PplWare Mobile

Pode o Facebook permitir o acesso a contas de terceiros?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. M. Manuelito says:

    Excelente abordagem ao tema Facebook. Também já tinha lido esta falsa notícia dos namorados poderem ter acesso às contas um do outro. Se fosse verdade eu nunca iria querer ter acesso à conta da outra pessoa pois isso seria um enorme factor de desgaste de uma relação, uma vez que o mero comentário ou mensagem lida fora de um contexto que eventualmente se desconhece, iria fomentar a discórdia e arrasar muitas relações.
    Quanto ao facto de os analistas dizerem que o Facebook acaba daqui a 5 anos, isso é uma coisa que depende de muitos factores que só os proprietários do facebook controlam em parte. Eu penso que o principal factor da continuidade do sucesso do Facebook, tem a ver com a abordagem que se fará no futuro à evolução da própria rede social. Neste momento a mais valia que o Facebook tem em integrar aplicações de terceiros, está, na minha opinião, a tornar-se também numa menos valia, devido à propagação de aplicações inúteis que pedem acesso a exagerada informação e que infestam o nosso feed de notícias com pedidos disto e daquilo.

    • Ana Narciso says:

      Concordo a 100% com a tua visão, parabéns.

    • Sergio says:

      na minha opinião o facebook é diferente de todas as outras redes sociais, porque leva o conceito do social à letra. Não é uma rede de interesses, de engate ou de outra coisa qualquer. É a uma rede de pessoas. Esta foi uma forma de aproximar as pessoas que com a vida agitada que tem se afastaram das pessoas por uma razão ou por outra. O Facebook permitiu que as pessoas voltassem a ter contacto. claro que no meio disto tudo há a feira de vaidades. Mas isso é só um espelho da realidade. Concordo que talvez mais amplificado
      As aplicações é só um ócio

  2. Claudio Oliveira says:

    Se fosse verdade, não ficaria chocado com a funcionalidade.
    Sujeito A só teria acesso à conta do FB se o sujeito B assim o permitisse, e vice-versa.
    Por isso, desde que haja uma autorização de ambas as partes, acho uma boa funcionalidade.
    Claro que, no meu caso pessoal, nunca daria autorização para ninguém aceder à minha conta do FB.
    Onde fica a privacidade?

  3. Daniel Gomes says:

    Com o facebook, não existe propriamente privacidade… E se não confiar-mos a 100% nas pessoas com quem estamos a ter uma relação séria, não vamos longe.

    Da minha parte, a minha namorada sabe os meus acessos, é me indiferente

  4. Tavares says:

    Ora aqui está um “problema” que não me vai atingir…pertenço à categoria de pessoas com tendencias psicopatas que não têm perfil nessa rede social!! tenham cuidado comigo…rsrs.

  5. Jorge Rodrigues says:

    Creio que qualquer pessoa com conta no facebook perde uma boa parte da sua privacidade….

    faz lembrar as pessoas as aldeias que tinham que saber tudo uns dos outros….

    é por isso e por mais algumas coisas que não tenho conta.

  6. Wolverine says:

    Para mim, o momento em que a minha namorada pedisse para aceder ao meu perfil para “tirar dúvidas” seria também o momento em que deixaria de o ser. A confiança é algo que prezo muito. Quando não existe confiança, então não há nada.

    • Serva says:

      Boa tarde ,

      HUM , se calhar tu até querias saber a dela confessa ? a facilidade com que se fala em confiança , mas ao mesmo tempo não se quer abrir o jogo escondido é dos factores mais perversos das redes sociais não só desta como é evidente e desculpem-me o desabafo , mas existe um ditado popular muito antigo quem não deve não teme , por isso a ser verdade esta noticia que o @Mario traz até nós seria uma lufada de ar fresco numa rede com muitos pontos de interrogação e outros que já o deixaram de ser para serem confirmações efectivas .

      Nota : escrito fora do acordo ortográfico

      Cumprimentos

      Serva

      • john says:

        “Quem não deve não teme” é um óptimo pretexto para justificar quaisquer violações de privacidade – seja da parte da namorada, de uma empresa privada como o Facebook, ou mesmo do Estado. Parece-me o adágio perfeito para justificar o totalitarismo – toca a provar que não somos culpados, que isso de “ónus de prova” e da “inocência até prova em contrário” são conceitos fora de moda neste “admirável mundo novo”.

        Não se trata de abrir um “jogo escondido”, mas sim de manter privada a esfera pessoal. Percebo perfeitamente o ponto de vista do Wolverine – a minha namorada nem a password de acesso ao meu computador tem, quanto mais a do facebook ou do correio electrónico. Se o/a Serva vive bem sem um mínimo de privacidade, é lá consigo – não aplique é a sua moral (ou falta dela) para os outros.

        Cumprimentos

        • serva says:

          Jonh ,

          Desculpa misturas conceitos , eu também sou defensor da nossa privacidade , mas neste caso tu estás a escolher viver com alguém que não te é indiferente e que mal ou bem terás de partilhar com a tua cara metade a tua vida , a estes sintomas há ainda que acrescentar o egoismo de cada um de nós que depois tenta dar outra explicação mais soft , ao escolheres uma vida a dois terá de existir confiança senão a relação fica arruinada por puro egoismo , a isto chama-se falta de maturidade o contrario disto chama-se confiança exactamente o contrario que defendes esconder os teus pequenos / grandes segredos ou até as tuas vidas paralelas ou personalidades eu sei lá e ela também não vai gostar que é assim tão zeloso normalmnete é porque quer esconder algo e sabes que nestas coisas não és só tu que tem inteligencia e depois algo que te é vedado aguça o apetite e já se imagima como tudo vai terminar .

          A nossa liberdade termina quando a do outro começa e isto é um conceito Universal que deveria ser levado muito a serio .

          Eu o que não acho nada normal é que hoje ninguém esteja muito disposto a abrir das suas mordomias privadas para constituir uma familia , e isso meu caro está expresso na quantidade de divorcios que na maior parte das vezes assentou num egocentrismo que não encaixa numa vida a dois pelo menos neste seculo ou melhor agora , porque de facto prever o que se passará num futuro mesmo que próximo é proibido , mas existem coisas que têm de ser os pilares de uma sociedade que se pretende chamar de desenvolvida falo nos direitos do homem que têm abordagens muito mais abrangentes do que os associados a cenarios de guerra .

          Desculpem a lição de psicologia mas tudo o que escrevi é factual e demonstrado pelas estatisticas oficias dos Países Europeus , neste campo regredimos como aliás em muitos outros o velho Continente já viu melhores dias .

          Cumprimentos

          Serva

          • Brás says:

            @serva

            Não poderia discordar mais.

            Afirmar o “quem não deve não teme” nas questões de privacidade não faz sentido e é, tal como o @john diz “um óptimo pretexto para justificar quaisquer violações de privacidade”.

            Cada pessoa tem direito a um grau de privacidade que só a ela diz respeito, exista ou não um casamento, união de facto, namoro ou outra coisa qualquer — é uma “bolha” na qual só pode entrar quem o “dono” permitir.

            “A nossa liberdade termina quando a do outro começa” — concordo já que não posso usar a minha liberdade de agir para violar a liberdade que os outros têm de optar por preservar a sua privacidade.

            “existem coisas que têm de ser os pilares de uma sociedade que se pretende chamar de desenvolvida falo nos direitos do homem” — a privacidade é um dos direitos mais básicos do ser humano e deve ser protegido com unhas e dentes. Felizmente na Europa, é algo que é levado muito a sério.

  7. Arthur says:

    Tudo evoluiu, o ser humano também tem que acompanhar o bom e o mau dessa evolução. Em 2017, tudo muito mais fácil nas comunicações, em especial na banda larga, que será mesmo larga e rápida em muitos mais lugares do Planeta.

  8. Gilberto Pereira says:

    Uiiii.

    Grande chapada de luva branca… sim senhor, os meus parabéns. Vocês são bons, isso não há a mínima dúvida e mesmo que uns e outros mandem uns bitaites foleiros… vocês… Muito bem, responderam com muita qualidade.

    Gostei bastante deste artigo, abrangente, completo, com rigor e critério.

  9. Arthur says:

    Tudo a que se chama evolução, também inclui regras. Essas regras são reguladas pelas pessoas, que aceitam ou não.

  10. Serva says:

    @Arthur ,

    Boa tarde , eu concordo contigo , mas terás de compreender que com 15 anos a forma de pensar não será a mesma dos 25 anos e por aí fora , e são nas idades em que achamos que nada de mal nos pode acontecer que se cometem muitas imprudências e o FB é hoje um espelho de isso mesmo , eu sou ao máximo pela liberdade de expressão e por termos uma blogosfera livre dos tentáculos do poder , mas existem situações que deveriam ter regras mesmo que tudo se passe na Blogosfera , essa é a minha opinião .

    Cumprimentos

    Serva

  11. Rub3n says:

    O que raio é o facebook???

  12. Lagguna says:

    Boa tarde! Nunca fui muito de redes sociais! Aderi recentemente, em fins de Julho deste ano e apenas para uso profissional. Dediquei-me um pouco à escrita e uso a rede para divulgar o meu trabalho. Algo que não percebo nesta rede são os bloqueios que a própria rede nos impõe! Pergunto a quem certamente saberá mais que eu. Se o facebook permite a cada utilizador rejeitar pedidos de amizade ou, bloquear alguns dos “amigos” então porque é que a rede bloqueia os utilizadores com o pretexto do spam. Já me aconteceu, neste período de quase dois meses estar várias vezes bloqueado, aparentemente por convidar amigos, verdadeiros, que vivem em Londres, Paris ou Nova Iorque. Não é finalidade destas redes aproximar as pessoas e estabelecer novas amizades? Então para quê estes bloqueios inaceitáveis? E se algum invejoso e suposto amigo entende considerar-nos spam? Não estaria na altura de mudar este procedimento?

    Bem hajam!

  13. Galactus says:

    Marisa muitos parabéns pelo excelente artigo, como já nos habituaste!
    Gostei bastante de ler a forma cuidada e inteligente como abordas o tema da privacidade no Facebook!

    Continua com o bom trabalho!
    Cristiano

  14. someone says:

    “a suporta alma gémea” não quer-ás dizer “suposta alma gémea”?

  15. JL Martins says:

    Oh, que pena. Afinal sempre era verdade que o Pplware tinha caído na esparrela. Sinceramente estou um pouco surpreendido como isso foi possível. E ter “alterado” à posteriori o artigo como se nada se passasse também não foi a melhor das decisões.

    Paciência, com os erros também se aprende.

    • Marisa Pinto says:

      JL,
      Se nao foste capaz de perceber o artigo… Nao sei uma melhor forma de to explicar.
      Talvez eu nao seja suficientemente intelectual para te prover as melhores palavras, que te despertem a lógica das coisas.

      Boa noite,
      Marisa Pinto

      • JL Martins says:

        O artigo eu percebi, não percebi foi o porquê de o outro artigo ter desaparecido. Ah espera:

        “…mais tarde, resolvi alterar e preencher com mais conteúdo e envolvência o nosso artigo”

        Alterar é a palavra chave, porque efectivamente, era mesmo necessário remodelar por completo o mesmo.

        Como vês Marisa, estamos os dois de acordo e intelectualmente em sintonia.

        Continuação de bom trabalho, estou, eu, sempre a aprender com vocês. tal como vocês aprendem connosco, suponho eu.

        • Marisa Pinto says:

          JL,
          Se tivesses exposto a tua perspectiva assim logo de inicio, decerto nos compreenderíamos.
          Mas o que fizeste foi supor algo que nao foi verdade.

          Agradeço os votos, mas nao se esqueçam que nos também estamos sempre aqui para vocês.

          MPinto

    • Vítor M. says:

      Qual esparrela? Não sonhes. Apenas houve um desajuste de interpretação. o Tito deu o mote e achamos que poderia ter fundamento. Não penses que poderia haver outro tipo de julgamento.

      Após verificarmos que poderíamos fazer algo com um possível “boato”, aqui está um artigo brutal, fenomenal só ao alcance de alguns, como só nós o poderíamos ter feito com base num historial de alguns anos a debater assuntos como o fazemos.

      É assim, que retratamos os nossos desajustes de interpretação, com fantásticos artigos, como estes que aqui tens.

      • JL Martins says:

        Não me digas, Vítor, que depois de tudo ainda achas que estamos perante “um possível boato”.

        “Um artigo como só nós o poderíamos ter feito”. Estás a falar de qual artigo? Este ou o outro que foi apagado?

        • Vítor M. says:

          Pensei que era escusado responder-te a essa pergunta, mas pronto, enganei-me.

          Claramente falo deste artigo, o que apagamos estava desenquadrado e por isso foi tirado do ar para ser adaptado e complementado e eis o resultado que aqui vês, este sim, este artigo que não encontras algo tão completo e tão fundamentado com material como nós o fizemos, noutro qualquer sitio.

          A questão é mesmo como a Marisa a colocou, repara bem no enquadramento.

  16. Não me considero anti-facebook, até porque lhe reconheço alguma utilidade (ex. encontrar comhecidos, publicidade, etc…)

    Mas penso que é um serviço que tem trazido muitos problemas ás pessoas (ex: Segurança, Privacidade, Produtividade, etc..)

    Cada vez mais se encontram noticias de divorcios, despedimentos, ataques pedófilos, revoluções, desordem publica, etc…

    Sou a favor da livre expressão, mas penso que em certos aspectos, devia ser um serviço mais limitado……

    • jose mano says:

      Nao estou completamente de acordo consigo mas tambem ainda conheço pouco o facebook,ainda sou quase virgem neste assunto,mas penso que esta a dramaticar um pouco a coisa!

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