da abordagem invasiva da Neuralink, tendo revelado, num jantar com a imprensa, em agosto, que "definitivamente não costuraria nada no meu cérebro".
Na altura, revelou que "talvez" quisesse apenas um dispositivo capaz de ler o cérebro, ou seja, "poder pensar em algo e ter o ChatGPT a responder a isso".
Altman está a dar cartas em várias frentes
Além de dar a cara pelo maior chatbot da atualidade, o ChatGPT, que estreou no final de 2022, Sam Altman parece querer expandir-se para outras áreas.
Com Alex Blania, cofundou a Merge Labs, empresa com a qual procura rivalizar com a Neuralink de Elon Musk, desenvolvendo tecnologia que permite a comunicação direta entre o cérebro humano e computadores sem a necessidade de cirurgia invasiva; e cofundou a Worldcoin, criando o Orb, um dispositivo de imagem biométrica que faz scan da íris de um indivíduo.
Entretanto, no início desta semana, a OpenAI lançou o seu primeiro browser, o ChatGPT Atlas, depois de ter confirmado planos para um produto de hardware, em conjunto com o ex-designer da Apple, Jony Ive.























Fui mais além.
Copiando minha ideia, só que a minha, além de permitir ler, permite também transferir conhecimentos de uma mente para outra.