UE suaviza (muito levemente) as taxas a impor aos carros elétricos chineses
Poucos dias após anunciar as taxas que prevê impor aos carros elétricos chineses, a União Europeia (UE) revelou que decidiu aligeirá-las. A proposta foi revista e as percentagens foram, muito levemente, reduzidas.
No dia 12 de junho, a UE informou que iria impor taxas adicionais de até 38% sobre carros elétricos fabricados na China, num esforço para contrariar aquilo que assume, com base na sua investigação, ser uma concorrência desleal, por parte das empresas chinesas beneficiadas com apoios estatais.
Agora, poucos dias depois da decisão oficial, uma nova informação da UE dita um aligeirar das taxas propostas para os carros elétricos importados de determinadas fabricantes de automóveis chinesas.
A redução das percentagens é residual, mas indica que a UE pode estar disposta a negociar os direitos aduaneiros, antes de serem impostos no próximo dia 4 de julho.
A informação recolhida pela Bloomberg, de alguém familiarizado com o assunto, que falou sob condição de manter o anonimato, partilha que a UE decidiu reduzir algumas taxas, após ter recebido mais informações sobre a atividade das fabricantes de automóveis chinesas, no âmbito da sua investigação.
O relatório indica que as seguintes fabricantes chinesas verão as taxas aplicadas aos seus modelos elétricos reduzidas:
- SAIC: 37,6% (anteriormente 38,1%);
- Geely Automobile Holding: 19,9% (anteriormente 20%).
Às taxas impostas pelos Estaods Unidos e à previsão de taxas a serem impostas pela UE poderá seguir-se uma decisão semelhante do Canadá, que está, atualmente, a ponderar a aplicação de taxas aos veículos elétricos chineses, segundo o Electrek.
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Que palhaçada! A UE vai mesmo ter guerra comercial. E depois admire-se. Quem é a panela de ferro e quem é a panela de barro.
A UE e rica e não precisa de ninguem, melhor tecnologia e inovacao e na europa que sera o primeiro sitio no planeta com energia nuclear de fusao ilimitada. O resto vai ficar a miar porque a UE fica independente do petroleo e o resto a lutar por migalhad
Tens umas piadas giras B@rão Vermelho. Ja foi tempo em que a europa era quem liderava em termos de tecnologia.
A China e os EUA serao sempre primeiros e a europa fica a ver navios. Olha para a inteligencia artificial, enquento os EUA criam produtos e empresas, a europa esta preocupada em criar leis para limitar os potencial da tecnologia
Ainda bem que o fazem. É assim que acabas com leis que protegem o consumidor, cidadão, etc., como o RGPD, 3 anos de garantia em vez de 1 ou menos, etc. quando noutros lados és pouco mais que um saco de dinheiro.
No caso da AI, eu vejo regulamentação como uma coisa boa, até obrigatória. Só depende como é feita.
Que giro, energia nuclear de fusao ilimitada! E com isso tudo os otários ainda vão comprar gás pelos olhos da cara aos USA e ao Qatar!
Barão, haja pensamentos positivos.
Vc já me parece o Ministro da Propaganda do Saddam a perguntar onde estavam os soldados dos EUA e eles estavam na rua ao lado….
A atual taxa aduaneira de 10% + a taxa adicional que pode ir aos 28,1% é que pode totalizar uma taxa aduaneira de 38,1%.
Três empresas chinesas participaram na amostra do inquérito realizado pela Comissão Europeia, que são: BYD passando para uma taxa de 17,4% (10%+7,4%); Geely de 20% (10%+10%) e SAIC de 38,1% (10%+28,1%). Os outros produtores que “colaboraram no inquérito mas não foram incluídos na amostra” ficam sujeitos a uma taxa de 21% (10%+11%). Os que “não colaboraram” ficam sujeitos a uma taxa de 38,1% (10%+28,1%).
A da Geely baixa agora para 19,9% (-0.1% de taxa) e a SAIC para 37,6% (-0,5%).
Estas taxas são provisórias e entram em vigor a 4 de julho.
Mas a Comissão Europeia admitiu que só começará a cobrar novas taxas quando se tornarem definitivas, a 4 de novembro. Quanto baixam até lá vai depender das negociações com a China e da informação prestada por cada empresa. A China já mostrou o seu desagradado, não só pela subida das taxas, mas também por considerar que a informação exigida pela Comissão Europeia foi além do justificável.
Embora a União Europeia (UE) tenha razões legítimas para se preocupar com a possível existência de subsídios desleais por parte da China, é crucial que os métodos utilizados para investigar essa questão sejam proporcionais e transparentes. O excessivo requerimento de dados confidenciais e a imposição de tarifas alfandegárias provisórias antes da conclusão da investigação suscitam sérias dúvidas sobre a legitimidade das ações da UE. Acredito que esse tipo de medida protecionista prejudica a cooperação internacional e dificulta a luta contra as alterações climáticas. Além disso, essas tarifas alfandegárias podem prejudicar gravemente a indústria automóvel, especialmente na Alemanha. Por esse motivo, altos governantes alemães manifestaram-se contra a aplicação de tarifas elevadas aos veículos elétricos chineses.
É importante notar que a própria UE também subsidia muitos produtos, incluindo laticínios, carnes e até mesmo a empresa Airbus. Como se costuma dizer, quem tem telhado de vidro não deve atirar pedras no telhado do vizinho.
Adicionalmente, tenho a impressão de que essa medida apressada foi influenciada pelo outro lado do Oceano Atlântico. A aplicação de 100% de tarifas alfandegárias aos veículos elétricos chineses foi seguida de perto por essa decisão da UE. A data em que as tarifas da UE entram em vigor, 4 de julho de 2024, coincide com o Dia da Independência dos Estados Unidos, o que é uma coincidência intrigante.
Se fosse esse o casaco a UE aplicava a taxa de 100%, infelizmente não é esse o caso. A UE está a fazer festinhas à China. Até a Turquia sózinha faz melhor (41%)
Não é o mesmo falar de taxa de importação e total das taxas que suporta a importação e venda de produtos importados.
Quando, relativamente aos EUA, se fala de taxa de 100% ,estou em crer que não há mais taxas (não têm IVA).
Na UE há taxa de importação + IVA, além de ISV.
Não é bem assim, a taxa máxima pode ir além dos 41%. As taxas que a UE decidir aplicar são por cima dos 10% já praticados. Por exemplo no caso da SAIC por ir até aos 47,6% atualmente.
Hehe não sei quem vai na desculpa dos subsídios quando a própria EU subsidia com fundos europeus em milhões e milhões várias marcas alemãs e francesas.
Qualquer pessoa minimamente bem informada, sabe que os bolsos da UE são bem mais estreitos que os da China. Além de que os carros europeus importados para a China são principalmente do segmento de luxo, logo preços nada parecidos com qualquer tentativa de dumping.
Mas hey, se te tu te consegues rir com um assuntos destes, bom para ti:)!
Com os bolsos da UE bem mais estreitos que os da China é um assombro desafiá-la para uma guerra comercial.
A alternativa é deixar as indústrias europeias desfalecerem até fechar portas!
Os chineses vão meter também taxas aos carros importados para a China e caput…
Os ricos chineses que compram BMW e Mercedes até agradecem que fiquem mais caros – aumenta o status (ostentação).
Não confundas com os barcos atrás de barcos que chegam à Europa com VE mais baratos, que o pessoal compra sobretudo pelo preço.
Onde a China vai retaliar é na importação da carne de porco, em que a produção e exportação é subsidiada pela UE – o mesmo que a UE acusa a China de fazer relativamente aos VE.
A questão é que a UE precisa de reindustrializar – e, além disso, não pode deixar a transição energética nas mãos da China (tal como, por exemplo, no 5G)-
Nem por isso, tanto que já estão atrapalhados:
https://www.razaoautomovel.com/noticias/alemanha-alerta-para-risco-conflito-comercial-china/
As marcas alemãs que produzem VE na China e exportam para a UE são paenalizadas. A China é um dos principais mercados de exportação da Alemanha, de variados produtos. Qual é a admiração.?
E não só, também produzem para o mercado chinês, daí a preocupação.
Já que:
https://www.razaoautomovel.com/noticias/mercado-fabricantes-chineses-querem-tarifas-importacao-carros-europeus/
Basta pensar, e não é preciso muito.
– A China desmentiu que subsidiava a produção e exportação de VE para UE? Não, porque é verdade.
– Se aumentasse as taxas de importação sobre automóveis com motores de combustão a China podia alegar que a UE subsidia a sua produção e exportação ? Não.
– Então onde é que pode retaliar? Na importação de produtos que a UE subsidia – como a carne de porco.
O pessoal dos elétricos é que não vê mais nada: “China, vai-te a eles! A UE aumenta os impostos sobra importação de VE – dá-lhes com o aumento sobre os automóveis com motores de combustão!” E diz o governo chinês: “Para quê, se não tem efeito nenhum, nem temos argumentos para isso?”
A UE também financia as empresas europeias.
O que pode retaliar ? Tudo, existe algum carro europeu que não use componentes fabricados na China ? Nem que sejam a azeite, pode começar pelos componentes eléctronicos, ferro, aço e acabando nos aditivos, como o Adblue usados nos diesel.
O pessoal dos a combustão não vê nada.
Que confusão.
A China vai criar taxas, que não existem, sobre a exportação de componentes e de ferro e aço para a UE?
Vai é aumentar as taxas de importação sobre produtos que a UE subsidia – justificada por uma investigação, tal como fez a UE relativamente aos VE.
Isto não é o mesmo que o bloqueio da venda à China de chips avançados e de máquinas para o seu fabrico. Esta guerra comercial tem regras e, se a China retaliar, será segundo as mesmas regras.
Não, basta aumentar os preços, ele já falaram nisso.
Tanto que os fabricantes alemães não querem a medida da UE, por alguma razão é..
Exato, a China não vai ficar a ver…
Podem meter à vontade. A maioria é feita lá.
Só carros fora de série vão daqui e são para os endinheirados que tanto dá pagarem 200 como 400mil. Querem é o carro.
Vai ter ao mesmo, os chineses também podem fabricar cá, aliás, já arranjaram solução..
É bom que fabriquem porque até agora nickles. É só blá blá precisamos tanto dos empregos como eles.
Já cá fabricam muita coisa.
O quê? Nem a MG, qto mais…
Pode começar pela Hisense, que tem fabricas na Europa, entre muitas outras, não só de carros.
Qué q tem tv’s de linha branca a ver com carros?
São produtos chineses produzidos na europa.
Já metem essas e outras taxas há vários anos …para além de obrigar a joint ventures com empresas locais e a partilha de conhecimento.
Entretanto, os consumidores cada vez pagam mais.
Achas que um VE produzido na China dá trabalho às fábricas de componentes portuguesas? Se a indústria automóvel europeia desaparecer são muitos milhares de empregos diretos e indiretos que desaparecem – além de capacidade industrial.
Quando se fala, desde 2020, na reindustrialização da Europa, tem-se em conta que muitas áreas estão interligadas, hoje pode ser a produção de VE na Europa, amanhã pode ser outra coisa. Quando a China subsidia a produção e exportação de VE sabe isso muito bem, está a jogar no longo prazo.
Os consumidores, primeiro, precisam de ter onde ganhar o dinheiro para consumir.
Ou seja, são uns gajos porreiros!!!
Vamos passar a importar mais carros de marrocos