Investigação revela a melhor alternativa para combater a doença de Alzheimer
Os avanços relativamente ao Alzheimer têm sido muitos. Afinal, a procura por novos resultados é incessante e a vontade de encontrar uma cura, bem como formas de a retardar ou detetar precocemente, é grande. Uma nova investigação revela a melhor maneira potencial de combater a doença.
Apesar da alternativa apontada pelo estudo, os investigadores alertam que é necessário realizar mais testes.
O Alzheimer é o tipo de demência mais comum entre os adultos mais velhos. Destrói, de forma lenta, a memória, a capacidade de pensar e habilidade de realizar tarefas simples e, antes, intuitivas. Por não haver, ainda, uma cura para a doença, são utilizados medicamentos para apaziguar ou retardar a progressão dos sintomas.
Um novo estudo conduzido por investigadores da University of Wisconsin-Madison trabalhou conjuntos de dados genéticos em grande escala sobre a doença de Alzheimer, por forma a detetar os seus padrões genéticos através do cérebro. Depois disso, utilizou-os para identificar métodos de tratamento que pudessem inverter os padrões da doença.
O estudo analisou 250 potenciais conjuntos de dados de tratamento em humanos e roedores, e identificou aqueles mais eficazes para inverter os padrões de expressão genética da doença de Alzheimer. O exercício físico ficou entre as três principais terapias que poderiam reverter a doença de Alzheimer.
Exercitar padrões de expressão invertidos de centenas de genes de Alzhimer em múltiplas categorias, incluindo o citoesqueleto, desenvolvimento de vasos sanguíneos, mitocôndria, e genes relacionados estimulados por interferão.
Escreveram os cientistas no artigo que publicaram na Scientific Reports, em outubro de 2022.
Contudo, e apesar de “a capacidade potencial do exercício para inverter os padrões de Alzheimer ter sido impressionante”, os investigadores sublinharam que a maioria dos ensaios foi realizada em roedores. Mais do que isso, a equipa descobriu os fatores que podem agravar a doença de Alzheimer, sendo o álcool foi o principal fator de risco apontado.
Por fim, os investigadores salientaram que os tratamentos devem ser vistos como teóricos, para já, “uma vez que os estudos de expressão variaram muito entre fatores, tais como sexo, espécie, duração do tratamento, entre outros. Ou seja, embora a investigação demonstre que o exercício físico ajuda a prevenir o início e a progressão da doença, devem ser realizados mais estudos em seres humanos para descobrir como a sua prática reverte a doença.
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