Telescópio James Webb faz descoberta curiosa no espaço profundo: álcool
O poderoso olho do Telescópio Espacial James Webb, da NASA, identificou produtos químicos vitais ao redor de duas estrelas jovens. Sim, o telescópio encontrou etanol (o álcool encontrado nas bebidas alcoólicas), bem como outro ingrediente encontrado no vinagre. Serão "sinais de alienígenas"?
NASA procura mundos habitáveis, com condições como a Terra
Astrónomos viraram o observatório espacial, que orbita a 1.609.340 quilómetros da Terra, para regiões cósmicas ao redor destas protostrelas, que são tão jovens que ainda não formaram planetas. No entanto, é quase certeza que o farão: a NASA suspeita que quase toda a estrela tenha pelo menos um planeta.
Como tal, nestas regiões de formação de planetas, o telescópio Webb encontrou "moléculas orgânicas complexas", incluindo etanol. Crucialmente, estes ingredientes, que se formam em materiais gelados no espaço frio, podem um dia tornar-se parte de objetos futuros do sistema solar, incluindo os grandes asteroides que podem transportar moléculas orgânicas e materiais importantes para os planetas. Relembramos que grande parte da água da Terra, por exemplo, pode ter vindo de impactos de asteroides.
O telescópio Webb transporta instrumentos, chamados espectrómetros, que podem detetar a composição de objetos ou lugares distantes, como as atmosferas de planetas alienígenas. Os espectrómetros separam a luz proveniente destes objetos, semelhante a um prisma. Diferentes elementos ou moléculas absorvem diferentes tipos de luz, por isso a luz vista pelo Webb pode discernir quais os produtos químicos presentes e quais não estão.
A primeira imagem abaixo mostra os diferentes espectros de luz captados pelo Webb enquanto observava a distante protostrela IRAS 2A. O etanol estava presente em diferentes grupos de materiais gelados.
Segundo a NASA, além do álcool, o telescópio Webb identificou ácido fórmico, metano e provavelmente ácido acético. Estes são "ingredientes chave para criar mundos potencialmente habitáveis" disse a agência espacial.
Um mundo habitável é aquele que tem condições para sustentar vida — embora isso não signifique necessariamente que haja vida lá. A NASA está atualmente à procura de mundos que possam ser habitáveis, alguns dos quais podem até se assemelhar à Terra coberta de oceanos.
As capacidades poderosas do telescópio Webb
O telescópio Webb — uma colaboração científica entre a NASA, a ESA e a Agência Espacial Canadiana — é projetado para espreitar os cosmos mais profundos e revelar novos conhecimentos sobre o universo primordial. Mas também está a observar planetas intrigantes na nossa galáxia, juntamente com os planetas e luas do nosso sistema solar.
Eis como o Webb está a alcançar feitos sem precedentes e provavelmente continuará a fazê-lo durante décadas:
- Espelho gigante: O espelho do Webb, que capta a luz, tem mais de 6,4 metros de diâmetro. Isso é mais de duas vezes e meia maior do que o espelho do Telescópio Espacial Hubble. Captar mais luz permite que o Webb veja objetos mais distantes e antigos. Como descrito acima, o telescópio está a observar estrelas e galáxias que se formaram há mais de 13 mil milhões de anos, apenas alguns cem milhões de anos após o Big Bang.
- Visão infravermelha: Ao contrário do Hubble, que observa principalmente a luz visível para nós, o Webb é principalmente um telescópio infravermelho, o que significa que observa a luz no espectro infravermelho. Isso permite-nos ver muito mais do universo. O infravermelho tem comprimentos de onda mais longos do que a luz visível, por isso as ondas de luz passam mais eficientemente através de nuvens cósmicas; a luz não colide tão frequentemente e não é tão dispersa por estas partículas densamente agrupadas. Em última análise, a visão infravermelha do Webb pode penetrar em locais onde o Hubble não consegue.
- Espiar exoplanetas distantes: Como mencionado anteriormente, o telescópio Webb transporta equipamentos especializados, os espectrógrafos, que revolucionarão a nossa compreensão destes mundos distantes. Os instrumentos podem decifrar que moléculas (como água, dióxido de carbono e metano) existem nas atmosferas de exoplanetas distantes — sejam eles gigantes gasosos ou mundos rochosos mais pequenos. O Webb observará exoplanetas na Via Láctea. Quem sabe o que vamos descobrir?
Já os astrónomos encontraram com sucesso reações químicas intrigantes num planeta a 700 anos-luz de distância, e, como descrito acima, o observatório começou a observar um dos lugares mais esperados do cosmos: os planetas rochosos do tamanho da Terra do sistema solar TRAPPIST.
Estranho… etanol… será que há seres, no espaço, com os mesmos gostos por bebidas alcoólicas que nós?
Assim sendo… deverá haver “bebedos” também?!
Nós humanos somos os mais evoluidos do universo, somos a especie que menos alcool consome, o universo está todo desgraçado.
A NASA encontrou a Constela;ão Baco!
Está explicado! Por isso é que há tantas quedas de OVNI’s!
Deve ser no mar, morrem afogados na agua, irónico.
Uma coisa sabemos, se um dia tentarmos colonizar outras galáxias, não vai faltar pinga
hahahahaahahah