Mais um ser humano com o chip cerebral da Neuralink implantado
A Neuralink procura criar uma fusão perfeita entre os seres humanos e os computadores, revolucionando a medicina, por via de um chip cerebral que controla, por exemplo, movimentos com a mente. Depois de um primeiro paciente bem-sucedido, a empresa de neurotecnologia continuará os testes, implantando o seu chip numa segunda "cobaia" humana.
Mais perto do seu objetivo de oferecer a pacientes paralisados a capacidade de utilizar dispositivos digitais apenas com o pensamento, a Neuralink implantou um chip cerebral num segundo paciente. O dispositivo da empresa destina-se a ajudar pessoas com lesões na medula espinal.
Ao primeiro paciente, o dispositivo permitiu jogar xadrez, navegar na Internet, publicar nas redes sociais e mover um cursor no seu computador portátil.
Segundo paciente da Neuralink já tem implante cerebral
Na sexta-feira, durante um podcast que durou mais de oito horas, Elon Musk, proprietário da Neuralink, partilhou que o segundo paciente a ver um chip implantado no seu cérebro tem uma lesão na medula espinal semelhante à do primeiro paciente, e que ficou paralisado num acidente de mergulho.
Embora não tenha dado muitos pormenores, segundo a Reuters, Musk disse que 400 dos 1024 elétrodos do implante no cérebro deste paciente estão a funcionar.
Não quero dar azar, mas parece ter corrido extremamente bem com o segundo implante. Há muito sinal, muitos elétrodos. Está a funcionar muito bem.
Informou Elon Musk ao apresentador de podcast Lex Fridman.
Além de não ter revelado quando é que a Neuralink implantou o seu chip no segundo paciente, Musk não especificou quando serão as restantes oito cirurgias, previstas para este ano como parte dos testes clínicos da empresa.
O primeiro paciente, Noland Arbaugh, também foi entrevistado no podcast, juntamente com três executivos da Neuralink, que deram detalhes sobre como funcionam o implante e a cirurgia conduzida por robôs.
O primeiro paciente partilhou que, com o implante, só precisa de pensar no que quer que aconteça no ecrã do computador e o dispositivo fá-lo acontecer. Segundo ele, o chip implantado no cérebro deu-lhe um pouco de independência, reduzindo a sua dependência dos prestadores de cuidados.
Veremos, entretanto, qual será o resultado dos testes a serem conduzidos com o segundo paciente.
Quando isto for combinado com próteses vai mudar a vida a muita gente que infelizmente teve um azar na vida, estamos a dar um primeiro passo para melhorar a vida a estas pessoas.
+1. *Nota: Chamar cobaias a estes voluntários é um termo muito pejorativo, mesmo dentro de aspas.
Qualquer pessoa sujeita a testes, é uma cobaia.
Não creio ser pejorativo. É o termo correcto.
Voluntários diria eu … com contratos de prestação muito complexos….mas o senhor também não está incorreto.
Aí vamos nós…
“Elon Musk, proprietário da Neuralink”..
Se a vontade de rererir o nome dele é assim tanta, podem tentar” Elon Musk, CEO e um dos principais financiadores da empresa criada por Max Hodak e outros cientistas e engenheiros”..
Pedro, não faço particular questão em mencionar Elon Musk. Escrevemos para um largo leque de pessoas, pelo que pode haver quem não saiba que se trata do proprietário da Neuralink. Importa referi-lo, em casos como o deste artigo, em que a entrevista foi dada por ele e não por outro cientista ou engenheiro.
Mas disseram alguma mentira ? O Musk é de facto proprietário da empresa é quem dá a cara para o bem e para o mal e é um dos fundadores. Que mania da perseguição, ainda por cima foi o homem que deu a entrevistas queres que falem em que no steve jobs ?
Está tudo muito atrasado, ainda só dá para mexer um cursor no ecrã do pc.
Aliás a investigação e desenvolvimento de novas tecnologias anda a passo de caracol, temos de pôr a IA em campo para ver uma progressão real e começar a resolver problemas práticos.
O linux user sonha em ter um chip destes implantado…correr ubuntu e linha de comandos diretamente nos olhos lindo….para quando varremos os nerds do mundo