A exploração do que está além da Terra tem adquirido muita atenção e as ideias que surgem são mais mirabolantes do que as anteriores. Desta vez, a novidade surge pela boca da Rolls-Royce que está a desenvolver um reator nuclear para mineração da Lua e Marte.
A empresa divulgou um estudo sobre opções de energia nuclear para foguetes espaciais.
Já se percebeu que Marte é um planeta inóspito e com poucos recursos que potenciem a vida, tal como a concebemos. Contudo, se o planeta for habitado pelos humanos, segundo a NASA, terá de ser através da exploração da energia nuclear e teremos de habitar debaixo do solo marciano.
A superfície do planeta não é vista como um sítio onde um dia os terráqueos poderão assentar a sua base para viver.
Enquanto magnata, Elon Musk tem as suas ideias e opiniões bastante definidas e esclarecidas, apesar de nem sempre serem unânime. Segundo o CEO da Tesla, e indo de encontro a várias opiniões já conhecidas, é possível criar centrais nucleares “extremamente seguras”.
Este comentário surgiu numa conferência na qual Elon Musk explorou também a sustentabilidade da extração de bitcoin.
Por aquilo que provocou no passado, a energia nuclear ainda não vista com bons olhos pela generalidade das pessoas. Tendo sido a origem de alguns desastres e tendo tido repercussões que se estendem até aos dias de hoje, poucos são aqueles que a veem como um trunfo.
No entanto, um relatório levado a cabo pela União Europeia revela um resultado surpreendentemente positivo.
A saúde do planeta é um dos temas que mais se tem falado e existem já uma série de ações regulatórias de descarbonização energética que contribuem para um marco sustentável e eficiente para combater as mudanças climáticas. Contudo, não existe uma certeza unânime quanto ao caminho energético que seja o mais limpo para a Terra. Vemos a energia solar como uma promessa, o hidrogénio como uma esperança, mas há também quem aponte a energia nuclear como o caminho mais correto na luta contra as alterações climáticas. No entanto, os exemplos do passado atemorizam a humanidade e o nuclear parece estar fora das opções.
Um ambientalista vem agora referir que os receios infundados sobre a energia nuclear podem estar a prejudicar a luta contra as alterações climáticas. Ou seja, na sua opinião, a energia nuclear é o caminho e é a única coisa que poderá salvar o mundo.