Hyundai e LG vão construir fábrica de baterias de 4,3 mil milhões de dólares nos EUA
Devido ao aumento de carros elétricos que são desenhados, desenvolvidos e lançados no mercado, naturalmente que é necessário uma maior quantidade de recursos para garantir a produção e funcionamento destes automóveis. Como tal, a Hyundai e a LG vão construir uma fábrica de baterias elétricas no valor de 4,3 mil milhões de dólares nos Estados Unidos.
Hyundai e LG juntas na construção de uma nova fábrica de baterias
De acordo com as recentes informações avançadas pela Reuters, a Hyundai Motor Group e a LG Energy (LGES) anunciaram nesta sexta-feira (26) que vão, juntas, construir uma nova fábrica de baterias para carros elétricos no valor de 4,3 mil milhões de dólares nos Estados Unidos, também para aproveitarem os créditos fiscais dedicados a estas iniciativas.
Os pormenores revelados indicam que ambas as fabricantes vão aderir aos novos requisitos de fornecimento dos EUA para componentes de bateria EV e minerais críticos, como forma de que os clientes possam ter condições para beneficiar de até 7.500 dólares em créditos fiscais no âmbito da Lei de Redução da Inflação (IRA).
Segundo a Hyundai e a LG, a construção desta nova fábrica no estado da Geórgia vai ter início no segundo semestre de 2023, sendo que a produção de baterias deverá começar no final de 2025. A fábrica terá uma capacidade de produção anual de 30 GWh, o que é suficiente para algo como 300.000 carros elétricos.
Para além desta, a Hyundai Motor Group, que é a terceira maior montadora a nível de venda de carros, está também a construir fábricas de elétricos e baterias em Bryan County, onde também serão implementadas as instalações da nova fábrica conjunta com a LG Energy.
Nesta parceria, cada empresa vai deter 50% do projeto. A LG Energy também fornece para outras montadoras, como a Tesla e a General Motors.
Em comunicado, Youngsoo Know, CEO da LGES, disse que “dois líderes fortes nas indústrias de automóveis e baterias uniram-se e, juntos, estamos prontos para conduzir a transição de veículos elétricos na América”.
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Fonte: Reuters