BMW já decidiu quando chega o fim do i3. Vai parar a sua produção em julho de 2022
Apesar de ser ainda um mercado muito recente, os elétricos já têm alguns clássicos de peso e que vão deixar uma marca única. Nesta lista ainda muito diminuta temos de certeza o BMW i3, muito por culpa do que veio mostrar, anos antes de toda a concorrência.
Este clássico da BMW teve agora o seu fim anunciado e tudo acontecerá com o fim da sua produção em breve. O seu sucessor já foi pensado, mas ainda demorará algum tempo a chegar ao mercado como uma certeza.
Apresentado em 2013, o BMW i3 surgiu ao lado de um dos carros elétricos mais carismáticos de sempre. Falamos do i8, que ao longo dos anos marcou uma posição única no campo do design e das prestações. Claro que o pequeno elétrico da BMW também deu cartas mas noutros pontos igualmente importantes.
Este clássico primou por ter também uma estética completamente diferente e por usar materiais nobres. Não era o exemplo perfeito da autonomia, mas ao longo dos anos foi melhorado, recebendo novas baterias, com mais autonomia e com melhores prestações.
Agora, e do que foi revelado, o BMW i3 estará perto de ver os seus dias de glória chegarem ao fim. Tudo deverá acontecer já em julho deste ano, com o final da sua produção na fábrica da marca em Leipzig. Esta é uma informação que veio da própria marca.
O i3 já vendeu mais de 220.000 exemplares em todo o mundo, tendo atingido a marca das 200.000 unidades em outubro de 2020. Era também um carro elétrico difícil de produzir para a BMW e caro de reparar para os seus proprietários devido ao uso extensivo de fibra de carbono, assim como alumínio no seu chassi.
Com o seu fim, a BMW também preparou o seu sucessor. Será a versão elétrica do BMW X1, construído na mesma plataforma FAAR da linha Mini. Está a ser desenvolvido pela BMW e pela Brilliance Automotive e será fabricado na China para o resto do planeta, assim como o modelo maior iX3, devendo estrear em 2023 ou 2024.
Chega assim ao fim da sua vida útil um dos primeiros elétricos a chegar ao mercado. Antes até de todos os esforços da Tesla, já esta proposta da BMW cativava os condutores com as suas capacidades e prestações.
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Então a desculpa para deixar de produzir o modelo i3 é ser caro na produção e reparação.
Quando o “inventaram” e o começaram a comercializar em 2013 com todas aquelas inovações, não era caro?
Só agora repararam, pronto até compreendo, vamos então desistir deste modelo e construir um mais eficiente em todos os aspetos.
Espera aí, então o “sucessor” é um X1? Um SUV!? Um carro idealizado em 2009 pensado para motores térmicos que em quase nada deverá ser melhor que um i3 para o segmento que este ocupava de Hatchback?
Ok, vão aproveitar uma plataforma existente para poupar umas massas, produzir na China (que também poderiam fazer com um Hatchback), mas, na verdade, não devem chamar o X1 de “sucessor”.
O X1 não vem resolver a falta de uma carro mais citadino (pequeno), especialmente de um que seja idealizado como elétrico e assim aproveite todos os espaços possíveis da melhor forma.
Esta notícia não faz sentido nenhum, a BMW deveria questionar melhor internamente o que deve lançar para fora, arrisca-se a ficar quase sem oferta neste segmento o que existe nos outros não é desenhado da melhor forma.
É feio que doi, o melhor foi num dia que estava a chover, para sair a pessoa do banco de traz a da frente teve de tirar o cinto, abrir a porta da frente para abrir a amostra de porta na traseira.