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Pegasus: o que é, como infeta os dispositivos, o que faz e como é possível detetá-lo?

O infame software de espionagem israelita voltou a atacar e desta vez comprometeu o smartphone do Primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez e também da ministra da Defesa, Margarita Robles. A aplicação é extremamente eficaz, e é frequentemente vendida para utilização pelos governos, segundo afirmam os seus criadores. Mas afinal, o que é, como infeta os dispositivos, o que faz e como é possível detetá-lo?

Pegasus é um tipo de programa muito sofisticado dedicado à espionagem que tem sido utilizado para espiar figuras políticas e sociais de alto nível.


Smartphone do Primeiro Ministro espanhol alvo de escutas ilícitas através do programa Pegasus

O Governo espanhol revelou esta segunda-feira que os smartphones do primeiro-ministro Pedro Sánchez e da ministra da Defesa, Margarita Robles, foram alvo de escutas ilícitas com recurso ao sistema Pegasus, o software de espionagem israelita.

As escutas terão acontecido em maio e junho de 2021.

Smartphone do Primeiro Ministro espanhol alvo de escutas ilícitas através do programa Pegasus


Gabinete de Boris Johnson alvo do software espião Pegasus

O programa informático Pegasus, da NSO, tem sido usado em todo o mundo para espiar telefones e computadores de políticos, defensores de direitos humanos, jornalistas e até membros da Igreja católica.

Desta vez o alvo foram os membros do gabinete de Boris Johnson. Há informações que independentistas catalães foram também espiados.

Gabinete de Boris Johnson alvo do software espião Pegasus


Exploit Pegasus zero-click iMessage é “um dos exploits mais sofisticados de todos os tempos”

A Apple orgulha-se de dizer que tem o sistema mobile mais seguro do mercado. O iOS e iPadOS gozam dessa qualidade e os ataques que sofrem são de altíssimo recorte técnico. Aliás, quem o diz é a equipa de investigadores do Projeto Zero do Google. Segundo eles, o exploit Pegasus zero-click iMessage é “um dos exploits mais sofisticados de todos os tempos”.

Para atacar a segurança do iPhone, a empresa israelita NSO Group criou o spyware avançado “Pegasus”. Com ele, os seus clientes conseguiram espiar jornalistas de todo o mundo.

Ilustração exploit Pegasus para iPhone como spyware iMessage


Se receber esta mensagem da Apple, significa que foi “hackeado”

Na terça-feira, a Apple anunciou através de um comunicado à imprensa que havia entrado com um processo contra o Grupo NSO. A empresa israelita é responsável por criar o spyware Pegasus que os governos autoritários têm usado para se infiltrar nos dispositivos de jornalistas, ativistas e académicos nos últimos anos.

Além de ter entrado com um processo, a empresa de Cupertino tomará novas medidas e uma delas será alertar os utilizadores caso o seu dispositivo esteja “hackeado”.