ESA faz concorrência à Starlink e oferece internet por satélite na Europa
A Starlink não é a única a querer levar a Internet a zonas remotas. A ESA anuncia o seu próprio plano para ligar toda a Europa. A Agência Espacial Europeia quer fazer frente ao serviço da SpaceX com uma curiosa proposta para levar a rede global a todo o lado. Eis como funciona!
Xtend 5G: ESA vai oferecer acesso económico à internet por satélite
O acesso à Internet em locais remotos é um problema devido a múltiplos fatores, como a dificuldade e o elevado custo da instalação de cabos de fibra ótica, as limitações tecnológicas e as complicações da manutenção da rede. Em muitas regiões do mundo, empresas como a Starlink resolveram o problema da conetividade através da ligação por satélite.
A Agência Espacial Europeia (ESA) anunciou recentemente uma parceria com a empresa sueca Forsway para fornecer acesso económico à Internet em regiões da Europa onde a conetividade tradicional é difícil de fornecer, como aldeias rurais, regiões montanhosas e até pequenas ilhas.
Como se pode ler no comunicado publicado no sítio oficial da Agência Espacial Europeia, a colaboração entre a ESA e a Forsway centrar-se-á no desenvolvimento do Xtend 5G, uma solução híbrida que combina redes terrestres e de satélite para fornecer conetividade estável à Internet em locais com infraestruturas limitadas.
O projeto é apoiado financeiramente pelo programa ARTES 4.0 da ESA e pela Agência Espacial Nacional Sueca (SNSA) e será particularmente benéfico para as pessoas que vivem em áreas remotas, especialmente dada a importância de ter uma ligação à Internet de qualidade nos dias de hoje.
Um comunicado divulgado pela ESA sublinha a importância do projeto, afirmando que as pessoas que vivem nessas regiões poderão aproveitar o potencial do Xtend 5G para aceder a consultas médicas através da Internet, estudar e alcançar novos clientes. Por outras palavras, coisas que, em qualquer outra parte do mundo, seriam um dado adquirido.
Combinar satélites e redes terrestres para chegar a zonas remotas na Europa
A principal particularidade da Xtend 5G é a sua aposta num sistema híbrido que combina satélites e redes terrestres para alargar a cobertura nas zonas rurais e facilitar o acesso à Internet. Trata-se de uma solução que pode ser utilizada como ligação principal ou como backup em situações de emergência em que a conetividade tenha sido afetada.
Segundo Antonio Franchi, gestor do programa 5G/6G Non-Terrestrial Network (NTN) da ESA, os sistemas de comunicação híbridos que integram a conetividade por satélite, as redes não terrestres e as redes móveis tradicionais desempenharão um papel importante nos ecossistemas de conetividade do futuro. Ao combinar várias tecnologias diferentes, estes sistemas são muito flexíveis e podem ser muito úteis em diferentes situações.
Acreditamos que as tecnologias de comunicação híbridas que integram satélite, redes 5G não terrestres (NTN) e redes móveis desempenharão um papel importante nos futuros ecossistemas de conetividade. Temos o prazer de apoiar a Forsway neste projeto único com financiamento, orientação e conhecimentos especializados.
Afirmou Antonio Franchi.
O problema é que já perderam o comboio a SpaceX já vai demasiado adientada e já ganha rios de dinheiro com o starlink, quando a spacex anunciou gozaram a dizer que não er possivel que já existia e era lenta agora andam a correr atrás do comboio apesar da ideia hibrida ser boa já vão demasiado atras
A spacex só tem tido prejuízos com a starlink.
O custo é superior aos ganhos, até mesmo a manutenção é cara, satéliteas são caros e ao tempo de vida é baixo.
A spacex só consegue fazer o que faz devido ao apoio monetário da NASA para meter um homem na lua.
E como vão lançar os satelites? Vão ter de ir bater á porta da SpaceX provavelmente.
O Ariane 6 só tem 6 lançamentos previstos em 2025 e teve problemas no único que fez em 2024.
A Starlink também já está a fazer acordos híbridos.
Caso não tenhas lido eles (ESA e Forsways) criaram uma tecnologia própria portanto não vai precisar de lançar mais de 400 satélites como a SpaceX. Já agora devias saber que a ESA tem local próprio para lançar satélites.
Mas tu achas que é só a spacex que lança foguetões?
deves ser outro que ouve a propaganda e pensas que a spacex faz mais barato que a concorrência e que os seus foguetões são reutilizáveis ao ponto de aterrarem e estarem prontos a levantar.
Pela mesma razão que temos o Galileo, se há uma coisa que a guerra da Ucrânia nos mostra é que a autonomia estratégica é muito boa, nem os americanos nem os privados são fiáveis, basta ver que Elon Musk limitou ou cortou mesmo a StarLink na Ucrania.