Apple controla totalmente as vendas de smartphones premium em todo o mercado
Apesar de estarem cada vez mais caros, as vendas dos smartphones de topo não param de crescer, com a Apple no topo e a Samsung a seguir. O domínio da casa de Cupertino é de tal forma elevado que a empresa reclamou para si mais de metade das vendas de smartphones premium em todo o mercado.
Apple controla totalmente as vendas
Embora as vendas globais de smartphones em 2022 tenham caído 12% devido a dificuldades macroeconómicas, as vendas globais de smartphones premium subiram 1%. Isso permitiu que este segmento de preços contribuísse com 55% da receita total do mercado global de smartphones pela primeira vez.
Aqui destacam-se as vendas da Apple, que cresceram 6% no mercado premium, ampliando a sua participação para conseguir três quartos do total de vendas no segmento. A empresa poderia ter crescido mais, se não fosse a interrupção no fornecimento do iPhone 14 Pro e Pro Max durante o pico da temporada de férias em 2022.
O resto do mercado dos smartphones premium
A Apple foi seguida pela Samsung, que viu as suas vendas caírem 5% em relação ao ano anterior em 2022. A Samsung perdeu em alguns mercados devido à sua fraca presença nestes países. O lançamento do Galaxy S22 em 2022 também ocorreu muito depois do S21 em 2021. No entanto, o crescimento dos smartphones dobráveis tem sido positivo para a empresa.
Em termos de penetração de sistemas operativos, o Android tem vindo a ceder quota ao iOS no segmento premium. O iOS conseguiu três quartos de todas as vendas de smartphones neste mercado. Considerando a sua participação na receita e a trajetória de crescimento consistente, o mercado premium é, contudo, o segmento mais importante.
Android deverá ainda terá uma palavra a dizer
O Android poderá certamente ainda ter uma nova onda de crescimento em 2023, pois espera-se que mais marcas lancem dispositivos dobráveis no segmento premium. As propostas destes smartphones existentes na China devem expandir-se para mercados fora do país, o que dará uma alavancagem ainda maior.
Com este cenário, a Apple mostra de forma clara que está no controlo do mercado de smartphones premium. Este tem crescido e dá à empresa o controlo total, com mais de metade das vendas a ficarem a seu cargo. 2023 deverá ser de expansão, o que resultará também em vendas mais elevadas e num domínio ainda maior.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: Counterpoint Research
Neste artigo: Apple, mercado, premium, smartphones, vendas
Passamos de “Apple domina o mercado” para “Apple domina segmento do mercado”, embora seja o segmento mais lucrativo.
Sim, esse segmento é onde todos querem estar. Mas a Apple nunca dominou todo o mercado. Aliás, no início do iPhone, a Apple combatia os poderosos do mercado mobile, a Motorola, a Blackberry e a Nokia. Mais tarde foi a Nokia a tomar conta.
Depois veio o aglomerado de marcas Android. Onde se destacou a Samsung, Geeonee, LG, Sony, Xiaomi, OPPO, Vivo, Huawei e muitas outras. Pois os preços de entrada de gama e gama médias nunca foram o alvo da Apple.
Mas, como disseste e bem, onde se ganha dinheiro é na gama alta (o CEO da Xiaomi numa conferência disse isso mesmo, que não se ganha dinheiro a vender coisas baratas). E é onde todas agora lutam para estar. Repara que todas as marcas já têm oferta acima dos 800 euros, 1000 euros e querem arrumar com o mercado do barato. Um exemplo disso é a Xiaomi, mas a Samsung há muito que tenta isso, arrumar com o barato e ter só o mais caro.
A Samsung a fazer barato é uma nodoa, eu digo que quem entrar no mundo da Samsung pelos tlf de entrada de gama nunca mais na vida compra um Samsung
Fazer barato e bom dá cabo das marcas. E sabemos a razão.
Nesse sentido acho muito bem que a marca aumente ainda mais os preços , e diferencie ainda mais os modelos pro
Oi? Incentivas o aumento dos preços?
Basta ter uma boa quantia de dinheiro investida em ações da Apple para incentivar aumentos de preços em produtos com sucesso garantido
As contas são fáceis de fazer – em volume (número de exemplares vendidos) a Apple tem uma quota de mercado de cerca de 17%, fica com mais de 50% da receita e à volta de 80% dos lucros (a Samsung fica com à volta de 20%).
Po isso é fá cil de perceber que é no segmento premium (mais de 400 USD para uns, e mais de 600 USD para outros, sem impostos) que está o ganho.
Agora, a Samsung já tem um topo de gama (Galaxy 23 Ultra) a um preço igual ao superior ao da Apple (iPhone 14 Pro Max). A questão é que os iPhones vendem mais (em 2022, 8 dos 10 modelos mais vendidos eram iPhones, e os outros dois eram Samsung baratos).