Cientistas produziram um material que poderá fazer “download do seu cérebro”
Já imaginou a quantidade de informação que o seu cérebro recolheu até hoje? Certamente haverá vários petabytes de dados armazenados numa vida, que deveriam perdurar para sempre. Nesse sentido, cientistas da Universidade Purdue e do Laboratório Nacional Argonne (EUA) desenvolveram um material quântico. Segundo eles, esta descoberta poderá um dia permitir o download de informações diretamente de cérebros humanos para um computador.
Assim sendo, será que a humanidade estará preparada para poder ter este avanço nas suas vidas?
Cientistas querem transferir dados do cérebro para o computador
Este é um feito ambicionado há décadas, inclusive Elon Musk referiu que esta transferência de informações seria "a vida eterna".
Os cientistas da Universidade de Perdu referiram que têm esta investigação nos estágios iniciais. No entanto, referem que a ideia é fazer a transferência da informação contida no cérebro humano. Desta forma, os dados armazenados no nosso cérebro poderão ser transferidos para um sistema cloud, ou para um computador.
E se o cérebro detetasse a sua própria doença?
Estas informações descarregadas, segundo os investigadores, poderão ser métricas de saúde profundas e muito importantes. Na verdade, este conceito já foi por diversas vezes explorado ao nível da ficção científica.
Atualmente, o objetivo desta investigação é criar um material quântico que “pense” como o cérebro. Nesse sentido, poderia estar criado um método mais sensível aos sinais precoces de doenças neurológicas, como a doença de Parkinson.
A meta é preencher a lacuna entre como a eletrónica pensa, que é via eletrões, e como o cérebro pensa, que é via iões. Este novo material ajudou-nos a encontrar uma ponte em potencial.
Explicou Hai-Tian Zhang, investigador em Purdue e principal autor do estudo.
Num estudo publicado na Nature Communications, os cientistas demonstram a capacidade de um material quântico para receber automaticamente hidrogénio quando colocado sob uma fatia do cérebro de um modelo animal. Quantum significa que o material tem propriedades eletrónicas que não podem ser explicadas pela física clássica, e que lhe dão uma vantagem única sobre outros materiais usados na eletrónica, como o silício.
Como foi feito o teste?
Este material foi testado em duas moléculas. Primeiro foi na glicose, um açúcar essencial para a produção de energia. E depois na dopamina, um mensageiro químico que regula o movimento, respostas emocionais e memória.
Como as quantidades de dopamina são tipicamente baixas no cérebro, e ainda mais baixas para as pessoas com doença de Parkinson, detetar este produto químico tem sido notoriamente difícil.
Este material quântico é cerca de nove vezes mais sensível à dopamina do que os métodos que usamos atualmente em modelos animais.
Explicou Alexander Chubykin, professor assistente de ciências biológicas no Instituto Purdue de Neurociência Integrativa.
Na prática, estamos a falar de desenvolver materiais com um nível de sensibilidade extraordinária. Desta forma, o material quântico deve a sua grande sensibilidade a interações fortes entre os chamados "eletrões correlacionados". Os investigadores descobriram que, quando colocavam o material em contacto com moléculas de glicose, os óxidos capturavam espontaneamente o hidrogénio da glicose através de uma enzima. Da mesma forma aconteceu com a dopamina libertada de uma fatia do cérebro do rato.
A forte afinidade com o hidrogénio, como mostrado quando os cientistas criaram simulações das experiências, permitiu que o material extraísse átomos por conta própria, sem qualquer fonte de energia.
Fazer download do nosso cérebro para preservar memórias
Portanto, numa realidade não muito distante, num futuro próximo, este material poderá dar-nos a capacidade de “fazer download” de cérebros.
Imagine colocar um dispositivo eletrónico no cérebro para que, quando as funções cerebrais naturais começarem a deteriorar-se, uma pessoa ainda possa recuperar memórias desse dispositivo.
Exemplificou Shriram Ramanathan, professor de engenharia de materiais em Purdue.
O trabalho foi apoiado por várias entidades, entre elas a National Science Foundation e o Departamento de Investigação Científica da Força Aérea dos Estados Unidos.
Este artigo tem mais de um ano
Imagem: Total Recall
Fonte: Science Blog
No meu cérebro não chega 1gb, não me lembro nem dique jantei ontem! Kkkkkkkkk
Pois, e essa frase tb nao faz muito sentido (sem contar com erros). Realmente 10Mgb devem chegar.
10Mgb?
10 MB, muitos parabéns, já podes pedir um com 11 Mb 😉
Jura? Eu não sabia que um simples comentário em portugueis ia ser avaliado por doutor em Mestrado em Estudos de Língua Portuguesa.
Na próxima vou ter mais cuidado.
Português e quem não é doutor também escreve dessa forma.
3u t2mb3m n8m s31 q83 d1g0 2s x.
2ch0 q m3u c3rbr0 c2b1 n8m2 d1sk3t3.
Portanto, numa realidade não muito distante, num futuro próximo, este material poderá dar-nos a capacidade de “fazer download” de cérebros: Talvez o Vítor possa dar uma dica do que é o futuro próximo referido no artigo, de forma clara, direta e sem as típicas palavras de um qualquer político.
Quem poderá usar palavras e datas concretas sobre algo desta matéria? Não é só ciência, envolve ética.
Contudo, hoje o futuro próximo já não é “um século depois”. A velocidade a que hoje a tecnologia exige e desenvolve soluções deita mesmo por terra a promissora Lei de Moore. Desta forma, basta tirar as conclusões que não devemos estar a muitos anos, provavelmente não serão mais de um par de décadas.
1 – Se o cérebro detetasse a sua própria doença, já o faria!
2 – A memória só por si é pouco. É apenas imagens, conhecimentos… É preciso algo mais para conhecer comportamentos e desejos”
3 – Quando for possível fazer o download, mais importante é transferir conhecimento adicional para o cérebro!
4 – Vai ser uma fonte de inspiração para o Mark Zuckerberg 🙂
Lá está, não é só ciência, temos a ética. Mas, para uma deteção precoce de doenças, esta tecnologia poderá facilmente ser adotada, quando devidamente testada e certificada.
Acredito em futuros possíveis como a série Ghost in the Shell, a série Altered Carbon e o filme Johnny Mnemonic ( que se calhar é o que se aproxima mais da possibilidade de poder fazer download informação do cérebro. )
Já viste a Alita?
É também uma imaginação interessante e impressionante de como a tecnologia e o ser humano poderiam chegar a fundir-se ao longo do tempo …
Não envolve ética porque o campo que a discute retirou-se nos últimos anos destas situações. Portanto a única ilusão de ética é apenas a dada por eles.