Apple: Executiva diz que foi dispensada depois de levantar preocupações sobre sexismo
Embora estejam presentes no dia a dia da maioria das pessoas, o que acontece nas gigantes tecnológicas, internamente, é uma incógnita. Contudo, por vezes, surgem reclamações e testemunhos que revelam que não será “um mar de rosas”. Por exemplo, uma executiva da Apple alega ter sido colocada de licença, após levantar preocupações relacionadas com sexismo.
A funcionária estará de licença por tempo indeterminado.
Ashley M. Gjøvik, uma gerente sénior do programa de engenharia da Apple, revelou que foi colocada em licença administrativa, por tempo indeterminado, na quarta-feira. A decisão surgiu após a executiva ter levantado preocupações sobre sexismo, um ambiente de trabalho hostil e condições de trabalho inseguras.
Ao The Verge, Ashley disse que pediu à Apple que tentasse mitigar esses problemas que haviam sido levantados durante vários meses. Enquanto os investigava, a Apple ofereceu-lhe duas opções: terapia através do Employee Assistance Program ou licença médica.
Disse-lhes que isso não fazia sentido e disse-lhes que deviam falar com a minha administração e estabelecer supervisão e limites.
Revelou Ashley, acrescentando que a Apple não fez qualquer esforço para estabelecer esses limites e, além disso, colocou-a em licença administrativa, insinuando que não a queria, pelas suas preocupações relacionadas com as políticas da empresa. Mais do que isso, a funcionária revelou que a Apple sugeriu que não se encontrasse com outras funcionárias para discutirem preocupações semelhantes que pudessem ter.
Funcionária da Apple insatisfeita com políticas e resposta da empresa
No final do mês passado, Ashley retweetou um conteúdo do The New York Times onde eram mencionadas várias mulheres que tinham passado pela sua situação, mas na Google. Aliás, na situação delas, também foram propostos apoios, ou licenças, e a investigação relativamente às queixas arrastou-se durante vários meses.
This happened to me at #Apple too: they offered EAP and suggested medical leave after I spoke up about #sexism, #discrimination, and a hostile work environment. They also suggested requesting #ADA #disability accommodations after I raised concerns about unsafe #workconditions. https://t.co/LW0Ueq1Leb
— Ashley M. Gjøvik (@ashleygjovik) July 30, 2021
Para a investigação, Ashley revelou ter fornecido à Apple 558 elementos de prova, além de ter tweetado screeshots do alegado sexismo a que se referia. Este incluiu ter-lhe sido dito para não “subir uma oitava” nas suas intervenções, pois soaria menos autoritária.
De acordo com as informações, a Apple impediu Ashley de levantar mais preocupações durante uma investigação anterior que entretanto foi encerrada, com a conclusão de nada de inadequado tinha ocorrido.
Estamos e sempre estivemos profundamente empenhados em criar e manter um local de trabalho positivo e inclusivo. Levamos todas as preocupações a sério e investigamos exaustivamente sempre que uma preocupação é levantada e, por respeito à privacidade de quaisquer indivíduos envolvidos, não discutimos assuntos específicos dos funcionários.
Disse a Apple, em comunicado, à Fox News.
Este artigo tem mais de um ano
Muita gente usa estas questões (falsas ou infundadas) do sexismo e do racismo para conseguirem os seus objetivos! Sempre que isto acontecer (desde que sejam falsas ou infundadas), espero que estas pessoas sejam postas no olho da rua, independentemente se dá polémica ou não!
E quais seriam os objetivos da funcionária ao levantar preocupações relacionadas com sexismo, ambiente de trabalho hostil e condições de trabalho inseguras?
Acabar com o sexismo, ambiente de trabalho hostil e melhorar a segurança das condições de trabalho? Tudo questões válidas portanto, mas devia ser despedida?!
Problema é levantarem-se estas questões, que principalmente atingem as mulheres, e as empresas não fazerem nada e ainda acharem que o problema está em quem levanta estas questões! Impressionante
Em empresas como a Apple foodiee outras, existem equipas e departamentos específicos, que fazem o necessário para que haja igualdade de género, e para que qualquer caso de descriminação seja “flagado”
HAHAHHAHA a sério, A Blizzard também tinha disso não ?
jota, agora está na moda, e qualquer frcassado/a sabe que ao falar destes temas é o heroi do momento.
O Sr chama-lhe moda, mas se estivesse nos lugar das pessoas que sofrem esses abusos diariamente garantidamente que lhe chamaria outra coisa. Não percebe que este tipo de situação (infelizmente) apensa se resolve quando as coisas vêm a público?
Se a dita executiva da Apple tivesse feito esta denúncia há uns anos atrás toda a história teria sido abafada e este artigo nem existiria sequer para falar disso. O facto de surgirem muitas notícias deste sobre este tema só prova que este tipo de abuso é pratica corrente nas empresas de hoje e isso deveria ser inaceitável para qualquer pessoa.
Há que chamar a atenção para estas situações de abuso enquanto “o povo” está alerta.
A ignorância é um dos maiores flagelos das nossa sociedade e o teu comentário espelha isto.
esta nova onda oke, está a desgraçar o mundo civilizado. Chegamos ao ponto em que , o auge das nossas preocupações são estes ” fait divers….”
Tanta coisa para mudar no mundo, tanta coisa errada para derrubar e combater e melhorar e educar , e andamos aqui numa eterna caça ás bruxas de Salém.
Sou tão a favor que a justiça seja dura contra denuncias verificadas, mas também havia de ser tão ou mais duro contra falsos testemunhos
Mas sabes se são falsos testemunhos?
Isto aqui ainda é mais escandoloso da Apple: https://twitter.com/cherthedev/status/1415798144726671360
TL;DR: Apple não permite o trabalho remoto. Somente à pessoas com deficiências. Porém, estes são obrigados entregar à Apple todo o registo médico à empresa para o conseguir.
Mas não é assim em todas as empresas? O que qualquer empresa quer saber é a razão para ser atribuída a incapacidade ou deficiência. Imagina que é uma deficiência em que a Apple, no seu Campus, disponibiliza condições especiais, porque raio essa pessoa estará em casa a trabalhar se a Apple a quer no Campus e tem todas as condições?
Depois, o que se tem visto é que as pessoas não querem voltar aos locais de trabalho. Querem trabalho remoto. Mas a Apple não quer, e bem, os seus funcionários fora do seu espaço controlado. Se a empresa entrega aos funcionários informarão confidencial, não pode exigir que essas pessoas trabalhem mediante as regras da empresa que são críticas para o negócio da Apple? Era o que mais faltava. Tu deves ser um privilegiado ou desempregado, para te admirares com as ações da Apple quando oferece condições únicas num espaço moderno e com todas as condições.
Vítor, acho que não reparaste no último tweet da senhora: https://twitter.com/cherthedev/status/1415798144726671360/photo/1
A Apple requer TODO o acesso ao registo clínico da pessoa. Não somente um atestado do médico a comprovar uma deficiência. Overkill não?
Sim, explicam que é para fornecer todas as condições necessárias. Porque se precisarem de algo especial, a Apple tem de as poder fornecer, caso contrário se visse algo contra, porque contrataria a pessoa?
Além disso, seguramente a Apple não vai contra as leis laborais dos EUA. Será que para ela é novidade? Aqui já é o braço de ferro que alguns funcionários estão a travar com a Apple, e não só, para continuarem em trabalho remoto.
Apple employees say it’s harder than ever to get remote work requests approved after the company rolled out a new hybrid model that will require people to return to the office three days a week starting in early September. Some employees say they will quit if Apple doesn’t change its stance.
Isto já não é de agora. Até porque a Apple quer os trabalhadores de volta ao espaço onde sempre trabalharam. Só alguns, como situações muito específicas ficavam em casa. Mas depois do confinamento, muitos outros “apareceram” como novas impossibilidades para irem para Cupertino:
While Apple historically discouraged employees from working from home, there were one-off exceptions to the rule, and some teams were more lenient than others. Now, employees say that even those exceptions are being denied.
Possivelmente este é um caso que está a querer ir contra o que era o normal, e se invoca algo que anteriormente não tinha, a Apple seguramente quer saber.
In a survey on remote work conducted by employees in June, 36.7 percent of respondents said they were worried they’d have to leave Apple due to the lack of flexibility (1,735 people answered the question).
Quer dizer, antes da pandemia, ninguém contestava as regras que aceitaram quando foram contratadas. Depois com a pandemia, querem passar de algo temporário para definitivo. Não faz sentido. Aliás, não é só a Apple que está a chamar os trabalhadores de volta aos seus postos de trabalho.
Provavelmente gente com deficiência começou a trablhar pela Apple durante a pandemia por home-office e agora é obrigado a assinar isto.
Mas Vítor… nem para ser Piloto é preciso “entregar” todo o registo clínico a uma entidade privada não reguladora na saúde… Não deixa de ser um abuso e uma injustiça para quem vive com uma deficiência e quer trabalhar para a Apple…
Nem para ser piloto? Esses até as relações amorosas as empresas querem saber para aferir da saúde mental do profissional. No que toca à saúde, então vão mesmo até ao osso.
Neste caso e estás a colocar na hipótese de ter começado a trabalhar no tempo da pandemia (o que não é a realidade descrita) a pessoa teve de aceitar as regras da empresa. Se a Apple for contra a lei, que a lei se faça cumprir, se podem fazer este tipo de avaliação, então quem aceitou lá trabalhar, tem de estar alinhado com as políticas da empresa. Cemo de disse antes, isso não é mais que um braço de ferro entre os funcionários que querem continuar a trabalhar em casa, com a Apple que os quer dentro de portas. E é natural que a Apple os queira dentro de portas. Até porque se fores ver as notícias, o que eles querem é que a Apple flexibilize a exceção que se chama trabalho hibrido. Mas a empresa não quer mais exceções às que tinha antes e que as pessoas aceitaram.
Se a empresa os obrigasse a fazer algo que não fora de antemão contratualizado, e não lhes desse condições de trabalho, sim, isso era um abuso. Agora, eles estavam antes na Campus da Apple, têm todas as condições possíveis e imaginárias e já era assim antes da pandemia.
Pelo o que me parece e é apenas uma opinião sobre o assunto, alguns querem-se aproveitar do regime de exceção para o tornar regra. Alegam certas deficiências e a Apple quer que provem essas deficiências. Se provarem, seguramente que a Apple não os vai obrigar a fazer algo que não conseguem. Parece que o ruído tem a ver com algo que alguns não querem que a Apple saiba.
Que a ACT lá do sítio investigue 😉 e se a Apple prevaricar, que tenha mão dura.
Não… achas que uma companhia deixaria um piloto com problemas sérios psicológicos voar cujo médico prescreveu uma baixa? (Germanwings 9525)
Vítor M…. vamos ser sinceros porque eu acho que vivemos no mesmo mundo: é muito raro mesmo uma entidade privada requisitar todo o registo medicinal de um empregado… Space X compreendo… NASA etc… agora Apple? Não vamos fingir que é normal isso…
Acho estranho que o possam fazer se a lei não permite (se abusarem, que a lei lhes chegue com força). Agora se a lei permite, é porque é uma prática “comum/possível/utilizada”.
Sobre o piloto, penso que foi exatamente após esse caso do co-piloto Andreas Lubitz que as companhia passaram a “pedir” tudo e mais alguma coisa dos pilotos.
Depois dizes algo estranho. “Space X compreendo… NASA etc” aa compreendes estas porque o “negócio” deles é sobretudo a mobilidade. Não compreendes o da Apple onde o negócio deles é baseado no segredo da informação. 🙂 Right!
A lei não o permite a não ser que seja autorizado pelo paciente. Nasa ou Space X “devem” pedir isso mas diria que eles próprios fazem exames exaustivos aos astronautas (quer físico quer psicológicos). Agora para conseguir provar até à última e ainda deixar a decisão à Apple de rever o registo médico para permitir home-office… claramente um abuso… mais vale não permitirem home-office e ponto final…
..e não… sabemos bem que o negócio da Apple já há muito deixou de ser o segredo da informação… ou vou ter que referir China ou HK novamente? 😛
Claro, os números mostram isso de facto 😀 mas se for autorizado, então pode? E se pode, a pessoa ou concorda e entrega, ou discorda e vai trabalhar para o seu posto de trabalho. Certo? É que estás a querer contornar o que a lei permite ou não. A lei diz isto e tu “não, a lei diz isso mas eu não quero saber da lei”. Aaa pronto.
Podemos ficar horas a discutir… mas não podes discordar na afirmação que Apple não é um “disability friendly workplace”
A Apple diz que tem um espaço de trabalho topo de gama com as melhores condições para pessoas com determinados handicaps. Portanto, uma coisa é o que tu achas, a tal base do achismo, outra coisa são as condições que a empresa apresentou quando abriu o novo Campus. Muito provavelmente se não fosse a pandemia, este esquema hibrido de trabalho não se colocaria e as pessoas que agora querem alegar que não podem ir trabalhar, estavam felizes e contentes numa das mais avançadas plataformas de trabalho do mundo. Mas… gosto do teu lado de sindicalista. 😉
Mas nao parece ser isso que a Apple quer. Edles pedem todo o historico completo
Eles querem informações sobre o impedimento. Depende do que é completo ou essencial. É como qualquer empresa quando precisa de informações sobre o trabalhador que tem necessidades especiais. Como se pode adaptar a oferta de trabalho sem saber as necessidades? Se fosse um impedimento, não os contratavam. Agora para ficar em casa, têm de ter motivos que justifiquem. A Apple não gosta de pessoas em casa, fora do controlo da empresa. É perfeitamente compreensível.
A empresa só necessita de saber se a pessoa tem incapacidade ou não, como tal isso é comprovável através de um atestado que pasme-se é passado por um medico que é a pessoa credenciada para tal.
A ironia disto é ter uma empresa que gaba-se de ter todo um ecossistema fechado e seguro incluído a nível de proteção de dados dos seu clientes e depois achar-se no direito de escrutinar a vida pessoal e sigilosa dos seus trabalhadores.
A lei é clara. Não são os trabalhadores que fazem a lei. A Apple, como outras empresas, têm regras e as pessoas ou aceitam, ou não se candidatam. A Google, a Microsoft e outras empresas deste calibre são iguais. A Apple é uma empresa que dá primazia à privacidade de cada utilizador e fornece aos seus funcionários condições de trabalho que poucas empresa nos EUA proporcionam. Paga salários muito bons e por isso é que tem os melhores, ou de outra forma não seria a maior empresa tecnológico do mundo desde há várias décadas para cá.
O resto são artefactos que não fazem sentido debater porque são “empenhanços pelos ouvidos” de povo que usa as redes sociais para tentar mudar as regras. A Apple permite algumas exceções e alguns funcionários querem tornar a exceção na regra. Mas não é assim que a vida funciona. Quem não gosta… tem muitas escolhas.
Depois essa parte da vida sigilosa é uma treta de todo o tamanho 😀 a Apple apenas quer saber porque razão determinados funcionários agora querem ter um regime que antes da pandemia não tinham. O que mudou? Porque querem agora o estatuto de incapacitados? A Apple como empregadora e segundo a lei, tem o direito de saber. Se a lei não permitisse, a Apple não o pediria, como é óbvio.
Outra vez estas m***** de sexismo e feminismo ?? Caramba,quando é que metem na cabeça que os homens são os líderes natos desde o começo da civilização ?? É difícil de entender isto ?? Porra. ಠ_ಠ
Truly hope que seja troll…
Não é possivel estarmos nesta era de evolução constante e ainda existir pessoas com este tipo de pensamento…
É apenas ridiculo
Nada de novo!! Os casos de sexismo e outros ismos são comuns na Apple 🙁
Não faço ideia se são comuns na Apple ou não.Agora que estes “ismos” que você fala são todos puxados pelas mulheres,principalmente por aquelas radicais feministas,lá isso são.Já não há pachorra para as aturar,pá.Não passa um mês sem ouvir falar de discriminações das mulheres.Já enjoa o tipo de conversas. ಠ_ಠ
Por “ismos” intenda-se racismo e homofobismo!! Já houve um caso de racismo na Apple mas enquanto ao homofobismo ainda não li nada.
Gostava de saber a história completa desta suposta vítima de sexismo. Agora toda a gente tem um sentido tão apurado da sua pessoa que nunca ninguém pode alguma vez dizer algo que belisque alguém. Conheci um caso em que uma jovem não hesitou em insinuar que fora vítima de assédio sexual por parte de um chefe só para justificar a sua mediocridade.
Sei de fonte segura que a senhora foi afastada por estar a ir contra directrizes superiores no que respeita às funções dela, isto é apenas para tentar voltar a situação a favor dela.