COVID-19: Drones fazem vacinas chegar a zonas remotas
No início de março, a nação africana do Gana recebeu a primeira entrega de vacinas contra a COVID-19, através de drones. Foram lançadas 250 doses de vacina que caíram de paraquedas num centro de saúde rural.
A utilização de drones foi o método encontrado pela empresa para garantir que as zonas mais remotas têm acesso à vacina de igual forma.
Vacinas contra a COVID-19 (não) caem de paraquedas
Aquando a chegada das vacinas contra a COVID-19 aos países desenvolvidos, uma das questões que se levantou foi a forma como iriam chegar as doses aos países em desenvolvimento. Embora exista uma clara discrepância de oportunidades, seria prejudicial para todos que as vacinas não chegassem aos quatro cantos do globo.
Portugal, por exemplo, adquiriu uma quantidade de vacinas para a infeção superior à necessária, de forma a poder ajudar países que eventualmente precisem.
Por outro lado, a Zipline, uma empresa americana de entregas médicas através de drone, iniciou este mês a entrega de vacinas no Gana. No dia 2 de março foi lançado, de Mpanya, o primeiro drone. Após 34 minutos de voo, o drone chegou a Asuofua, a cerca de 70 km de distância.
A primeira de 36 entregas naquele dia, lançou de paraquedas 25 frascos de vacina Oxford-AstraZeneca e, em cinco horas, estavam vacinadas 250 pessoas.
Poder utilizar todos os pontos de cuidados no sistema de saúde para vacinar pessoas - é essa a estratégia aqui. Vamos enviar exatamente o número de doses necessárias.
Disse Caitlin Burton, da Zipline.
Entregas por drone na vanguarda
A empresa americana de entregas médicas através de drone Zipline tem vindo a trabalhar, há vários anos, em países africanos. Uma vez ali, tem ajudado a construir infraestruturas de entregas através de drone, de forma a fazer chegar abastecimento médico às regiões mais remotas.
Aliás, as entregas de sangue por drone iniciaram-se em 2016, em Ruanda, e rapidamente se espalharam por outros países, como a Tanzânia.
Então, a tecnologia de drone da Zipline oferece um alcance de ida e volta de 160 quilómetros, com até 1,75 kg de carga. Por sua vez, os drones de asa fixa podem atingir uma velocidade máxima de 128 km/h e 101 km/h em velocidade de cruzeiro.
Uma parcela das vacinas contra a COVID-19 entregues pela Zipline abrange algumas das doses a serem distribuídas como parte do acordo global COVAX. Recorde-se que este acordo internacional foi criado para que o acesso às vacinas seja mais equitativo.
Neste momento, a empresa de entregas por drone Zipline atua em vários centros de saúde em todo o país. Afinal, estima-se que cerca de mil centros sejam agora abrangidos pelo seu serviço. Isto, com o apoio da UPS Foundation, governo do Gana e da Gavi.
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Se levar a AstraZeneca o drone cai de certeza.
Ui ui
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já foi em dezembro, não se passou nada