Ex-executivo da Microsoft diz que o Apple Watch lhe salvou a vida
Peter Moore, outrora o homem forte da Xbox, conta como acabou por ter um pacemaker instalado no seu corpo e como o Apple Watch foi vital para evitar mais danos.
Peter Moore é um ex-executivo da indústria de videojogos que teve uma carreira marcante na Microsoft, sendo mais conhecido pelo seu papel como vice-presidente da Divisão de Entretenimento Interativo da Microsoft durante quatro anos, onde liderou a equipa responsável pelo Xbox.
Foi uma figura central no sucesso da Xbox 360, uma das consolas de maior sucesso da Microsoft.
O Apple Watch salvou a vida do homem forte da XBOX
Já partilhamos muitas histórias sobre como um Apple Watch pode ser vital na deteção de doenças relacionadas com o coração ou outros elementos como a respiração. Sabemos e iremos partilhar, inclusive, um caso de um utilizador do Pplware que passou por um caso destes recentemente.
Não há dúvidas da mais-valia que é ter um dispositivo que ajuda o utilizador a perceber os seus sinais vitais. E o caso de Moore volta a chamar a atenção para a importância de nunca ignorar as notificações que nos são enviadas pelo relógio.
“Pensei que um café resolveria o problema”
Peter Moore passou pelas maiores marcas do mercado americano, como a Reebok, depois a EA Sports e mais tarde a Microsoft. Recentemente, Moore contou sobre a sua experiência traumática com o Apple Watch: nesse dia, o Apple Watch deu-lhe informação que foi um virar de capítulo!
Segundo a informação partilhada pelo antigo administrador da Xbox, ele estava a caminho do aeroporto para ir buscar a sua filha, quando, de repente, começou a sentir uma sensação de fraqueza e uma ligeira tontura que, pelo menos a princípio, não parecia grave.
Nesse momento, pensou na cafeína como remédio para o revitalizar. No entanto, antes que pudesse dirigir-se ao Starbucks mais próximo, o seu iPhone enviou-lhe uma notificação do seu Apple Watch.
“Ritmo cardíaco baixo”, dizia a notificação. E não um pouco mais baixo do que o habitual. O seu ritmo cardíaco tinha baixado para apenas 32 batimentos por minuto, o que era extremamente baixo e um sinal claro de bradicardia.
Perante este estado de desconforto e o facto de até o seu Apple Watch ter encontrado a razão, alertou a sua mulher, que foi buscá-lo o mais rapidamente possível para ir para o hospital.
Chegado ao hospital, Moore foi sujeito a uma bateria de exames. Segundo o cardiologista que o tratou no hospital, a deteção do Apple Watch foi vital.
O médico enalteceu este tipo de dispositivos, citando o facto alarmante de um quarto da população com mais de 40 anos ser propensa a fibrilhação auricular, que pode levar a um ataque cardíaco.
O caso de Moore não se agravou, embora não tenha sido resolvido com um simples check-up na clínica. Teve de lhe ser colocado um pacemaker, com o qual terá de viver até ao fim da sua vida. Este elemento, tal como em tantos outros doentes, ajudará a regular os seus batimentos cardíacos.
Para efeitos tecnológicos, a conclusão é a mesma de sempre: não ignore os alarmes que o Apple Watch lhe dá. Claro que pode ser um falso alarme, mas se ainda por cima se sentir mal, deve ter isso em conta e ir a um hospital. Aí, com pessoal qualificado e as ferramentas certas, será possível determinar o que está errado.
O artigo está interessante mas traz alguma informação incorreta: na frase onde se lê “um quarto da população com mais de 40 anos ser propensa a fibrilhação auricular, que pode levar a um ataque cardíaco” convem referir que o caso descrito não é de fibrilhação auricular (provavelmente é um caso de bloqueio AV, que o relógio deteta como “frequência cardíaca baixa” e que se trata com um pacemaker) e a fibrilhação auricular não “leva a ataques cardíacos”; tem várias complicações e algumas bastante graves e limitantes.
Não há nenhuma informação incorreta, repara no que é dito sem tirar essa frase do contexto. O artigo diz o seguinte:
“Segundo o cardiologista que o tratou no hospital, a deteção do Apple Watch foi vital.
O médico enalteceu este tipo de dispositivos, citando o facto alarmante de um quarto da população com mais de 40 anos ser propensa a fibrilhação auricular, que pode levar a um ataque cardíaco.”
Basicamente o que é dito pelo médico é que este dispositivo é importante sobretudo para deteção de alguns casos mais problemáticos e comuns, como a fibrilhação auricular e dá a percentagem descrita no exato. Em lugar algum diz que o paciente em causa sofria de fibrilhação auricular.
Não disse que ele tinha fibrilhação auricular. Apenas que o médico ao diagnosticar o problema do indivíduo falou de uma arritmia que nada tem a ver com o caso (mas que pode induzir em erro quem lê a notícia e não está a par destes assuntos). Além disso, o relógio só está certificado para a fibrilhação auricular e não faz o diagnóstico de outras patologias pelo que, não teve importância neste caso, pois, independentemente do que o relógio mostrasse (deu apenas uma informação genética – frequência baixa – em que há muitas e variadas causas para aparecer), o indivíduo sentiu-se mal e iria ao serviço de urgência. É apenas publicidade às supostas virtudes do relógio (que neste caso nem se aplicava) por ser tratar de alguém ligada à microsoft a usar material da Apple…(Pronto, agora os apple fans vão -me cair em cima…)
Segundo o utilizador, o relógio foi quem o alertou. E só descobriu o problema resultado dos muitos alertas. Apesar do Apple Watch estar certificado para deteção de fibrilhação auricular, ele deteta outros parâmetros cardíacos. Aliás, há inclusive investigadores que estendem a ação deste dispositivo: https://bit.ly/3Xj5nhK ou mesmo este https://bit.ly/3yRFX1l. Portanto, neste caso e noutros casos, ao contrário do que dizes aplicam-se as supostas virtudes do relógio. Desculpa estar a contradizer o que estás a afirmar, mas factos são factos.