Rio Tinto quer camiões mineiros elétricos: 8h de autonomia e troca de bateria em 7 minutos
Descarbonizar o transporte não passa apenas pelos carros que circulam nas estradas. Um dos desafios passa, por exemplo, pelas instalações mineiras. Nesse sentido, a multinacional Rio Tinto quer substituir os seus grandes camiões de transporte mineiro por modelos elétricos, com um sistema de substituição de baterias.
A redução das emissões, que a indústria está a tentar conduzir com os carros elétricos, não deveria ser acompanhada de um impacto na extração de componentes para baterias e motores.
Por isso, a multinacional Rio Tinto apresentou um sistema de camiões mineiros elétricos, equipados com um sistema para troca de bateria, que lhes permite funcionar mais horas por dia e obter importantes poupanças económicas e de emissões poluentes.
A Rio Tinto vai estabelecer uma parceria com a State Power Investment Corporation (SPIC) da China para demonstrar a tecnologia de troca de baterias de camiões elétricos de transporte na mina de cobre de Oyu Tolgoi, na Mongólia.
Ao estabelecermos uma parceria com a State Power Investment Corporation, estaremos a demonstrar a mais recente tecnologia e inovação disponíveis na China e a avaliar o seu potencial para descarbonizar as nossas operações de forma rápida e económica.
Esta demonstração permitir-nos-á explorar aplicações para a tecnologia de troca de baterias que proporcionam mais flexibilidade e menos tempo de inatividade do que as atuais tecnologias de carregamento estático. Este trabalho complementará os projetos-piloto de eletrificação de camiões mineiros de ultra classe planeados para Pilbara.
Disse Jonathon McCarthy, diretor de Descarbonização da Rio Tinto, num comunicado, acrescentando que a empresa está ansiosa "por estabelecer parcerias em mais oportunidades no futuro para aplicar as inovações da China ao setor dos recursos globais e contribuir para a transição mundial de baixo carbono".
Troca de baterias otimizará as operações da Rio Tinto
Segundo a Rio Tinto, "a tecnologia de troca de baterias permite que um veículo elétrico a bateria troque rapidamente uma bateria descarregada por uma totalmente carregada, em vez de recarregar o veículo numa estação de carregamento estática".
Esta tecnologia já é aplicada em camiões de transporte em operações mineiras na China.
Com a duração prevista de dois anos, o projeto da Rio Tinto irá testar oito camiões de transporte mineiro (91 toneladas de carga útil), 13 baterias (800 kWh) e uma estação robótica de troca e carregamento de baterias em atividades não relacionadas com a produção nas operações acima do solo em Oyu Tolgoi.
Espera-se que cada bateria dure até oito horas, dependendo do trabalho realizado, e o processo de troca de baterias demore cerca de sete minutos, permitindo uma maior utilização do equipamento, por via de um tempo mínimo de paragem para carregamento.
O primeiro camião está pronto para chegar a Oyu Tolgoi este ano e os restantes sete camiões, a par da infraestrutura de troca e carregamento de baterias, estarão em funcionamento em meados de 2025.
Leia também:
Rio Tinto a concelho!
+1
Lá porque é só freguesia – mostra quem manda. São 8 camiões e 13 baterias – ou as baterias duram 8 horas e podem ser mudadas em 7 minutos, ou não há descarbonização para ninguém!
Oi?
Não se está a falar do mesmo Rio Tinto 🙂
A sério, não são as minas ali perto de Gondomar?!
Mongólia, Rio Tinto é o nome da empresa.
https://dicionario.priberam.org/ironia
A Rio Tinto Group é uma empresa mineira, ver https://en.wikipedia.org/wiki/Rio_Tinto_(corporation)
Na realidade está-se a falar de Rio Tinto em Huelva Espanha, onde há minas de pirites com cerca de 5000 anos de exploração. A empresa tomou o nome da localidade on estavam as minas.
Andam bêbados.
Crentes no Pai Natal…..
Cuidado com essa coisa que andam a fumar. Em termos ambientais, claro.
Então o que o JMC fuma ?
Deve andar a apanhar radiação das baterias dos carros elétricos.
As baterias têm radiação ? então mostre lá essa radiação ?
No seu telefone já não têm ?
Os cabos elétricos nem produzem campos magnéticos… é mito.
aliás os do JL não produzem porque foram custom made para ele, banhados a ouro e capazes de transportar 1 milhão de amperes.
Produzem, e depois? Faz mal a alguém ?
Por isso é que deviamos acabar com tudo que é cabo electrico. A comecar com as casas, passamos todo dia dentro de uma caixa magnética
7 minutos é muito tempo, ir às bombas mais próximas é 5 minutos. 😀
Não leste a parte: “Espera-se que cada bateria dure até oito horas, dependendo do trabalho realizado”
Espera-se!
Estes camiões têm menos carga útil que os anteriores a CI. Isto é mais um projeto financiado em parte pelo governo e como é habitual vão perder dinheiro dos contribuintes.
É por isso que tem troca, não leu: “8h de autonomia e troca de bateria em 7 minutos” ?
Têm ? então mostre lá que têm menos carga útil ?
Então mostre lá que é financiado.
JL não ligues isto é malta que não sabe do que fala, o que interessa é espalhar desinformação.
Tu percebes muito já vi que sim…
Mesmo que dure menos, ninguém faz 8h seguidas existem sempre pausas e tempo mortos.
Olha que existem pessoas que fazem 3L/100km a 150km/h e viagens de 1000km para ir almoçar a casa…
Pode muito bem conduzir durante 8 dias seguidos e sem parar.
Troca de baterias, não é carregamento o que permite esta disponibilidade dos veículos. Uma empresa da dimensão da Rio Tinto tem orçamento para isto um particular duvido.