Há uma pista que revela que os alienígenas podem cheirar mal
A fosfina está entre os gases mais fedorentos e tóxicos do planeta. Existe em sítios sujos, como os pântanos e entranhas de alguns animais. Contudo, os seres vivos da Terra não produzem ou dependem deste gás para sobreviver. Agora, o MIT descobriu que este gás só pode ser produzido por organismos avessos ao oxigénio.
Os investigadores referem que se a fosfina fosse detetada num planeta rochoso, seria um sinal evidente de vida extraterrestre.
A existência de fosfina pode ser sinal de vida
A fosfina ou fosfamina é um gás fedorento e venenoso. Este gás incolor, muito tóxico e com um forte odor a podre, pode ser encontrado em alguns dos lugares mais sujos, incluindo esterco de pinguim, profundezas de lagos pantanosos e até nas entranhas de alguns animais e peixes.
Este "gás do pântano" pútrido também é altamente inflamável e reativo às partículas da nossa atmosfera.
Em geral, os seres vivos da Terra, especialmente os aeróbicos que respiram oxigénio, não produzem ou dependem da fosfina para sobreviver. No entanto, investigadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) descobriram que a fosfina é produzida por uma forma de vida menos abundante: organismos anaeróbicos como bactérias e micróbios, os quais não dependem de oxigénio para se desenvolver.
Além disso, a equipa descobriu que a fosfina não pode ser produzida de nenhuma outra forma, exceto por estes organismos extremos, avessos ao oxigénio. Assim, estas particularidades dotam a fosfina com uma pura bioassinatura - um sinal de vida (pelo menos de um certo tipo).
Vida alienígena pode cheirar mal
Num artigo publicado recentemente na revista Astrobiology, os investigadores referiram que se a fosfina fosse produzida em quantidades similares às do metano na Terra, o gás geraria um padrão de luz característico na atmosfera de um planeta.
Assim, com estes padrões, o gás poderia ser detetado por um telescópio como o Telescópio Espacial James Webb, a uma distância de 16 anos-luz.
Se a fosfina for detetada num planeta rochoso, será um sinal inconfundível de vida extraterrestre.
Aqui na Terra, o oxigénio é um sinal realmente impressionante da vida. Mas outras coisas além da vida produzem oxigénio também. É importante considerar moléculas estranhas que podem não ser produzidas com tanta frequência, mas se as encontrarmos noutro planeta, há apenas uma explicação.
Explicou a principal autora Clara Sousa-Silva, investigadora do Departamento de Ciências da Terra, Atmosféricas e Planetárias do MIT.
Base de dados de uma bioassinatura
A equipa está a construir uma base de dados de impressões digitais para moléculas que podem ser bioassinaturas em potencial.
A equipa reuniu mais de 16.000 candidatos, incluindo fosfina. A grande maioria destas moléculas ainda não foi totalmente caracterizada e, se os cientistas localizassem alguma delas na atmosfera de um exoplaneta, ainda não saberiam se as moléculas eram um sinal de vida ou algo mais.
No entanto, com o este novo artigo, os cientistas podem confiar na interpretação de pelo menos uma molécula: fosfina. A principal conclusão é que, se a fosfina for detetada num planeta rochoso próximo, esse planeta deve estar a abrigar vida de algum tipo.
Os investigadores não chegaram a esta conclusão de ânimo leve. Nos últimos 10 anos, foi dedicado muito trabalho a caracterizar totalmente o gás venenoso e sujo, primeiro decifrando metodicamente as propriedades da fosfina e como ela é quimicamente distinta de outras moléculas.
A Fosfina
Na década de 70, a fosfina foi descoberta nas atmosferas de Júpiter e Saturno - gigantes gasosos imensamente quentes. Então, os cientistas supuseram que a molécula foi espontaneamente colocada dentro destes gigantes gasosos e, como Clara Sousa-Silva descreve, "violentamente destruída por enormes tempestades convectivas do tamanho de um planeta".
Mais tarde, a investigadora estabeleceu os comprimentos de onda que a fosfina deveria absorver, na sua tese para a University College of London. Posteriormente, durante o seu doutoramento, a autora começou a questionar-se se a fosfina poderia ser produzida também na Terra.
A partir da investigação foi identificado que onde não há oxigénio a fosfina está presente. Foi assim que os cientistas perceberam que a fosfina é muito tóxica para seres que gostam de oxigénio, mas para os que não gostam de oxigénio ela parece ser uma molécula muito útil.
Depois desta perceção, os responsáveis precisaram garantir que a fosfina não pode ser produzida por algo sem vida, para só então considerar como uma bioassinatura viável. Para isso, passaram anos a executar uma análise teórica exaustiva de caminhos químicos para ver se o fósforo poderia ser transformado em fosfina de forma abiótica.
A fosfina é uma molécula feita de um átomo de fósforo e três átomos de hidrogénio. É necessária uma quantidade enorme de energia, como nos ambientes extremos de Júpiter e Saturno, para esmagar os átomos com força suficiente, uma vez que estes tendem a não se unir.
Tendo como base as características que conhecem da molécula, os cientistas consideraram as vias químicas e a termodinâmica envolvidas em vários cenários da Terra. Desta forma, os investigadores tentam identificar se estes cenários poderiam produzir energia suficiente para transformar fósforo em fosfina. Contudo, depois de muita análise, os cientistas chegaram à conclusão de que nada além da vida produz quantidades detetáveis de fosfina.
Chave para detetar exoplanetas
Estas características, que poderão funcionar como bioaasinaturas, podem ajudar a identificar exoplanetas. Nesse sentido, para identificar se é possível detetar a presença da molécula noutros corpos celestes, a equipa simulou a atmosfera de dois tipos de exoplanetas com composição semelhante à da Terra, mas pobres em oxigénio. Os tipos de atmosfera foram: rica em hidrogénio e rica em dióxido de carbono.
Nestes cenários foram introduzidas diferentes taxas de produção de fosfina e extrapolaram como seria o espectro de luz de determinada atmosfera, dada certa taxa de produção de fosfina.
Assim, foi descoberto que se a fosfina fosse produzida em quantidades relativamente pequenas equivalentes à quantidade de metano produzida na Terra hoje, produziria um sinal na atmosfera que seria claro o suficiente para ser detetado por um observatório avançado como o próximo Telescópio Espacial James Webb, se o planeta estivesse a 5 parsecs ou a cerca de 16 anos-luz da Terra - uma esfera do espaço que cobre uma multidão de estrelas e vários planetas rochosos.
Esta pode ser a característica que permita identificar a vida extraterrestre. Há, para já, 16.000 candidatos à bioassinatura.
Este artigo tem mais de um ano
Isso ē fácil saber porquê.. Não há água, como sabemos.
Isto é mesmo ridículo.
Ridículo? Porque razão?
nao esquecer que temos o EXCELENTE Licor de Merda, bebida bem Portuguesa, que é uma delicia!
E quem não conhecer é de facto um extraterrestre 😀
É ridículo porque isso é tudo pura especulação produzida para encher linguiça de matérias jornalísticas.
Podes ir sempre dar uma olhada na flash no na cmtv. Ai tens matérias altamente interessantes e que normalmente não são especulação.
Então se a matéria foi estudada não é especulação, é conclusão baseada em observação. E o Gui, tem algum suporte para aquilo que diz ou é só especulação da sua parte?
Ridiculo é achar que o oxigénio e a água são o único sinal de que pode haver vida.
Aqui diz precisamente que não é só isso. Mas o mundo das moléculas é extraordinário.
E como se o ser humano cheirasse bem …
Fala por ti
Adamastor, Não me digas que não te lavas porque cheiras bem.
É , ele deve ser especial … !
Confirmo ainda ontem passaram por mim dois de espécie diferentes e não se podia com o cheiro da transpiração
O que este estudo vem dizer é que não temos de procurar só os indicadores de vida a que estamos acostumados. Por exemplo, estes poderão indicar formas de vida muito diferentes e muito mal cheiroso.
Palha para incautos. Enquanto o povo estiver adormecido com bola e novelas estas fantochadas vão continuar, enquanto uns dormem na rua outros ganham milhões com estas e outras vigarices.
Senhor Manuel é um pensamento simplista da sua parte achar que os outros se deixam adormecer dos problemas do mundo pela matéria A ou pela matéria B. Na verdade acho que a sua afirmação diz mais sobre si do que sobre os outros. Interessar-se por qualquer e todos os assuntos é sim um sinal de uma mente interessada e atenta a todos os assuntos e problemas do mundo. Pelo que parece o senhor fecha a sua atenção a algumas coisas. Será sempre uma pessoa com uma visão limitada e incompleta do mundo. Que parte? Será a importante? O senhor nunca saberá?
Não me diga que você é daqueles que ainda acredita que vive numa bola giratória molhada
Bola giratória é impossível. Porque segundo os terraplanistas a terra nem existe
Já não há pachorra para estes manéis desta vida. Este então prefere viver num prato alagado do que numa “bola molhada”.
Haja paciência !
Ficas assim tão incomodado?
Ó Manel, vives numa bola “cúbica”, e como o cubo tem 6 faces, só consegues ver uma delas, dai a tua ignorância.
Fazes-me lembrar a “padralhada” anterior ao Galileu.
Abre os olhos homem e deixa de ser “Tóino”.
Senhor Manuel, o problema de discutir consigo, e outros como o senhor, é que você não tem bagagem cientifica (como indirectamente você próprio admite no seu primeiro comentário) para entender a matéria em causa. Por isso o senhor, e face à falta de argumentos lógicos, acaba sempre por simplificar o discurso no cinismo e no insulto. No dia em que entender a natureza e os seus mecanismos de funcionamento um novo mundo se vai abrir para você e irá acabar por sair dessa caverna de conhecimento em que vive actualmente.
É curioso que não tendo eu falado no assunto da terra esférica/plana e muito menos dito de que lado estaria, não tendo eu falado de uma matéria em especial ou sequer daquilo em que acredito, o senhor veio logo acusar-me de determinada coisa. Mas de alguma forma até me sinto elogiado por associar o meu discurso em defesa do conhecimento e do valor do conhecimento à terra esférica. Mas deixe-me dizer uma coisa, eu não acredito nem deixo de acreditar, você não tem que acreditar na terra esférica, acreditar não é um requisito. Esse facto é evidente e comprovável. Claro que observar e entender isso depende de alguns requisitos de conhecimento. Para mim é indiferente se a terra é esférica ou plana, para mim o importante é saber a verdade. E a verdade é perfeitamente visível com apenas algumas operações matemáticas!
Então está confirmado… eles estão entre nós.
Conclusao: Lua tem vida!
Aerobico?
Aerobio!!!!
a·e·ró·bi·co
(inglês aerobic)
adjectivo
1. [Biologia] Que ocorre somente em ambiente com oxigénio. = AERÓBIO ≠ ANAERÓBICO, ANAERÓBICO
Não temos a certeza se existem, mas temos a certeza sim que cheiram mal…
Isto explica muita coisa.
No outro dia, após um jantar de feijoada e uma garrafa de vinho por pessoa, quando me fui deitar começou a cheirar muito mal e o meu quarto rodopiou a uma velocidade absolutamente inacreditável.
Agora percebo o que se passou!
Enquanto houver incautos, estas palhaçadas vão continuar.
Os cientistas que consegem prever que daqui a 70 anos o nível da água do mar vai subir 12 cm (doze centímetros) e não conseguem prever ou monitorizar uma tempestade para o dia a seguir diz tudo, mais palavras para quê
Eu poderia explicar mas deixo para si o TPC da escolinha. Dois parágrafos sobre a diferença entre clima e metereologia. Todos nós nascemos ignorantes e passamos a vida a aprender. Vá, levante-se do sofá e vá investigar, assim deixa de escrever asneiras.