Missão a Marte da NASA também tem tecnologia portuguesa
O dia 18 de fevereiro ficará na história da humanidade! O veículo Perseverance da NASA chegou às 20h56, hora de Lisboa, à superfície Marte e o objetivo da missão é procurar vestígios de vida nesse Planeta. Esta missão faz parte de uma longa odisseia com o objetivo de aumentar muito substancialmente o conhecimento que temos do planeta Marte.
Sabia que esta missão a Marte também tem tecnologia portuguesa?
Escudo de proteção da cápsula da NASA concebido por um consórcio português
A missão tem a duração de um ano marciano, ou seja, 687 dias terrestres, e a Perseverance irá recolher e transportar amostras recolhidas em Marte que depois serão analisadas nos laboratórios em Terra. A nave da NASA aproximou-se de Marte e entrou na atmosfera a cerca de 20.000 km por hora e em menos de sete minutos o veículo teve de desacelerar para menos de 3 km por hora para chegar em segurança superfície.
Portugal e o ISQ também têm presença nesta missão, já que o escudo de proteção da cápsula, onde estas amostras vão fazer a última fase da longa viagem, a reentrada na atmosfera terrestre, foi concebido e testado por um consórcio português liderado pela Amorim, com o ISQ, PIEP e a empresa Stratosphere, num projeto da Agência Espacial Europeia (ESA).
De acordo com a informação enviada ao Pplware, o projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema de escudo de proteção térmica e amortecimento de choques na aterragem, a incorporar na cápsula. O trabalho contou com uma componente de engenharia, construção e ensaios do demonstrador da cápsula.
O ISQ realizou uma parte dos ensaios de validação dos modelos de engenharia e foi responsável pelo ensaio final de impacto do demonstrador da cápsula. Este ensaio final consistiu em reproduzir as condições reais em que a cápsula irá impactar o solo e foi realizado no Laboratório de Ensaios Especiais do ISQ, situado em Castelo Branco.
Este projeto foi concluído com sucesso e desta forma teremos uma participação portuguesa relevante, na procura de respostas a uma pergunta que a humanidade se coloca desde sempre, a possível existência de vida noutros planetas.
Leia também...
Este artigo tem mais de um ano
Este artigo está impreciso e mistura informações de missões diferentes.
A Perseverance foi desenvolvida unicamente pela NASA nos estados unidos e não tem qualquer tecnologia Portuguesa.
O escudo da cápsula a que se refere a noticia irá fazer parte de outra missão futura da ESA “Mars sample return”.
A maneira como está escrita a noticia dá a ideia errada de que o escudo do Perseverance tem tecnologia portuguesa o que não é verdade.
Fontes:
https://www.jpl.nasa.gov/news/press_kits/mars_2020/launch/mission/spacecraft/getting_to_mars/
https://www.esa.int/Science_Exploration/Human_and_Robotic_Exploration/Exploration/Mars_sample_return
Boas Pedro.
Portugal dá o seu contributo nesta matéria, já que foi um consórcio português, do qual o ISQ faz parte, que desenvolveu a proteção térmica e o amortecimento de choque na aterragem da cápsula que irá transportar estas amostras quando reentrarem na atmosfera terrestre.
https://www.facebook.com/isq.group/posts/3733735793330260
Exatamente, que não tem nada a ver com esta missao nem com o Perseverance , isso é um futuro missao planeada para 2025 que vai retornar à terra as amostras recolhidas pelo Perseverance mas na realidade uma coisa não tem nada a ver com a outra
Sim, mas tem a ver com a missão. A Mars 2020 não é só lá chegar, é algo mais complexo que envolve explorar, analisar e recolher material para ser aqui na Terra estudado. É onde se encaixa esta empresa portuguesa. Faz parte da missão onde a sonda Perseverance irá recolher o material para trazer de volta.
boas,
A perseverance não foi unicamente desenvolvida pela NASA nos EU, a SuperCam e os tubos que servem para recolher as amostras são tecnologia francesa 😉
https://www.jpl.nasa.gov/images/animation-how-perseverances-supercam-works
https://news.cnrs.fr/articles/a-new-rover-to-land-on-mars
com um bocado de sorte, isto não passa de mais uma “imaginação” igual à de quando foram à lua … começo a ter duvidas em relação à veracidade disto