9 Fenómenos celestes para assistir em 2018
Entre eclipses, alinhamentos de planetas ou encontros de cometas, em 2018 terá várias oportunidades para ficar de olhos postos no céu e assistir a verdadeiros fenómenos astronómicos.
Estes são 9 dos fenómenos que irão marcar 2018.
#1 Eclipse total da Superlua Azul - 31 de janeiro
A 31 de janeiro o mundo irá poder assistir a um eclipse total da Lua... da Superlua. O momento em que a sombra negra da Terra irá estar entre a Lua e o Sol irá corresponder ao momento em que a órbita da Lua estará relativamente próxima da Terra parecendo maior e mais brilhante que habitualmente. Uma vez que a lua cheia de 31 de janeiro será a segunda lua cheia do mês, será também o que se conhece por lua azul.
O eclipse será visível na íntegra no Oceano Pacífico, Alasca, oeste do Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Hawai, Indonésia, Filipinas, China e Japão.
#2 Alinhamento planetário - 7 e 8 de março
Nos Estados Unidos, no início de março, poderá assistir-se a um alinhamento planetário entre Saturno, Marte e Júpiter. A partir de 7 de março, em algumas noites, será visível a lua balsâmica que irá fazer uma visita a cada um dos planetas do alinhamento e, a 8 de março, a Lua irá aparecer entre Marte e Júpiter.
#3 Chuva de meteoros Lyrids - 22 e 23 de abril
Este é um fenómeno que ocorre todos os anos, normalmente entre os dias 16 e 25 de abril, com o seu pico reservado este ano para os dia 22 e 23 de abril. Neste período pode ser observada a queda de 15 a 20 meteoros por hora.
#4 Encontro entre a Lua e Vénus - 15 de julho
No sudeste dos EUA, poderá ser observado um breve encontro entre a Lua, em fase crescente, e o planeta Vénus. Esta aproximação dará a sensação de que dois estarão separados por uma "curta" distância de três círculos lunares.
#5 Novo eclipse total da Lua - 27 de julho
Esta será a segunda oportunidade de observar um eclipse lunar total. Desta vez, talvez tenhamos mais sorte, já que será visível na América do Sul, Europa, Austrália, África e Ásia, a partir das 19h30. Este fenómeno ocorrerá cerca de um dia e meio depois de a Lua atingir o ponto mais distante da Terra, o que a tornará a menor lua cheia de 2018.
#6 Marte, maior e mais brilhante - 27 de julho
Na mesma noite do segundo eclipse total do ano, Marte irá surgir no céu na sua maior dimensão do ano e mais próximo da Lua. Marte irá parecer uma superestrela de cor laranja e dada a sua distância da Terra irá apresentar-se maior e mais brilhante desde 2003. Este fenómeno só voltará a acontecer novamente em 2035.
Com telescópios amadores já será possível observar alguns pormenores da superfície de Marte, nomeadamente, as calotas polares brancas e as planícies vulcânicas escuras.
#7 Eclipse Parcial do Sol - 11 de agosto
Em 2017, o mundo foi brindado com um fantástico eclipse total do sol, mas este ano, apenas será observado um eclipse parcial, a 11 de agosto.
Este será visível nas regiões altas do norte da América do Norte e da Europa, bem como na Gronelândia, na Islândia e na Ásia, mas será na Rússia e nordeste da China que o fenómeno terá uma maior dimensão.
#8 Chuva de Meteoros Perseidas - 12 e 13 de agosto
Este fenómeno anual é um dos mais aguardados pelos amantes de "estrelas cadentes" e este ano espera-se um espetáculo particularmente bom, já que irá apanhar a noite de dia 12. É expectável que as Perseidas produzam até 60 estrelas cadentes por hora e serão os habitantes do Hemisfério Norte do planeta que terão mais sorte na observação deste espetáculo.
#9 Observação do cometa 46P/ Wirtanen - 12 de dezembro
Prevê-se que no dia 12 de dezembro seja possível observar a olho nu, o cometa 46P/ Wirtanen. A ser possível a sua observação, será o cometa mais brilhante a ser observado no Hemisfério Norte nos últimos 5 anos. No dia 16 de dezembro, fará a sua maior aproximação da Terra, cerca de 11,6 milhões de quilómetros.
Conheça mais fenómenos celestes reservados para 2018.
Este artigo tem mais de um ano
E eu aqui mortinho a espera de 2019 pelo lançamento do “James Webb Space Telescope” 🙂
Desses todos, quais os visíveis em Portugal?
Portugal fica noutro planeta por isso não.
Não estou a perceber, podias explicar melhor?