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Fusão Termonuclear: Reator nuclear da China atinge temperatura sete vezes superior ao Sol

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. R says:

    Para as crescentes necessidades energéticas suponho que esta seja mesmo a solução.

  2. FugaparaVigo says:

    A minha pergunta é simples… O que acontece se um destes reactores explodir?

    • Henrique says:

      Nada de especial. A quantidade de material é tão pequena que o calor é dissipado tão rapidamente que nem haverá grande diferença na temperatura do ambiente em volta.
      Claro que poderá fazer uma “explosão” devido à pressão dentro da câmara, mas o mesmo também obténs quando tens uma panela de pressão ao lume, e mesmo assim é usada.

      Bem mais perigoso que isto é uma refinaria ou central energética a gás.

    • Pedro Gonçalves says:

      A tua pergunta já responde… ele ele explodir, ele explode!

      Talvez o que querias perguntar era “Quais as consequências de uma explosão de um destes reactores?”

    • rui says:

      a malta que está lá dentro deve ficar um bocado chamuscada, mas dificilmente explode, quando muito vai libertando gradualmente

    • Nuno says:

      Quase impossível de explodir, com uma pesquisa rápida encontras a universidade a responder a perguntas onde uma delas é a sua, a resposta de forma simplificada foi de que é impossível explodir pois os “raios” de “plasma” são controlados atingindo a temperatura que estes quiserem, caso aja emergência simplesmente podem desligar e caso desligar não funcione podem diminuir drasticamente a temperatura, sem falar que os testes ocorrem com ninguém dentro do laboratório, todos os funcionários e cientistas têm de se reunir numa zona segura. Mas não esperem muita coisa por ai, isto sendo mau para o negocio da energia não vai avançar, ou alguém morre ou é ameaçado ou o dinheiro acaba e não há interesse em continuar.

    • Jc says:

      Estes reactores precisam de condições tão precisas para gerarem calor que qualquer falha torna a geração de calor impossível.
      Estes geradores não esplodem.
      A tua pergunta é semelhante a perguntares “o que acontece se o meu copo de água esplodem?”

  3. Antonio Nogueira says:

    E tambem mais seguro que uma hidroeletrica porque a mesma em caso de rompimento da barragem devasta mais que armamento nuclear

    • Nuno V says:

      O número record de mortes de um rompimento de uma barragem situa-se nas 171000. Ora a bomba nuclear de Hiroshima provocou a morte de aproximadamente 100000 pessoas. A bomba de Hiroshima era de 15 kt de TNT, em comparação a bomba nuclear mais potente alguma vez detonada é de 50 Mt de TNT, ou seja, 3333 vezes mais potente que a de Hiroshima, e arrasou tudo num raio de 35 km. Agora imagina o número de mortes se uma bomba do género for lançada sobre uma população.

      • Ivo Moreira says:

        Já existe há 30 anos, chama-se bomba termo nuclear de hidrogênio, o que se conseguiu foi multiplicar por 7 essa temperatura em uma pequena dimensão e controla-la.

        • Nuno V says:

          Não tem nada a ver. Lá por ambos usarem fusão nuclear não significa que são idênticos. A bomba termonuclear faz uso de uma detonação primária de fissão nuclear, por forma a aumentar a pressão do material combustível gerando a detonação secundária de fusão nuclear.

    • Xnelox says:

      Não compares rompimento de barragem com armamento nuclear, os efeitos pós destruição não são equiparáveis

  4. Wishmaster says:

    Não diziam que a energia solar, eólica, etc é que era o futuro…? (Quando até já se tinha percebido que não)
    Isto sim, é o futuro!

    • Lopes says:

      ….o problema do futuro é que ainda não chegou e nem se sabe quando vai chegar! Se é que vai chegar!!! Até lá temos de preservar o que temos e tentar não destruir o planeta, para que quando o “futuro” chegar ainda ser possível à espécie humana cá viver… Por isso a energia solar, eólica, entre outras energias alternativas, é o melhor que temos para que possamos deixar um planeta habitável às futuras gerações!

      • R says:

        Infelizmente a energia nuclear é actualmente a opção mais viável para energia limpa. Mas não se pode falar nisso porque comparam logo alhos com bugalhos. Sabem qual foi o maior acidente nuclear? Foi com material para tratamentos oncológicos (salvo erro, cobalto). Acabou-se com isso?
        As energias renováveis ainda são demasiado dispendiosas para o que se está disposto a pagar; além disso, dependem de fontes auxiliares.
        Tinha ideias diferentes que foram modificadas depois de falar com especialistas em produção de energia.
        Electricidade é limpa no utilizador mas pode ser extremamente suja.

        • Lopes says:

          Caro R, discordo em absoluto de si. 1) As centrais são caríssimas de construir; 2) O perigo é permanente e com a nossa cultura de segurança…..Um acidente sério deixa a área interdita por décadas, séculos. E.x Chernobyl, Fukushima. Um país do tamanho de Portugal arriscava-se a ficar sem parte do seu território utilizável. Claro que se a central espanhola junto ao Tejo tiver um problema vamos sofrer as consequências; 3) Encontrar um local para armazenar os resíduos nucleares é um problema MUITO sério. Até hoje , julgo eu, ninguém encontrou uma solução definitiva para um problema que vai durar séculos; 4) Desmantelar uma central destas depois do seu tempo de vida útil dura anos e com um custo enorme. Por isso não, o nuclear não é solução!

          • R says:

            Respeito a sua opinião e eu também preferia que as centrais nucleares não existissem. Mas a utopia não faz a realidade. Aconselho-o a estudar o assunto. Ou melhor, junte especialistas em produção de energia eléctrica e divida-os em 2 grupos para um debate destes. Eu já vi várias vezes acontecer (sem agendas políticas) e o resultado é sempre o mesmo.

          • Jc says:

            Compreendo o seu comentário.
            Mas se meditemos o verdadeiro custo ambiental por MW podemos ficar surpreendifos.
            Nos cálculos que fazemos actualmente, contamos com os danos causados pela extracção dos materiais necessários para construir painéis solares e as suas baterias?
            Na quantidade de CO2 libertada nesse processo de fabrico?
            Não estou a dizer que o Nuclear actual é mais limpo que o Solar.
            Estou a dizer que a diferença não é assim tão abismal.
            Estou a dizer que faz sentido investigar maneiras de melhorar esta fonte de energia.

        • Nuno V says:

          O acidente que eu penso que te referes aconteceu no Brasil em Goiânia, e a sua classificação de acordo com o INES (International Nuclear Event Scale) foi de nível 5. Os acidentes de Chernobil e Fukushima são os únicos de nível 7, e de nível 6 apenas existe o acidente de Kyshtym. Portanto o acidente a que te referes não foi o maior acidente nuclear.

          E o maior problema da energia de fissão nuclear não são os acidentes, mas sim os resíduos radioativos resultantes do processo.

    • Nuno V says:

      E quem é que te disse que os reactores de fusão nuclear vão substituir todas as restantes energias renováveis e não as complementar. Todas as experiências até agora realizadas usando energia de fusão consomem mais energia do que a que geram. Isto significa que os reactores de fusão nuclear ainda têm um longo caminho à percorrer.

    • Jc says:

      Não comemos só bananas. Nem vestimos só amarelo.
      Porque haveríamos de ter só um tipo de fonte de energia?
      Um gerador de fusão é estremamente caro de se construir e de se manter. Faz sentido ser alternativa a painéis solares e a eólicas para compensar altas demandas de energia.

  5. TugAzeiteiro says:

    Agora quero ver aqueles velhos do Restelo a dizer que tudo o que a China faz é de qualidade inferior…. Os ditos países desenvolvidos que se preparem!

    • Wishmaster says:

      Verdade..Posso gabar-me de andar há mais de 15 anos a dizer “tenham cuidado com a China, ainda não viram nada…” quando o pessoal só gozava com os chineses.
      Só os subestima quem não conhece bem esse povo milenar….

    • hommer says:

      isso não é de todo verdade, a china tal como noutros países tem produtos de fabrico questionável, como tem produtos de excelente qualidade e como é claro isso depois reflecte-se no preço a pagar por tal produto…

      mas como é claro aqui no que toca a desenvolvimento tecnologico a china e arredores estão bastante avançados, e é uma área em que investem muito…

    • Jc says:

      Mas não vais ter estes reactores no chinês a 0.99€ cada…

      • Junior says:

        Não importa o preço do reator. O que importa é que uma vez ocorrido a fusão nuclear, os gastos com o gerador serão compensados com uma produção de energia quase infinita.

      • Junior says:

        Não importa o preço do reator. O que importa é que uma vez ocorrido a fusão nuclear, os gastos com o gerador serão compensados com uma produção de energia quase infinita.

  6. Roberto Joaquim de Melo says:

    É um passo importante, é inegável que ainda requer testes e ajustes, o tempo do processo é curto para que se possa produzir energia de maneira eficaz.

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